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Dono da Riachuelo elogia Lula por taxar compras on-line

 

O dono da rede de moda Riachuelo, Flávio Rocha, elogiou a decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva de encerrar a isenção do imposto de importação de até US$ 50 nas compras de pessoa física nas varejistas on-line. O empresário fez a declaração na sexta-feira 14, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Rocha, que apoiou as candidaturas de Jair Bolsonaro em 2018 e 2022, diz que a medida adotada pelo governo Lula traz “igualdade de condições” para o consumidor brasileiro.

“O bom funcionamento do livre mercado é fundamental para preservar o interesse do consumidor”, afirmou o empresário. “E, para isso, é preciso que haja igualdade de condições. O produto brasileiro tem uma carga tributária, e o motivo de existir um imposto de importação é equiparar o custo dele com o do importado.”

Rocha acredita que os empresários brasileiros não querem impedir que as pessoas comprem produtos mais baratos, mas avalia que é preciso haver igualdade de condições. “A medida [que prevê o fim da isenção do imposto de importação] caminha nesse sentido, de trazer a necessária equidade concorrencial.”

Com o argumento de combater o “contrabando digital”, o governo Lula anunciou o fim da isenção de impostos de importação de até US$ 50 para pessoa física. A ação pode gerar até US$ 8 bilhões em receitas aos cofres públicos, segundo os petistas.

Em contrapartida, a ação do governo Lula vai afetar consumidores de menor renda, que adquirem produtos em lojas como Shein, Shopee e AliExpress.

Deu na Oeste

Economia

RN precisa sinalizar que possui segurança jurídica, diz Flávio Rocha

 

Otimismo com um cenário de retomada e a favor da reforma administrativa. Essas são as expectativas para o ano de 2022 do empresário Flávio Rocha, presidente do Conselho de Administração do Grupo Guararapes, ex-deputado federal e pré-candidato às eleições presidenciais em 2018. Flávio Rocha avalia que as mudanças macroeconômicas executadas nos últimos anos “foram importantes” e espera que o ano de 2022 seja o da “decolagem da economia”.

Para isso, em relação ao RN, Flávio acredita que o Governo do Estado deve buscar tornar o RN um ambiente cada vez mais receptivo aos investimentos. “O Estado, muitas vezes, passa sinalizações erradas, principalmente a investimentos de fora do Estado. É muito importante transmitir essa tranquilidade, essa hospitalidade a esse investimento. Não serão só investimentos públicos que vão gerar empregos e fazer uma transformação do Estado. É necessário sinalizar ao resto do País que o Rio Grande do Norte quer investimentos e que aqui se tem segurança jurídica, oportunidades e se tem uma boa acolhida para esses aportes”, afirmou em entrevista ao jornal Tribuna do Norte ao ser questionado se teria alguma crítica ou sugestão para o Governo do Estado.

Deu na TN