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Vacinação é suspensa neste sábado e domingo em Natal

Foto: Alex Régis/ Trbuna do Norte

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) fará uma manutenção preventiva, neste sábado (06), em todos os três drives que realizam vacinação contra a Covid-19 no município: Nélio Dias, Palácio dos Esportes e Via Direta, além do ginásio do SESI. Com isso, excepcionalmente neste fim de semana, não haverá aplicação de vacina nestes locais. Na segunda-feira (08) os pontos vacinais retomam em horário de funcionamento normal, das 08h às 16h, aplicando a primeira, segunda e terceira dose dos imunobiológicos na capital.

O município vai ampliar também, na segunda-feira (08), o funcionamento de nove salas de vacinação em unidades básicas de saúde até às 18h. São elas: USF Brasília Teimosa (R. Miramar, 34), UBS São João (Av. Romualdo Galvão, 891. Tirol), UBS Nova Descoberta (Av. Xavier da Silveira, 05), USF Nova Natal (R. do Pastoril, s/n), UBS Pajuçara (R. Maracai, s/n), USF Panatis (R. das Pimenteiras, s/n), USF Valedourado (R. Irmã Vitória, 02. Igapó), USF Bom Pastor (R. Augusto Calheiros, 01) e USF Felipe Camarão II (R. Santa Cristina, 882).

A SMS/Natal ainda vai ampliar os prazos de segunda dose das vacinas contra a Covid-19 na segunda (08), disponibilizando a D2 de Oxford para quem tomou a primeira dose até 05 de setembro, e a D2 de Pfizer para quem recebeu a primeira dose até 20 de setembro. Neste mesmo dia o trailer de vacinação itinerante, atualmente na calçada do IFRN Central, passa a funcionar no estacionamento do Partage Norte Shopping Natal, de segunda a sábado, das 08h às 15h. Para mais informações sobre os pontos, documentação e dúvidas, basta acessar vacina.natal.rn.gov.br .

“Essas estratégias somadas são uma forma de garantir acesso facilitado à vacinação para a população da nossa cidade. Atualmente Natal tem aproximadamente 60 mil pessoas com o esquema vacinal incompleto, com prazo da segunda dose em atraso. Continuamos nossa força-tarefa, mas também fazemos esse apelo aos usuários, que eles possam buscar o ponto vacinal mais próximo, em horário convencional ou estendido, para garantir essa imunização contra o coronavírus”, indica George Antunes, secretário Municipal de Saúde de Natal.

VACINAÇÃO EM NATAL

PRIMEIRA DOSE
Pessoas com 12 anos e mais.

SEGUNDA DOSE

CORONAVAC
Podem se vacinar as pessoas que completaram os 28 dias da primeira dose do imunizante Coronavac.

OXFORD
Podem receber a aplicação da D2 da Oxford quem se vacinou até o dia 05 de setembro.
Grávidas que tomaram a D1 de Oxford.
As gestantes que tomaram a primeira dose com o imunizante Oxford e que, por recomendação do Ministério da Saúde, não tomaram a segunda dose poderão completar seu esquema vacinal com o imunizante da Pfizer.

PFIZER
A segunda dose da Pfizer está disponível para quem tomou a primeira dose até 20 de setembro.

TERCEIRA DOSE

Estão aptos a receber a terceira dose: população em geral com 60 anos e mais; e profissionais e trabalhadores da saúde a partir de 18 anos. É necessário ter completado o esquema vacinal, com duas doses ou dose única, de qualquer imunizante (Coronavac, Oxford ou Pfizer) há seis meses ou 180 dias. Os profissionais e trabalhadores da saúde devem apresentar documentação comprobatória de vínculo.

Os Imunossuprimidos também podem receber a terceira dose, desde que tenham completado o esquema vacinal há 28 dias, apresentando laudo médico dentro das categorias: Imunodeficiência primária grave; Quimioterapia para câncer; Transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids; uso de corticóides em doses > 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por > 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune ou pacientes com hemodiálise e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

Notícias

Saúde investirá R$ 14 milhões para qualificar atendimentos de urgência

Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou hoje (18) que investirá R$ 14 milhões na criação de 10 mil vagas para o Programa SOS de Ponta, visando à qualificação de profissionais da saúde para realizarem atendimentos de urgência e emergência em suas unidades de saúde.

“Vivemos hoje situação de emergência na saúde pública internacional. Nosso país teve mais de 600 mil óbitos decorrentes da covid-19. A grande lição dessa pandemia é o fortalecimento do sistema de saúde no Brasil”, disse o ministro Marcelo Queiroga durante a cerimônia de lançamento do Programa SOS de Ponta-Capacitação nas Urgências e Emergências do Brasil.

Segundo ele, o sistema de saúde tem, atualmente, “posição confortável” para atender aqueles que, com síndrome respiratória grave, necessitam de unidades de terapia intensiva (UTIs). “Hoje trazemos essa ação SOS de Ponta porque sabemos que, nas urgências e emergências, é que existe o risco maior de morte, e precisamos qualificar melhor aqueles que estão na ponta para atende a essas situações”, disse o ministro.

Médicos pelo Brasil

Queiroga antecipou que, até o final do ano, sua pasta lançará o Médicos pelo Brasil, programa que, segundo ele, “terá edital para a contratação dos médicos de uma maneira diferente da do passado, que inclusive traziam cidadãos de outros países, em regime muito impróprio para trabalhar em nosso país. Queremos mudar esse cenário”.

O ministro classificou como “ativo precioso” os profissionais da saúde que vêm atuando na linha de frente para o combate à pandemia, e reforçou a importância da relação de confiança entre médicos e pacientes. Segundo Queiroga, “telesaúde e e telemedicina nunca vão substituir, mas reforçar, as relações médico-paciente, ampliando acessos”.

Agência Brasil

Saúde

Ministério da Saúde reduz intervalo da AstraZeneca de 12 para 8 semanas

Reprodução

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (15), que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca será reduzido de 12 para 8 semanas no Brasil.

Segundo a pasta, o envio de 100% das doses da vacina produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já foi concluído, possibilitando completar o esquema vacinal de toda população adulta e reduzir o intervalo entre as doses.

A informação também foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em uma publicação no Twitter.

Até o momento, o Governo Federal já distribuiu mais de 310 milhões de vacinas contra a Covid-19 para todos os estados e Distrito Federal.

Nesta etapa da campanha de vacinação, o ministério envia vacinas para serem utilizadas como dose de reforço da população acima de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde, além da imunização de adolescentes com comorbidades.

De acordo com o ministério, também serão enviadas, nas próximas distribuições, doses da Pfizer para completar o esquema vacinal, respeitando o intervalo de 8 semanas.

Saúde

Brasil atinge a triste marca de 600 mil mortes por COVID-19

O Brasil chegou a 600.077 mortos pela Covid, divulgou o consórcio de veículos de imprensa em boletim extra na tarde desta sexta-feira 8. Em casos confirmados, são 21.893.752.

A marca é atingida num momento em que a pandemia está em desaceleração no país. A média de mortes diárias está em 438, o menor número desde novembro do ano passado, e em queda.

Essa desaceleração se expressa também no tempo que a doença levou para tomar mais 100 mil vidas ao Brasil desde que atingimos a trágica marca de 500 mil mortes: foram 111 dias, o dobro dos 51 dias que o país levou para passar de 400 mil para 500 mil óbitos.

Naquele o momento, morriam em média 2 mil brasileiros por dia – mais de quatro vezes a média atual. Em abril deste ano, pior momento da pandemia, a média passou de 3 mil mortos por dia.

Mas, apesar de o número de vítimas do vírus ter despencado nos últimos meses, o Brasil ainda é o 3º país com a maior média diária de novas mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Rússia.

O país também mantém a marca de ser o que mais registrou vítimas da pandemia em 2021 no mundo: já foram registradas 405 mil mortes por Covid-19 neste ano, mais do que Estados Unidos e Índia e quase o mesmo que todos os 27 países da União Europeia somados.

Especialistas atribuem a melhora do cenário à vacinação (veja, no vídeo abaixo, como a média móvel de mortes variou à medida que a vacinação avançou).

O Brasil já tem 69% da população vacinada com ao menos uma dose e 45%, totalmente imunizada. Além disso: todos os estados e o DF estão com mais da metade da população parcialmente imunizada e três deles –Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo– têm mais de 50% de sua população com o esquema vacinal completo.

No contexto mundial, o país está em 59º no ranking proporcional (que leva em consideração o número de doses aplicadas em relação à população), com 113 doses aplicadas a cada 100 habitantes. Em termos relativos, estamos atrás de países como Cuba (190), Uruguai (181), Chile (170), El Salvador (119), Panamá (119), Equador (116) e Argentina (115).

“Apesar de 300, 400 mortes por dia ser muito abaixo do que vimos recentemente, ainda é um número muito elevado de óbitos diários. Nenhuma possibilidade pode ser descartada, mesmo com metade da população completamente vacinada ainda, podemos ter novas tragédias”, afirma Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Para Helena Brigido, vice-presidente da Sociedade Paraense de infectologia e mestre em Medicina Tropical, o controle viral que poderia trazer “controle” da pandemia, ocorrerá quando as possibilidades de infecção forem mínimas.

“Temos milhões de brasileiros ainda sem vacina nas diversas regiões do país. Além disso, ainda não ocorre vacinação ampla e as crianças também ainda não têm vacina. E mesmo em uma proporção menor, ainda estamos tendo muitos casos de Covid.”

Por conta disso e da variante delta, ela acredita que “é possível ocorrer infecções em idosos, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades que ainda não fizeram a terceira dose e/ou naqueles que nunca foram vacinados”.

A queda de casos e mortes para Helena ocorre pela “combinação entre imunidade natural, ou seja, pessoas que já tiveram a doença e ainda têm anticorpos, e pela imunidade passiva, aquela ocorrida pela proteção da vacina.”

Por mais que números menores de mortes possam dar alento para retornarmos para a normalidade e pensar em encontrar a família e os amigos nas festas de final de ano, os especialistas alertam que ainda é muito cedo para começar a dispensar cuidados contra a Covid, como o uso de máscaras e o distanciamento social, por exemplo.

“A pandemia é dinâmica e tudo isso vai depender do momento em que estivermos vivendo quando essas festas chegarem. Podemos planejar essas festas, mas dependendo da situação epidemiológica do país no momento, essas festas podem não acontecer. Ainda estamos caminhando na cobertura vacinal e precisamos de uma cobertura vacinal forte de segunda dose, e ainda não é o caso”, explica Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Weissman concorda: “A situação da pandemia no país é muito melhor do que em outros tempos, mas não se pode abusar. O vírus e as variantes de preocupação continuam em circulação e, dessa maneira, pessoas suscetíveis, que ainda não estejam totalmente protegidas, podem ser infectadas.”

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal

Saúde

Governo Federal distribui mais 5,2 milhões de dose da Pfizer e da AstraZeneca neste sábado (25)

Foto: Reuters

O Ministério da Saúde distribui, a partir deste sábado (25), mais 5,2 milhões de vacinas contra a Covid-19. As doses são destinadas para o reforço dos grupos prioritários, adolescentes e para completar o esquema vacinal. As vacinas da Pfizer e da AstraZeneca devem chegar aos estados e Distrito Federal nos próximos dias.

No total, 4,1 milhões de doses da Pfizer serão destinadas para dose de reforço dos idosos acima de 70 anos, para vacinação de adolescentes grávidas e puérperas, privados de liberdade e para completar o esquema vacinal de quem já tomou a primeira dose da vacina. De acordo com o ministério, o intervalo entre as doses da Pfizer é de 8 semanas.

Nesta distribuição, também serão enviadas 1,1 milhão de doses da AstraZeneca. De acordo com o planejamento do ministério, as vacinas devem ser aplicadas como segunda dose, para completar o ciclo vacinal dentro do prazo recomendado, de 12 semanas.

Informações da CNN Brasil

Política

Bolsonaro anuncia repasse de R$ 1,1 Bilhão para leitos de UTI Covid-19

Foto: Reprodução/ Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, na manhã desta sexta-feira (17), que está autorizado o repasse de R$ 1,1 bilhão para custeio de 24.614 leitos de UTI Covid-19 em todo o Brasil. A medida reforça e amplia o suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentamento do coronavírus, segundo o presidente.

As autorizações vão ocorrer conforme solicitação dos estados. Entre os aspectos observados estão a curva epidemiológica na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade, equipamentos, RH e corpo clínico para atuação em UTI.

O investimento total, em 2021, tanto em leitos de UTI Covid-19 quanto nos de suporte ventilatório pulmonar, será de mais de R$ 6,1 bilhões. O presidente ressaltou que o governo também entregou, desde março do ano passado, 17.888 ventiladores pulmonares para todo o Brasil: 10.109 de UTI e 7.779 de transporte.

Informações do R7

Notícias

FURÕES: Dois adolescentes no RN tomaram três doses da vacina para covid-19, diz Ministério da Saúde

Ministério da Saúde informou que dois adolescentes no RN tomaram três doses da vacina para covid-19 – Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde divulgou durante uma coletiva na tarde desta quinta-feira (16) que nove adolescentes no Brasil tomaram três doses da vacina para covid-19, cinco no Mato Grosso do Sul, dois no Rio Grande do Norte e dois em São Paulo. De acordo com órgão, um adolescente recebeu três vezes o imunizante da AstraZeneca e um outro três doses da Pfizer, única vacina liberada pelo Plano Nacional de Imunização para este público.

Ainda segundo o Ministério se torna inviável coordenar uma campanha nacional de imunização quando se tem registrados casos como esses no RN. A Secretaria Estadual de Saúde Público (Sesap) informou que houve um erro de notificação e que está apurando o caso.

De acordo com uma apresentação exposta pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, 11.166 adolescentes potiguares já foram vacinados, sendo 107 com a AstraZeneca, 292 com a CoronaVac, 10.758 com o imunizante da Pfizer e 9 com a dose única da Janssen.

11.166 adolescentes potiguares já foram vacinados – Foto: Reprodução

Ainda segundo o Ministério, no período de 18 de janeiro a 5 de setembro foi registrado 1545 eventos adversos nesses adolescentes de 12 a 17 anos. Durante a coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esclareceu a revisão da norma para vacinação de adolescentes menores de 18 anos.

“5570 secretários de saúde do Brasil, sigam a recomendação do PNI. Não dá pro Ministério da Saúde se responsabilizar por condutas fora das recomendações sanitárias do país”, disse Queiroga.

O Ministério da Saúde também fez a recomendação para que os adolescentes que já tomaram a primeira dose não compareçam aos postos de vacinação para completar o esquema vacinal temporariamente.

Suspensão

O Ministério da Saúde publicou uma nota informativa nesta quarta-feira (15) em que volta atrás sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Agora, a orientação do ministério é que não seja feita a vacinação deste grupo.

A vacinação deve ficar restrita a três perfis específicos: adolescentes com deficiência permanente, adolescentes com comorbidades, e adolescentes que estejam privados de liberdade.

Saúde

Ministro Queiroga crítica estados que aplicaram vacinas em jovens sem autorização da Anvisa

Foto: Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (16) que a recomendação pela suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades se deve pela notificação de casos de eventos adversos em jovens que receberam imunizantes que não foram do Pfizer.

Segundo o ministro, a vacinação deste público foi ‘intempestiva’ e ao menos 3,5 milhões de adolescentes teriam sido imunizados com vacinas que não eram a recomendada, a da Pfizer. Destes, mais de 1.500 teriam sofrido eventos adversos.

Diante destes números, Queiroga disse que resolveu tomar a medida porque o Ministério da Saúde não pode se responsabilizar por erros de imunização dos estados.

“Não dá para o ministério da saúde se responsabilizar por condutas que são tomadas fora das recomendações sanitárias do país. Não aplica vacina que não tem autorização da Anvisa e mãe não levem seus crianças para sala de imunização para tomar vacina que não tem autorização da anvisa porque nós não vamos aceitar isso”

O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país, em nota técnica publicada nesta quarta-feira (15). Passa a ser recomendada a vacinação nesta faixa etária somente em adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

Deu na CNN Brasil

Saúde

Butantan entrega 5,1 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde

O Instituto Butantan enviou nesta quarta-feira (15), ao Ministério da Saúde, mais 5,1 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19, produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Com isso, o governo paulista informa ter cumprido o contrato com o Ministério da Saúde para a entrega de 100 milhões de doses desse imunizante, com uma antecedência de 15 dias.

Pelo contrato, o Ministério da Saúde deve receber 100 milhões de doses da CoronaVac até o dia 30 de setembro. Há meses, o governo paulista informava nas coletivas à imprensa que iria entregar o montante até o final de agosto. Mas não conseguiu cumprir esse prazo de adiantamento.

O problema nessa totalização informada pelo Butantan é que 8 milhões de doses da vacina foram interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por terem sido produzidas em uma nova fábrica da Sinovac, que ainda não havia sido inspecionada pelo órgão.

Como essas doses ainda não podem ser aplicadas até que a Sinovac comprove à Anvisa a segurança da produção, o governo de São Paulo decidiu ontem (14) substituir as vacinas. Hoje, o Butantan encaminhou também 1,8 milhão de doses extras para substituir as vacinas que foram interditadas, produzidas a partir de insumo farmacêutico ativo (IFA) enviado pela Sinovac.

Na semana que vem, segundo o instituto, chegará um novo lote de 5 milhões de doses prontas produzidas na fabrica da Sinovac que já foi vistoriada pela Anvisa.

A previsão do Butantan é conseguir substituir todas essas doses interditadas até o dia 29 de setembro.

Meta de vacinação

Em entrevista hoje (15) à imprensa, o governador de São Paulo, João Doria, informou que o estado paulista ultrapassou a meta de vacinação contra a covid-19 em idosos acima de 60 anos, com o esquema de imunização completo. Segundo o governo, mais de 7,3 milhões de pessoas nessa faixa etária estão protegidos contra a doença.

No público acima de 65 anos, foi atingido 100% de cobertura vacinal em todas as estratificações. Já na faixa de 60 a 64 o percentual foi de 93,5%, também acima da meta definida da campanha, que é de ao menos 90% do público-alvo. Agora, o estado começa a vacinar os idosos que concluíram seu esquema vacinal há seis meses com uma dose adicional, já que a proteção tende a cair após esse período.

No decorrer de toda a campanha, iniciada em janeiro de 2021, São Paulo aplicou mais de 57,9 milhões de doses. O número soma 35,92 milhões de aplicações de primeira dose, 20,79 milhões de segunda e 1,15 milhão de dose única, além de 111,6 mil de doses de reforço. O total de pessoas que completou o esquema vacinal no estado é hoje de 47,4%.

Redução de mortes com CoronaVac

O governo de São Paulo apresentou hoje dados, informando que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e a Sinovac, reduziu em 88% as mortes de pessoas com mais de 70 anos no Brasil.

Os dados do Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe) do Ministério da Saúde indicam que a média semanal de mortes por covid-19 entre as pessoas com 70 anos ou mais caiu de 1.316 por dia em 28 de março para 164 em 20 de agosto. A queda de 88% considera todo o território nacional.

Se consideradas apenas as estatísticas de São Paulo, o resultado é semelhante, com redução de 86% no número de óbitos. A média semanal de mortes por covid-19, entre pessoas com mais de 70 anos no estado, caiu de 353 por dia em 28 de março, para 51 em 20 de agosto.

Agência Brasil