Política

Bolsonaro confirma em Live pré-candidatura do Ministro Tarcísio por SP

 

 

O Presidente Jair Bolsonaro confirmou em sua live semanal a pré-candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo. O ministro precisará se desincompatibilizar do cargo de ministro em abril.

“Conversei com ele, que topou ser pré-candidato. É um tocador de obras. Vai fazer um trabalho semelhante ao meu. As dificuldades que tive no começou foram as pressões”, confirmou Bolsonaro ao lado do ministro.

Nos bastidores comenta-se que Tarcísio reluta em disputar o governo do estado de S. Paulo e que preferia lançar se candidatar ao Senado por Goiás. Mas, o ministro decidiu atender ao apelo de Bolsonaro, que precisa ter um palanque forte no maior colégio eleitoral do país.

O Ministro Tarcísio de Freitas é um dos ministros mais bem avaliados do governo Bolsonaro, e pode ser a surpresa da próxima eleição. Quem viver verá.

Política

PL aceita candidatura de Tarcísio Freitas para o governo de São Paulo

 

Em reunião nesta segunda-feira (13), o Partido Liberal (PL) tratou dos assuntos eleitorais referentes ao estado de São Paulo e traçou planos para possíveis candidaturas que o presidente Jair Bolsonaro tenta emplacar no partido.

Um dos temas tratados e referendado por todos os integrantes é a candidatura ao governo do estado de São Paulo pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Para concorrer a uma vaga no Senado, o nome que Bolsonaro tenta confirmar é o do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Presidente mira na segurança pública

Outra figura conhecida do eleitorado paulista é a do coronel Telhada, que deve deixar o partido pelo qual se elegeu e migrar para o PL. A ideia é que Telhada se torne o candidato de Bolsonaro para uma vaga como deputado federal.

O movimento de Telhada não é algo isolado, existe um apelo significativo por parte de Bolsonaro para mobilizar candidaturas relacionadas à segurança pública. Esse é um dos setores que faz parte da base de apoio do presidente.

Deu no Terra Brasil Notícias

Notícias, Política

Marco das Ferrovias pode gerar R$80 bilhões em investimentos, diz o ministro Tarcísio Freitas

Foto : Divulgação

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou na quarta-feira 6 que a aprovação do marco das ferrovias pode gerar R$ 80 bilhões em investimentos para a construção de 5,3 mil quilômetros de linhas férreas no país. Aprovado pelo Senado na terça-feira 5, a Medida Provisória (MP) segue agora para a Câmara dos Deputados.

“Ontem nós tivemos a aprovação no Senado do marco ferroviário”, disse o ministro. “Isso abre uma nova perspectiva para a infraestrutura brasileira. Já são 14 pedidos de autorização que podem representar até 5.300 km de construção e mais de R$ 80 bilhões em investimento”.

Originalmente, o projeto havia sido lançado em 2018 pelo senador licenciado José Serra (PSDB-SP). Ele dispensa a necessidade de processo concorrencial para que uma empresa possa empreender operação dos trilhos. Atualmente, a administração de ferrovias pelo setor privado precisa passar por uma licitação — modalidade que continuará existindo e a escolha do modelo de negócio.

O ministro Tarcísio Freitas é uma da poucas unanimidades do governo Bolsonaro, e sério candidato em 2022.

Política

“Não podemos tentar resolver um problema criando outro”: diz o Ministro Tarcísio, confirmando que o áudio é mesmo do presidente Bolsonaro a caminhoneiros

Foto: Divulgação

Em vídeo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirma a veracidade do áudio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), enviado para os caminhoneiros na noite desta quarta-feira (8).

Na mensagem de voz, o presidente diz aos manifestantes que os bloqueios atrapalham a economia, pois provocam desabastecimentos, inflação e prejudicam a todos, em especial os mais pobres. O presidente afirma ainda que os caminhoneiros são aliados, e pede então para que liberem as estradas bloqueadas.

Segundo o ministro, o áudio “mostra a preocupação do presidente com a paralisação”. “Essa paralisação ia agravar efeitos da economia, inflação, impactar os mais pobres e mais vulneráveis. Nós já temos hoje um efeito nos preços dos produtos em função da pandemia”, reforçando o que disse Bolsonaro no áudio.

Tarcísio de Freitas segue dizendo que é uma preocupação de todos a melhoria da situação do país e com a resolução de problemas graves. “Mas a gente não pode tentar resolver um problema criando outro, principalmente os mais vulneráveis. Daí a preocupação do presidente da república.”

O ministro finaliza dizendo que pede a todos que escutem o presidente. “Que a gente tenha serenidade para pavimentar um futuro melhor. O presidente no áudio mesmo fala que a solução do problema vai se dar através do diálogo com as autoridades. Então vamos confiar nessa condição, no diálogo e vamos em frente.”

Economia

Ministro Tarcísio, da Infraestrutura, diz que teremos “alguns bilhões” de investimentos em ferrovias no Brasil

Foto : Divulgação
Com um potencial de transporte ferroviário pouco aproveitado, o Brasil tem a chance de virar essa chave e chegar em 2035 em situação próxima à de países como Estados Unidos e China no uso de ferrovias.
A avaliação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que faz a aposta com base no novo modelo de operações liberado na última semana por medida provisória, pelo qual o setor privado terá maior liberdade para construir e usar o modal.
Atualmente, as ferrovias transportam cerca de 20% das cargas no País. Com a novidade no setor e outros projetos de concessão em andamento, o ministro calcula que a participação do modal possa beirar os 40% em 2035.
O modelo de autorização está em vigor há uma semana, e o governo já recebeu 11 pedidos para construção de ferrovias por esse regime. São mais de 3 mil quilômetros em novos trilhos e R$ 59,5 bilhões em investimentos previstos.
“Vamos colocar algumas dezenas de bilhões para dentro com as ferrovias autorizadas”, disse o ministro ao Estadão/Broadcast. A seguir, os principais trechos da entrevista.
O governo já vinha trabalhando com um plano nacional de logística com projeções até 2035. Como o novo regime de ferrovias mexe nesse cenário?
Fizemos um exercício no plano com aquilo que estávamos elaborando em termos de concessão, renovação antecipada e investimento cruzado. Já sairia de 20% para 35% de participação do modal ferroviário. Com a chegada das ferrovias autorizadas, é possível que possamos chegar em 2035 beirando os 40%. Vamos ter uma participação de ferrovias na matriz semelhante à de países desenvolvidos, similar à da China e Estados Unidos.
Quando esses investimentos vão se materializar?
Os primeiros investimentos podem começar já no ano que vem, algo em 2023 e 2024, que é o tempo de obtenção de licença, atividade de desapropriação e consolidação dos projetos.
Como esse quadro mexe no transporte rodoviário?
Muda a natureza dos deslocamentos. O que sempre temos procurado deixar claro aos caminhoneiros, que ficam assustados, é que você muda o tipo de deslocamento. Alguns fretes de longa distância vão ser substituídos por fretes de curta distância. Vai desgastar menos o caminhão. O motorista vai dormir em casa, vai dirigir menos cansado, se acidentar menos e ter receita maior. Não preciso de uma referência nacional de frete.
Com o novo modelo, o produtor vai trabalhar num cenário de competição para toda malha ferroviária que já opera hoje?
Ninguém vai empreender ferrovia, com o super custo de capital, para sofrer uma concorrência predatória de outra ferrovia. A não ser que realmente tenha carga para todos. Se isso ocorrer, tem a possibilidade de a ferrovia concedida ter seu contrato reequilibrado ou de migrar para o regime de autorização. E há uma hipótese adicional: se a concessionária aumentar a capacidade da ferrovia que opera em pelo menos 50%, permitimos adaptação do contrato, uma espécie de bônus (já que o regime de autorização tem um fardo regulatório menor que o de concessão).
O sr. tem chamado o mês de setembro ferroviário. Além dos 11 pedidos para construção de ferrovias, o que o governo tem planejado para agora?
Tivemos a assinatura do contrato de concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), e teremos o início das obras de construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). Já temos R$ 30 bilhões de investimentos ferroviários contratados, agora vamos colocar algumas dezenas de bilhões para dentro com as ferrovias autorizadas. Também vamos assinar aditivo para viabilizar a linha de monotrilho que vai ligar a última estação da CPTM aos três terminais do aeroporto de Guarulhos (em São Paulo), e temos o projeto de lei que vai viabilizar a concessão da linha 1 e linha 2 do metrô de Belo Horizonte.
Até o fim do primeiro semestre, havia uma perspectiva mais otimista com a economia. Agora, os indicadores preocupam. O cenário econômico não pode afetar o interesse de empresas em projetos com investimento tão intensivo?
Como a infraestrutura é algo de longo prazo, os investidores acabam vendo o potencial do negócio num cenário de muito longo prazo. Começam a ver a estabilidade regulatória, o potencial de crescimento do mercado, taxas internas de retorno. Não podemos esquecer que temos um excesso de liquidez. O Brasil tem potencial imenso.
Mas e quanto aos indicadores?
A inflação não é exclusividade brasileira, está acima do esperado no mundo inteiro. Uma parcela considerável da inflação brasileira é internacional. A outra, sim, é exclusividade brasileira, que é a questão de energia. Dependendo do que acontecer no Congresso nos próximos dias em relação ao espaço fiscal, o mercado vai entender que há um compromisso com a solvência. Vimos certo temor com relação à questão fiscal, mas o que estamos vendo no fim das contas é uma relação dívida/PIB decrescendo.
Temos 2022 e o receio de o governo abrir os cofres para gastar e promover eleitoralmente o presidente Jair Bolsonaro.
O governo não vai abrir os cofres de maneira irresponsável pela eleição do presidente. Isso está fora de questão.
Deu no Estadão