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Morre Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza

 

Morreu nesta segunda-feira, 12, na cidade de Franca, interior paulista, a fundadora do Magazine Luiza, Luiza Trajano Donato, aos 97 anos.

A notícia foi anunciada pela família em nota à imprensa, que confirmou a morte por causas naturais.

O velório acontece ao longo do dia, em São Vicente, em Franca, e o enterro está previsto para as 16h no Cemitério da Saudade.

Em luto, todas as unidades do Magazine Luiza em Franca permanecerão fechadas nesta segunda.

Morre Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza 2
Arquivo/Divulgação/Magazine Luiza

Eis a nota oficial emitida pela família:

Morreu hoje, aos 97 anos, em Franca, no interior de São Paulo, Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza, uma das maiores plataformas de varejo do Brasil. Tia Luiza, como era mais conhecida, nasceu em 20 de setembro de 1926, no seio de uma família de comerciantes. Em uma época em que as mulheres eram criadas para se dedicarem, exclusivamente, à casa e à família, ela ousou ao batalhar para realizar o sonho de empreender.

Aos 31 anos, recém-casada com Pelegrino José Donato, seu companheiro de toda a vida, investiu a economia feita ao longo de anos de trabalho no varejo para comprar seu próprio negócio. A Cristaleira, uma loja de presentes localizada no centro de Franca, logo seria rebatizada pelos fregueses de Magazine Luiza, em homenagem àquela que era considerada a melhor vendedora da cidade. Nascia, assim, o Magalu, o grande legado deixado por Luiza Trajano Donato.

Muitos dos valores que hoje regem os mais de 30 000 colaboradores do Magalu são reflexo do jeito de pensar e de agir de sua fundadora. Tia Luiza tinha uma energia quase inesgotável para o trabalho. Não importava se a tarefa a ser feita era empacotar um produto ou descarregar um caminhão de mercadorias. Era uma vendedora apaixonada, que conhecia as necessidades, os gostos e as possibilidades de seus clientes. Cada um deles era e deveria ser tratado como alguém especial, como a razão de ser do negócio.

Foi assim que Luiza deu as boas-vindas aos funcionários das primeiras 50 lojas abertas simultaneamente na cidade de São Paulo, em 2008: “Quero pedir a vocês, como boa vendedora que fui, para sempre atender o freguês da melhor maneira possível, sem olhar se ele é branco, preto, pobre, rico, bonito ou feio. Atender com todo carinho, não importa se um esteja usando salto e outro chinelo de dedo. Atender com educação, não tapear o cliente, não mentir de jeito nenhum. Se vocês quiserem crescer na vida, sejam sempre sinceros e honestos.”

Com sua narrativa simples, ela sintetizou a missão daquela que é hoje uma das maiores empresas do país: incluir, ao trabalhar para que o maior número possível de brasileiros tenham acesso a produtos e serviços que melhorem suas vidas.

Luiza Trajano Donato não teve filhos. Durante quase toda a vida dividiu amor, atenção e energia entre o Magazine Luiza e sua família. No início da década de 90, escolheu uma sobrinha – Luiza Helena Trajano – como sucessora à frente dos negócios. Na época, o Magalu era uma típica rede de varejo de eletroeletrônicos e móveis familiar, com lojas localizadas, principalmente, em cidades de São Paulo e Minas Gerais. Sob o comando de Luiza Helena, hoje presidente do Conselho de Administração, o Magazine Luiza tornou-se uma varejista nacional, de capital aberto e dona de uma das culturas corporativas mais admiradas do país. A empresa criada por Tia Luiza demonstrou, ao longo de seus mais de 65 anos, uma incrível capacidade de se transformar, se renovar sem abrir mão de seus valores. E, assim, perenizar o sonho e cumprir a missão de sua fundadora.

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Magazine Luiza registra prejuízo líquido de R$ 301,7 milhões no segundo trimestre

Luiza Trajano, a popular bilionária cortejada pelos partidos políticos  brasileiros - Jornal de Brasília

 

Magazine Luiza registrou prejuízo líquido de R$ 301,7 milhões no segundo trimestre de 2023. O valor é mais do que o dobro do prejuízo computado há um ano, de R$ 135 milhões.

Esse é o sexto revés seguido para a empresa. De acordo com a Magazine Luiza, o motivo são os juros elevados no país. A empresa espera que, ao longo dos próximos trimestres, conforme a taxa Selic siga em queda, haja alívio nas despesas financeiras líquidas.

A Magalu descartou fechar lojas físicas no Brasil, assim como não pretende abrir novos estabelecimentos.

Segundo a empresa, os esforços de investimentos estão sendo direcionados a três frentes: tecnologia, logística e reformas. Já a receita, no segundo trimestre deste ano, se manteve praticamente estável em R$ 8,57 bilhões, um pouco acima dos R$ 8,56 bilhões do mesmo período de 2022.

Deu na Jovem Pan

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Magazine Luiza registra o maior prejuízo em 10 anos

magazine luiza

 

O Magazine Luiza teve um prejuízo líquido de pouco mais de R$ 390 milhões de janeiro a março deste ano. O valor é mais que o dobro dos R$ 160 milhões registrados no mesmo período de 2022. Esse é o quinto prejuízo trimestral consecutivo e o maior tombo da varejista desde 2011, quando abriu capital e entrou para a bolsa de valores. O balanço foi divulgado na segunda-feira 15.

Conforme a companhia, o resultado foi influenciado pelo efeito das despesas financeiras. O mercado já estimava uma perda decorrente das pressões da alta da taxa de juros sobre o financeiro, mas o prejuízo ficou acima de estimativas de equipes de análise do mercado financeiro.

As vendas totais, incluindo lojas, estoque próprio no on-line e o marketplace, alcançaram R$ 15,5 bilhões, avanço de 10% no período.

Considerando a plataforma digital, a companhia registrou alta de 20% nas vendas de lojistas parceiros e de 6% nas vendas de mercadorias da própria rede.

Por conta da expansão de quase 20% na plataforma, entre janeiro e março, pela primeira vez a companhia alcançou vendas no marketplace, em valor (R$ 4,3 bilhões) acima do registrado nos pontos físicos (R$ 4,2 bilhões).

A receita líquida do grupo atingiu R$ 9,1 bilhões, aumento de 3,5%. A rede cita o efeito da volta do chamado Difal — diferencial de alíquota de ICMS nas vendas interestaduais —, que fez com que as deduções sobre a receita bruta subissem de 17% para 20%. Isso afeta de forma significativa a margem bruta de mercadorias.

Essa diferença poderia começar a ser cobrada a partir de 2023, por determinação do Supremo Tribunal Federal. O Difal é cobrado nas operações interestaduais destinadas ao consumidor desde 2015. Acontece que, em 2021, o STF entendeu que era preciso lei complementar que o regulamentasse e algumas empresas conquistaram decisões favoráveis ao não pagamento. Em 2022, o STF determinou a cobrança a partir deste ano.

Considerando os resultados do varejo já apresentados, o Mercado Livre segue se descolando das outras plataformas em expansão das vendas totais on-line no Brasil, num movimento que ganhou força após 2022.

A companhia teve alta nas vendas totais de 28%. No Magazine Luiza, o avanço no on-line foi de 11% e na Via — dona das Casas Bahia — houve queda de 6%.

Deu na Oeste

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Magazine Luiza demite fundadores do Kabum e alega justa causa; entenda o caso

Magazine Luiza (MGLU3) e Kabum!

 

A Magazine Luiza, varejista de comércio eletrônico, demitiu os irmãos Thiago e Leandro Ramos, fundadores do Kabum, alegando justa causa, conforme noticiado pelo Valor Econômico. A empresa afirma que os irmãos estavam trabalhando em uma nova empresa concorrente enquanto ainda atuavam no Kabum, o que é negado pelos fundadores.

Thiago e Leandro entraram com uma ação trabalhista para contestar as alegações da Magazine Luiza. Eles afirmam que a demissão foi sem justa causa e que têm direito a todas as verbas rescisórias, bônus e danos morais. Segundo o Valor, os irmãos pedem que a demissão seja considerada “imotivada”.

De acordo com a defesa dos irmãos Ramos, a demissão foi motivada por retaliação da Magazine Luiza após a contestação dos fundadores na Justiça sobre a assessoria prestada pelo Itaú BBA no processo de venda do Kabum à varejista. A demissão sem justa causa seria muito onerosa devido às cláusulas previstas em contratos, que somariam um total de R$ 4,8 milhões para cada um por ano, além de uma parcela contingente no valor de R$ 1 bilhão presente no contrato de compra e venda do Kabum.

A Magazine Luiza ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Os fundadores do Kabum, Thiago e Leandro Ramos, entraram com uma ação contra o Itaú BBA em fevereiro deste ano, alegando que a assessoria prestada pelo banco durante o acordo de venda da companhia com o Magazine Luiza foi prejudicial aos seus interesses. Segundo eles, a assessoria teria manobrado as negociações para dar preferência ao Magazine Luiza, minando potenciais interessados.

O Itaú BBA negou as acusações e alegou má-fé por parte dos irmãos. Em consequência, Thiago e Leandro foram afastados de seus cargos no Kabum no mesmo mês. Com o afastamento dos fundadores, o Magazine Luiza teve acesso aos equipamentos de trabalho dos dois, e as informações presentes nesses equipamentos teriam corroborado com a decisão de demiti-los.

O Magazine Luiza comprou o Kabum em 2021 por R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão à vista e o restante financiado em emissão de ações MGLU3. A demissão dos fundadores do Kabum aconteceu após a controvérsia na venda da companhia.

O Kabum é o maior e-commerce de tecnologia e games da América Latina, fundado em 2003, com mais de 20 mil produtos em seu catálogo e mais de 8 milhões de clientes, realizando entregas em mais de 5 mil cidades em todo o país.

Deu no Conexão Política

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Com Lula, dona do Magazine Luiza volta à lista de bilionários da Forbes com crise da Americanas

 

A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, voltou à lista mundial de bilionários da Forbes. O retorno ocorre após as ações do Magalu subirem mais de 60% no primeiro mês do Governo Lula, além do efeito da crise da Americanas, que impulsionou os papéis das varejistas concorrentes.

Segundo a lista de bilionários em tempo real da Forbes, a executiva ocupava a 2.423ª posição no ranking, com uma fortuna avaliada em US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões). No pico das ações em 2021, a empresária teve patrimônio de US$ 5,6 bilhões.

Ela deixou a lista de bilionários em junho do ano passado, após os ativos da varejista perderem quase 90% de seu valor em 12 meses. A queda refletia e a mudança no cenário macroeconômico, que atingiu em cheio as varejistas, com a combinação de inflação de dois dígitos, juros em alta e endividamento das famílias, o que reduziu espaço para consumo.

As informações são do O Globo.

Economia

Magazine Luiza tem prejuízo líquido de R$ 166 milhões no 3° trimestre

Magazine Luiza tem prejuízo líquido de R$ 166 milhões no 3° trimestre

 

A Magazine Luiza teve prejuízo líquido no terceiro trimestre, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, uma vez que o resultado financeiro continuou pressionando os números da varejista, ainda que a empresa tenha conseguido elevar margem de lucro ao maior patamar em dois anos.

O prejuízo líquido do Magazine Luiza foi de 166,8 milhões de reais, revertendo lucro de 143,5 milhões no mesmo período do ano passado. Em base que exclui efeitos não recorrentes, como créditos tributários e honorários de especialistas, o prejuízo foi de 146 milhões, o quarto trimestral em sequência.

“A gente tem trabalhado para minimizar esse impacto do CDI”, disse Vanessa Rossini, gerente de relações com investidores do Magazine Luiza, à Reuters, citando redução no número de parcelas oferecidas ao consumidor e a maior participação de transações realizadas pelo Pix, que tem menos custos financeiros. O resultado financeiro da varejista ficou negativo em 556,3 milhões de reais no trimestre.

As vendas totais do Magazine Luiza (GMV), o que inclui o marketplace, subiram 2,2% na base anual, a 14,2 bilhões de reais, puxados pelo segmento online.

A base de comparação gera efeito desfavorável no percentual, já que um ano antes os números ainda eram positivamente impactados pelo boom do comércio eletrônico devido às medidas de isolamento social pela Covid-19.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 50,3%, a 527,5 milhões de reais. Analistas, em média, esperavam Ebitda de 549,3 milhões de reais, segundo dados da Refinitiv.

A margem Ebitda ajustada foi a 6%, maior nível trimestral desde o terceiro trimestre de 2020, frente a 4,1% em igual período de 2021. No segundo trimestre, a empresa reportou margem de 5,7%.

“Nesse período turbulento, o market share da companhia no online cresceu 3,2 pontos percentuais”, disse a varejista em comunicado.

Economia

DESASTRE: Magazine Luiza tem prejuízo líquido de R$ 135 milhões no 2º trimestre

 

O Magazine Luiza teve prejuízo líquido de R$ 135 milhões no segundo trimestre, de acordo com balanço periódico apresentado pela empresa aos acionistas na última quinta-feira 11.

O prejuízo do Magazine Luiza no trimestre contrasta com o lucro de R$ 95,5 milhões um ano antes, no mesmo período. A performance pontual acontece diante do efeito da alta de juros no país no resultado financeiro e da leve alta nas vendas.

No tópico do Ebitda, do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o resultado foi de R$ 457 milhões, o que representa queda de 1,7% na comparação com o reportado no segundo trimestre de 2021.

Deu no Terra Brasil Notícias