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Policiais são presos após escoltar 16 toneladas de drogas para o Comando Vermelho

 

A Polícia Federal (PF), em conjunto com Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), deflagrou na manhã desta quinta-feira (19) a Operação Drake para prender quatro policiais civis e um advogado por corrupção e tráfico de 16 toneladas de maconha. Os servidores têm ligação com a facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV).

Cerca de 50 policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende (TJRJ).

Os mandados são cumpridos na capital fluminense e em Saquarema (RJ), em endereços ligados aos criminosos, já denunciados pelo Ministério Público, bem como na Cidade da Polícia Civil, especificamente na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas.

De acordo com a investigação, que teve início em ação integrada do serviço de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a PF, na comunicação e no monitoramento do veículo suspeito, duas viaturas ostensivas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da PCERJ abordaram um caminhão carregado com 16 toneladas de maconha na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro.

Após escoltarem o caminhão até a Cidade da Polícia Civil, os policiais civis negociaram, por meio de um advogado, a liberação da carga entorpecente e a soltura do motorista, mediante o pagamento de propina.

Com a concretização do pacto criminoso, três viaturas ostensivas da DRFC escoltaram o caminhão até os acessos de Manguinhos, comunidade vinculada à principal facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho. Em seguida, a carga de maconha foi descarregada pelos criminosos.

O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas em conjunto com o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Resende e com auxílio de promotores de Justiça.

Para o cumprimento dos mandados, a PF teve o apoio da Corregedoria da PCERJ.

Deu no Metrópoles

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Facção tinha R$ 25 milhões em veículos para lavar dinheiro

 

Uma McLaren avaliada em R$ 2,3 milhões, uma Ferrari de R$ 1,3 milhão, vários Porsches, Mercedes, Audis e um Fiat Uno, modelo 2011, avaliado em R$ 26 mil. Estes são alguns dos carros usados pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para lavar dinheiro, segundo investigação da Polícia Civil de São Paulo. Os 53 carros, avaliados em quase R$ 25 milhões, foram apreendidos em operação na última quinta-feira (28).

A investigação, que corre há quatro meses em segredo de Justiça, aponta que integrantes da facção comprava os carros com dinheiro do crime, mas de forma lícita, para tornar os valores legais.

Veja a lista:

Veículos apreendidos em operação

Modelo Ano Valor
McLaren 540C Coupe 2020 R$ 2.340.000,00
Porsche 911 Turbo 2022 R$ 1.779.375,00
Ferrari Califórnia 2010 R$ 1.373.655,00
Porsche 911 Carrera 2021 R$ 1.048.280,00
Porsche 911 Carrera S 2020 R$ 986.277,00
Porsche 911 Carrera S 2020 R$ 986.277,00
Porsche 911 Carrera 2020 R$ 873.493,00
Porsche Cayenne 2023 R$ 758.731,00
BMW X6 2023 R$ 724.536,00
BMW M3 Competition 2022 R$ 719.808,00
Porsche Cayman 2021 R$ 698.073,00
Land Rover 90 D300 2023 R$ 680.550,00
BMW 745LE 2022 R$ 653.999,00
Land Rover RRSPT 2022 R$ 631.625,00
Porsche Boxster 2022 R$ 625.521,00
BMW X5 2022 R$ 586.409,00
Porsche Macan 2023 R$ 569.000,00
Land Rover Velar 2021 R$ 544.033,00
Mercedes AMG GLA 35 2023 R$ 514.900,00
Audi RS6 560 CV 2016 R$ 469.933,00
Land Rover Velar 2020 R$ 454.384,00
Mercedes AMG GLA 35 2021 R$ 442.120,00
RAM 1500 Rebel 2021 R$ 416.958,00
Mercedes AMG GLC 43 2019 R$ 403.028,00
Evoque P250FF 2021 R$ 351.330,00
GM Camaro SS 2017 R$ 338.429,00
Mercedes GLC 250 2019 R$ 264.944,00
Mercedes CLS 450 2016 R$ 264.900,00
Audi Q5 2020 R$ 256.541,00
Volvo XC90 Momentum 2018 R$ 254.152,00
Audi Q3 2020 R$ 239.970,00
BMW/320I 2020 R$ 239.580,00
BMW/320I 2020 R$ 239.580,00
Volvo XC40 2020 R$ 235.310,00
BMW 320i 2021 R$ 234.604,00
Mercedes CLA 45 2015 R$ 216.865,00
Mercedes A250 Turbo Sport 2019 R$ 208.735,00
BMW X4 2017 R$ 202.094,00
Volvo XC40 2018 R$ 199.908,00
Volkswagen Jetta GLI 2021 R$ 197.218,00
BMW Z4 2011 R$ 182.918,00
Caoa Chery Tiggo 8 2023 R$ 179.097,00
Mercedes 250 2016 R$ 170.355,00
Mini Cooper S 2019 R$ 166.953,00
Mercedes GLA 250 2016 R$ 157.011,00
BMW X3 2017 R$ 153.056,00
Lexus NX200T 2016 R$ 150.726,00
Honda Civic 2020 R$ 143.891,00
Evoque Pure P5D 2015 R$ 124.937,00
Mercedes C180 2015 R$ 114.845,00
Fiat Uno Vivace 2011 R$ 26.715,00
Total R$ 24.795.629,00

Fonte: Polícia Civil de SP

Segundo a investigação, alguns dos carros estão registrados nos nomes de pessoas com poder aquisitivo incompatível com os valores — a suspeita é de que sejam laranjas. Uma pessoa foi presa por porte ilegal de munição e dinheiro em espécie (veja mais abaixo).

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comemorou nas redes sociais o que chamou de “derrota para o crime”. “Inquérito em andamento como parte da nossa estratégia de asfixia financeira do crime em São Paulo. Seguimos incansáveis”, afirmou pelo Twitter.

Ferrari (à dir.), avaliada em R$ 1,3 milhão, apreendida pela Polícia Civil de SP — Foto: TV Globo

Ferrari (à dir.), avaliada em R$ 1,3 milhão, apreendida pela Polícia Civil de SP — Foto: TV Globo

Os carros foram encontrados em duas lojas de veículos e em casas de integrantes do grupo criminoso. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na Vila Formosa, Vila Regente Feijó, Jardim Anália Franco e Vila Macedópolis, regiões na Zona Leste da capital paulista.

Operação apreendeu 8 modelos da marca Porsche — Foto: TV Globo

Operação apreendeu 8 modelos da marca Porsche — Foto: TV Globo

Todos os carros foram inseridos em sistema da polícia para impedir que sejam utilizados ou negociados até o fim das investigações.

Um dos modelos BMW apreendidos na operação — Foto: TV Globo

Um dos modelos BMW apreendidos na operação — Foto: TV Globo

Os agentes da Polícia Civil também apreenderam R$ 70 mil em espécie, celulares e documentos.

Além dos carros, o registro da operação indica que os policiais também apreenderam duas armas de fogo e 12 munições de calibre 9mm, todos sem regularização. Um dos investigados apresentou documentação de CAC (Colecionador, atirados e caçador), que será analisada pela polícia.

Fonte: g1

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Com 53 facções, crime organizado no Brasil gira em torno de grupo que ameaçou Moro

Muro com pichações em relação ao policial civil morto

 

As facções criminosas estão presentes nos quatro cantos do Brasil. Seja em comunidades ou em áreas nobres. No ar, na terra ou no mar. Não existe um local em que não haja atuação do crime organizado no país. No Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, há pelo menos 53 fações atuantes — e no mínimo uma em cada Estado. Todas elas, porém, orbitam em torno da mais conhecida: o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nascido em 31 de agosto de 1993, no presídio de Taubaté, no interior de São Paulo, o PCC avançou para além das fronteiras paulistas e, com o passar dos anos, chegou a outros países. O grupo é liderado por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, conta com mais de 35 mil membros e hoje possui conexões com mafiosos estrangeiros — inclusive a poderosa ‘Ndrangheta, da Itália, responsável por abastecer a Europa com drogas.

No Paraguai, o PCC encontrou um ponto estratégico onde adquiriu armas e drogas, como a cocaína, que obtém da Bolívia e envia para países europeus, através dos portos brasileiros. Esse crescimento resultou no rompimento com diversos outros grupos.

Antes aliados, o Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa do Rio Janeiro, e o PCC são inimigos declarados e disputam territórios. O grupo paulista atua em 24 Estados, além do Distrito Federal. O CV está presente em 13 e também atua no DF. Do total, apenas quatro Estados tem domínio exclusivo de uma facção: Mato Grosso do Sul, Piauí e São Paulo são áreas estratégicas da facção paulista; Mato Grosso é “jurisdição” dos cariocas.

A extensa lista de inimigos do PCC ainda conta com o Sindicato do Crime, responsável pelos ataques que aterrorizam o Rio Grande do Norte (RN). Pelo menos 48 cidades do Estado registraram ação de criminosos. O massacre em Alcaçuz, em 2017, quando integrantes dos PCC mataram 27 membros do Sindicato, foi crucial para o surgimento da inimizade entre as facções.

No Sudeste, outras facções em atividade também exercem influência, como a Amigos dos Amigos, Terceiro Comando Puro, Primeiro Comando de Vitória e Trem Bala. No Rio de Janeiro, além do crime organizado, existem as milícias, que também são grupos criminosos, mas com algumas diferenças.

A principal delas é que as facções estão ligadas a presídios, enquanto as milícias possuem ligação com agentes da polícia. No Norte, PCC e CV estão presentes em todos os Estados, disputando o controle com facções regionais. Quem mais se destaca fora as duas é o grupo amazonense Cartel do Norte (antiga Família do Norte).

No Nordeste, a situação é similar. Em Alagoas, Ceará, Sergipe, Tocantins e Rio Grande do Norte, as duas principais mantêm a rivalidade e ainda enfrentam outros grupos locais.

No Centro-Oeste, região importante por ser caminho do tráfico de drogas com outros países da América do Sul, o CV controla o Mato Grosso, enquanto o PCC tem o poder no Mato Grosso do Sul. No Sul, as facções locais costumam se aliar a paulistas ou cariocas, tendo recentemente inaugurado nova rota para o tráfico internacional de cocaína, visando chegar aos portos uruguaios e argentinos.

Deu na Jovem Pan

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“Nazista”: Líder de facção que comandava ataques em Mossoró é morto em troca tiros com a polícia; VEJA O VÍDEO

 

Policiais civis da Divisão de Polícia do Oeste/DIVIPOE, com apoio da Força Tarefa de Mossoró e Polícia Militar do Ceará, realizaram, nesta terça-feira (21), uma operação na zona rural do município de Icapuí/CE para prender Francisco Allison de Freitas, mais conhecido como “Nazista”, de 29 anos. O investigado atirou contra os policiais, foi alvejado e faleceu no hospital, após ser socorrido. Foram apreendidas com ele uma arma de fogo e munições.

 

 

“Nazista” comandava os ataques da facção no município de Mossoró e região, sendo uma liderança da organização criminosa. Em recente operação da Polícia Civil, foram apreendidos quase 100 litros de gasolina e munições em um dos seus endereços. Na ocasião, a ocorrência aconteceu em um lava a jato na cidade de Mossoró, na última quarta-feira (15).

A OPERAÇÃO

A Operação ocorreu conjuntamente com o Laboratório de Operações Cibernéticas – CIBERLAB/DINT da SENASP/MJSP, das Forças-tarefa SUSP (Natal e Mossoró) e do Estado da Paraíba, de Combate ao Crime Organizado. Aproximadamente 20 agentes da Segurança Pública participaram da ação na manhã de hoje (21).

As Forças-Tarefa são compostas pela Polícia Federal (PF), Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Secretarias de Administração Penitenciária (SEAP), Secretarias de Segurança Pública e Defesa Social e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).

A ação de interagências faz parte de um conjunto de operações integradas e coordenadas pela SENASP/MJSP e SESED/RN para reprimir a atuação de facções criminosas no Estado do Rio Grande do Norte.

Com informações da 96

Polícia

Operação do Ministério Público prende líder de facção criminosa no RN

 

O chefe de uma facção criminosa foi preso na manhã desta segunda-feira (24) em uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), em Parnamirim. A operação Cross é desdobramento da operação Carteiras, deflagrada em 8 de julho deste ano, e que resultou na prisão de três advogados denunciados por envolvimento com uma organização criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais potiguares. Na ação, foram apreendidos uma arma de fogo e o aparelho de telefone celular dele. O material será analisado.

A operação Cross contou com o apoio da Polícia Militar. Além do mandado de prisão preventiva, a ação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do homem preso.

De acordo com as investigações do MPRN, o homem preso nesta segunda seria uma das chefias da facção criminosa. Ele seria um os membros do “Conselho” da organização criminosa, hierarquia apenas inferior a dos fundadores da organização. O MPRN tem indícios que ele repassava orientações a outros integrantes da facção sobre como agir em suas “quebradas”, possuindo o encargo de expedir relatórios e realizar pagamentos mensais para as companheiras dos demais chefes da facção que se encontram em presídios federais.

Além disso, ainda de acordo com o que o MPRN já apurou que o homem preso também seria um dos principais articuladores da facção, com poder de decisão acerca de penalidades que podem ser impostas a outros faccionados, aplicando a “disciplina” da organização criminosa, por meio da “condução” daqueles que não seguem as exigências da organização criminosa.

O chefe da facção está preso à disposição da Justiça potiguar.

Deu na 96 FM