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GSI de Lula impõe sigilo a número de servidores investigados por 8 de Janeiro

Foto: Felipe Torres/Metrópoles

 

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula impôs sigilo ao número de servidores que foram alvo de investigações internas por causa da atuação nos atos golpistas do 8 de Janeiro. O GSI se recusou a fornecer a informação por três vezes e, por fim, desrespeitou uma decisão da Controladoria-Geral da União (CGU). Em 2 de janeiro deste ano, o Metrópoles questionou ao GSI, por meio da Lei de Acesso à Informação, quantos servidores do ministério haviam sido alvo de apurações internas por causa de irregularidades no 8 de janeiro de 2023, como omissão. Naquele dia, o Planalto foi invadido facilmente.

O ministério de perfil militar e responsável pela segurança dos palácios presidenciais se negou a fornecer a informação por três vezes, em 18 de janeiro, 25 de janeiro e 2 de fevereiro, quando a resposta foi assinada pelo ministro do GSI, general Marcos Antonio Amaro. A justificativa era a mesma: as apurações foram concluídas e enviadas ao STF, onde tramitam em sigilo. A CGU, contudo, discordou, depois de tratar do tema com o GSI.

Diversos elementos apontam para a atuação irregular do GSI no 8 de Janeiro. Membros do GSI queriam deixar os invasores saírem pelo térreo do Planalto. Os radicais só foram presos por ordem da Polícia Militar, que chegou a ser confrontada por um coronel do Exército. Um assessor que presenciou a invasão ao palácio afirmou, em entrevista, que os militares do GSI não reprimiram os manifestantes. O relato é corroborado por vídeos da invasão.

Com informações do Metrópoles

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GSI alertou governo Lula sobre vazamento de dados e recomendou dobrar segurança para acesso

Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR Gov), subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), emitiu um alerta na última sexta-feira (19) para o aumento dos casos de vazamento de credenciais do acesso a sistemas do governo.

O CTIR Gov também recomendou aos órgãos federais que redobrasse os protocolos de segurança para ingressar nas plataformas.

A advertência foi feita três dias antes da confirmação, nesta segunda (22), de que a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar uma invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal. O GSI e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) acompanham a apuração.

A invasão à plataforma de pagamento do governo ocorreu no início de abril. Há a suspeita que recursos da União possam ter sido transferidos ilegalmente por meio de emissão de ordens bancárias.

De acordo com informações preliminares, o ataque ocorreu justamente no sistema de autenticação. Com isso, os invasores conseguiram utilizar os dados de acesso de pessoas habilitadas a fazer as operações financeiras.

É para evitar este tipo de vazamento de dados que o GSI emitiu o alerta para que os usuários passem a adotar, por exemplo, o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) para todos os processo de logins. Além disso, recomendou a utilização de Certificados Digitais de Governo para os processos de login com privilégios elevados.

A combinação das duas barreiras, afirma o comunicado, garante proteções sucessivas ao acesso a sistemas críticos.

“O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR Gov), colaborativamente com o Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (CISC Gov.Br), tem verificado a tendência de aumento do número de credenciais válidas comercializadas de modo ilícito, com o objetivo de possibilitar acesso indevido e, como consequência, permitir outras ações maliciosas como disseminação de phishing, malwares, movimentação lateral e ataques de maior proporção, como Ransomware, por exemplo”, diz o comunicado.

Até março de 2024, o GSI por meio do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidente Cibernéticos de Governo (CTIR Gov) identificou 4.106 tentativas de mau uso de dados públicos.

Foram apurados 2830 incidentes e 1276 vulnerabilidades em sistemas. A última atualização do sistema foi feita em 1º de abril, portanto, ainda não estão disponíveis os dados deste mês.

O maior número de ocorrências registradas, até agora, é de vazamento de dados. Ao todo, foram 1599 ocorrências.

A informação da invasão ao Siafi foi revelada pela “Folha de S.Paulo” e confirmada pela CNN. Há a suspeita de que recursos da União foram transferidos ilegalmente por meio de emissão de ordens bancárias.

No início da noite desta segunda, o Tesouro Nacional divulgou nota sobre o caso. O informativo esclareceu que “o episódio não configura uma invasão, mas sim uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular”. E reforçou que o Tesouro colabora com as investigações conduzidas pelas “autoridades competentes”.

Fonte: CNN

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Governo Lula decide blindar vidros do Planalto no ano que vem, diz site

 

O governo Lula vai trocar os vidros do Palácio do Planalto, em Brasília, por material blindado. A informação foi publicada nesta quinta-feira (21) pelo portal UOL. De acordo com o veículo, o plano é abrir o processo de licitação no início do ano que vem.

A blindagem do Planalto teria sido uma das sugestões do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após os atos de 8 de janeiro. Na ocasião, boa parte dos vidros do térreo e parte dos vidros do salão nobre foram destruídos. A modificação dos vidros ainda está em fase de avaliação, mas o GSI já teria recebido a autorização para prosseguir com o projeto.

Para iniciar o processo licitatório, porém, ainda é necessário acabar a análise da viabilidade estrutural da mudança, dada a diferença de peso entre os diferentes tipos de vidro. De acordo com o UOL, a previsão é que o processo seja divulgado já nos primeiros meses de 2024, para que a obra seja concluída ainda no próximo ano.

O que também precisará ser verificado no projeto é que o Palácio do Planalto é tombado, como todo o projeto original de Brasília. Por isso, será preciso avaliar se a mudança modificará, por exemplo, a coloração dos vidros. Diante disso, o GSI deverá consultar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Ex-GSi de Lula apagou mensagens trocadas às vésperas do 8/1

 

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que o ex-ministro do Gabinete Institucional de Segurança (GSI) Gonçalves Dias pode ter apagado de seu celular mensagens trocadas nas vésperas dos atos do 8 de janeiro.

Izalci apontou que o relatório dos dados telemáticos extraídos do celular de Gonçalves Dias não tem registro de conversas no WhatsApp entre 2 e 8 de janeiro.

– O mencionado “Relatório de extração Cellebrite” apresentou 6.536 páginas de informações, sendo que as conversas de WhatsApp ficaram circunscritas a 4.433 páginas. Ocorre que não foram identificados, nessas 4.433 páginas de conversas de WhatsApp do sigilo telemático de G DIAS, registros de mensagens trocadas entre os dias 02 e 08 de janeiro de 2023 – escreveu o senador em um ofício enviado esta semana ao presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos, deputado federal Arthur Maia (União-BA).

As informações são do Metrópoles.

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PF descobre que segurança de Lula estava em grupo de suposto golpe de Estado

 

O tenente-coronel André Luis Cruz Correia, integrante da segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fazia parte de um grupo de WhatsApp com militares da ativa que estariam articulando um suposto golpe de Estado, além de falarem contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A descoberta foi feita pela Polícia Federal, por meio do aparelho celular do tenente-coronel Mauro Cid, que foi apreendido em operação.

Desde que passou a ser segurança de Lula, em março deste ano, Correia fez ao menos seis viagens nacionais e internacionais com o petista. A última foi a ida à Bélgica, em julho.

As demais viagens foram: Colômbia, em 8 de julho; Argentina, de 3 a 4 de julho; Ilhéus, na Bahia, de 2 a 3 de julho e São Paulo, de 22 a 23 de junho.

A PF levou o caso ao Palácio do Planalto, e o que se sabe até o momento é que o militar será possivelmente exonerado.

Deu no Pleno News

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Lula afasta chefe da sua segurança após nomeá-lo em maio

 

Lula (PT) dispensou o coronel Laurence Alexandre Xavier Moreira do cargo de diretor de Segurança Presidencial da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI.

Laurence atuava no GSI desde o último ano de comando de Jair Bolsonaro (PL). O militar era assessor parlamentar da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e passou a ser subordinado à Casa Civil.

O Moreira foi nomeado chefe da segurança de Lula em maio.

A dispensa foi assinada pelo secretário-executivo do GSI, Ivan de Sousa Corrêa Filho.

Deu no Diário do Poder

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Janja não quer que GSI atue em sua segurança pessoal

Janja CPMI

 

A primeira-dama Janja quer manter sua segurança pessoal com agentes da Polícia Federal (PF).

A mulher do presidente Lula quer manter os agentes federais com sua segurança pessoal, mesmo com a devolução da área ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O governo do petista avalia lançar um decreto para criar uma estrutura normativa que garanta a permanência dos policiais na segurança da primeira-dama.

Com a extinção da Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial (Sesp), em 30 de junho, e o retorno oficial da segurança presidencial para o GSI, a segurança pessoal de Lula passou por uma mudança e adotou um modelo híbrido, com militares, policiais civis e agentes da PF.

Tanto o presidente quanto o vice, Geraldo Alckmin, vão ter a possibilidade de selecionar os policiais para suas respectivas equipes.

A equipe responsável pela segurança de Janja, desde janeiro, é composta de policiais federais e integrantes da Força Nacional, que busca promover equidade entre homens e mulheres, um critério exigido pela primeira-dama.

Com a exigência de Janja, é provável que a equipe de segurança pessoal permaneça praticamente a mesma. Os agentes que convivem com a primeira-dama, que incluem policiais mulheres, já estão entrosados.

Deu na Oeste

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Ex-ministro de Lula admite manipulação de relatório da Abin sobre atos de 8 de janeiro

Lula exclui general chefe do GSI de reunião com militares no Planalto |  Metrópoles

 

Nesta quinta-feira (22), o general da reserva Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Lula, admitiu que houve uma edição no relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviado ao Congresso Nacional com alertas sobre os ataques planejados às sedes dos Poderes em 8 de janeiro.

Segundo Dias, o documento original mencionava o “ministro do GSI” como um dos destinatários dos informes, o que não correspondia à verdade. Em seu depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, ele explicou que a resposta da Abin ao Congresso consistia em uma compilação de mensagens de aplicativos, com data, horário e informações sobre os acontecimentos.

Ainda conforme Dias, a alteração do documento não constitui adulteração ou fraude, pois ele sempre enfatizou a importância de que todos os documentos do GSI refletissem a verdade. Houve também o envio do mesmo documento, sem fazer referência a Dias, devidamente encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público Militar (MPM).

Deu no Conexão Política

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Ex-GSI de Lula diz que não fraudou relatório da Abin: ‘foi acertado’

 

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Lula, general Gonçalves Dias, negou que tenha fraudado relatórios enviados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conforme revelado pelo jornal Folha de São Paulo, em abril.

O general disse, em audiência na CPI da Câmara do Distrito Federal que apura a quebradeira de janeiro, que o relatório “não condizia com a verdade”.

“O documento foi acertado e enviado para a CCAI (Comissão de Atividades de Controle de Inteligência)”, afirmou o ex-ministro.

Segundo Gonçalves Dias, as informações compartilhadas entre os órgãos de segurança deveriam ser compartilhadas por ferramenta específica, o Correio Sisbin, mas, diz o ex-ministro, isso não foi feito.

GDias, como é conhecido o ex-ministro de Lula, foi flagrado por câmeras de segurança do Palácio do Planalto flanando pelo prédio enquanto a área era atacada por vândalos no dia 8 de janeiro. O escândalo resultou na demissão do ministro, o primeiro a cair na gestão do petista.

Deu no Diário do Poder

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8 de janeiro: ex-ministro de Lula mandou Abin omitir alertas de relatório

militares GSI

 

O ex-ministro Gonçalves Dias, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Lula, deu a ordem para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) adulterar um relatório oficial enviado ao Congresso Nacional e omitir do documento os alertas da agência a ele próprio sobre a ameaça de invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília que, de fato, ocorreu em 8 de janeiro. A informação é do jornal Folha de S.Paulo em reportagem publicada na edição desta quarta-feira, 14.

O relatório, sem as mensagens a Dias, foi enviado à Comissão de Atividades de Controle de Inteligência (CCAI) do Congresso, em 20 de janeiro, e continha as mensagens disparadas entre 2 e 8 de janeiro pela Abin a diversos órgãos e autoridades. Na primeira versão do documento não constavam os informes enviados diretamente ao celular de Dias, pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. No total, 11 alertas enviados ao general foram suprimidos do primeiro documento.

Segundo a Folha, o ex-ministro mandou omitir esses informes de uma minuta submetida previamente a ele com o argumento de que essa troca de informações não ocorreu por canais oficiais. O jornal informa que, ao receber essa minuta, Dias determinou que o relatório encaminhado ao Congresso contivesse apenas as informações distribuídas em grupos de WhatsApp. A planilha completa ficou nos arquivos da agência de inteligência.

Essa decisão competia ao general, uma vez que, pela lei que instituiu o chamado Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), documentos sobre as atividades e os assuntos de inteligência produzidos pela Abin somente podem ser fornecidos às autoridades pelo chefe do GSI.

Gonçalves Dias, antigo aliado de Lula, que trabalhou na segurança do petista nos dois primeiros mandatos e na campanha de 2022, pediu exoneração do GSI em 19 de abril, depois de imagens obtidas pela CNN — até então sob sigilo decretado pelo governo — mostrarem que ele estava dentro do Planalto e interagiu com os vândalos que depredaram o prédio.

Quando Dias deu a ordem, a Abin era chefiada pelo oficial de inteligência Saulo Moura da Cunha. Em março, ele deixou o cargo e passou a ocupar uma função no GSI, sob o comando de Dias. Entretanto, pediu exoneração há duas semanas, em 1º de junho.

O segundo relatório, com os 11 alertas ao ex-ministro, só chegou ao Congresso no mês passado, por meio de um novo relatório da Abin. De acordo com a Folha, o segundo documento foi entregue à CCAI de forma espontânea pela direção atual da Abin depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou os informes. Nesta época, Dias já não era mais o chefe do GSI, que estava sob o comando da Casa Civil.

Em nota, o advogado André Callegari, que defende o general, afirmou que não pode dar entrevista sobre o assunto, mas tem respondido a todas as investigações oficiais.

Deu na Oeste