Justiça

Lewandowski aceita convite de Lula para Ministério da Justiça e da Segurança Pública

Foto: Tânia Rêgo

 

Ricardo Lewandowski aceitou o convite de Lula para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Como antecipado pela coluna, o martelo foi batido em reunião com Lula hoje à noite no Palácio do Planalto, onde o ex-ministro do Supremo também acertou os detalhes da transição com Flávio Dino, que deixará o posto para assumir a cadeira no STF.

Outra reunião do presidente com ambos está marcada para a manhã desta quinta-feira. O anúncio será feito na sequência, segundo interlocutores. Já a posse deve ocorrer apenas no início de fevereiro, após o retorno do recesso.

Nesse meio tempo, Lewandowski deve encerrar sua relação de advogado com diferentes empresas e definir os nomes dos principais assessores para iniciar a transição. No lugar de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do MJSP, deve ser nomeado o advogado Manoel Carlos, ex-secretário geral do STF e homem de confiança do novo ministro. Lewandowski se aposentou como ministro do Supremo em abril do ano passado após 17 anos. Depois, virou parecerista de grandes grupos empresariais, como J&F, CNI e Banco Master; e recentemente assumiu a presidência do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.

Deu na JP News

Justiça, Polícia

Empresas investigadas pela PF vencem licitação milionária do Ministério da Justiça

 

A Polícia Federal (PF) investiga, desde setembro, o suposto conluio da Inbraterrestre e da Glágio do Brasil no comércio de produtos de proteção balística. As empresas teriam estruturado um cartel para controlar o mercado no Brasil. Ainda assim, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), órgão a qual a PF está ligada, aceitou as propostas das empresas, em licitação milionária, para a compra de coletes, escudos e capacetes a serem utilizados por agentes de segurança de todo o país.

Em 12 de setembro, as empresas foram alvo de busca e apreensão da Operação Perfídia, que investiga suspeita de fraude em contratos firmados pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro (GIFRJ) no ano de 2018. Na época, a segurança do estado foi chefiada pelo general Walter Souza Braga Netto.

As investigações apontam que a Inbraterrestre e da Glágio do Brasil combinavam os preços que apresentariam em licitações com órgãos públicos. Como são líderes do mercado, as empresas tentavam programar um revezamento na concorrência, para que, a cada oportunidade, uma delas fosse vencedora nos certames.

 

Licitação milionária

Por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu o Pregão Eletrônico nº 02/2023 para comprar materiais e equipamentos balísticos. São coletes, escudos e capacetes que irão atender às demandas da Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP), da Diretoria de Operações e Inteligência (DIOPI) e da Diretoria de Gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (DGFNSP).

As licitações dividem todos os equipamentos por áreas do país. Sendo assim, material idêntico está envolvido em cinco processos de compras diferentes, um para cada região. Por exemplo, o mesmo capacete pode ser comprado por uma empresa para o Sudeste e ter outra companhia envolvida no contrato do Centro-Oeste.

Ao todo, a Ata de Realização do Pregão Eletrônico mostra que são 45 itens. O documento indica que a Glágio do Brasil teve 12 propostas aceitas, que indicariam mais de R$ 26 milhões.

No contrato em questão, aparece o nome da Inbra-Tecnologia como ganhadora de dois itens, totalizando R$ 7 milhões. Apesar de não ser a mesma empresa que a Inbraterreste, elas estão vinculadas ao Grupo Inbra e, inclusive, possuem os mesmos sócios.

O critério de julgamento adotado foi o menor preço do item ou do grupo, observadas as exigências contidas quanto às especificações do objeto. Segundo a ata, os lances para licitação foram abertos em 13 de julho, mas o aceite das propostas aconteceu no início de dezembro, cerca de dois meses depois das ações da PF na Operação Perfídia. As organizações já tiveram suas propostas aceitas, mas ainda existe um prazo de recursos para as outras empresas envolvidas. Após o período, os ganhadores dos contratos são anunciados.

 

Contatos com as empresas

As empresas não possuem assessoria de imprensa descrita nos sites. No entanto, o Metrópoles buscou um posicionamento por meio dos e-mails institucionais disponibilizados no Portal da Transparência. Não houve respostas até a última atualização desta reportagem. O Ministério da Justiça também não retornou. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

Informações do Metrópoles

Política

Petistas pressionam e coronel recusa convite para integrar Ministério da Justiça

Nivaldo Cesar Restivo

 

Após ser indicado pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PCdoB), a assumir a futura Secretaria Nacional de Políticas Penais – órgão que substituirá o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) -, o coronel Nivaldo César Restivo declinou o convite e não mais irá integrar o próximo governo federal. A recusa ocorre após petistas pressionarem o senador eleito e ex-governador do Maranhão, já que Nivaldo participou de maneira indireta do massacre do Carandiru, em 1992.

Na época, o militar era tenente do Batalhão de Choque e era o responsável pelo suprimento de material logístico da tropa no ocorrido. Em nota divulgada à imprensa, o ex-secretário de Administração Penitenciária do governo paulista alegou ser ‘impossível’ conciliar as atividades e responsabilidades que o cargo demanda com compromissos particulares.

“Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe. Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão. A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal”, afirmou.

Trata-se da segunda baixa na equipe de Dino, já que o policial rodoviário Edmar Camata teve sua indicação cancelada para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após a descoberta de que o servidor era um entusiasta da Lava-Jato e defensor da atuação de Sergio Moro – que condenou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no passado. “Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o meu entendimento e da nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição”, justificou o futuro ministro.

Deu na Jovem Pan.

Notícias

URGENTE: Deputado Federal solicita apoio do Ministério da Justiça para combater crime organizado no RN

 

Em ofício encaminhado ao ministro da Justiça, Anderson Torres, o deputado federal reeleito General Girão (PL) solicitou o apoio da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública para atuar no Rio Grande do Norte.

Juntamente com as forças ostensivas das Polícias Civil e Militar, a ação integrada visa, de acordo com o parlamentar, combater o crime organizado e reestabelecer a tranquilidade e segurança da população.

“Cumprindo o meu papel de representante do RN, não posso ficar atônito diante do avanço das facções criminosas em nosso Estado. Já fui Secretário de Segurança e sei dos desafios que estamos enfrentando. Por isso, solicitei o apoio federal para auxiliar as nossas forças de segurança pública no combate efetivo ao crime. Queremos a paz social e a segurança de todos os potiguares de bem”, afirmou o General Girão.

Deu na 96 FM

Notícias

Ministério da Justiça determina suspensão da venda de cigarros eletrônicos

 

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) determinou a suspensão da venda, fornecimento e distribuição do comércio de cigarros eletrônicos. O despacho foi publicado nesta quinta-feira, 1º, pelo Ministério da Justiça, no Diário Oficial da União.

A comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Apesar da interdição, eles são vendidos livremente não só no comércio físico como em dezenas de sites na internet. São 31 empresas atingidas pelo despacho anunciado hoje.

Os estabelecimentos citados no despacho têm o prazo de 48 horas para se adequarem. Caso contrário, estão sujeitos a uma multa diária de R$ 5 mil. A Senacon também instaurou uma investigação para apurar a atuação dessas empresas na comercialização do produto eletrônico.

A venda dos cigarros eletrônicos em lojas regulares, com a aparência de legalidade, coloca os consumidores em risco. “Os dispositivos eletrônicos, que são proibidos pela legislação sanitária, não atendem às certificações dos órgãos competentes de segurança”, informou a Senacon. O órgão também apontou que houve um aumento exponencial da comercialização e consumo dos produtos pelo público jovem.

Em julho, a Anvisa novamente analisou o potencial de riscos dos cigarros eletrônicos e decidiu manter a proibição desses produtos no Brasil.

Deu na Revista Oeste

Política

Ministro da Justiça pede inquérito sobre site que usa nome de Bolsonaro e o compara a Hitler

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, apresentou um pedido para que o diretor-geral da Polícia Federal a instaure um inquérito policial para apuração do site “www.bolsonaro.com.br”, que usa o nome e o antigo domínio do presidente da República,  Jair Bolsonaro  (PL), para promover uma campanha contra o mandatário, candidato à reeleição.

No Twitter, Torres falou em “ataque direto e grosseiro” ao presidente e pediu apuração imediata. “Senhor diretor-geral. Com meus cordiais cumprimentos, passo a tratar de publicações constantes na página: bolsonaro.com.br, que configuram, em tese, crime contra a honra do Senhor Presidente da República”, diz requisição feita por Anderson Torres, compartilhada na rede social e que pede o inquérito policial para apurar o caso e eventuais crimes cometidos.

Como a Jovem Pan mostrou, a página “www.bolsonaro.com.br” é atualmente registrada em nome do empresário Gabriel Baggio Thomaz, de Curitiba, que detém o domínio desde 25 de janeiro deste ano. O registro do site passou por uma alternação em 11 de agosto. Entre outras coisas, a página apresenta uma imagem de Bolsonaro como uma caricatura do ditador alemão Adolf Hitler e coloca o presidente como uma “ameaça ao Brasil”.

Em longos blocos de texto e imagens, a exposição digital também coloca o mandatário como uma figura diabólica e fala em “ascensão do neofacismo”, corrupção no governo, enfraquecimento da democracia, fake news, incitação ao ódio e à violência, entre outros tópicos. A reportagem questionou o governo sobre o caso, mas não houve resposta até a publicação deste texto. Gabriel Baggio Thomaz também foi questionado sobre o registro, mas não respondeu.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Projeto do Ministério da Justiça impõe ao crime organizado prejuízo de R$ 1 bilhão

 

 

O Rio Grande do Norte é Estado com o maior número de ordens judiciais autorizando à Polícia Civil a usar as ferramentas que dão celeridade à investigação policial. Foram 473 pedidos enquanto o restante do país contabiliza 2.350.

 

Os dados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública que, por meio do Projeto Excel, investiu mais de R$ 18 milhões para auxiliar as forças de segurança estaduais no combate ao crime.

 

O investimento em tecnologia foi feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Projeto Excel, para auxiliar as forças de segurança estaduais no combate ao crime, rendeu R$ 1 bilhão em prejuízo às organizações criminosas.

 

A ação, apoia as Polícias Civis com o fornecimento de softwares forenses e hardwares para dar mais celeridade na extração e análise de celulares apreendidos de indivíduos envolvidos com o crime organizado.

 

O projeto Excel está em operação há três anos. O trabalho é realizado em todo o país mediante ordem judicial prévia de quebra de sigilo telemático no âmbito de inquéritos policiais. Entre as principais investigações estão os crimes de tráfico de drogas, homicídios, roubo (cargas, bancos, carro forte), lavagem de dinheiro, tráfico de armas e investigações relacionadas à pedofilia.

 

“Investir em inteligência policial e tecnologia é fundamental para enfrentar as organizações criminosas, atingindo de forma efetiva seus núcleos financeiros. O resultado desse Projeto demonstra o compromisso do Ministério da Justiça e Segurança Pública em auxiliar e trabalhar de forma integrada com as forças policiais”, afirma o ministro Anderson Torres. Além de investir na aquisição das ferramentas, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também capacita os servidores na atividade de extração e análise desses dados.

 

Todo o trabalho é realizado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do MJSP, que tem entre suas atribuições, previstas no Decreto nº 9.662/19, estimular e induzir a investigação de infrações penais de maneira integrada com as forças federais e estaduais. Além disso, a Secretaria promove a integração das atividades de inteligência de segurança pública com os órgãos que compõem o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública.

 

Tribuna do Norte