Notícias

Irmão de foragido do presídio federal em Mossoró é preso, diz PF

 

O irmão de um dos foragidos do presídio federal de Mossoró (RN), foi preso em Rio Branco, no Acre, nesta sexta-feira (23). Johnney Weyd Nascimento da Silva, de 40 anos, que foi preso pela Polícia Federal, é irmão de Deibson Cabral do Nascimento. O nome dele foi apurado pelo g1 e a equipe da Rede Amazônica Acre.

Johnney é condenado por roubo e participação em facção criminosa e tinha um mandado de prisão em aberto, que foi cumprido nesta sexta por agentes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre (Ficco-AC).

De acordo com a Polícia Federal (PF-AC), a prisão é um desdobramento das investigações sobre a fuga de Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35. A fuga ocorreu no dia 14 de fevereiro e os homens seguem sendo procurados.

Fuga no Rio Grande do Norte

Há 10 dias, um aparato com mais de 500 agentes, helicópteros, drones e cães farejadores buscam pelos dois criminosos: Deibson Nascimento e Rogério Mendonça. Embora os foragidos tenham deixado algumas pistas para trás, eles ainda não foram localizados até a manhã desta sexta-feira (23).

Os dois presos são do Acre e estavam na Penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos – três deles decapitados.

Ambos são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.

Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, é acusado de assaltos no Acre. Já preso, foi acusado de mandar matar o adolescente Taylon Silva dos Santos, de 16 anos, em abril de 2021. Após o crime, Rogério foi transferido para o Presídio Antônio Amaro Alves, na capital, para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde ficou desde então, até ter sido transferido ao Rio Grande do Norte.

Rogério responde a mais de 50 processos. Ele é condenado a 74 anos de prisão, somadas as penas, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).

Já Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.

Nomes de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró já aparece na lista da Interpol — Foto: Reprodução

Nomes de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró já aparece na lista da Interpol — Foto: Reprodução

Fonte: g1

Notícias

Irmão de Suzane von Richthofen transforma herança em dívida milionária

 

Devido ao parricídio (assassinato dos pais) cometido por Suzane Louise von Richthofen em 2002, a herança da família ficou sob os cuidados do irmão Andreas von Richthofen. O valor dos bens, à época do crime estimado em quase R$ 10 milhões, tornou-se agora uma bola de dívidas.

A lista de bens herdados por Andreas após uma batalha judicial com a irmã incluía carros, terrenos, imóveis e dinheiro em contas correntes e aplicações.

Agora, mais de duas décadas depois do crime que chocou o país, Andreas acumula 24 ações na Justiça de São Paulo por dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados. O débito soma cerca de R$ 500 mil. A informação é da coluna True Crime, do jornalista e escritor Ullisses Campbell, no jornal O Globo.

Conforme levantamento do jornal, duas das seis casas herdadas por Andreas chegaram a ser invadidas por “falsos sem-teto” — pessoas que entram nas casas sem arrombar portas e portões, reformam o local e passam a morar de graça até o proprietário reivindicar o imóvel.

Andreas perdeu o título de uma das residências para invasores por usucapião — previsto na Constituição Federal, a ação possibilita a aquisição de imóvel por meio da posse prolongada, pacífica e ininterrupta. O tempo dessa posse pode variar entre 5 e 15 anos.

Outro imóvel da família von Richthofen também corre risco de ser invadido: uma casa geminada no bairro Brooklin Paulista, em São Paulo, onde ficava a clínica da mãe de Andreas e Suzane. O jovem chegou a morar lá entre 2005 e 2015.

Além da usucapião, Andreas pode perder as propriedades herdadas com as dívidas de IPTU. Segundo o O Globo, a casa localizada na Rua Barão de Suruí, no bairro Flores, acumula R$ 48.524,07 em tributos atrasados.

Com informações do Metrópoles