Saúde

Ministro da Saúde lança em Natal Plano Nacional para Testagem de Covid

Foto: Ayrton Freire

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de um evento em Natal, na manhã desta sexta-feira (17), em que lançou o Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19.

Segundo o ministério, 2,4 milhões de testes rápidos de antígenos devem ser distribuídos nesta semana a todos os municípios do país. O teste mostra resultado positivo o negativo para o coronavírus em 15 minutos.

Durante o lançamento, servidores do município realizaram 105 testes rápidos com pessoas que passavam pelas ruas do bairro Alecrim, um dos principais centros comerciais da capital potiguar. Todos tiveram resultados negativos.

“No começo da pandemia, era difícil realizar os testes, porque a infraestrutura, não só no Brasil, no mundo todo, não existia. Hoje nossos Lacens (laboratórios centrais) foram aprimorados para realizar o RT-PCR e a tecnologia evoluiu e hoje nós temos os testes rápidos de antígenos, que em 15 minutos fornecem o resultado. Aquele que está positivo é isolado e aquele que é negativo pode voltar às suas atividades normais. Assim, conciliaremos o binômio saúde e economia”, afirmou o ministro.

Queiroga ainda afirmou que, até o final do ano, 60 milhões de testes devem ser distribuídos aos estados e ressaltou que os testes rápidos deverão ser usados principalmente para estratégias de testagem de pessoas assintomáticas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o teste RT-PCR, processados em laboratórios, continua sendo usado como “padrão ouro” no Sistema Único de Saúde e necessário para garantir o diagnóstico.

A ideia dos testes rápidos, por outro lado, seria agilizar diagnósticos e investigação de surtos locais, como em escolas ou lares de idosos, mesmo com a redução de casos e mortes da doença.

“Esses testes só passaram a ser disponíveis para assintomáticos e autorizados pela Anvisa há pouco tempo”, disse o ministro.

Vacinação

 

Após a cerimônia, o ministro também voltou a comentar a suspensão da vacinação para adolescentes sem comorbidades, ao ser questionado por jornalistas.

“Aconteceram eventos adversos. Esses adolescentes só estavam previstos para uma fase mais adiantada da campanha. Na verdade, o Ministério da Saúde apenas previu a imunização de adolescentes a partir de 15 de setembro e o que acontecia é que estavam sendo imunizados desde agosto e mais de 24 mil adolescentes receberam vacinas diversas da aprovada pela Anvisa para esse grupo”, afirmou.

Saúde

Ministro Queiroga crítica estados que aplicaram vacinas em jovens sem autorização da Anvisa

Foto: Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (16) que a recomendação pela suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades se deve pela notificação de casos de eventos adversos em jovens que receberam imunizantes que não foram do Pfizer.

Segundo o ministro, a vacinação deste público foi ‘intempestiva’ e ao menos 3,5 milhões de adolescentes teriam sido imunizados com vacinas que não eram a recomendada, a da Pfizer. Destes, mais de 1.500 teriam sofrido eventos adversos.

Diante destes números, Queiroga disse que resolveu tomar a medida porque o Ministério da Saúde não pode se responsabilizar por erros de imunização dos estados.

“Não dá para o ministério da saúde se responsabilizar por condutas que são tomadas fora das recomendações sanitárias do país. Não aplica vacina que não tem autorização da Anvisa e mãe não levem seus crianças para sala de imunização para tomar vacina que não tem autorização da anvisa porque nós não vamos aceitar isso”

O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país, em nota técnica publicada nesta quarta-feira (15). Passa a ser recomendada a vacinação nesta faixa etária somente em adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

Deu na CNN Brasil