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Gilmar Mendes diz que é ‘inadmissível’ abrir CPI contra o Supremo Tribunal Federal

Foto: Carlos Humberto-STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou veementemente a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pelo Congresso para investigar abusos de autoridade cometidos na Suprema Corte.

Em entrevista ao videocast “10 Perguntas”, do SBT News, concedida nesta quinta-feira (18), Mendes classificou como “inadmissível e inconstitucional” a hipótese de uma CPI que tenha como alvo os atos do STF.

O ministro expressou sua descrença quanto a uma suposta manifestação favorável do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em relação à instalação da CPI.

A sinalização do parlamentar alagoano tem sido vista como forma de retaliação, colocando em questão o prosseguimento de cinco novas CPIs, incluindo uma destinada a investigar abusos de autoridade no Poder Judiciário.

Deu no Conexão Política

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Gilmar opina sobre Bolsonaro antes de STF julgar casos e eleva debate sobre imparcialidade

 

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem feito uma série de críticas relacionadas a casos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As falas antecedem a chegada dos processos contra Bolsonaro à pauta de julgamentos da corte e levantam questionamentos já feitos anteriormente sobre prejulgamento e quebra da imparcialidade.

A Lei Orgânica da Magistratura Nacional veda aos magistrados “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”.

Apesar disso, é improvável que Gilmar seja afastado do caso ou mesmo sofra qualquer sanção, avaliam especialistas, seja porque o STF jamais aceitou um pedido de impedimento ou suspeição de ministros, seja porque os casos mencionados pelo ministros estão ainda na fase de inquérito —o das supostas milícias digitais.

Deu na Folha de S. Paulo

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“Não há nenhum ato de Moraes que justifique quebra de imparcialidade”, diz Gilmar Mendes

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse, ao CNN Entrevistas, que os acusados pelo 8 de janeiro estão tentando forçar o impedimento de Alexandre de Moraes, seu colega de Corte. “Não faz sentido algum porque não há nenhum ato do ministro Alexandre que justifique esse impedimento ou a quebra dessa imparcialidade. Pelo contrário, decidiram atacá-lo porque ele estava cumprindo um mister institucional de defesa das instituições”.

Na avaliação de Gilmar, Moraes já era o relator do inquérito das fake news, o que o transformou em alvo dos manifestantes.

Deu na CNN Brasil

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André Mendonça responde fala de Gilmar Mendes sobre evangélicos

 

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nesta quarta-feira (13) uma declaração oficial através das redes sociais em resposta a comentários feitos pelo também ministro Gilmar Mendes sobre uma suposta “narco-milícia evangélica” que atua no país.

Em entrevista à GloboNews, Gilmar Mendes afirmou que, durante uma reunião técnica do STF, um dos participantes alertou para a existência de uma “narco-milícia evangélica” no Rio de Janeiro, que supostamente teria conexões entre narcotraficantes, milicianos e membros de uma comunidade protestante.

André Mendonça contestou as declarações do decano em uma nota, mencionando que os dois discutiram o assunto. “Primeiramente, gostaria de registrar que conversei com o Ministro Gilmar Mendes sobre o incidente. Durante nossa conversa, Sua Excelência reiterou (i) seu respeito à comunidade evangélica, (ii) que não houve intenção de ofender seus membros e (iii) que estaria disposto a dialogar e esclarecer o assunto com lideranças da Igreja”.

Posteriormente, Mendonça ressaltou a importância de salientar que as falas feitas durante a reunião no STF foram generalizadas e graves, com um teor discriminatório e preconceituoso contra os evangélicos do Brasil. O ministro, que também é pastor presbiteriano, destacou o envolvimento dos evangélicos em iniciativas sociais, abrangendo áreas como educação, cultura e saúde, entre outras.

“[…] Posso afirmar, com muita segurança, que se há uma rede evangélica nesse país, ela é composta por mais de 1/3 da população, a qual se dedica sistematicamente a prevenir a entrada ou retirar pessoas do mundo do crime, em especial, aqueles relacionados ao tráfico e uso de drogas, que tanto sofrimento causam às famílias brasileiras”, diz o texto.

Ele concluiu sua nota pública afirmando que, caso realmente exista uma “narco-milícia evangélica”, a própria igreja evangélica seria a maior interessada na investigação dos fatos e que os crimes devem ser devidamente investigados e punidos com o rigor da lei. “Espera-se, assim, que eventuais condutas ilícitas dessa natureza sejam objeto de responsabilização, independente da religião professada de forma hipócrita, falsa e oportunista por quem quer que seja”, finalizou.

Deu no Conexão Política

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Gilmar Mendes critica Operação Lava Jato e julgamento de Lula

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que houve muitos erros e abusos na Operação Lava Jato, e criticou o papel da mídia pelo que ele chama de “um impulso de combate à corrupção”. Segundo ele, “era algo tão avassalador, que ser contra ou levantar dúvida já era perigoso”. Para o ministro, é preciso analisar o contexto geral que envolveu a Lava Jato, para entender os erros e evitá-los no futuro.

– Esse superpoder da vara de Curitiba, o julgamento do Lula, que não era um julgamento, aquela combinação, que talvez não se veja nem no antigo regime soviético, entre o procurador e um juiz submetendo a denúncia ou provas que deveriam ser acrescidas ou não, tudo isso precisa ser relembrado – declarou ele na estreia do programa Dando a Real com Leando Demori, ou DR com Demori, que vai ao ar nesta terça-feira (26), às 22h, na TV Brasil.

De acordo com Gilmar Mendes, o sistema político também precisa fazer uma profunda autocrítica. – A nação não precisa de salvadores, e a gente tem que fazer essa autocrítica. A debilidade do sistema político causou isso e fez com que Bolsonaro cavalgasse essa figura que é mais falsa que uma nota de R$ 3. Hoje todos nós sabemos.

Sobre os atos do dia 8 de janeiro, o ministro contou que estava em Portugal e que, assim que soube dos acontecimentos, começou a “disparar telefonemas”. Ele falou com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Rosa Weber e com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

– Nas conversas que a gente tinha antes, a gente sentia que tudo estava normal, mas um normal em alta temperatura, porque havia uma preocupação.

Outro assunto comentado por Gilmar Mendes na entrevista foi a proposta de descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, em votação no STF. Segundo o ministro, muitas pessoas são presas no Brasil por estarem com pequenas quantidades de drogas para uso pessoal e acabam virando mão de obra para organizações criminosas.

– Temos que enfrentar isso, é uma questão de segurança pública para evitar que essas organizações se tornem ainda mais poderosas. Para isso, temos que trabalhar com uma perspectiva de descriminalização dos casos menos graves. Este é o começo, porque é o que mais leva gente para a cadeia, é uma situação que se repete todos os dias – disse Gilmar, citando a iniciativa dos mutirões carcerários para revisar processos de prisões temporárias.

Com informações da Agência Brasil

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Gilmar Mendes tira onda após Moraes perder eleição para vice: “Vai colocar no inquérito”

 

E essa tiração de onda de Gilmar Mendes após Alexandre de Moraes perder a eleição pela vice-presidência do Supremo Tribunal Federal por 10 a 1? O trecho do vídeo viralizou e mostra a presidente da Corte, a ministra Rosa Weber, rindo diante da situação.

“Vai colocar esse pessoal no inquérito”, brinca Gilmar Mendes, após ouvir que Moraes perdeu porque a votação não foi no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde ele é presidente.

Vale lembrar, no entanto, que a candidatura do ministro é apenas uma formalidade, pois a sucessão no comando da Corte segue a ordem da antiguidade.

Deu no Portal da 96

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Gilmar anula provas e inocenta mais um corrupto

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou uma medida de busca e apreensão, tornando ilegais as provas colhidas contra o governador de Alagoas, Paulo Dantas. A diligência foi realizada em outubro de 2022, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição para o governo do estado. 

À época, Dantas disputava a reeleição, que acabaria vencendo. A medida fora autorizada pela ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo depois confirmada pela Corte Especial do STJ. Ela também determinou, na ocasião, o afastamento do governador alagoano.

Dantas recorreu então ao Supremo, e o ministro Gilmar Mendes proferiu decisão determinando sua recondução ao cargo. Por outra via, o ministro Luís Roberto Barroso expediu a mesma ordem. Ambos os magistrados argumentaram que o governador não poderia ter sido alvo de medidas cautelares nos 15 dias que antecedem a eleição.

Tal imunidade estaria prevista no Código Eleitoral, que no Artigo 236 veda a prisão de candidatos nos 5 dias que antecedem e nas 48 horas que sucedem a votação, salvo em flagrante delito. Para os ministros, uma vez que é proibida a privação de liberdade, não poderia também ser autorizada medida cautelar menos grave, como a busca e apreensão.

Agora, quase um ano depois, Dantas acionou novamente o Supremo, desta vez para reclamar que o material colhido nas buscas, em que foram encontrados R$ 100 mil em espécie num dos endereços do governador, continua sendo utilizado como indícios e provas na investigação contra ele. Isso não poderia ocorrer já que o Supremo anulou toda diligência, argumentou a defesa.

Gilmar Mendes concordou com os argumentos, e anulou a utilização de todo o material colhido. O ministro frisou que o objetivo de sua decisão anterior foi a “garantia ao devido processo legal eleitoral”, e que isso somente seria possível com a anulação de qualquer medida cautelar, incluindo a de busca e apreensão, e não só a de afastamento do cargo.

O ministro destacou ainda que isso deveria ter ficado claro da primeira vez, já que, no dispositivo final, ele determinou a anulação de “medidas cautelares”, no plural, contra o então candidato, incluindo a de busca e apreensão, “reconhecendo-se a inadmissibilidade de todas as provas eventualmente obtidas em virtude da implementação da referida medida”.

Deu no Diário do Poder

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Gilmar Mendes diz que houve ‘degeneração’ no MPF com a Lava Jato

Gilmar Mendes

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, neste fim de semana, que houve uma “degeneração” no Ministério Público Federal (MPF) com a Operação Lava Jato.

O magistrado também criticou a atuação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na condução da operação como juiz e  procurador, respectivamente.

Para Gilmar, o modelo “Moro-Dallagnol” deu errado e é necessário “salvar o Judiciário”. O ministro também afirmou que o MPF continua sendo uma instituição de extrema importância e que o combate à corrupção no Brasil é fundamental.

Ele ainda declarou que o atual modelo da Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ser discutido, considerando denúncias realizadas entre políticos. Além disso, Gilmar Mendes falou que o formato de indicação de sucessor a procurador por meio da lista tríplice encaminhada ao presidente da República precisa ser debatido.

Fonte:JovemPan

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Dallagnol responde a Gilmar Mendes após ministro ‘aconselhá-lo’ a fundar igreja

Coletiva do dep. Deltan Dallagnol (PODE - PR) no salão verde.

 

O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) mandou uma resposta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Gilmar Mendes, após ele dizer no sábado, 15, que Dallagnol “já pode fundar uma igreja” por causa da “chuva de Pix” que ex-procurador disse ter recebido após ter o mandado cassado. “É triste ver um ministro do Supremo chegar a um nível tão baixo a ponto de atacar a fé das pessoas, em um ato de intolerância religiosa tão desprezível”, se manifestou Dallagnol por meio de sua conta oficial no Twiiter.

“Talvez, por não viver o amor de Deus, ele não consiga entender o que é uma demonstração de amor, fé e compaixão dos milhares de brasileiros que foram solidários naquela ocasião”, acrescentou o ex-procurador alegando o ministro ofende de uma só vez os cristãos, as igrejas e os brasileiros de bem que apoiam o combate à corrupção. “Respondendo sua tosca provocação: eu prefiro fundar uma igreja do que fundar um clube de proteção aos mais corruptos e criminosos do Brasil”, concluiu o ex-procurador.

A situação que gerou esse desconforto entre os dois, aconteceu em junho, quando Dallagnol publicou um vídeo em suas redes sociais agradecendo as transferências que recebeu de seus apoiadores via pix. Na ocasião ele declarou: “Imaginei Deus respondendo o seguinte: quando foi que eu permiti que você e sua família fossem tocados? Quando você foi condenado a pagar mais de R$ 100 mil por conta do powerpoint, eu não fiz chover mais de 12 mil pix em menos de 36 horas na sua conta? Não foi mais de meio milhão de reais sem você abrir a boca para pedir? Quando você viu qualquer coisa parecida, homem de pequena fé? Não tema. Seja forte e corajoso”,

A crítica de Mendes foi realizada durante o evento online do Prerrogativas – grupo de advogados criado para atuar contra decisões classificadas por eles como arbitrárias no âmbito da Operação Lava Jato. Durante sua fala, o ministro disse que se tinha um novo contato com a espiritualidade, “a espiritualidade do dinheiro”.Ex-procurador afirmou que o ministro ofende de uma só vez ‘os cristãos, as igrejas e os brasileiros’ e declarou que prefere fundar uma instituições religiosa do que um ‘clube de proteção aos mais corruptos e criminosos do Brasil’

Fonte:JovemPan

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Câmara prolonga feriado, e deputados embarcam para palestra de Gilmar Mendes em Portugal

Câmara prolonga feriado, e deputados embarcam para palestra de Gilmar Mendes em Portugal

 

Na quarta-feira (21), a Câmara dos Deputados iniciou um recesso informal que se estenderá por 15 dias, coincidindo com as festividades juninas e o fórum jurídico em Lisboa, onde o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estará presente.

Durante esse período, as votações na Câmara serão suspensas, com as deliberações sendo retomadas apenas em 4 de julho.

Assim como ocorre anualmente, muitos parlamentares optarão por permanecer no Brasil para participar das festas juninas em várias cidades do Nordeste, especialmente o São João, em 24 de junho, e o Festival de Parintins, no Amazonas, que acontece de 30 de junho a 2 de julho.

Outro grupo de políticos, incluindo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), viajará para Portugal a fim de participar do 11º Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP) em parceria com instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A solenidade ocorrerá de segunda (26) a quarta (28).

Vale ressaltar que a FGV foi alvo de investigação da Polícia Federal (PF) devido a suspeitas de fraude em pareceres para corrupção de licitações e agentes públicos. No entanto, em novembro do ano passado, o próprio Gilmar Mendes suspendeu a apuração e revogou as medidas cautelares impostas aos investigados.

Deu no Conexão Política