Economia

Bolsonaro sanciona Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) 2023. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 10, e contempla 36 vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional em 12 de julho. Entre os deputados federais, a proposta teve 324 votos favoráveis e 110 contrários, enquanto no Senado Federal, foram 46 votos a favor e 23 contra.

Entre os pontos rejeitados está a destinação de recursos para a reestruturação e recomposição salarial de carreiras de policiais federais e de carreira do Distrito Federal, policiais rodoviários federais, assim como vetou a criação, gratificação e aumento de remuneração de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), um dos pontos defendidos pelos parlamentares e pelo relator do texto, senador Marcos do Val (Podemos-ES).

O artigo que permitia organizações sociais receberem recursos “por termo de colaboração, fomento, convênio ou outro instrumento congênere celebrado com entidade filantrópica ou sem fins lucrativos” também foi excluído. A peça, por sua vez, manteve a criação do “Orçamento Secreto“, que é a destinação de parte dos recursos para as emendas parlamentares, também conhecidas como emendas de relator.

O documento estima ainda  salário mínimo de R$ 1.294 no próximo ano, já aprovado pelos congressistas, o que representa uma correção de R$ 82 ao valor atual, sem aumento real. A projeção do governo para a inflação é de 3,3%, enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) tem estimativa de alta de 2,5% e a taxa de Selic, que é a taxa de juros do Brasil, deve ser de 10%.

A média de câmbio ficou em R$ 5,3 cada dólar. Os trechos vetados por Bolsonaro devem ser analisados em sessão conjunta do Congresso Nacional e podem ser derrubados, desde que haja apoio da maioria dos parlamentares.

Deu na Jovem Pan

Economia

Assembleia Legislativa do RN aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023 e entra em recesso

 

Os deputados estaduais do Rio Grande do Norte aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 nesta quinta-feira (14). O projeto enviado pelo governo prevê receitas e despesas de R$ 15 bilhões para o estado no próximo ano. Após a sessão, a Assembleia Legislativa entrou em recesso de 15 dias.

O Projeto de Lei nº 108/2022, aprovado, conta com uma previsão de receita primária de R$ 15.094.661.000. Essa lei aponta as diretrizes para a elaboração do orçamento do ano seguinte, que deverá ser aprovado pelo Poder Legislativo até o fim do atual mandato.

A LDO estima uma despesa primária de R$ 15.184.155.000 para 2023, ou seja, apresenta um déficit de R$ 89.494.000 – a diferença entre as despesas e as receitas esperadas para o próximo ano.

Antes de passar pelo plenário, o projeto passou pela Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Casa, onde foi relatado pelo deputado Getúlio Rêgo (PSDB) e recebeu 16 emendas.

No plenário, o texto original foi aprovado à unanimidade pelos deputados presentes na votação. Das emendas encartadas, 15 foram aprovadas e uma rejeitada – a que defendia a redução da margem de remanejamento de 15% para 10%.

Metas

Entre as metas e prioridades previstas na LDO para o exercício de 2023, está a previsão de obras de construção, restauração e conservação de rodovias do estado.

Na área da Segurança Pública, uma das metas é a realização de concurso público para recompor e ampliar o efetivo da Polícia Civil.

Entre as metas para a Saúde Pública, a LDO prevê reconstruir e reestruturar as Redes de Atenção nas regiões de saúde, com vistas a garantir o acesso à atenção especializada, ambulatorial e hospitalar.

Na Educação, uma das metas é a implantação da Política de Superação do Analfabetismo no Rio Grande do Norte, superando em 25%, a cada ano, a taxa de analfabetismo de Jovens e Adultos, de 15 anos ou mais.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias reúne detalhes sobre o uso dos recursos públicos no curto prazo, definindo as ações para o ano seguinte.

Em linhas gerais, a LDO fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar; traça regras, vedações e limites para as despesas dos poderes; autoriza o aumento das despesas com pessoal; regulamenta as transferências a entes públicos e privados; disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas; indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos, entre outros temas.

Recesso parlamentar

A aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias marcou também o início do recesso parlamentar na Casa Legislativa, previsto para os dias 15 de julho a 1° de agosto. O Legislativo retoma as atividades no dia 2.

Ao longo desse período, ficam suspensas sessões ordinárias, audiências públicas e comissões parlamentares. Os serviços administrativos na Assembleia continuam funcionando até às 15h.

Deu no G1

Economia

Congresso aprova texto-base da LDO com salário mínimo de R$ 1.294

 

O Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira (12/7), o texto-base do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2023.

A proposta estabelece as normas para elaboração do Orçamento do próximo ano e inclui previsões de receitas e despesas, além da meta fiscal. Agora, deputados e senadores votam os destaques, que podem promover alterações no texto.

A LDO prevê meta de déficit primário na ordem de R$ 65,9 bilhões para os orçamentos fiscal e da seguridade social.

A proposta estipula que o salário mínimo no próximo ano será de R$ 1.294, abaixo da estimativa do Ministério da Economia.

Atualmente, o piso remuneratório mínimo é de R$ 1.212. O reajuste, conforme o relatório, corresponde à manutenção de seu valor real corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O texto foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) no fim de junho. A aprovação da LDO é também condição para que os parlamentares possam entrar em recesso no meio do ano.

Este ano, coube ao senador Marcos do Val (Podemos-ES) relatar a proposta. Inicialmente, havia previsão de que a LDO fosse votada na segunda (11/7), mas a sessão foi suspensa após obstrução de partidos do chamado Centrão, que rejeitaram a decisão de suprimir trecho que tornava obrigatória a execução das chamadas emendas de relator (RP-9), conhecidas como “orçamento secreto”.

Informações do Metrópoles

Política

“Orçamento secreto é o Mensalão 2.0”, critica Alessandro Vieira sobre votação da LDO

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a retirada do caráter impositivo das emendas de relator na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Segundo ele, a decisão partiu do relator Marcos do Val (Podemos-ES) após conversa com lideranças nesta segunda-feira, 11.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) criticou as emendas de relator, chamadas de Orçamento Secreto, e avaliou o andamento da LDO: “Temos um problema grave de distorção orçamentária. As Emendas de Relator não estão previstas na Constituição para a finalidade que é usada agora. Volume imenso de recursos, sem transparência e sem critério”.

“A gente vem fazendo o enfrentamento no Congresso e na Justiça. A gente questionou a questão da impositividade das RP-9, que já são inconstitucionais e se tornariam impositivas, ou seja, de execução obrigatória. A gente espera correções no texto, Marcos do Val e o presidente Rodrigo Pacheco sinalizaram algumas correções, mas elas não resolvem o problema básico: uso da emenda do relator para fazer politicagem, para fazer destinação eleitoreira. Isso tem que ser enfrentado, mas, infelizmente, acho que só através da Justiça. Vamos reduzir danos nesta votação, mas vamos continuar na luta”, declarou o senador.

A votação da LDO para 2023 esta prevista para ser novamente realizada nesta terça-feira, 12. A proposta prevê déficit nas contas públicas de até R$ 65,91 bilhões e salário mínimo de R$ 1.294 para o ano que vem.

Pacheco já havia demonstrado sua insatisfação com a possibilidade de tornar impositiva a a execução das emendas do Orçamento Secreto, medida que obrigaria o governo a fazer repasses previstos para chegar a R$ 16,5 bilhões neste ano. Para Alessandro Vieira, manter as emendas de relator como estão transforma o Congresso em um “balcão de negócios”.

“O Orçamento Secreto, na verdade, é um Mensalão 2.0, um Mensalão bilionário. A gente tem clareza disso. A entrevista que o senador Marcos do Val deu para o Estado de S. Paulo é muito clara, ele disse que recebeu R$ 50 milhões em emendas como agradecimento pelo voto na eleição que consagrou Rodrigo Pacheco como presidente do Senado. Isso é de uma gravidade imensa. A gente tem que parar de ficar passando pano para essas coisas, tratando como se fosse normal e começar a chamar as coisas pelo nome. Receber vantagem indevida para votar ou não votar tem nome, é corrupção. Supremo já decidiu isso na época do Mensalão”, comparou o parlamentar.

O parlamentar também comentou o embate que protagonizou com o presidente do Senado ao acusá-lo de mentiroso e denunciar o “desconforto, incomodo e constrangimento” dos parlamentares de falar sobre o Orçamento Secreto em meio a recentes notícias do suposto áudio em que o relator da LDO diz ter recebido R$ 50 milhões para execução de obras em seu Estado apenas por ter apoiado a candidatura de Pacheco à presidência do Congresso.

“Quando eu disse que Rodrigo Pacheco mentiu para os brasileiros é porque ele chamou ontem uma coletiva para dizer que as emendas são distribuídas de forma isonômica e isso não é verdade, nem remotamente verdade. O critério é político, de compadrio, de apoio pessoal ou de apoio a projetos. E essa distribuição é feita para os amigos do rei sem nenhum respeito ao cidadão e ao orçamento público”, explica Vieira.

Durante a entrevista o senador propôs mudanças para resolver o problema das emendas de relator. Para ele, é importante que o Congresso reconheça que a destinação deste tipo de verba deve ser feita majoritariamente pelo Executivo, e não via emendas parlamentares:

“Se o congresso entender que precisa ter mais acesso a recursos por indicação direta, que o faça por meio de emendas individuais ou de bancadas, porque essas existem na constituição e são isonômicas, ou seja, todos os estados recebem. Você não vai privilegiar A ou B por critérios não republicanos”. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Deu na Jovem Pan

Política

Congresso Nacional retoma votação da LDO nesta terça-feira

 

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu no início da noite da última segunda-feira, 11, suspender a sessão de votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em meio a um impasse entre os parlamentares sobre a obrigatoriedade de pagamento das emendas de relator, que ficaram conhecidas como “orçamento secreto“, por falta de transparência nos critérios de repasses do recurso e uso da verba.

A votação foi adiada para às 10 horas desta terça-feira, 12. A decisão foi tomada após uma reunião de líder e de Pacheco ter anunciado que o relator da LDO do próximo ano, senador Marcos Do Val (Podemos-ES), havia retirado a impositividade das emendas de relator do texto.

Um segundo ponto que causou divergência foi o adiamento da análise dos vetos, que podem ser analisados somente após o recesso parlamentar, já que o Congresso está na última semana de atividades. Antes da nova sessão de votação, haverá uma segunda reunião de líderes, em busca de um acordo antes da votação. “Nós precisamos resolver, é um acordo, em relação aos vetos. É esse acordo que nós vamos buscar fazer até amanhã”.

Especificamente sobre o orçamento secreto, Pacheco defendeu ser importante aprofundar a discussão sobre as emendas de relator. ”Eu avalio positivamente, já de algum tempo, eu havia falado a respeito disso. A impositividade pode ser algo útil em termos de emendas, e é em relação a emendas individuais e emendas de bancadas, que já foram assimiladas, já há um reconhecimento geral da importância delas para o desenvolvimento de políticas nos mais diferentes rincões do Brasil.

E as emendas de relator, até por ser um instituto novo, objeto de aperfeiçoamento constante, o que nós temos feito na presidência do Congresso Nacional é buscar dar transparência devida, os mecanismos devidos para o aprimoramento desse instituto, mas ele precisa ser melhor assimilado, inclusive pela sociedade, pela opinião pública, pela própria imprensa, do reconhecimento da importância dessa natureza de recurso destinados aos municípios, aos hospitais filantrópicos e aos Estados”, observou Pacheco.

Deu na Jovem Pan

Política

Lei de Diretrizes Orçamentárias e PEC das Bondades podem ser votadas nesta semana

 

A sessão do Congresso Nacional agendada para a tarde desta segunda-feira, 11, será semipresencial, o que significa que os parlamentares não precisarão estar em Brasília para participar do debate da votação. Além da análise de vetos, também consta na pauta de votação o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2023.

Os congressistas só podem entrar em recesso após a votação dessa matéria, que define a prioridade de gastos da União para o próximo ano. O relatório aprovado na Comissão Mista de Orçamento, de autoria do senador Marcos do Val (Podemos) concede reajustes, contratações e reestruturação de carreira para policiais federais, rodoviários federais, penais e ainda policiais, tanto civis ,quanto militares e bombeiros do Distrito Federal. Na proposta original do governo, este espaço para reajustes estava ampliado a todos os servidores públicos.

Marcos do Val ainda propôs que as emendas do relator, conhecidas como orçamento secreto, sejam impositivas. Ou seja, o governo teria a obrigação de pagar os recursos assim que fossem aprovados pelos parlamentares. A medida é polêmica entre congressistas, que alegam falta de transparência na gestão dos recursos via emendas do relator.

Na terça-feira, 12, a expectativa é pela votação da PEC que cria e amplia benefícios sociais, a chamada PEC das Bondades. Na última quinta-feira, 7, a votação da matéria não decolou, pois o presidente da câmara, Arthur Lira (PP), afirmou que não havia quórum. Propostas de Emenda à Constituição (PECs) precisam de apoio de 308 dos 513 deputados para serem aprovadas.

A PEC das Bondades prevê um aumento de R$400 para R$ 600 no valor médio pago mensalmente aos beneficiários do Auxílio Brasil, dobra o valor do Vale-Gás e decreta um estado de emergência em todo o país para possibilitar que os benefícios mais sociais sejam criados, mesmo há meses das eleições.

É o caso do Auxílio Caminhoneiro de R$1000 e um auxílio para taxistas. A previsão é de que todas essas medidas tenham validade até o final de 2022 e custem aos cofres públicos mais de R$ 41 bilhões de reais, que serão contabilizados fora do teto de gastos.

A PEC precisa ser votada em dois turnos na Câmara e, apesar de críticas da oposição, a expectativa do governo é de que ela seja promulgada ainda nesta semana, para os pagamentos começarem em agosto.

Informações da Jovem Pan

Economia

Governo Fátima: Projeto de LDO prevê despesa acima da receita em R$ 314 milhões para 2023

 

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que o governo Fátima  Bezerra (PT) enviou, ontem, à votação na Assembléia Legislativa, prevê uma receita total em 2023 para o Estado de R$ 15,247 bilhões em valores ordinários, considerando-se o cenário macroeconômico do Rio Grande do Norte e do país.

A proposta orçamentária do Poder Executivo para 2023 também estima a despesa total ordinária em R$ 15,562 bilhões, o que dá uma previsão de déficit orçamentário da ordem de R$ 314,283 milhões, uma elevação de R$ 114 milhões em comparação ao  déficit estimado para este ano. Já o Orçamento Geral do Estado (OGE) que foi sancionado em março pelo Executivo e vigora até o fim de 2022, prevê uma receita total ordinária de  R$ 15,985 bilhões, uma diferença a maior de R$ 738 milhões sobre o valor previsto para 2023. A despesa estimada do OGE-2022 é de R$ 16,18 bilhões, com um déficit de R$ 200 milhões.

Quando da sanção da LDO em agosto de 2021, havia uma estimativa da área econômica do governo, baseada em previsões inflacionárias até abril, de que a receita do Estado para este ano seria de R$ 12 bilhões e a despesa de R$ 12,68 bilhões. De acordo com a PLDO-2023, o governo calcula em R$ 11,96 bilhões os gastos com pessoal e encargos, equivalente a 94% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado para o próximo ano.

Antes de ir a voto no plenário, o PLDO-2023 passará na Comissão de Finanças e  Fiscalização (CFF) da Casa,  presidida pelo deputado estadual Tomba Farias (PSDB) e que ainda conta com os deputados Getúlio Rego, José Dias, Nelter Queiroz (PSDB) e Coronel Azevedo (PL), todos da oposição e dos deputados Isolda Dantas (PT) e Hermano Morais (PV), da situação.  A tradição na Assembleia é que a relatoria do projeto da LDO fique a cargo de um deputado oposicionista. No ano passado, o relator foi o deputado Getúlio Rego.

A Secretaria Estadual do Planejamento e das Finanças (Seplan) avalia que com a retomada da atividade econômica e a melhoria da saúde financeira do Estado, conforme demonstrado na prestação de contas do último exercício (2021), as projeções para 2022 tiveram uma base de cálculo mais próxima da realidade.

A projeções realizadas tiveram como base de cálculo a receita prevista em 2022 atualizadas pela taxa de inflação e pelo Produto Interno Bruto indicados no Relatório Focus do Banco Central de 14 de abril de 2022, que projeta uma inflação de 3,91% para 2023, enquanto a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,12%.

Deu na Tribuna do Norte