Mundo, Política

Ministro de Israel ironiza erro de Lula por dizer que 12 milhões de crianças morreram em Gaza

Foto: Ricardo Stuckert

 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, ironizou o erro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cometeu na quarta (3) ao dizer que 12,3 milhões de crianças morreram em Gaza no contra-ataque israelense ao Hamas.

Em uma postagem nas redes sociais nesta sexta (5), Katz afirmou que “deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”, marcando Lula na postagem (veja aqui).

Katz se tornou um forte crítico a Lula desde que o presidente comparou a reação israelense ao Hamas com o Holocausto Nazista, classificando-a como um “genocídio” de palestinos.

O petista chegou a ser declarado “persona non grata” em Israel e alvo de constantes pedidos de desculpas pela comparação – o diplomata Celso Amorim, assessor especial de Lula para assuntos internacionais, se colocou contra a retratação.

Na fala de quarta (3), durante a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, Lula ainda classificou os bombardeios como uma “guerra insana contra a humanidade”.

“Às crianças, às quase 40 mil que morreram e ficaram órfãs de pai e mãe por causa da Covid. São as crianças que, no Brasil, morrem de desnutrição porque ainda não recebem as calorias e as proteínas necessárias. Mas, sobretudo, é uma homenagem as quase 12 milhões e 300 mil crianças que morreram na Faixa de Gaza, em Israel, bombardeadas em uma guerra insana contra a humanidade”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, cerca de 12,4 mil crianças morreram entre as mais de 30 mil vítimas do conflito. Os números não podem ser checados independentemente.

Deu na Gazeta do Povo

Economia, Política

Bolsa caiu por Lula e Prates tentarem tratorar acionista da Vale e Petrobras

Sede da Bolsa de Valores, em São Paulo. Foto: Rovena Rosa

 

A queda de 1,16% do Ibovespa, ontem (28), foi reflexo direto dos ataques à autonomia da Vale e da Petrobras, feitos pelos presidentes da República, Lula (PT), e da Petrobras, Jean Paul Prates.

O efeito negativo no índice do desempenho das ações na bolsa B3 é uma demonstração de que investidores estão atentos e não aceitam mais a visão estatizadora que o governo petista tem do funcionamento das empresas no Brasil.

O recado foi de que acionistas da Vale e da Petrobras não aceitarão o projeto governista de manter empresas, públicas ou não, rendidas aos seus interesses, enquanto Lula e Prates tentam tratorar investidores.

“[A Vale] não pode pensar que é dona do Brasil. […] As empresas brasileiras precisam estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo brasileiro”, disse Lula, provocando a queda de 1,1% das ações da Vale.

A indicação de Prates de reduzir dividendos aos acionistas, em um plano de investimento da Petrobras, também ontem, causaram a desvalorização de 5% das ações da Petrobras.

Informações do Diário do Poder

Política

Ciro diz que fala de Lula é “estapafúrdia” e favorece Bolsonaro

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou, neste domingo (10/4) que a declaração do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva(PT) em defesa do aborto foi “estapafúrdia”. Em sua sabatina na Brazil Conference, o pedetista argumentou que o debate sobre as chamadas “pautas de costume” favorece a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), e atribuiu a insistência nesses temas a uma suposta “burrice” do campo da esquerda.

“Nosso povo é ‘criptorreacionário’, crescentemente neopentecostal e profunda e enraizadamente cristão em matéria de costumes. Então, pensa se um político tem o direito de se meter na minha família para me dizer como eu devo tratar um filho gay meu?”, afirmou Ciro, ponderando, contudo, que é a favor de políticas afirmativas.

Ciro acrescentou: “Por que o Lula tinha que dar uma declaração estapafúrdia como a que ele deu agora, que todo mundo tem direito a fazer aborto? Que coisa mais simplória para um assunto tão grave. (…) Qual o poder que Lula tem, sendo presidente por 14 anos, ou mandando na Presidência do Brasil, que não resolveu essa questão? Porque ela é insolúvel.”

Na última terça-feira, 6, Lula defendeu a ampliação do direito ao aborto e disse que, se for eleito, o assunto será tratado como uma “questão de saúde pública”.

O petista também classificou a pauta de “família e valores” pregada pelo governo como “muito atrasada”. As declarações foram feitas durante um debate promovido pela Fundação Perseu Abramo e pela entidade alemã Fundação Friedrich Ebert, em São Paulo.

Neste domingo, o presidenciável do PDT defendeu que a pauta das eleições de outubro tenha foco em temas como “economia e emprego”. O debate contra o atual presidente deve ser “racionalizado”, ele disse, e não sobre “kit gay”.

Quanto à política econômica de seu eventual governo, Ciro voltou a defender a revogação do teto de gastos – regra fiscal que limita o gasto da União à inflação – e a taxação de grandes patrimônios.

Ele afirmou que “a democracia brasileira fracassou explosivamente em desenhar um modelo de desenvolvimento econômico”.

Informações do Correio Brasilense