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Notícias

Justiça afasta Eduardo Leite da presidência do PSDB

 

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) declarou nesta 2ª feira (11.set.2023) a nulidade da 2ª prorrogação da Comissão Executiva Nacional do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e determinou que o partido realize novas eleições em até 30 dias.

Com a decisão, o atual presidente do partido, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deve deixar o cargo. O tucano exercia a função desde janeiro deste ano. Foi anunciado em novembro de 2022. A determinação é da juíza Thaís Araújo Correia, da 13ª Vara Cível de Brasília.

Na decisão, o TJDFT ainda reconheceu como nulas as decisões da Comissão Executiva Nacional com vigência de 1º de junho de 2022 a 1º de junho deste ano.

Outros governadores que fazem parte da comissão da legenda, como Raquel Lyra, de Pernambuco, e Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, também devem deixar os cargos. Ambos são vice-presidentes do PSDB Nacional. A próxima eleição da sigla estava marcada para novembro.

Procurada pelo Poder360, a assessoria de imprensa do PSDB disse que Eduardo Leite continuará na presidência da legenda até a realização da convenção. O partido também afirmou que aguarda ser notificado para recorrer da decisão.

ENTENDA A DECISÃO
A determinação do tribunal atendeu ao pedido apresentado pelo prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando (PSDB). Ele argumentou que a escolha dos nomes para compor a Comissão Executiva Nacional do partido foi feita “em desacordo com as normas estabelecidas no Estatuto da Agremiação”.

No entendimento da juíza Thaís Araújo Correia, com base no artigo 21 do estatuto do partido, a prorrogação do mandato só pode ser feita “uma única vez, pelo prazo máximo de 1 ano” e que o PSDB tentou atribuir “uma interpretação extensiva” ao trecho do documento “de modo a autorizar prorrogações ilimitadas”.

“Nesse contexto, observa-se que é vedada a duração ilimitada dos mandatos, primando-se pelo princípio republicano da alternância do poder. Importante destacar que situação diversa ocorre quando a mesma Comissão é reeleita, observando o devido processo eleitoral, estabelecido no Estatuto”, disse.

Uma 1ª prorrogação da Comissão Executiva Nacional, eleita em 31 de maio de 2019, foi feita em 12 de fevereiro de 2021.

Segundo Morando, o presidente –à época, Bruno Araújo– deveria ter deixado a presidência do PSDB em 31 de maio deste ano, como decidido por unanimidade em reunião realizada em 7 de fevereiro do último ano. A data marcaria a convenção nacional do partido.

Entretanto, Araújo deixou o partido em janeiro de 2023 e, com a saída antecipada, Eduardo Leite assumiu como novo presidente com uma comissão provisória. Em 3 de fevereiro, o partido alterou o calendário de convenções e alterou o encontro para de 18 a 30 de novembro.

Fonte: Poder 360

Notícias

Leite sobre ausência de Lula: “Vou me abster de comentar”

 

Nesta sexta-feira (8), Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, preferiu se abster de comentar a ausência de Lula em seu estado. Ele afirmou que não tem interesse em conflito político.

– Eu vou me abster de comentar a ausência do presidente porque não me interessa qualquer tipo de conflito político neste momento de união de esforços. Eu entendo que no momento que o presidente tivesse a disponibilidade de vir pra cá não se tivesse ainda a dimensão do tamanho do problema que estamos enfrentando aqui – falou.

E acrescentou:

– O que importa agora é que haja disposição de trabalharmos juntos pelo processo de reconstrução. E quando eu digo efetivamente juntos é pra poder ajudar a transpor toda burocracia existente para acessar recursos, fazer obras e garantir que a gente restabeleça a normalidade o quanto antes.

As informações são do site O Antagonista.

Economia

Após alta nos preços, leite e queijo mussarela devem ficar mais baratos em setembro, diz pesquisa

 

Quem vai às compras regularmente acompanhou a alta dos preços dos produtos lácteos nos últimos meses. A expectativa, agora, é de uma queda para o mês de setembro.

O preço do leite UHT registrou queda acumulada de 17,3% e o da mussarela, de 10,8%, da primeira quinzena de julho ao mesmo período em agosto, nas negociações entre produtores de laticínios e canais de distribuição. Essa é a maior queda acumulada nas últimas semanas.

Os dados, cedidos com exclusividade para a CNN Brasil, são do monitoramento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A pesquisadora do Cepea Natália Grigol explica que a queda se deve à redução no consumo, devido ao alto valor dos produtos nas prateleiras.

O movimento de alta nos preços de produção dos laticínios, visto mais intensamente na primeira quinzena de julho, vem enfraquecendo.

“Observamos mais de 20 dias de quedas consecutivas nos preços dos derivados lácteos negociados pela indústria com os canais de distribuição”, afirma Grigol.

As produtoras vêm enfrentando o pico da entressafra, período que tradicionalmente não tem condições climáticas favoráveis para a produção. Neste ano, o ciclo foi mais intenso. Entre os efeitos negativos para a safra estão as alterações do clima pelo fenômeno La Nina, que traz seca nas pastagens e atrapalha a alimentação animal — em contexto de altas nos insumos.

A pesquisadora ainda destaca um rastro de desinvestimento no setor que leva os produtores a saírem da atividade — uma mudança estrutural que restringiu ainda mais a produção brasileira. Esses e outros fatores elevaram os custos de produção. Consequentemente, levar um litro de leite para casa ficou mais caro.

No início de julho, o preço do leite para os produtores chegou a subir 21,6%, comparado aos seis meses anteriores, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). A alta foi movida principalmente pelo aumento no custo médio de produção que registrou alta de 60% desde 2020, devido ao período de entressafra que prejudica pastagens.

“O ânimo da indústria é de que os preços se estabilizem em agosto e, com a previsão de chuvas e queda nos preços dos grãos, a produção de leite seja retomada”, releva Natália Grigol. As cotações do milho registraram queda 0,44% de 5 de agosto a última sexta-feira (12) deste mês, segundo o indicador ESALQ/BM&FBovespa.

A especialista prevê que, em um mês, o consumidor possa perceber os produtos lácteos com preços mais baixos nos mercados.

Deu na CNN Brasil

Notícias

Governo Fátima retira R$ 32 milhões da Sethas e compromete Programa do Leite e Restaurantes Populares, diz secretário

O Governo do Rio Grande do Norte está esvaziando financeiramente a Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS) e transferindo recursos para outras secretarias, o que tem prejudicado os serviços ofertados pela pasta, como o Programa do Leite e o Restaurante Popular. A denúncia é do secretário de Assistência Social da cidade de Canguaretama e vice-presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Rio Grande do Norte (COEGEMAS/RN), Francisco Touché, que relata vários problemas na Sethas devido à falta de recursos.

De acordo com ele, foram transferidos R$ 32 milhões da Sethas para a Secretaria de Educação do RN (SEEC). A informação foi repassada pela coordenadora da Sethas e vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Muriele Medeiros, em reunião do conselho. Muriele é esposa do senador petista Jean Paul Prates.

O valor é maior do que o que tinha sido informado anteriormente pela secretária da Sethas Iris Oliveira aos gestores municipais. Segundo ela, haviam sido transferidos R$ 20 milhões do Fundo de Enfrentamento e Combate à Pobreza da Sethas, o Fecop, para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

“Ou seja, a falta de dinheiro para Restaurante Popular, Programa do Leite e para os municípios, o gargalo está aí, porque nós somos uma política que, infelizmente, além de ser invisível, não tem percentual mínimo para investimento, o Estado aplica na assistência social, na segurança alimentar o que ele quiser e infelizmente, por ser invisível, o dinheiro é transferido para a Educação, para a Saúde e ninguém diz nada, ninguém briga”, reclamou Touché ao PORTAL GRANDE PONTO.

PROGRAMA DO LEITE

Francisco disse que pediu formalmente à Sethas que explique por que transferiu R$ 32 milhões para a Educação. O prazo é de 15 dias para a secretaria estadual responder à demanda. O resultado desse desfalque no caixa da Sethas, segundo ele, reflete na prestação dos serviços da Secretaria aos municípios. Em Canguaretama, por exemplo, a quantidade distribuída pelo Programa do Leite reduziu em 50%, segundo Francisco, caindo de 5 mil litros por semana para 2.500 litros.

“No Coegemas o assunto do momento é a falta de leite, tem município que não recebe leite desde março”, afirma o vice-presidente do colegiado, garantindo que o problema se estende por vários municípios. “Eu fico sensível com a situação deles, às vezes esse leite é a única alimentação que aquela criança vai ter durante o dia. E aí, quando falta, o que é que nós vamos fazer?”, questiona.

R$ 24 MILHÕES A MENOS

Por meio de nota, a Sethas informou que passou por um “ajuste” como resultado da imposição decorrente das novas obrigações contributivas do Governo do Estado instituídas pela Lei Federal do FUNDEB (Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020), a qual retira recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP), fundo este que custeia as ações de Segurança Alimentar, destinando 20% dos recursos deste fundo à Política Estadual de Educação.

“Com a referida Lei Federal 2% do ICMS incidente sobre um conjunto de produtos que constituem a base de arrecadação e financiamento do FECOP passaram a contribuir com o montante dos 20% da obrigação do Estado com o FUNDEB. Esta medida impôs uma redução de mais de R$ 24 milhões no orçamento dos programas financiados com recursos do FECOP”, diz a nota.

Ainda de acordo com a Sethas, apesar dessa imposição da nova Lei do FUNDEB, a secretaria tem atuado para atender à demanda real constatada em cada unidade e também trabalha na perspectiva de propor alternativas de programas de segurança e soberania alimentar e nutricional.

Também foi informado na nota que a pasta tem em curso dois Certames Licitatórios que visam a contratação de empresas especializadas na prestação de serviços de preparação, fornecimento e distribuição de refeições prontas no Programa Restaurante Popular (PRP) do Governo do Estado.

LEIA A NOTA DA SETHAS NA ÍNTEGRA:

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS) tem em curso dois Certames Licitatórios que visam a contratação de empresas especializadas na prestação de serviços de preparação, fornecimento e distribuição de refeições prontas no Programa Restaurante Popular (PRP) do Governo do Estado.

Os certames consideram o quantitativo de refeições/dia fornecidas pelas unidades que é a referência técnica para a formação de lotes em licitação, considerando recomendações em relatório de auditoria interna de 2019, relatório do TCE e em visitas de inspeção técnica realizadas pela SETHAS nas unidades que constataram viabilidade dos ajustes.

O primeiro certame em curso prevê contratação anual estimativa de 601.920 (seiscentos e um mil novecentos e vinte) refeições prontas para oferta do serviço nas unidades do PRP em Parnamirim, São Paulo do Potengi, Pau dos Ferros e Parelhas.

O segundo se destina à contratação de uma estimativa anual de 1.285.680 (um milhão duzentos e oitenta e cinco mil seiscentos e oitenta) refeições prontas, para oferta do serviço nas unidades do Programa em São José de Mipibu, Santo Antônio, Natal (Planalto), Natal (Pompéia), Ceará-Mirim (Conjunto Paraíba), São Miguel, Assú (Frutilândia), Macau, Jardim de Piranhas, Areia Branca, Apodi, Mossoró (Centro), Canguaretama, João Câmara, Santa Cruz e Jucurutu.

As metas diárias de fornecimento de refeições apresentadas nos dois certames correspondem, por um lado, a um ajuste na oferta de refeições, adequando-as à demanda efetivamente identificada em visitas de inspeção, nas quais foram constatadas a viabilidade e necessidade de redução nas metas nos municípios ora apresentados.

Ao mesmo tempo o ajuste efetivado resulta da imposição decorrente das novas obrigações contributivas do Governo do Estado instituídas pela Lei Federal do FUNDEB, Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020, a qual retira recursos do Fundo Estadual de Combate a Pobreza (FECOP), fundo este que custeia as ações de Segurança Alimentar, destinando 20% dos recursos deste fundo a Política Estadual de Educação. Com a referida Lei Federal 2% do ICMS incidente sobre um conjunto de produtos que constituem a base de arrecadação e financiamento do FECOP passaram a contribuir com o montante dos 20% da obrigação do Estado com o FUNDEB. Esta medida impôs uma redução de mais de R$ 24 milhões no orçamento dos programas financiados com recursos do FECOP.

Apesar de tal imposição da nova Lei do FUNDEB, a SETHAS atua para atender à demanda real constatada em cada unidade. Nas unidades onde a meta contratada estava correspondendo à demanda real e mesmo assim foi necessário aplicar redução de metas, a SETHAS trabalha na perspectiva de propor alternativas de programas de segurança e soberania alimentar e nutricional.

É relevante ressaltar que os dois certames em curso levam em consideração e cumprem a Lei nº 10536 de 03/07/2019 do Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (PECAFES) do RN e o decreto Decreto Nº 29.183, de 30 de setembro de 2019, que o regulamenta. Esta lei determina que pelo menos 30% da aquisição de gêneros alimentícios sejam provenientes da agricultura familiar e economia solidária.  Para tanto estão sendo realizadas chamadas públicas paralelas para cada certame.

As informações e estudos que fundamentaram a viabilidade técnica e econômica da divisão dos certames em lotes levam em consideração orientação do Tribunal de Contas da União neste sentido, cabendo à Administração Pública, justificadamente, demonstrar a vantajosidade da opção dos certames em curso na SETHAS.

 

Fonte: Portal Grande Ponto

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