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Cármen Lúcia será a relatora de novo inquérito das fake news

Foto: Carlos Moura/SCO/ST

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) designou a ministra Cármen Lúcia como relatora do inquérito que apura fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. A investigação atende ao pedido do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Os alvos da operação são o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador digital Pablo Marçal. Eles criticaram a atuação do Governo Federal perante a situação de calamidade e afirmaram que o Exército Brasileiro não chegou a muitos municípios.Eles afirmaramo Exército Brasileiro não se fez presente em alguns municípios.

“Me incomoda [ser chamado de divulgado de fake news] pelos outros que são fracos. Mas para mim não vai mudar nada. É fácil você descer de um lugar, pegar um cachorro e levar o cachorro para Brasília e dizer que fez alguma coisa”, respondeu o influenciador Pablo Marçal, em referência à primeira-dama Janja, que foi ao Rio Grande do Sul e adotou uma cadela e tem feito do ato uma peça de propaganda política.

Deu no Diário do Poder

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Lira admite que PL das Fake News não tem apoio na Câmara

PL das Fake News será votado pela Câmara até o fim do mês, diz Lira | Exame

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), admitiu nesta terça-feira (9) que o Projeto de Lei (PL) das Fake News, também chamado de PL da Censura, não tem apoio suficiente para ser aprovado na Casa. Segundo ele, isso se deve a polêmicas criadas sobre o texto.

Lira descartou levar o PL à votação nesta semana e disse que sua estratégia será formar um grupo de trabalho para debater o assunto. “Ele [projeto] está fadado a não ir a canto nenhum”, lamentou. A fala foi proferida depois que o presidente da Câmara se reuniu com lideranças partidárias.

“O texto teve os problemas daquela comissão, da agência reguladora, das versões praticadas pelas redes sociais com relação à falta de liberdade de expressão e censura. E quando o texto ganha uma narrativa como essa, ele simplesmente não tem apoio. E não há uma questão de governo e oposição. É uma questão de posição individual de cada parlamentar, que se expressa de acordo com sua vontade”, afirmou Lira.

Ainda de acordo com o congressista, “os líderes não conseguiram colocar isso em votação e não conseguiram colocar isso na discussão de hoje”. Ele lamentou que “perdeu-se tempo com uma discussão que não vai à frente”. Diante disso, “será muito pior do que reunirmos, fazer como fazemos, com muita tranquilidade e transparência, grupos de trabalho para assuntos delicados na Casa que sempre tiveram êxito”.

O projeto de lei propõe estabelecer uma regulamentação para o uso de redes sociais no território nacional, porém tem gerado muita controvérsia, uma vez que, segundo especialistas, pode proporcionar espaço para a restrição de conteúdos e limitação à liberdade de expressão, além de beneficiar grandes veículos de mídia.

Além disso, o texto do PL encontra-se polarizado entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que defendem a implementação de normas, e os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se opõem a qualquer forma de regulação estatal.

Ainda não há uma data definida para o início das atividades do grupo de trabalho. Os líderes partidários da Câmara devem agora indicar os nomes dos membros. A proposta é que o grupo seja liderado por alguém considerado mais “moderado” do que o atual relator do projeto das fake news, o deputado Orlando Silva (PCdoB).

Deu no Conexão Política

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Polícia italiana não viu crime contra Moraes em aeroporto de Roma

 

O advogado Ralph Tórtima Filho, responsável pela defesa dos suspeitos de suposta agressão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, divulgou hoje um documento da polícia italiana. No ofício, a corporação diz ter examinado as imagens e não ver crime no ocorrido.

Advogado de Roberto Mantovani Filho, Andréa Mantovani e Alex Zanatta divulgou documento da polícia da Itália. O ofício foi enviado à Procuradoria da República brasileira e anexado ao processo.

No documento, polícia italiana afirma que não houve crime. “Não identificando nos fatos ocorridos crimes que pudessem ser processados, o resultado da averiguação feita mediante a observação das filmagens foi enviada à autoridade judiciária como um fato que não constitui crime”, diz o texto.

Segundo o comissário Fernando Speziali, que assina o texto, há um “único contato físico digno de menção”, entre Roberto Mantovani Filho e Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro. Alexandre agitou o braço esquerdo e tocou de leve a nuca de Roberto.

A notícia é do Uol

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Jornalista ex-Globo espalha fake news sobre audiência de videocast de Lula

marcos uchôa e lula - videocast - fake news - imprensa

 

Ex-jornalista da Rede Globo de Televisão e atualmente contratado da TV Brasil, Marcos Uchôa espalhou uma fake news nesta terça-feira, 13, ao falar sobre a audiência do videocast de estreia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais cedo, ele ancorou a primeira edição do Conversa com o Presidente.

Em entrevista ao portal UOL, Uchôa afirmou que a audiência do programa chegou à casa do milhão. “Acho que tinha 1,5 milhão de pessoas, mais ou menos, simultâneas”, disse o jornalista. Ele, porém, foi confrontado pela apresentadora Fabíola Cidral, que falou em 6 mil acessos simultâneos ao videocast. Com isso, o ex-Globo recuou. “Não fui eu que pesquisei”, confidenciou. “Eu estava ouvindo umas pessoas falarem isso. Não sei da onde que tiraram. Perdoem aí.”

Na sequência da entrevista ao UOL, Uchôa, contudo, demonstrou entusiasmo com o potencial de audiência do programa de estreia do petista na internet. “Números bons vão chegar quando as pessoas assistirem no YouTube depois”, afirmou o jornalista.

Os números do videocast de Lula não chegaram nem perto da audiência aguardada pelo jornalista. No YouTube, a produção registra, até às 20 horas desta terça-feira, 86,4 mil visualizações na plataforma de vídeos. Ou seja, audiência 17 vezes menor do que a inicialmente alardeada por Uchôa.

Marcos Uchôa deixou a Rede Globo de Televisão em novembro de 2021. Fora da emissora, ele esboçou lançar candidatura a deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro no pleito do ano passado. Dois meses antes da eleição, ele desistiu de disputar o cargo. Em março deste ano, o jornalista foi contratado pela TV Brasil, emissora pública gerida diretamente pelo governo federal — ou seja, um canal bancado pelos contribuintes.

Deu na Oeste

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Perfis pró-Lula alcançam milhões de seguidores com fake news sobre economia

fake news

 

Quatro perfis nas redes sociais que somam mais de 50 milhões de seguidores divulgaram fake news sobre a redução da desigualdade social no país, com o objetivo e aumentar a popularidade do presidente Lula, informou o jornal Gazeta do Povo, neste sábado, 20.

Segundo o jornal, as publicações ocorreram em 11 de maio e foram feitas pelas contas Choquei, Alfinetei, PopTime e UpdateCharts. Todas têm perfil a favor do governo.

“Histórico: pela primeira vez em dez anos, a desigualdade no Brasil caiu para o menor nível, com as mudanças aplicadas pelo governo Lula”, afirma publicação do PopTime. Semelhantemente, o perfil Choquei postou: “Agora: pela primeira vez em uma década, a desigualdade no Brasil caiu para o menor nível, com o auxílio de R$ 600 do governo Lula e a melhora do mercado de trabalho”.

As outras contas repetiram o modelo e inseriram a foto oficial de Lula que apareceu na urna eletrônica nas eleições de 2022, ao lado de imagens de famílias pobres ou da bandeira do Brasil.

A redução da desigualdade usada pelos perfis para promover Lula, contudo, ocorreu durante o governo Jair Bolsonaro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na semana passada. No levantamento, entre outros fatores, o IBGE atribuiu o cenário ao auxílio emergencial criado por Bolsonaro.

O ano foi omitido em todas as postagens dos perfis, criando fake news, segundo as quais o atual governo é o responsável pela redução significativa da desigualdade econômica.

Outro ponto em comum entre as contas disseminadoras de fake news é que três das quatro são agenciadas pela Mynd8, empresa que tem a cantora Preta Gil, apoiadora de Lula, como sócia-proprietária. O Choquei é o único perfil que não consta no rol de contas da agência, mas fez parte do grupo até dezembro de 2021.

O Choquei, que tem o maior número de seguidores nas redes sociais, quase 27 milhões, pertence a Raphael Sousa, influenciador que é próximo da primeira-dama Rosângela Silva, mais conhecida por Janja.

Deu na Revista Oeste

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Globo é condenada por divulgar informação falsa

globo

 

A Justiça de São Paulo determinou que a Rede Globo deve indenizar em R$ 15 mil um comerciante que foi alvo de uma informação falsa no programa Bom Dia São Paulo. A reportagem foi ao ar em março de 2016. A decisão, do juiz Cláudio Salvetti D’Angelo, da 3ª Vara Cível de Santo Amaro, foi publicada em 3 de maio.

O programa exibiu uma reportagem afirmando que o comerciante havia atirado em um motorista que bateu com o carro em sua loja de pneus durante uma disputa de racha. “O dono da loja achou que era um bandido tentando entrar e saiu atirando”, detalhou o programa, na época. A reportagem informou também que o motorista havia sido atingido no pescoço e precisou ser hospitalizado.

Diferentemente da versão exposta pelo jornalístico da Globo, o comerciante provou à Justiça que não estava no estabelecimento quando a situação aconteceu, pois estava jogando futebol com amigos.

Segundo o site UOL, o comerciante processou a emissora, alegando que a reportagem mentirosa o prejudicou em vários âmbitos da sua vida. Seus clientes se afastaram e, por consequência, sua loja ficou vazia, além do prejuízo psicológico, por ser apontado como um criminoso.

Rede Globo tentou se defender argumentando que não identificou o comerciante nem a loja, e que a informação sobre a autoria do tiro havia sido passada pelos pais do motorista.

A empresa de comunicação explicou que atualizou posteriormente a reportagem, registrando que o motorista disse à polícia que o responsável pelo tiro era “um homem de bicicleta”.

O advogado do comerciante, Agnaldo Dias Almeida, afirmou à Justiça que o repórter não apurou a verdade dos fatos antes de fazer a denúncia. A emissora foi condenada em todas as instâncias e não pode recorrer, já que o processo transitou em julgado.

Deu na Oeste

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Bolsonaro desmente PT sobre salário mínimo, 13º salário e férias

Jair Bolsonaro afirmou que, reeleito, o salário mínimo será reajustado acima da inflação

 

Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), desmentiu, ontem, a campanha petista e afirmou que o salário mínimo será reajustado acima da inflação. Também é falsa, segundo a campanha bolsonarista, a especulação, usada nas inserções da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, em caso de reeleição, o 13º salário e as férias acabarão. Desde 2018, isso é negado. O presidente inclusive pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que retirasse a peça publicitária da campanha do PT do ar, que faz as alegações inverídicas. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido.

As informações falsas também são propagadas em vídeos pela internet indicando que, além disso, Bolsonaro quer eliminar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O candidato do PL à reeleição não menciona o tema em seu programa de governo e já se insurgiu contra o fim do 13º salário em 2018, quando o assunto foi levantado pelo seu vice, Hamilton Mourão. À época, Bolsonaro disse que a ideia era uma “ofensa” aos trabalhadores.

Agora, nas inserções eleitorais, a campanha petista cita que “o próximo passo” de Bolsonaro é acabar com o 13° salário e as férias. Nos ataques, o adversário do presidente também fala que, uma vez reeleito, Bolsonaro vai acabar com a obrigação de reajuste do salário mínimo ao menos pela inflação, o que levará trabalhadores e aposentados a perderem o poder compra. No programa eleitoral de cinco minutos veiculado nessa terça-feira (25), o assunto principal foi esse.

Em entrevista a um pool de veículos de comunicação, na sexta-feira passada, o presidente prometeu que não desindexaria o reajuste do salário mínimo da inflação e que no ano que vem pretende dar aumento real do salário mínimo. Ele relembrou que, para mexer na Constituição precisa de três quartos dos votos no Congresso. “Duvido que um só parlamentar votasse favorável a essa proposta de desindexação. Então mexer na Constituição é fake news”, disse na ocasião.

Para evitar a propagação da notícia errada, a campanha do presidente pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tirar do ar vídeo e postagens em que o deputado federal André Janones (Avante) afirma que Bolsonaro deixará de corrigir o valor do salário mínimo. O aliado de Lula apareceu no programa eleitoral de ontem falando sobre o tema.

Também são falsas as informações de vídeos que circulam na internet dizendo que Bolsonaro editou uma Medida Provisória para acabar com direitos trabalhistas, como 13º salário, FGTS e férias remuneradas. Segundo a postagem, a MP em questão seria a nº 1.045 e estaria em pauta na Câmara de Deputados, o que não é verdade.

A única MP que foi localizada com esse número data de 2021 instituindo o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Essa MP previa a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho ou a redução de salários com redução proporcional de jornada, mediante o pagamento pela União aos trabalhadores do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

A norma valeu a partir de abril daquele ano por conta da pandemia de covid-19, sendo derrubada pelo Senado cinco meses depois. Também não há outra MP que tenha como objetivo acabar com direitos trabalhistas. Buscas no Google por possíveis MPs relacionadas ao tema em tramitação no Senado não identificaram notícias recentes em veículos de imprensa. Além disso, 13º e férias remuneradas estão garantidos na Constituição. Não poderiam ser revogados.

Deu na Tribuna do Norte

ELEIÇÕES 2022

TSE determina que postagens com fakes sobre salário mínimo e benefícios sejam removidas de perfis de Lula e de apoiadores

TSE determina que postagens com fakes sobre salário mínimo e benefícios sejam removidas de perfis de Lula e de apoiadores 

 

A ministra Maria Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que sejam removidas 23 postagens de redes sociais do perfil do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de apoiadores em que afirmam que o governo Bolsonaro teria a intenção de reduzir o valor do salário mínimo, de aposentadorias, de pensões e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A ministra analisou pedido da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou à Corte Eleitoral que as afirmações surgiram a partir de “trechos gravemente distorcidos e descontextualizados de uma fala do ministro da Economia Paulo Guedes”.

Na decisão, Gallotti apontou que o Ministério da Economia informou que o salário mínimo e aposentadorias vão subir, no mínimo, de acordo com a inflação. Por isso, concluiu que houve divulgação de informação falsa.

“No caso em exame, verifico a divulgação de informação falsa a respeito de tema revestido de extrema relevância social, com aparente finalidade de vincular tais medidas drásticas ao Presidente da República, incutindo assim na mente do eleitor a falsa ideia de que os salários e aposentadorias não serão mais reajustados”, escreveu a ministra.

Além das postagens do perfil de Lula, serão retirados também conteúdos publicados nos perfis da presidente do PT, Gleisi Hoffman; do senador Humberto Costa; da deputada Jandira Feghali e Érika Kokay; da CUT Brasil e do PT e de perfis identificados como @thiagoresiste e @tesoureiros.

Deu no G1

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Mais uma fakenews de André Janones: Paulo Guedes NÃO anunciou redução em aposentadoria e outros benefícios

Fatos primeiro: Paulo Guedes NÃO anunciou redução em aposentadoria e outros benefícios; Entenda

 

É falso que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que aposentadorias e outros benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não vão mais ser reajustados pela inflação a partir de 2023. A alegação enganosa foi feita pelo deputado federal André Janones (Avante-MG) em vídeo publicado no Instagram e no Twitter.

Na verdade, Paulo Guedes tem uma proposta para que os benefícios deixem de ser vinculados à inflação do ano anterior e passem a ser corrigidos pela expectativa da inflação do ano corrente. O projeto, entretanto, não foi formalmente apresentado.

Conteúdo investigado: Vídeo no qual o deputado federal André Janones (Avante-MG) relata estar saindo de uma reunião no Ministério da Economia, em Brasília.

Ele afirma que o ministro titular da pasta, Paulo Guedes, anunciou no encontro a redução dos valores de aposentadorias e outros benefícios pagos pelo INSS a partir de 2023.

Segundo o deputado, os aumentos nos valores dos benefícios deixariam de ser reajustados pelos índices de inflação, medida atual utilizada para fazer o cálculo.

Conclusão do Comprova: O ministro Paulo Guedes não anunciou a redução do reajuste nos valores das aposentadorias e outros benefícios pagos pelo INSS a partir de 2023, como afirma vídeo do deputado federal André Janones.

Na verdade, a pasta pretende apresentar uma proposta, caso Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, para mudar a forma de cálculo do reajuste dos benefícios. Com a medida, o salário mínimo e os benefícios pagos pelo INSS deixariam de ser reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação, e passariam a ser reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou pela projeção da inflação do ano seguinte.

Como a medida altera a Constituição, ela precisaria ser apresentada em forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e para que seja aprovada, é necessário que três quintos dos parlamentares votem a favor em dois turnos em cada Casa do Congresso.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Judiciário

TSE acelera processo para retirar do ar o que a Corte enquadrar como “fake news”

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão desta quinta-feira (20), uma proposta de resolução que permite acelerar a retirada de conteúdos enquadrados como “fake news” pela Corte. A partir de agora, o TSE poderá remover direto das redes sociais conteúdos que já tenham sido declarados como falsos pelo tribunal.

A medida também limita o acesso de anúncios em sites antes do segundo turno, além de diminuir de 24 horas para 2 horas o prazo para que o conteúdo definido como desinformação saia do ar, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora. Entre a antevéspera do pleito de votação e as 72 horas seguintes à eleição, o prazo cai para uma hora.

A decisão vai além. Fica autorizada a suspensão temporária de contas e perfis em redes sociais, em caso de divulgação de conteúdo enquadrados como inverídico.

A Corte Eleitoral alega que todas as ações estão sendo aplicadas para “enfrentamento à desinformação que atinge a integridade do processo eleitoral”.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, defendeu a proposta e sustenta que a resolução diminui o tempo para retirada do conteúdo das redes, além de permitir a exclusão de um mesmo conteúdo tido como fraudulento em diferentes redes sociais.

— Uma vez já definido [que um material é fraudulento], não pode ser perpetuado na rede — explicou o magistrado.

Também fica impedido o anúncio de propaganda em sites e redes sociais 48h antes dia oficial da votação. Com isso, a resolução pode gerar precedentes para outras decisões da corte — que já derrubou conteúdos de veículos como a Jovem Pan, além de aplicar censura prévia contra a empresa de educação e entretenimento Brasil Paralelo.

Deu no Conexão Política