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Chanceler diz que Brasil não enviará à Ucrânia munição para tanques

Chanceler diz que Brasil não enviará à Ucrânia munição para tanques

 

Em Munique, na Alemanha, onde até este domingo (19) representa o Brasil na 59ª Conferência de Segurança, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reiterou que o Brasil não enviará munição para tanques à Ucrânia. A declaração foi feita ontem (17) , primeiro dia do encontro, que reúne mais de 40 líderes mundiais.

Na avaliação do governo brasileiro, a medida seria entendida como uma participação do Brasil na guerra. “Em vez de participar de uma guerra, preferimos falar de paz”, ressaltou o chanceler. Vieira enfatizou a disposição do país de participar de uma mediação para se chegar a uma trégua e depois negociar a paz: “O Brasil está pronto para ajudar sempre que possível”, afirmou.

No fim de janeiro, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, visitou o Brasil, e o presidente Luz Inácio Lula da Silva propôs que o Brasil faça parte, junto com a China, de uma espécie de “clube da paz” para mediar o fim do conflito.

Na Alemanha, Mauro Vieira já teve vários encontros bilaterais com os chanceleres da Bósnia e Herzegovina, do Canadá, da Colômbia, Eslovênia, de Malta, da República Dominicana, do Reino Unido e da Suíça, bem como com o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Criada em 1962, a Conferência de Segurança de Munique tornou-se um dos principais foros globais de discussão e reflexão sobre os desafios à paz e à segurança internacional. A agenda do ministro Mauro Vieira continua neste sábado (18), quando participa do painel Defending the UN Charter and the Rules-Based International Order, além de participar de novos encontros bilaterais.

Com informações da Agência Brasil.

 

Mundo

Russos perdem acesso à Netflix e empresa encerra oficialmente as atividades no país

 

A Netflix encerrou na sexta-feira (27) seu serviço na Rússia. De forma definitiva, a empresa deixou de operar no país em resposta à invasão ao território da Ucrânia.

Os filmes e as séries não estão mais disponíveis aos russos, confirmando o anúncio feito em março deste ano. “Dadas as circunstâncias, nós decidimos suspender nossos serviços na Rússia”, afirmou a Netflix em nota oficial.

Ainda segundo a gigante do streaming, “uma grande produção” com gravações marcadas em território russo também foi suspensa.

No mês passado, a companhia afirmou em uma carta para acionistas que perderá 700 mil assinantes depois de abandonar a Rússia, e atribuiu isso ao primeiro déficit de assinantes em uma década.