Educação

Curso gratuito da Universidade de Harvard está com vagas abertas

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Um curso totalmente gratuito para brasileiros foi disponibilizado entre uma parceria da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e o governo de Goiás. O curso de Introdução à Ciência da Computação (CC50) será em português e pode ser online ou presencial na Escola do Futuro de Goiás (EFG), em Goiânia.

O curso é básico e as inscrições estão abertas! Em pouco mais de dois meses, cerca de 3 mil pessoas se inscreveram no programa. (veja co

O CC50 é voltado para pessoas que têm interesse em Ciência da Computação, porém, ainda não têm conhecimento sobre o tema. Os inscritos têm um prazo de seis meses para concluir as 70 horas de aula, que estão divididas entre teoria, estudo de caso e monitoria.

 

Vantagens

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, disse que a facilidade de fazer um curso como este é que desperta o interesse e o conhecimento em uma área que nem sempre a pessoa teve acesso.

“Queremos popularizar a ciência e a tecnologia, mostrando que elas são opções profissionais para todos os públicos. Queremos estimular cada vez mais os goianos para formarmos uma legião de desenvolvedores, programadores e profissionais de tecnologia em Goiás.”

Os participantes recebem certificado emitido pela Fundação Estudar, em parceria com as Escolas do Futuro de Goiás, após a conclusão das atividades.

 

O que tem no curso

Durante o CC50, os alunos aprendem a resolver problemas de programação de forma eficiente e têm acesso a conceitos de algoritmos, estruturas de dados, abstração, encapsulamento, gerenciamento de recursos, segurança, engenharia de software, desenvolvimento web e linguagens de programação, incluindo C, Python, SQL e JavaScript, além de CSS e HTML.

Os interessados que não têm computador e internet de qualidade em casa podem fazer o curso no Laboratório de Informática da Escola do Futuro de Goiás.

A criação das turmas presenciais é realizada de acordo com a demanda, e os monitores da unidade estão disponíveis para auxiliar os alunos.

A parceria com a Fundação Estudar vai até dezembro de 2025. As inscrições para o CC50 seguem fluxo contínuo até data próxima de finalização da parceria.

Interessados devem se inscrever pelo site inovacao.go.gov.br.

Deu no Só Notícia Boa

Ciências

Vírus causador da Esclerose Múltipla é descoberto em Harvard

Segundo a Harvard, a descoberta do vírus que provoca a esclerose múltipla, pode ajudar em tratamentos preventivos - Foto: reprodução

 

 

A esclerose múltipla, doença que atinge 2,8 milhões de pessoas no mundo, é degenerativa e não tem cura, mas agora surge uma luz no fim do túnel.

Pesquisadores da Unviersidade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriram que a doença provavelmente está associada a uma infecção prévia pelo VEB (vírus Epstein-Barr). Os resultados deste estudo, o maior já conduzido pela universidade, foram publicados na renomada revista Science.

“Este é o primeiro estudo que fornece evidências convincentes de causalidade”, disse em comunicado o professor de epidemiologia e nutrição Alberto Ascherio, da Escola de Saúde Pública T.H. Chan, da Universidade Harvard.

 

A pesquisa

Os cientistas envolvidos na pesquisa analisaram mais de 10 milhões de jovens adultos na ativa nas Forças Armadas dos EUA. Eles coletaram amostras de soro dos militares a cada dois anos.

Foi identificado que 955 deles tinham diagnostico de esclerose múltipla durante o período de serviço.

Como o acompanhamento foi periódico, eles conseguiram verificar desde o início quais já tinham tido contato com o EBV e os que tiveram contato ao longo do estudo.

Deu na Isto é

Entre os que foram infectados pelo vírus Epstein-Barr no primeiro ano de serviço, o risco de esclerose múltipla aumentou em 32 vezes.

“Os achados não podem ser explicados por nenhum fator de risco conhecido para EM [esclerose múltipla] e sugerem o EBV como a principal causa de EM”, acrescenta o comunicado.

Abordagem preventiva

Segundo Alberto, o estudo da Universidade de Harvard pode não direcionar à cura da esclerose múltipla, de fato, mas a descoberta permite que seja criada uma abordagem preventiva aos pacientes que contraíram o vírus. Isso pode evitar que futuramente eles desenvolvam a doença.

“Atualmente, não há como prevenir nem tratar efetivamente a infecção pelo EBV, mas uma vacina contra o EBV ou direcionar o vírus com medicamentos antivirais específicos para o EBV poderia prevenir ou curar a EM.”