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Pedidos de recuperação judicial subiram 94,7% em março

Foto: Aaron Lefler (via Unsplah)

 

Foram registrados 183 pedidos de recuperação judicial por empresas brasileiras em março de 2024 –alta de 94,7% em comparação ao mesmo mês de 2023. É o maior número registrado neste ano. Os dados são da Serasa Experian.

O setor de serviços liderou os pedidos, com 71 demandas. Foi seguido pelo comércio, com 48.

Em relação ao porte das companhias, as micro e pequenas empresas lideraram as solicitações de recuperação judicial, com 136 pedidos. Os negócios de porte médio vieram em seguida (29) e, por último, os grandes (18).

“O aumento nas solicitações de recuperações judiciais é um reflexo do crescimento das empresas que se viram diante da iminência da insolvência. Precisamos ter uma redução da inadimplência para depois presenciarmos uma queda no número de pedidos de recuperações judiciais”, disse o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Segundo o especialista, a queda nos pedidos deve acontecer a partir do 2º semestre de 2024.

Deu no Poder 360

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Empresas de ônibus pedem urgência na conclusão do desvio da BR-304

Foto: Reprodução

 

O Setor de Transportes que atua no Rio Grande do Norte reforça a necessidade da urgência na conclusão da obra do desvio da BR-304, que está interditada parcialmente próximo ao município de Lajes, no interior do Rio Grande do Norte, desde o dia 1º de abril, quando as chuvas derrubaram uma ponte no local.

Com a impossibilidade do tráfego no trecho, os transportes que circulam naquela rodovia precisam fazer outros desvios de rotas que chegam a aumentar o trecho em dezenas de quilômetros e o tempo de viagem em pelo menos duas horas.

Esses outros desvios (por rodovias estaduais e municípios da região) causam transtornos à população e aos operadores de transportes, seja porque a viagem fica mais longa e cansativa, seja porque isso implica em aumento de custos, como, por exemplo, o combustível.

Para o Presidente da Federação de Transportes, Eudo Laranjeiras, os prejuízos se acumulam. “Infelizmente, essa situação afeta o cidadão e toda a cadeia produtiva, que inclusive já anunciou grandes dificuldades e aumentos nos custos, causados por essa alteração exagerada no percurso”. O Presidente acrescenta que todos os que operam e se servem do transporte, tanto de passageiros como de cargas, estão sendo fortemente afetados com esse atraso em uma obra que é emergencial.

Eudo considera que a necessidade da conclusão da obra do desvio é urgente. “Precisamos da conclusão dessa obra o quanto antes, tanto para restaurar minimamente o tempo de deslocamento da população, quanto para evitar maiores impactos nos custos das operações de transportes, que podem gerar efeitos na economia local”, afirma.

Deu na Tribuna do Norte

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Nível de endividamento das empresas está próximo ao da crise de 2015

 

As companhias brasileiras continuam com dificuldades para cumprir com seus compromissos financeiros. Estudo recente do Cemec-Fipe (Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com dados de 2023 mostra que o endividamento das empresas fechou o ano em 35,9% do PIB (Produto Interno Bruto), nível próximo ao registrado durante a crise econômica de 2015, quando essa relação estava em 36,1%.

Paralelamente, os índices de inadimplência das companhias divulgados pelo Banco Central vêm crescendo aceleradamente desde meados de 2022, com uma pequena queda apenas em dezembro do ano passado, para 3,47%.

Embora esse índice esteja longe do observado entre os anos de 2015 e 2016 —quando a taxa de inadimplência girou em torno de 6%—, o nível atual é mais que o dobro do registrado três anos antes, no fim de 2020, quando atingiu 1,45%.

Deu na Folha de S. Paulo

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UFRN oferece consultoria empresarial gratuita; veja como receber

 

O curso de graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está com seleção aberta para consultoria organizacional gratuita e experimental. Podem participar organizações públicas, privadas ou do terceiro setor. O início das atividades está previsto ainda neste mês de março, podendo se estender para além do semestre letivo até que o objetivo final seja alcançado.

O projeto existe desde 2020 e já prestou serviços para mais de 100 empresas e organizações do RN, através da Prática Profissional em Administração. Sob a coordenação do professor Carlos Alberto Freire Medeiros, do Departamento de Ciências Administrativas (Depad), os estudantes realizam o trabalho com o intuito de unir o conhecimento adquirido em sala de aula com a experiência prática.

As empresas ou organizações interessadas devem preencher o formulário de cadastro (https://forms.gle/LL47X8EQbvWwpMvN6), em breve respostas. Os critérios de seleção são baseados nos quesitos de aprendizagem para os alunos e de relevância social.

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Brasil teve 4 empresas fechadas por minuto em 2023; total supera em 25% número de 2022

Petrobras alcança recorde histórico no valor das ações e de mercado

 

A cada minuto, quatro empresas fecharam no Brasil em 2023, segundo o Mapa de Empresas, do governo federal. Foram 2.153.840 de negócios extintos, o que representa um aumento 25,7% em relação a 2022, quando 1.712.993 companhias fecharam. Microempresas e empresas de pequeno porte são as que apresentaram maior proporção, com 2.049.622 e 49.631 companhias extintas, respectivamente.

Entre janeiro e novembro do ano passado, 670 empresas decretaram falência, sendo a maioria micro e pequenos negócios, e outras 1,3 mil entraram com um pedido de recuperação judicial, aponta a Serasa. As Lojas Americanas, por exemplo, tiveram o pedido de recuperação judicial aprovado no final do ano passado após mais de R$ 40 bilhões em dívidas.

Durante o período, 3.868.687 companhias foram abertas, gerando um saldo positivo de 1,7 milhões empreendimentos iniciados e 20,7 milhões ativos em 2023. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, o Mato Grosso foi a unidade da federação com maior crescimento percentual de empresas abertas. O estado teve 86 mil novas empresas (alta de 6,4%).

Roraima liderou o ranking de maior percentual de empresas fechadas, com uma variação de 41,2% em relação a 2022 e 3,5 mil companhias extintas. Em seguinda, aparecem Maranhão (cresceu 35,3%), Rio de Janeiro (33,8%), Distrito Federal (33,5%) e Amazonas (32,8%).

Os setores com mais empresas abertas em 2023 foram os de preparação de documentos e serviços especializados, comércio varejista de vestuário e acessórios, promoção de vendas e cabeleireiros, manicure e pedicure, segundo a pasta.

Segundo um estudo realizado pelo Sebrae sobre a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil, o microempreendedor individual (MEI) é o que apresenta a maior taxa de “mortalidade” de negócios, com 29% dos empreendimentos fechados em até cinco anos.

A pesquisa realizada em 2020, a mais recente sobre o tema, revelou que a maior parte dos empreendedores teve menos acesso a crédito, fez menos esforços de capacitação e não tinha tanto conhecimento nem experiência no ramo.

Fonte: R7

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Empresas de ônibus vão continuar com isenção de ICMS e ISS mesmo após aumento da tarifa em Natal

 

As empresas de ônibus de Natal vão continuar com isenção de impostos mesmo com o aumento da tarifa anunciado para entrar em vigor na próxima segunda-feira (10). Juntas, as desonerações de ISS (imposto municipal) e ICMS (imposto estadual) custam R$ 23,2 milhões aos cofres públicos.

O congelamento do valor da passagem havia sido uma condição estabelecida para a entrada em vigor dos benefícios, mas essa regra foi derrubada tanto pela Prefeitura do Natal quanto pelo Governo do Estado. A manutenção dos benefícios está confirmada pelas duas gestões.

Isenção de ISS

No caso da Prefeitura do Natal, a desoneração do ISS está valendo até 31 de dezembro de 2024. Ao sancionar a última lei sobre o assunto, em setembro, o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) vetou uma emenda aprovada na Câmara Municipal que condicionava a isenção do imposto ao congelamento da tarifa. Álvaro Dias também vetou a exigência do aumento da frota de ônibus.

As condicionantes previstas na lei municipal são: a aplicação de benefício semelhante pelo Governo do Estado, a exigência da disponibilização dos dados da bilhetagem eletrônica para a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), a garantia das gratuidades previstas por lei e a aplicação da tarifa social.

Segundo a Secretaria Municipal de Tributação, com a isenção do ISS, a renúncia fiscal estimada é de R$ 600 mil por mês, o que equivale ao montante de R$ 14,4 milhões até dezembro de 2024.

Isenção de ICMS

Em agosto, o secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, publicou uma portaria prorrogando o benefício até o fim deste ano e estabelecendo a cota mensal de óleo diesel que pode ser comprada pelas empresas com isenção do imposto. São 17 empresas beneficiadas com desoneração total e outras 4 que têm desconto de 80% no valor do imposto.

Em uma nota publicada no mês de maio deste ano, o Governo do Estado afirmou que “a isenção do ICMS sobre o óleo diesel, medida adotada para auxiliar no equilíbrio do sistema de transporte e amortecer impactos à maioria que é usuária do serviço, custa R$ 16 milhões por ano”.

Reajuste da tarifa entra em vigor na segunda-feira

Com participação de representantes da Prefeitura do Natal, de empresários e da sociedade, o Conselho Municipal de Transporte aprovou nesta quinta-feira (9) um reajuste na tarifa de ônibus de Natal. Caso a decisão seja acatada pelo prefeito Álvaro Dias (Republicanos), o valor da tarifa será reajustado para R$ 4,50. Hoje, a tarifa custa R$ 3,90 para quem paga no cartão e R$ 4,00 em espécie.

Segundo a secretária municipal de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira, a nova tarifa deve entrar em vigor a partir da próxima segunda-feira (13).

Será o primeiro reajuste da tarifa desde 2019. Os empresários vinham reclamando que o preço da passagem estava defasado, já que, de lá para cá, as despesas aumentaram significativamente, especialmente combustível (óleo diesel).

Por causa da defasagem da tarifa, empresas de ônibus deixaram de operar dezenas de linhas nos últimos meses em Natal. Em julho, no entanto, após um acordo homologado na Justiça, 10 linhas foram retomadas e, além disso, 100 ônibus foram adquiridos pelas empresas, com apoio da Prefeitura do Natal.

Deu no Portal da 98

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Pequenos negócios respondem por 71% dos empregos criados até setembro

 

Micro e pequenas empresas responderam por 1,1 milhão (ou 71%) do total de 1,5 milhão de novos empregos formais gerados entre janeiro e setembro de 2023 no Brasil. Os meses de agosto e setembro foram os que apresentaram saldo mais positivo, registrando respectivamente 219.330 e 211.764 novas contratações com carteira assinada.

Os números constam do relatório divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo o Sebrae, das mais de 211 mil vagas geradas no mês de setembro, 147.173 foram em micro e pequenas empresas (69,5% do total). Das cerca de 219 mil vagas celetistas geradas em agosto, 160.899 foram pequenos negócios – o que corresponde a 73,17% do total de postos criados no mês.

Empresas de médio e grande portes geraram, no acumulado do ano, 307,9 mil novas vagas – número que corresponde a 19,2% dos cerca de 1,5 milhão novos empregos gerados entre janeiro e setembro de 2023.

Destaques

Segundo o Sebrae, o setor de serviços foi o que mais contribuiu, em setembro, para a criação de postos de trabalho. “Considerando o universo das micro e pequenas empresas, foram 68,4 mil vagas preenchidas. Em segundo lugar aparece o comércio com 37,3 mil vagas, seguido pela construção com 19,8 mil empregos gerados.”

“No acumulado de 2023, o cenário continua o mesmo com as micro e pequenas empresas liderando em termos de criação de vagas, com destaque nos setores de serviços (590,6 mil), construção (218 mil) e comércio (162 mil)”, detalha o levantamento.

Entre as empresas de médio e grande porte, o destaque em setembro ficou com os setores de serviços (26,5 mil), indústria da transformação (24,4 mil) e comércio (6 mil). No acumulado do ano, o destaque ficou com serviços (177,6 mil), indústria da transformação (90 mil) e construção (26 mil).

Atividades

De acordo com a Classificação Nacional por Atividades Econômicas (CNAE), as atividades que mais geraram empregos formais em setembro – entre micro e pequenas empresas – foram as de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (11 mil empregos gerados); e de construção de edifícios (6,6 mil empregos).

Entre as empresas de médio e grande porte, as atividades que mais se destacaram foram as de fabricação de açúcar em bruto (16,7 mil empregos gerados), locação de mão de obra temporária (5,3 mil) e limpeza em prédios e em domicílios (2,9 mil).

Fonte: Agência Brasil

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Brasil perdeu mais de 400 mil empresas no primeiro semestre de 2023

 

Nos seis primeiros meses de 2023, o Brasil “perdeu” um total de 427.934 empresas entre micro, pequeno, médio e grande porte. Trata-se de um saldo negativo entre empresas abertas e fechadas no país, excluindo da conta os Microempreendedores Individuais (MEIs).

O levantamento foi feito e cedido ao g1 pela Contabilizei, com base em registros do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJs), da Receita Federal.

Em relação a anos anteriores, o fechamento de empresas tem sido mais frequente do que as inaugurações desde o 4º trimestre de 2021. De lá para cá, o saldo mostra que mais de 750 mil empresas foram eliminadas da economia brasileira.

Nesse intervalo foram abertas 2,08 milhões de empresas enquanto 2,83 milhões foram fechadas.

A situação é mais dramática na indústria, por mais que ela tenha o menor peso quantitativo no levantamento. Ainda assim, os números chamam atenção quando colocados em proporção.

A saber: foram fechadas três vezes mais empresas industriais do que abriram no 2º trimestre deste ano. No período, foram inauguradas 7.810 empresas industriais, mas 25.151 foram encerradas.

Além disso, a indústria vem com saldo negativo há mais tempo, desde o 3º trimestre de 2021. O comércio passou a ter saldo negativo no 4º trimestre de 2021, enquanto os serviços só passaram para o campo negativo no 3º trimestre de 2022.

Em números absolutos, o comércio tem o pior desempenho. Foram fechadas 129.515 empresas no 2º trimestre de 2023, contra 61.685 aberturas. Isso significa que aproximadamente duas companhias fecharam para cada uma que abriu.

Os serviços, em comparação, fecharam 196.651 empresas e abriram outras 133.836 no 2º trimestre deste ano. Também na relação percentual, 1,5 empresa fechou para cada uma que abriu.

Por outro lado, um levantamento recente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que, mesmo em um cenário mais desafiador, as micro e pequenas empresas criaram quase 710 mil vagas de trabalho no primeiro semestre e impulsionam a criação de empregos formais no país.

O número corresponde a cerca de 70% do total de vagas com carteira assinada geradas no período. Segundo o Sebrae, o quadro é semelhante ao que já havia sido registrado nos primeiros semestres de 2021 e 2022.

Fonte: g1

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Renault dispensa mil funcionários temporariamente no Brasil

Renault

 

A Renault vai dispensar temporariamente os funcionários da fábrica da montadora francesa em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Serão cerca de mil colaboradores atingidos no chamado layoff, modelo de suspensão temporária de contrato ou redução de jornada de trabalhadores.

A medida começou na segunda-feira 3, na unidade de veículos de passeio, onde produz carros como o modelo Duster. Mas não vai parar. A partir de 10 de julho, a empresa vai paralisar as fábricas de motores e injeção de alumínio por dois a três meses.

A Renault justifica a decisão com o mesmo argumento de outras montadoras, como a GM e a Volkswagen, ambas com anúncios anteriores de paralisações: é preciso ajustar a produção à demanda de mercado. Em outras palavras, faltam compradores de carros no país.

A montadora francesa, em nota, informa que durante o período de layoff fará o pagamento de uma compensação adicional até o limite de 85% do salário líquido, além de manter todos os benefícios atuais. “Os colaboradores participantes realizarão um curso de qualificação no Senai, que dá direito à bolsa qualificação mensal prevista em lei e paga pelo governo”, destacou a Renault.

Deu na Oeste

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Ritmo de abertura de empresas cai 27,6% em abril

 

O saldo de empresas criadas no Brasil foi de 136,1 mil em abril. Foram abertas 296,5 mil companhias e fechadas 160,3 mil. O resultado de janeiro representa queda de 27,6% sobre igual período de 2022, quando foram criados 188 mil negócios.

De janeiro a abril, o país registrou a abertura de 595 mil companhias. No mesmo período do ano passado, foram 805,7 mil. Representa queda de 26,2% no quadrimestre.

Os dados foram levantados pelo Poder360 junto aos Painéis do Mapa de Empresas, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O tempo para abrir uma empresa atingiu 1 dia e 6 horas. Esse tempo médio é puxado pelos MEIs, que demoram 25 horas para serem criados. Empresas de outra natureza levam muito mais tempo. O tempo médio depende ainda da capacidade de atendimento das juntas comerciais nos Estados.

Sergipe foi o Estado mais rápido para registrar novas empresas ao final do 1º quadrimestre de 2023: apenas 7 horas, em média. Já o maior tempo de abertura foi registrado em São Paulo: 2 dias e 2 horas.

As atividades econômicas mais exploradas pelas empresas abertas foram nas áreas de:

  • promoção de vendas;
  • comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios;
  • preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo;
  • cabeleireiros, manicure e pedicure;
  • obras de alvenaria.

21 MILHÕES DE EMPRESAS

O Brasil encerrou o mês passado com 21 milhões de empresas ativas. A maior parte é formada por microempreendedores individuais (69%). Depois, aparecem as Sociedades Limitadas (30%).

Fonte: Poder 360