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Ataque a Eduardo Leite custa caro a Jean Wyllys, que não deve ganhar cargo no governo Lula

 

Jean Wyllys não deve mais, ao menos por agora, assumir um cargo no governo federal por indicação de Lula e de Janja (sua principal apoiadora na gestão petista até cerca de dez dias atrás). Apesar de a Secom ter informado oficialmente, no dia 13, que o ex-deputado iria auxiliar no planejamento das ações da pasta, o movimento não deve se concretizar. Tampouco há previsão de que Wyllys seja alocado na EBC, um destino que também chegou a ser cogitado para ele na semana passada.

O motivo do recuo do governo, vocalizado por Paulo Pimenta em entrevistas recentes, é a repercussão do ataque homofóbico que Wyllys fez a Eduardo Leite nas redes sociais. O embate não só desgastou a imagem do petista como fez com que o MP gaúcho tentasse derrubar da internet as falas referentes à manutenção de escolas cívico-militares no estado.

Além das providências pedidas pela promotoria, que inclui a quebra de sigilo de dados de Wyllys, o episódio custou a ele o fim dos afagos públicos de Janja. Quem observa a primeira-dama já percebeu que, diante da mudança de contexto, arrefeceu o desejo dela de ver o aliado empregado no governo. A Secom, onde Wyllys ficaria, tem áreas sob influência de Janja: é o caso da que é responsável por comandar contas institucionais do governo nas redes sociais.

Deu na CNN

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Eduardo Leite registra denúncia por homofobia no MP contra Jean Wyllys

Jean Wyllys chama Eduardo Leite de 'gay com homofobia' e governador rebate:  'Deprimente' - ISTOÉ Independente

 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), registrou na quarta-feira (19) uma denúncia no Ministério Público (MP) por homofobia contra o ex-deputado federal Jean Wyllys. A medida ocorre após um bate-boca entre os dois no Twitter em que Wyllys criticava a decisão do governo do RS de manter as escolas cívico-militares, apesar do governo federal ter decidido encerrar o programa.

Wyllys disse que “gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”. Já Leite disse, em seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (20), discriminação não podem ser tolerados independentemente da posição político-ideológica.

“Não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da bandeira que carrega. O que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. Homofobia, venha do lado que vier, preconceito e discriminação, venha do lado que vier, da cor da bandeira que cada um segurar, não pode ser tolerado e por isso eu faço essa representação junto ao Ministério Público”, disse o governador.

 

A notícia é do G1.

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Jean Wyllys chama Eduardo Leite de “gay com homofobia”

 

Nesta sexta-feira (14), o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) usou as redes sociais para criticar o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). Os dois acabaram discutindo por causa do tema que trata das escolas cívico-militares, modelo educacional encerrado pelo governo Lula ensta semana.

Jean chamou Eduardo Leite de “gay com homofobia internalizada”, e o governador rebateu.

– Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee! – escreveu o ex-deputado, no Twitter.

Leite apontou preconceito no comentário do petista.

– Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância – reagiu.

Fonte:PlenoNews

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Ativista trans é capa de revista para noivas

Trans

 

Um ativista transgênero estampou a capa digital da revista indiana Brides Today — ou Noivas Hoje, em português. Alok Vaid-Menon, norte-americano de 31 anos de idade, aparece com roupas semelhantes às usadas por mulheres.

A revista indiana escalou Vaid-Menon para tecer comentários sobre o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, atualmente em discussão na Suprema Corte da Índia.

Na entrevista, o ativista disse que “o amor é sobre expansão, não constrição. É permissão, não proibição… Quero ser um poema de amor vivo. Todos os dias me pergunto: ‘Como posso amar mais?’ O amor rompe os binários — homem e mulher, nós e eles, você e eu… O amor não vive no dever, vive no que é.”

Trans
Alok Vaid-Menon teceu comentários sobre ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo | Foto: Reprodução/Instagram

Em meados de 2016, Vaid-Menon rechaçou a ideia segundo a qual as mulheres precisam ser protegidas de violações sexuais. Disse também que “as meninas, como o restante de nós, são pessoas complicadas”.

A declaração tem como pano de fundo uma lei que fora introduzida no Estado da Carolina do Norte naquele ano. Na época, os políticos determinaram que os banheiros públicos seriam exclusivos para pessoas do mesmo sexo. O objetivo principal da legislação era proteger as mulheres e as crianças.

“Não há contos de fadas e princesas aqui”, disse Vaid-Menon, na ocasião. “As meninas também são queer [excêntricas], trans, kinky [safadas], desviantes, gentis, más, bonitas, feias, tremendas e peculiares. Seus filhos não são tão retos e estreitos quanto você pensa que são.”

Deu na Oeste

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Janones admite que chamou Nikolas Ferreira de chupetinha: “Continuarei”

 

O deputado federal André Janones (Avante-MG) admitiu, nesta quarta-feira (29), ser o autor do ataque homofóbico contra Nikolas Ferreira (PL-MG), o chamando de “chupetinha” durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Na terça-feira, as ofensas contra Nikolas Ferreira foram atribuídas a Rui Falcão (PT-SP), que presidia a sessão. No entanto, nesta quarta, Janones admitiu ser o autor da fala e atacou deputados da oposição.

“Fiquei esperando algum parlamentar que tivesse aqui nessa comissão a valentia que tem na redes sociais, mas infelizmente parece que grande maioria dos bolsonaristas são frouxos, não têm coragem de dizer quem foi que chamou o deputado ‘Chupeta’ de ‘Chupetinha’. Quem usou essa expressão fui eu, e continuarei fazendo”, afirmou.

A confusão ocorreu na terça-feira (28), em audiência para ouvir o ministro Flávio Dino (PSB-MA) sobre a política de armas do governo Lula (PT). Nikolas se dirigia ao ministo quando foi interrompido por colegas.

O deputado do PL perguntou se poderia continuar a fala e André Janones respondeu: “Vai, chupetinha”. Após a repercussão do caso, o PL afirmou que representará contra Janones no Conselho de Ética da Câmara por homofobia.

Fonte: Metrópoles

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Atleta trans critica proibição de ‘mulheres trans’ em categorias femininas

Tifanny atua no Osasco/São Cristóvão | Foto: Reprodução/Instagram

 

Tifanny Abreu, a primeira transexual a disputar uma partida da Superliga de Vôlei do Brasil, criticou a decisão da Federação Internacional de Atletismo (World Athletics) de proibir “mulheres transgênero” de participar de provas internacionais nas categorias femininas.

“Isso se chama exclusão de mulheres”, afirmou Tifanny, em live nas redes sociais. “O homem pode tudo. Estão nos impedindo de ter nosso direito, nosso espaço. Repudio essa nova regra da Federação Internacional de Atletismo. Espero que vocês revejam toda essa regra. Vamos lutar sempre.”

Tifanny qualificou a World Athletics como “machista” e disse que decisões como a adotada pela Federação Internacional de Atletismo afetam apenas as mulheres. Ela considera que a participação de homens transgênero (mulheres biológicas) em categorias masculinas não gera a mesma repercussão.

“O machismo é muito grande”, observou a jogadora de vôlei. “A mulher não pode ser presidente, não pode ser CEO. Um homem trans pode vencer um homem cis [pessoa que nasceu do sexo masculino], mas a mulher não pode. A palavra transfobia significa medo. Medo do que você não conhece. Muito triste para mim, por saber que minhas ‘manas’ do atletismo não estão de fora.”

Rodrigo se transformou em Tifanny | Foto: Divulgação

“Justiça para as atletas femininas”

Na quinta-feira 23, a Federação Internacional de Atletismo anunciou que as “mulheres trans” estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria feminina. A decisão entra em vigor em 31 de março deste ano.

“Decisões que envolvam necessidades e direitos conflitantes entre grupos distintos são sempre difíceis”, disse o presidente da World Athletics, Sebastian Coe, ao mencionar que a norma sobre “mulheres trans” não é definitiva. “Continuaremos com a visão de que devemos manter a justiça para as atletas femininas acima de todas as outras considerações. Vamos nos guiar pela ciência, no tocante à performance física e à vantagem masculina, que, inevitavelmente, se desenvolverá nos próximos anos.”

Deu na Revista Oeste

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Uganda aprova legislação antigay

Os membros LGBTQ de Uganda terão acesso reduzido a serviços de saúde, incluindo prevenção do HIV. Muitos foram despejados pelos proprietários ou demitidos de empregos com base em sua suposta orientação sexual | Foto: Divulgação/wikimedia

 

O Parlamento de Uganda aprovou, na terça-feira 21, uma nova legislação “antigay“, que prevê a pena de morte para pessoas soropositivas que se envolverem em relações sexuais repetidas com alguém do mesmo sexo e prisão perpétua para relações entre pessoas do mesmo sexo. As informações é do The Wall Street Journal.

O projeto de lei (PL), que aguarda a assinatura do presidente, Yoweri Museveni, também prevê penas de prisão de até 20 anos para quem se identificar como gay, lésbica, transgênero ou não binário e criminaliza atos como tocar outra pessoa “com a intenção de cometer o ato” da “homossexualidade”.

O mandatário já sinalizou que assinará o PL. Isso fará de Uganda um dos países com a legislação antigay mais rígida da África. A homossexualidade é ilegal em mais da metade das 54 nações do continente.

Os legisladores aumentaram significativamente as penalidades propostas pelo projeto de lei, desde que foi introduzido, em 9 de março. O projeto inicial não incluía sentenças de morte ou prisão perpétua.

Em 2014, quando Uganda fez a primeira lei “antigay“, diversos países, incluindo os EUA, aplicaram sanções à nação, como, por exemplo, congelar os pagamentos de ajuda, antes de ser derrubada pelo Tribunal Superior do país. Atualmente, Uganda recebe cerca de US$ 2 bilhões em ajuda internacional, para suprir serviços de saúde, a reconstrução de áreas atingidas por conflitos e uma grande comunidade de refugiados de países vizinhos.

A nova legislação aprovada na terça-feira permite uma sentença máxima de morte para o que chama de “homossexualidade agravada”, atos que incluem relações sexuais com um menor ou uma pessoa HIV positiva condenada pela segunda vez por relações sexuais com alguém do mesmo sexo.

A lei atual permite a pena de morte para crimes capitais, incluindo assassinato ou roubo, mas o país não executa ninguém desde 2005.

“Queremos moldar o futuro de nossos filhos, protegendo-os da homossexualidade”, disse Mutasingwa Kagyenyi, parlamentar do Movimento de Resistência Nacional de Museveni, que coescreveu o projeto de lei, com legisladores da oposição. “As relações sexuais são entre um homem e uma mulher. Esses são nossos valores e cultura, e devemos protegê-los com zelo.”

A lei existente já criminaliza a homossexualidade, mas ninguém foi condenado por relações consensuais entre pessoas do mesmo sexo desde que o país conquistou a independência da Grã-Bretanha, em 1962. Ainda assim, muitos membros da comunidade LGBTQ vivem em segredo, devido ao estigma e à violência, inclusive pela polícia, durante batidas em residências particulares.

Ativistas gays são rotineiramente presos e proibidos de realizar atividades, como workshops e conferências. Em agosto, o Escritório Nacional de Organizações Não Governamentais de Uganda, uma agência governamental, proibiu dezenas de grupos de direitos humanos, incluindo vários defensores dos direitos dos homossexuais, alegando que eles não haviam se registrado corretamente.

O projeto de lei de Uganda vai além das leis antigays de outros países africanos. Ele criminaliza especificamente qualquer pessoa que “se apresente como lésbica, gay, transgênero, queer ou qualquer outra identidade sexual ou de gênero que seja contrária às categorias binárias de masculino e feminino”.

A Human Rights Watch advertiu, na semana passada, que, após a aprovação da lei de 2014, os membros LGBTQ de Uganda terão acesso reduzido a serviços de saúde, incluindo prevenção do HIV. Muitos foram despejados pelos proprietários ou demitidos de empregos, com base em sua suposta orientação sexual.

Deu na Oeste

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Lutador do UFC assume bisexualidade após ter vídeo íntimo vazado nas redes

Lutador do UFC assume bisexualidade após ter vídeo íntimo vazado nas redes

 

O lutador Jeff Molina assumiu a bissexualidade através das redes sociais após um vídeo íntimo ser vazado na internet nesta sexta-feira. O atleta se encontra suspenso do UFC por ter tido o nome envolvido em esquemas de apostas esportivas no fim do ano passado.

Na postagem realizada na conta oficial do “Twitter”, o atleta lamentou o motivo pelo qual teve que abrir para todos a sexualidade após ter a vida pessoal exposta sem seu consentimento. Molina também afirmou que não pretendia expor esse assunto publicamente neste momento, principalmente por viver em um ambiente majoritariamente homofóbico.

O americano também fez questão de reforçar que não pretende ser reconhecimento por ser o “lutador gay do UFC”, mas sim pelo seu talento no octógono. Na publicação, ele agradeceu a todo o apoio dos fãs e de pessoas que se identificaram com a situação.

Em sua última luta antes de ser suspenso, em junho do ano passado, quando superou Zhalgas Zhumagulov por decisão dividida dos juízes, Jeff Molina já havia sinalizado seu apoio à comunidade LGBTQIA+. No combate ele chegou a usar o short da edição especial do “UFC Pride Month”. No entanto, a sexualidade ainda seguia em segredo para as grandes mídias.

Na ocasião, Molina chegou a sofrer preconceito por parte de telespectadores devido ao uso do acessório em apoio a causa LGBTQIA+. O americano chegou a responder as ofensas se mostrando incrédulo com determinada atitude dos fãs do esporte. Tempos depois, o lutador se torna o primeiro atleta do plantel masculino do UFC a admitir ser bissexual na história da organização.

A declaração

“Não é da forma que eu queria, mas a chance de fazer isso quando estivesse pronto foi tirada de mim. Tentei manter minha vida privada longe das redes sociais. Me relacionei com mulheres minha vida inteira e abafei sentimentos que tive durante o colégio enquanto estive no time de wrestling, e depois competindo no MMA, e ainda depois quando alcancei o sonho de chegar ao UFC.

A ideia de que meus amigos, parceiros de treino e pessoas que admiro pudessem me olhar de forma diferente por algo que não posso controlar eu não consigo entender. Em um esporte como esse, do qual a maioria dos fãs é homofóbica, não me vi enfrentando isso por parte da minha carreira. Queria ser lembrado pelas minhas habilidades, para as quais me dediquei pelos últimos 11 anos da minha vida e não por ser ‘o lutador bissexual do UFC’, o que tenho certeza de que será traduzido como ‘o lutador gay do UFC’.

Para a terrível e perturbada pessoa que decidiu postar isso, espero que tenha valido a pena. No fim das contas, sei do meu caráter, moral e da pessoa que sou. Ao mesmo tempo que recebo ódio recebo a mesma quantidade de apoio e isso significa demais para mim”.

Deu na Istoé

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Cantora Roberta Miranda diz ser ‘trissexual’

A artista disse que gosta de pessoas e dispensa rótulos. Roberta disse que sempre "brinca em relação à sexualidade" porque pertence a ela. "Ninguém nunca sabe", disse Roberta sobre as suas preferências | Foto: Divulgação/wikimedia

 

A cantora Roberta Miranda, de 66 anos, disse ao programa TV Fama, da RedeTV!, que não tem preferência por nenhum sexo específico e, por isso, se assumiu trissexual. A revelação foi feita em janeiro desse ano, mas viralizou nesta semana nas redes sociais. “Ninguém sabe, na verdade, o que eu sou”, disse Roberta. “Eu já falei que passei dessa fase de homossexual, de hétero, de trans, não sei.”

A artista disse que gosta de pessoas e dispensa rótulos. Roberta disse que sempre “brinca em relação à sexualidade” porque pertence a ela. “Pais e irmãos foram impiedosos comigo, então eu não sabia para onde correr e o que fazer. Não sei se meu negócio é menino, menina, travesti.”

Ainda na entrevista, ela contou que teve um relacionamento com uma mulher transexual (homem que se sente mulher) que ela conheceu em uma casa de apresentações. Roberta Miranda revelou que foi nessa época descobriu ser trissexual. “Foi a primeira paixão. Eu era muito nova, tinha 15 anos”.

“Foi o primeiro contato que tive com alguém com uma sexualidade entre o masculino e o feminino”, contou. “Depois até criei uma brincadeira, dizendo que ‘quem come de tudo, não passa fome’.”

A artista também afirmou que não avalia ser um tabu falar sobre a sua vida sexual.

Deu na Oeste