Cidade, Política

Vereador Wolney França destaca importância da lei que institui programa de escola Cívico-Militar em Parnamirim

 

Com a instituição pela Prefeitura de Parnamirim do programa de Escolas Cívico-Militar em Parnamirim, atendendo a indicação nº 1492/2022 do vereador Wolney França, o parlamentar ressaltou a importância da educação como pilar fundamental para o desenvolvimento da sociedade. A Lei complementar nº 264 foi publicada no Diário Oficial do Município, na edição de 2 de fevereiro de 2024.

O parlamentar comentou que, com esse modelo de ensino, há uma promoção no ambiente escolar que incentiva valores como disciplina, responsabilidade e patriotismo. “O modelo Cívico-Militar tem se mostrado eficaz em outras regiões do país. Além disso, há a integração entre a comunidade escolar e as forças armadas que pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade da educação e para a formação integral dos estudantes”, declarou.

Ao acatar a indicação do vereador, o Poder Executivo de Parnamirim reconhece a relevância para o aprimoramento do sistema educacional do município. “Essa iniciativa representa um importante passo na busca por uma educação de qualidade, que não se restringe apenas ao ensino acadêmico, mas que também se preocupa com a formação cidadã dos alunos”, concluiu.

Educação, Política

Publicado decreto que acaba com escolas cívico-militares

 

A Presidência da República publicou na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União o decreto que revoca o programa das escolas cívico-militares, instituídas em 2019, primeiro ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O decreto, assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, estabelece o prazo de 30 dias para um plano de transição e encerramento das atividades das escolas.

O fim do programa foi anunciado pelo Ministério da Educação na última semana. O titular da pasta, Camilo Santana, nunca esteve em uma escola cívico-militar.

O programa é aprovado por 85% da comunidade atendida, conforme dados do próprio MEC.

Apesar da decisão do governo Lula, ao menos 19 estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e o Distrito Federal, já anunciaram que vão manter o modelo educacional.

Deu no DP

Educação, Política

Governadores de ao menos 11 Estados e do DF contrariam Lula e mantêm escolas militares

Lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares – PECIM

 

O anúncio de encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mobiliza os governadores pela manutenção das escolas do modelo nas suas regiões. Até o momento, ao menos 11 Estados e o Distrito Federal já anunciaram que deverão manter o funcionamento das instituições de ensino. São eles: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Piauí, Acre e Distrito Federal. Pelo Twitter, o governador de Minas, Romeu Zema, afirmou que “a tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo, agora se une ao trabalho de ensino dos Mineiros”. “Aqui a educação é sempre prioridade”, escreveu o político do Novo. Em seu perfil no Instagram, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, desmentiu a informação de que encerraria o funcionamento das 76 unidades do Estado. “Confiamos no trabalho que está sendo feito e continuaremos oferecendo educação de excelência aos nossos alunos, sejam eles de colégios cíveis, militares, integrais ou de qualquer faixa de ensino”, afirmou.

Na terça-feira, 11, por meio de ofício, o Ministério da Educação (MEC) informou os secretários estaduais de Educação sobre o encerramento do programa adotado por mais de 200 escolas em todo o país, criado em 2019 pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a nota do MEC, o encerramento do programa ocorreu em comum acordo com o Ministério da Defesa. Ainda segundo a pasta, comandada pelo ministro Camilo Santana, foi “deliberado o progressivo encerramento” da iniciativa após a realização de um processo de avaliação liderado pela equipe da Secretaria de Educação Básica e dos dois ministérios. Além disso, o governo federal afirma que a regulamentação específica sobre o ensino cívico-militar está em tramitação e que esclarecimentos mais detalhados serão feitos pela Coordenação-Geral de Ensino Fundamental. Atualmente, 203 escolas funcionam dentro do modelo de gestão compartilhada entre civis e militares, que atendem a 192 mil alunos em 23 Estados e no Distrito Federal. Cada unidade escolar recebeu R$ 1 milhão do governo federal para adaptar o modelo.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que pretende editar um decreto para regular um programa próprio de escolas cívico-militares e também ampliar as unidades escolares da rede pública que utilizam esse formato em todo o Estado. “Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O Governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado”, disse o ex-ministro da Infraestrutura. De acordo com dados do MEC, há 13 unidades em São Paulo. Da mesma forma, o governo de Santa Catarina anunciou que pretende manter o modelo de ensino nas nove escolas da rede estadual que já adotavam o método cívico-militar – segundo a gestão Jorginho Mello, a continuidade das atividades nessas unidades de ensino está garantida por recursos estaduais. Em seu perfil no Twitter, Mello, que foi líder do governo Bolsonaro no Congresso, criticou a decisão do governo Lula de encerrar o programa das escolas cívico-militares. “Na semana em que comemoramos a grande vitória da educação, com o Universidade Gratuita, lamentavelmente o Governo Federal anuncia o fim das escolas cívico-militares, criadas pelo presidente Bolsonaro. Acionei a nossa Sec. de Educação para avaliar a manutenção do programa em SC”, publicou.

No Paraná, o governador Ratinho Júnior também confirmou a continuidade das atividades nos doze colégios cívico-militares que estão vinculados ao programa federal, que agora migram para a rede estadual de ensino, que conta com 194 escolas nesse modelo, geridas por recursos próprios. No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que a decisão do governo federal é uma questão de “ideologia” e que seguirá mantendo as escolas cívico-militares funcionando. “Aqui, continuamos com nosso programa”, declarou. Já a Secretaria Estadual de Educação (SED) de Mato Grosso do Sul informou que vai dar continuidade ao modelo, que agrega oito instituições de ensino cívico-militar. Diante da repercussão negativa, o ministro da Educação, Camilo Santana afirmou que “não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos”. “A descontinuidade do modelo atenderá a uma política de transição, com acompanhamento e apoio do MEC junto a estados e municípios”, disse. “Nossa prioridade é garantir os direitos dos estudantes e da comunidade escolar nesse grupo, que corresponde a 0,15% das 138 mil escolas públicas do Brasil”, acrescentou.

 

 

 

 

 

Deu na JP News

Educação

MEC de Lula fecha programa de escolas cívico-militares

 

O Ministério da Educação da nova gestão Lula decidiu fechar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares e acabar com a diretoria responsável.

Iniciativa era uma das mais emblemáticas da gestão de Jair Bolsonaro.

O novo ministro da educação, Camilo Santana, diz que gestão Lula ainda avalia o que será feito com as escolas.

A estrutura era vinculada à Secretaria de Educação Básica do MEC. O programa foi criado em setembro de 2019, numa parceria da pasta com o Ministério da Defesa, e viabiizou a implementação do modelo, que passou de 120 escolas cívico-militares em 2018 para 215 em 2022.

O incentivo aos colégios cívico-militares (foto), que mais do que triplicou entre 2020 e 2022 —passando de R$ 18 milhões para R$ 64 milhões— era uma das medidas emblemáticas da gestão Jair Bolsonaro.

O novo ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta sexta (6) que a pasta ainda não sabe o que irá fazer com as escolas cívico-militares criadas na gestão anterior. Segundo o jornal carioca, o fechamento delas “não está no radar”. Há a possibilidade, ainda, de a diretoria responsável pelo programa ser remodelada e absorvida por outros departamentos do MEC.

Deu no Antagonista