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Rússia coloca ‘movimento LGBT’ em lista de terroristas e extremistas

Stavrialena Gontzou | Unsplash

 

A mídia estatal da Rússia informou que o governo inseriu o que chama de “movimento LGBT” na lista de organizações terroristas do país. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22) e tem como base uma decisão da Suprema Corte que autorizou ativistas LGBT+ a serem designados como extremistas.

Essa lista é administrada por uma agência estatal chamada Rosfinmonitoring. Esse órgão tem o poder de cancelar as contas bancárias de mais de 14 mil pessoas e entidades em todo o território russo e já puniu desde a Al Qaeda até a gigante de tecnologia Meta, além de associados do falecido líder da oposição Alexei Navalny.

De acordo com informações do Kremlin, a nova listagem diz respeito ao “movimento social LGBT internacional e suas unidades estruturais”. Não foram fornecidos mais detalhes além dessa classificação genérica. A Rússia vem restringindo direitos de homossexuais ao longo dos últimos anos.

O presidente Vladimir Putin costuma dizer que essas práticas são atitudes ocidentais decadentes que têm o potencial de destruir valores familiares. Entre outras medidas, Moscou aprovou nos últimos anos leis proibindo a promoção de relações sexuais “não tradicionais” e baniu mudanças legais ou médicas de transição de gênero.

Deu no Conexão Política

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Papa encontra freira que defende aborto e casamento gay

O papa Francisco durante o encontro com a freira Lucía Caram e membros de um site espanhol nesta quarta

 

Na última quarta-feira (13), o papa Francisco recebeu a freira Lucía Caram. Imagens do encontro foram divulgadas nas redes sociais pela religiosa.

– Esta manhã no Vaticano partilhamos uma audiência com o papa. Vimo-lo cheio de força, com muita alegria e com um coração acolhedor que comove. (…) Vimos um Papa sereno e muito inteiro. Pudemos conversar, ouvir e compartilhar. Dei-lhe um presente que o emocionou: um estojo com o livro dos evangelhos e os salmos levado por um soldado que morreu no front. Dei-lhe o rosário que Oleksandre usava quando morreu. Foi um rosário abençoado pelo papa. Francisco beijou o terço e emocionou-se. Ele ama a Ucrânia e sofre o martírio deste povo invadido e cruelmente atacado. Ele me incentivou a continuar. Ele me deu mais rosários para levar para a Ucrânia – relatou a freira, no Instagram.

Segundo informações do UOL e do site da Agência Católica de Notícias (ACI), Lucía Caram é conhecida na Catalunha pelo empenho em projetos sociais e por defender a união homossexual e o aborto.

Deu na Gazeta do Povo

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Vereadora de Natal quer proibir participação de crianças em eventos LGBTQIA+

 

Um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal de Natal pretende proibir a participação de crianças em eventos como Paradas LGBTQIAPN+ na capital potiguar. A iniciativa do projeto é da vereadora Camila Araújo (União Brasil), que protocolou a matéria no dia 9 de novembro.

De acordo com o texto proposto, a participação de crianças de até 12 anos ficaria proibida em paradas ou eventos similares “que exponham a criança a ambiente de erotização precoce, nos termos do artigo 227 da Constituição Federal e dos artigos 4º e 5º da Lei Federal nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Ainda segundo o texto, as crianças não poderão participar de movimentos realizados por entidades públicas ou privadas “que sob o argumento da conscientização da população para a causa, termina por expor às crianças qualquer tipo de nudez total ou parcial ou ambiente e condutas propícias a erotização infantil”, diz o projeto.

Sanções
O documento ainda prevê sanções, como advertência nos casos da primeira infração e multas que podem variar de cinco a 20 salários mínimos em caso de reincidência.

Nos casos em que o descumprimento for promovido por ente público, a previsão é de abertura de procedimento administrativo para apurar a conduta do gestor responsável pela realização do evento.

O texto não, fala, porém, quem seria responsável pela fiscalização dos eventos.

Vereadora afirma que projeto não tem viés ideológico
Na justificativa do projeto de lei, enviada ao presidente da Câmara e demais vereadores, Camila Araújo afirmou que o projeto de lei “não guarda qualquer laço com atitude de preconceito ou de viés ideológico” e visa resguardar os direitos da criança previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

“Nesse aspecto, não é de difícil constatação que nos eventos realizados com a denominação de paradas LGBTQIAPN+ é comum serem verificadas cenas de nudez (ou seminudez) dos participantes dos eventos, ou ainda, cenas que remetam a prática do ato sexual, se configurando em flagrante erotização”, disse a parlamentar.

“Em que pese os eventos se revestirem, segundo os organizadores, de cunho de conscientização da população para a causa, ao não se exigir uma faixa etária mínima para a participação e acesso ao conteúdo, termina por expor às crianças a essas cenas de nudez total ou parcial ou ambiente e condutas propícias a erotização infantil”, declarou.

Com informações do G1

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Comissão da Câmara dos Deputados aprova projeto que barra casamentos homoafetivos

 

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara aprovou nesta terça-feira (10) o relatório do deputado Pastor Eurico (PL-PE) que pretende barrar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O parecer recebeu 12 votos favoráveis e cinco contrários no colegiado. O texto ainda deve passar pelas comissões de Direitos Humanos e de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) antes de ser analisado pelo plenário da casa.

A proposta adiciona um parágrafo ao artigo do Código Civil que prevê a celebração de casamentos e uniões estáveis. O trecho diz que a união de pessoas do mesmo sexo não pode ser equiparada a casamento ou entidade familiar.

A proposta em discussão contraria a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou que a união estável entre casais do mesmo sexo pode ser uma entidade familiar e, portanto, pode ser convertida em casamento. Antes da votação do relatório, deputados contrários esvaziaram a sessão na tentativa de barrar a análise.

Além disso, foi apresentado no início da sessão desta terça (10) um voto complementar, com novos trechos do texto. A deputada Erika Kokay (PT-DF) disse que o acordo apresentado pelo presidente da comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE), era de que um grupo de estudo seria criado para discutir o assunto e criar um novo parecer.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) afirmou que o texto apresentado é inconstitucional.

Deu no R7

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Comissão da Câmara pode votar projeto que proíbe casamento de pessoas do mesmo sexo

Mão masculina segura bandeira LBTQIA+

 

A Comissão da Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados deve pautar, nesta terça-feira, 19, um projeto de lei (PL) que tenta proibir o casamento de pessoas do mesmo sexo. O texto original do PL 580/2007 é do ex-deputado federal Clodovil Hernandes, que previa incluir na Constituição a união estável homoafetiva para dispor sobre a divisão de bens comprados durante a união, bem como direito à herança.

No entanto, a redação de Clodovil foi modificada pelo relator designado para o projeto, o deputado federal Pastor Eurico (PL-PE). Em vez de um parecer na linha do texto original com algumas alterações, como é o natural nas tramitações do Congresso, o parlamentar pernambucano alterou o objetivo do projeto e propôs que relações entre dois homens ou entre duas mulheres não possam se equiparar ao casamento.

O casamento ou união estável entre pessoas do mesmo sexo passou a ser permitido no Brasil apenas em 2011 após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte equiparou as relações hetero e homossexuais e, a partir disso, a união estável entre pessoas do mesmo sexo também passou a ser permitida. Na avaliação do Pastor Eurico, a união homoafetiva é inconstitucional e a decisão se trata de “ativismo judicial” do STF, que teria invadido competências do poder Legislativo.

“A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivo representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”, afirma.

Em outro trecho do parecer, o congressista justifica que a união entre pessoas do mesmo sexo vai contra a natureza do ser humano. “É preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente de seu comportamento sexual privado, mas desde que haja o cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais. Não menos importante, o casamento é entendido como um pacto que surge da relação conjugal, e que, por isso, não cabe a interferência do poder público, já que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é contrário à verdade do ser humano. O que se pressupõe aqui é que a palavra “casamento” representa uma realidade objetiva e atemporal, que tem como ponto de partida e finalidade a procriação, o que exclui a união entre pessoas do mesmo sexo”, afirmou.

Com informações da Jovem Pan

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Rússia proíbe mudança de sexo e impede que transexuais adotem crianças

Rússia proíbe mudança de sexo e impede que transexuais adotem crianças – Conexão Política

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma nova lei que proíbe mudanças de gênero no país tanto em termos médicos quanto legais, em um novo avanço contra a agenda defendida pela comunidade LGBTQIA+.

A medida foi aprovada por unanimidade pelo Parlamento russo e proíbe qualquer intervenção médica destinada a alterar o sexo de uma pessoa, além de vetar a mudança de gênero em documentos oficiais e registros públicos. A única exceção é permitida em casos de intervenção médica para tratar anomalias congênitas.

Além disso, a nova lei russa anula casamentos em que uma pessoa tenha mudado de gênero e também impede que pessoas transgênero possam adotar crianças. O governo justificou essa decisão como uma forma de proteger os “valores tradicionais da Rússia”, enquanto os legisladores argumentaram que a medida visa preservar o país da “ideologia antifamília universal”.

Vale ressaltar que a Rússia já vem adotando esse tipo de postura há cerca de pelo menos uma década, com o apoio da Igreja Ortodoxa. Em 2020, Putin aprovou uma reforma que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e no ano passado, foi sancionada uma lei que proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” entre adultos. Essas ações fazem parte de uma campanha governamental mais ampla contra a agenda LGBTQIA+ no país.

Deu no Conexão Política

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Itália começa a tirar mães gays de certidões de nascimento

Líder do partido de extrema direita italiano Irmãos da Itália, Giorgia Meloni discursa a apoiadores durante um comício para lançar sua campanha para as eleições parlamentares, em Ancona, Itália

 

Na Itália, a cidade de Pádua, no norte do país, começou a retirar o nome de mães gays não biológicas das certidões de nascimento de seus filhos, por causa da nova lei aprovada pelo governo da primeira-ministra Giorgia Meloni.

As certidões são de 33 filhos de mulheres italianas, que fizeram inseminação artificial no exterior e depois registraram seus filhos na Itália em 2017.

Segundo a promotoria da cidade, até a última quinta-feira (20), 27 mães já tinham sido retiradas de 27 certidões de nascimento.

Com a medida do governo italiano, somente o pai biológico de uma criança pode ser nomeado em uma certidão de nascimento.

As informações são da CNN Brasil.

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MP pede remoção de postagem de Jean Wyllys contra Eduardo Leite

 

O Ministério Público do Rio Grande (MPRS) pediu à Justiça, nesta sexta-feira (21), que determine a remoção do tweet de Jean Wyllys atacando o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB).

Na publicação, Jean Wyllys escreveu que “gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”.

A denúncia de Leite ao MPRS contra Wyllys, por declarações homofóbicas, foi feita na quinta-feira, após um bate-boca entre os dois na rede social.

Na decisão, o promotor de Justiça David Medina da Silva afirma que “Jean Wyllys ultrapassou os limites da liberdade de expressão, ofendendo a dignidade e o decoro do Governador do Estado, sobretudo considerando o alcance da publicação”. Além disso, o promotor afirma que “o suspeito (Jean Wyllys) manifestou-se, em seu perfil do Twitter, de forma criminosa”.

Além disso, o MPRS solicitou à Justiça que determine a quebra de sigilo de dados do ex-deputado federal. De acordo com o MPRS, dados são informações cadastrais do usuário, como perfis vinculados à conta e outros dados armazenados, além da localização do celular ou computador no momento da publicação.

Na representação, a defesa do governador afirma que o tweet “incita a discriminação e o preconceito contra minorias” e ofende a dignidade de Leite.

A remoção do tweet e a quebra do sigilo de dados só precisam ser cumpridas caso haja decisão favorável da Justiça. Em caso de descumprimento da possível decisão judicial, caso seja aceita, o MPRS pede multa diária de R$100 mil.

Fonte: g1

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Associações LGBTQIA+ cobram R$ 5 milhões de Nikolas Ferreira na Justiça

STF: Entidades e deputados pedem investigação contra Nikolas Ferreira

 

A Aliança Nacional LGBTI+ e a ABRAFH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas) entrou com uma ACP (Ação Civil Pública) na Vara Cível de Brasília (DF) contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para cobrar R$ 5 milhões em indenização por falas do congressista consideradas “transfóbicas”.

Em 8 de março deste ano, Ferreira usou uma peruca para criticar homens que se dizem mulheres durante discurso em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, na tribuna da Câmara dos Deputados.

Para as entidades, a fala e a performance do congressista configuram “crime de transfobia” e “evidente” discurso de ódio.

Por meio de seu perfil no Twitter, o congressista comentou o documento e afirmou que “não sabe o que é mais engraçado: o valor, o fato de terem passado pano quando foi o Lula ou a preocupação com a minha quantidade de seguidores e likes no documento”.

“Verdades e hipocrisias reveladas rendem bem mesmo, por isso querem censurar”, disse. Em outro tweet, Ferreira afirmou que deve ser “transrico” para acharem que ele tem o valor para pagar a indenização requerida.

Deu no Poder360

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Uganda aprova lei que prevê pena de morte para LGBTs

 

O parlamento de Uganda aprovou na terça-feira um dos projetos de lei anti-LGBTQ mais rígidos do mundo, praticamente inalterado, incluindo abertura para longas penas de prisão e até mesmo pena de morte.

O novo projeto de lei mantém a maioria das medidas mais duras da legislação adotada em março, que gerou respostas negativas dos Estados Unidos, União Europeia, Nações Unidas e grandes corporações.

As provisões mantidas no novo projeto de lei permitem a pena de morte nos casos da chamada “homossexualidade agravada”, um termo que o governo usa para descrever ações que incluem fazer sexo gay quando soropositivo.

A lei permite uma sentença de 20 anos para quem “promover a homossexualidade”, o que, segundo ativistas, pode criminalizar qualquer defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e cidadãos queer.

A legislação agora volta para o presidente Yoweri Museveni, que pode assiná-la, vetá-la ou devolvê-la novamente ao parlamento.

A legislação foi alterada para estipular que apenas se identificar como LGBTQ não é crime. Também revisou uma medida que obrigava as pessoas a denunciar atividades homossexuais para exigir denúncia apenas quando uma criança está envolvida.

As informações são do G1.