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Sobe para 93 o número de mortos em ataque terrorista a casa de shows na Rússia

 

Subiu para 93 o número de mortos em um ataque contra um famoso complexo de concertos perto de Moscou nesta sexta-feira (22), segundo o Comitê de Investigação da Rússia. Outras 100 pessoas ficaram feridas depois que atiradores invadiram o edifício com armas e granadas.

Segundo a agência estatal RIA, citando o ministério regional da saúde neste sábado (23), três crianças estão entre os mortos no ataque. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque em um breve comunicado publicado no perfil de notícias do grupo, a Amaq, no Telegram na sexta-feira. O grupo não forneceu evidências para apoiar a afirmação.

Imagens de vídeo do local do ataque, a sala de concertos Crocus City Hall, mostram o vasto complexo, que abriga a área musical e um shopping center, em chamas e com fumaça subindo no ar.

A agência RIA Novosti informou que os indivíduos armados “abriram fogo com armas automáticas” e “lançaram uma granada ou uma bomba incendiária, que iniciou um incêndio”. Eles então “supostamente fugiram em um carro Renault branco”, disse a agência de notícias.

Deu na CNN Brasil

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PF faz ação contra suspeitos de aliciar menores para Estado Islâmico

 

Policiais federais cumpriram, na manhã desta quinta-feira (10), três mandados judiciais de busca e apreensão contra suspeitos de recrutar jovens adolescentes para a organização terrorista Estado Islâmico.

Expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Belo Horizonte (MG), os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo (2) e Rio de Janeiro (1). A identidade dos alvos da ação policial não foi divulgada.

Segundo a Polícia Federal (PF), a suspeita de corrupção de menores e promoção de organização terrorista começou a ser investigada em junho deste ano, após um homem, brasileiro, ser detido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

O homem, cujo nome não foi revelado, estava prestes a viajar para o exterior a fim de se juntar ao Estado Islâmico. Segundo os investigadores, ele costumava usar aplicativos de mensagens para conversar com adolescentes, tentando convencê-los a promover e integrar a organização terrorista.

Na ocasião, além de deter o suspeito quando ele tentava embarcar em um voo internacional, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a PF cumpriu a mandados de busca e apreensão nas cidades de São José dos Campos (SP) e Barbacena (MG).

Em vigor desde 2016, a chamada Lei Antiterrorismo estabelece pena de reclusão de cinco a oito anos e multa para quem integrar e promover organização terrorista – crime classificado como hediondo. Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê uma pena de um a quatro anos de reclusão para quem incorra no crime de corrupção de menores. Pena que pode ser aumentada em um terço por envolver infrações previstas na Lei Antiterrorismo.

Fonte: Agência Brasil

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EUA matam um dos líderes do Estado Islâmico

Este foi o quarto ataque desse tipo que a Síria atribuiu a Israel nos últimos seis dias, segundo o serviço de notícias estatal de Damasco | Foto: Canva

 

Militares norte-americanos disseram, nesta terça-feira, 4, que mataram um dos principais líderes do Estado Islâmico na Síria. O Comando Central dos EUA, que supervisiona as operações no Oriente Médio, disse que o “ataque unilateral” matou Aydd al-Jabouri, um dos principais líderes do Estado Islâmico, envolvido no planejamento de ataques terroristas na Europa.

“O Isis continua a representar uma ameaça para a região e além”, disse o comandante do Centcom, general Michael Erik Kurilla. Segundo ele, o ataque norte-americano “interromperia temporariamente a capacidade da organização de conduzir ataques externos”.

Os EUA lançaram ataques aéreos usando dois caças F-15 contra milícias apoiadas pelo Irã no leste da Síria, depois que militantes mataram um empreiteiro norte-americano em um ataque de drones a uma base usada pelas forças norte-americanas. Os ataques dos EUA mataram oito membros da milícia, segundo as autoridades norte-americanas.

Já nesta terça-feira, o governo sírio disse que um ataque de míssil israelense matou dois civis perto de sua capital, Damasco, conforme informou a agência de notícias estatal síria Sana. A agência disse que as defesas aéreas sírias derrubaram alguns dos mísseis.

Este foi o quarto ataque desse tipo que a Síria atribuiu a Israel nos últimos seis dias, segundo o serviço de notícias estatal de Damasco.

Os militares norte-americanos também disseram que nenhum civil foi morto ou ferido no ataque, mas não identificou onde o ataque ocorreu.

O Estado Islâmico, grupo extremista que começou a chamar a atenção quando dominou certas regiões da Síria, em 2014, persiste até hoje como um grupo insurgente capaz de extrema violência.

Deu na Oeste

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Líder do Estado Islâmico na Síria é morto em ataque, dizem autoridades dos EUA

Imagem de arquivo de confrontos na Síria

O líder do Estado Islâmico na Síria foi morto em um ataque aéreo militar dos Estados Unidos, disseram autoridades norte-americanas nesta terça-feira (12).

A morte ocorre no momento que o grupo militante islâmico tenta se reorganizar como uma força de guerrilha depois de perder grandes extensões de território.

Em um comunicado, o Comando Central dos EUA afirmou que Maher al-Agal foi morto no ataque de drones no Noroeste da Síria e um associado próximo dele ficou gravemente ferido.

“Um planejamento extensivo foi feito para esta operação para garantir sua execução bem-sucedida. Uma revisão inicial indica que não houve vítimas civis”, acrescentou o comunicado.

O texto afirma que al-Agal era responsável pelo desenvolvimento de redes do Estado Islâmico fora do Iraque e da Síria.

Os Estados Unidos têm cerca de 900 soldados na Síria, principalmente no Leste do país dividido por uma década de guerra civil, embora o governo do presidente Joe Biden ainda não tenha detalhado seu plano de longo prazo para a missão de oito anos.

A Defesa Civil da Síria, uma organização humanitária que opera em áreas controladas pela oposição, disse que um drone não identificado atacou uma motocicleta na vila de Khaltan, no Norte da região de Aleppo, matando duas pessoas.

Em fevereiro, o principal líder do Estado Islâmico se explodiu durante um ataque militar dos EUA na Síria.

No auge de seu poder de 2014 a 2017, o Estado Islâmico governou milhões de pessoas e reivindicou a responsabilidade ou inspirou ataques em dezenas de cidades ao redor do mundo.

Seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou um califado sobre um quarto do Iraque e da Síria em 2014, antes de ser morto em um ataque de forças especiais dos EUA no Noroeste da Síria em 2019, quando o grupo entrou em colapso.

A coalizão liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico disse em meados de 2019, após a derrota do grupo no campo de batalha, que mantinha de 14.000 a 18.000 membros, incluindo 3.000 estrangeiros, embora os números precisos sejam tão ilusórios quanto o próprio Estado Islâmico.

“O Estado Islâmico continua a representar uma ameaça para os EUA e parceiros na região”, disse um porta-voz do Comando Central dos EUA em comunicado sobre o ataque com drone.

Analistas dizem que muitos combatentes locais podem ter voltado à vida normal, prontos para reaparecer quando surgir uma oportunidade.

Com informações da CNN Brasil