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Morre Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, aos 53 anos

 

O ex-ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, morreu neste domingo, 6, em Belo Horizonte, aos 53 anos, vítima de infarto. Atualmente, Guilherme era pastor na Igreja Batista da Lagoinha, localizada na capital mineira. Sua morte foi confirmada pelo ministro Márcio Valadão, líder da igreja, através de live no Instagram.

“Foi um impacto muito grande porque, na manhã de hoje, ele estava ao lado da esposa no culto, servindo ao senhor e ministrando. É um moço que a sociedade não compreende muito. Ele se transformou… Ele praticou aquele crime tão terrível, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Era uma lagarta e virou borboleta”, disse. “Ele morreu dentro de casa. Tive o privilégio de conviver com ele por muitos anos”, continuou.

Considerado culpado por matar a facadas a filha da autora Glória Perez, em 1992, Guilherme de Pádua foi sentenciado a 19 anos de prisão, mas precisou cumprir apenas sete anos por bom comportamento.

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VÍDEO: Guilherme de Pádua pede perdão a Gloria e Gazolla: ‘Pior pessoa do mundo’

Vídeo: Redes Sociais

Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, publicou um vídeo nas redes sociais em que pede perdão para Gloria Perez, mãe da atriz, e Raul Gazolla, marido de Daniella na época do crime.

No vídeo, Pádua, que hoje é pastor, responde a quem não acredita em sua conversão por não tê-lo visto pedindo perdão a Gloria Perez e às outras pessoas atingidas pela morte da atriz. O assassino diz que seu “maior sonho” era pedir perdão ao exibir trechos de entrevistas em que falou sobre isso.

“Pensei em procurar advogados do Raul Gazolla, da Gloria Perez. Pensei em pedir pra alguém que intermediasse esse encontro. Não imaginava uma coisa pela internet, um vídeo […] Talvez eu nunca vá ter uma oportunidade real de pedir perdão”, afirmou.

“Por isso, Gloria Perez, eu te peço perdão por todo sofrimento que eu te causei. Eu jamais esqueci daquele encontro na carceragem. Nunca esqueci. Raul Gazolla, eu te peço perdão. Eu nunca esqueci do dia que eu fui chamado na delegacia, você estava lá e se arrastou até mim. Me abraçou chorando. E ali eu vi que eu era a pior pessoa do mundo”, continuou.

“Nunca na minha vida eu senti algo igual eu senti naquele momento. Nunca. Eu peço perdão aos familiares, aos amigos, a todos que se envolveram com essa história, que se entristeceram, que se revoltaram. Eu sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas eu quero deixar registrado”, concluiu Pádua.

Com informações do UOL