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MP investiga festa paga por prefeitura do Maranhão com show que simula sexo

Foto: Reprodução/Redes sociais

 

O Ministério Público do Maranhão abriu uma investigação para apurar o show grátis e com entrada livre da cantora Manu Bahtidão que aconteceu em julho de 2023 no município de Estreito. A apresentação, paga com dinheiro da prefeitura, se tornou alvo da Promotoria por conter momentos de simulação de sexo entre os dançarinos e o público.

O show fazia parte do ‘Ilha Cabral Verão 2023’, evento anual que acontece em uma praia de Estreito. A apresentação custou R$ 190 mil, segundo o Ministério Público.

“O evento foi aberto ao público em geral, contando com a presença de inúmeros menores de idade no local, sem qualquer fiscalização ou adoção de medidas pelas autoridades locais”, apontou uma portaria do Ministério Público, que instaurou uma investigação criminal do evento.

O Ministério Público também irá investigar a participação do próprio prefeito de Estreito, Léo Cunha (PL), que aparece no palco, com sinais de embriaguez, e recebe um lenço passado nas partes íntimas da cantora.

“Durante o show, os artistas integrantes da banda Manu Bahtidão protagonizaram cenas de cunho sexual em cima do palco, inclusive com a presença do Prefeito no palco, tendo este, surpreendentemente, classificado o show como um dos melhores da história do município em suas redes sociais e da Prefeitura de Estreito… (…) agindo de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”, declarou o MP.

Após beber no palco, prefeito Léo Cunha (PL) recebeu um lenço passado nas partes íntimas da cantora Manu Bahtidão e comemorou — Foto: Reprodução/Redes sociais

O MP investigará possíveis crimes de:

  • infração político-administrativa;
  • fraude em licitação, decorrente à contratação do show, que teria sido feita sem licitação;
  • incitação às drogas.

Em um dos vídeos do dia do show postado nas redes sociais, o dançarino Richarles Silva – que faz parte da banda Manu Bahtidão – aparece na casa do prefeito e bebe uma garrafa com um líquido que ele chama de “cachaça com maconha”.

A bebida foi oferecida pelo produtor musical e marido de Manu Bahtidão, Anderson Halliday.

As informações são do G1

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Maranhão desmatou equivalente a 600 campos de futebol

 

O Maranhão de Flávio Dino desmatou em 2023 quase 3,2 mil quilômetros quadrados de matas na Amazônia Legal e no Cerrado, segundo dados de monitoramento do Prodes/INPE, que no ano passado passou a divulgar os dados da região do Cerrado.

O desmatamento maranhense equivale a quase 600 campos de futebol. No Estado, o desmatamento em 2023 só rivaliza com o Pará que, nas duas regiões, destruiu nas florestas quase isso: mais de 3,4 mil quilômetros quadrados.

O Maranhão foi responsável pela destruição de 2.927 km2 de matas no Cerrado, aponta o INPE. Na Amazônia Legal, foram 243 km2.

No Pará, foram destruídos 3,2 mil km2 de matas na Amazônia Legal. No Cerrado paraense, mais 246 quilômetros quadrados de desmatamento.

Sem cuidar dos ianomamis, morrendo cada vez mais, e sem reduzir o desmatamento, o atual governo escolheu Belém para sediar a Cop 30.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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Tropa do Dino: Maranhão domina a CPMI do 8 de Janeiro

 

Chama atenção da oposição no Congresso o interesse desproporcional de parlamentares do Maranhão na CPMI do 8 de Janeiro.

A quase 1.600 km de Brasília, o estado detém o maior número de cadeiras na CPMI que apura a quebradeira… na Capital Federal: são seis parlamentares do estado que também é o domicílio eleitoral do ministro Flávio Dino (Justiça), um dos acusados de omissão durante os atos do dia 8.

Palco da quebradeira, o Distrito Federal, que arcou com boa parte do prejuízo, só tem dois parlamentares na CPMI. Um deles é suplente.

O senador Sérgio Moro (União-PR) já lembrou que os agentes sob comando de Dino nada fizeram. “Havia quatro pelotões que não agiram”.

A tropa maranhense ajuda a manter engavetados, por exemplo, pedidos de convocação do próprio Dino, alvo, até agora, de 15 requerimentos.

As informações são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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Foguete da Coreia do Sul é lançado da base aérea de Alcântara, no Maranhão

O lançamento da base aérea de Alcântara ocorreu no domingo 19, às 14h52

 

O foguete da Coreia do Sul HANBIT-TLV foi lançado no domingo 19, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou pouco mais de quatro minutos.

O lançamento do foguete a partir de Alcântara faz parte da Operação Astrolábio, resultado da parceria estabelecida entre a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e a empresa sul-coreana Innospace.

Essa é a primeira vez que uma empresa privada realiza essa atividade no Brasil. O lançamento marca um novo capítulo da atividade espacial no país. A partir desse lançamento, a expectativa é de que o CLA passe a operar vários outros lançamentos comerciais que estão em negociação.

“O sucesso deste lançamento binacional, envolvendo o Brasil e a Coreia do Sul, ratifica que o centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança”, afirmou o brigadeiro Luciano Valentim Rechiuti, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. “O centro conta com equipes especializadas e altamente qualificadas, bem como infraestruturas e sistemas de preparação, lançamento e rastreio plenamente operacionais.”

 

 

O foguete sul-coreano HANBIT tem carga útil 100% brasileira. O principal diferencial do veículo é o emprego inédito da tecnologia de propulsão híbrida como combustível de foguetes nesta categoria. Além dessa tecnologia, o foguete utiliza um sistema de alimentação por bomba elétrica, ou seja, com propulsores à base de oxigênio líquido e uma mistura de parafinas, o que proporciona composição química estável, fabricação mais rápida e de menor custo

O veículo é equipado com a carga útil denominada Sistema de Navegação Inercial (Sisnav), desenvolvida pelos militares e profissionais civis do Instituto de Aeronáutica e Espaço, o qual faz parte do DCTA.

O Sisnav é um experimento tecnológico brasileiro essencial para a navegação autônoma de foguetes, que pode permitir ao Brasil caminhar em direção à independência no desenvolvimento de veículos para lançamentos de satélites de todos os tipos.

O veículo não passa por áreas habitadas e os pontos de impacto do propulsor e da carga útil, que caem no oceano Atlântico, ocorrem a mais de 50 quilômetros da costa, não oferecendo perigo à população.

Deu na Revista Oeste