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Elize Matsunaga usa atestado de antecedentes criminais falso para conseguir trabalho

Hoje, Elize mora em Franca e virou motorista de app

 

A Polícia Civil de Sorocaba, no interior de São Paulo, investiga Elize Matsunaga por apresentar um atestado de antecedentes criminais falsificado. A apuração começou após uma denúncia anônima.

Uma perícia comprovou a fraude, o que provocou a abertura de um inquérito policial. Com o aval da Justiça, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão num imóvel ligado a Elize em Sorocaba.

Enquanto reviravam o local, os policiais acharam um notebook, que foi apreendido, assim como o celular da suspeita. Elize saiu de Franca (SP), onde trabalha como motorista de aplicativo, e foi levada a uma delegacia em Sorocaba na manhã de segunda-feira (27).

A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) confirmou a informação.

Elize foi levada à delegacia na companhia de seu advogado, e ambos negaram o crime.

O defensor de Elize, Luciano Santoro, afirmou que ela não teria motivo para fazer isso, “já que seu processo não transitou em julgado e Elize poderia ter a certidão de antecedentes sem apontamentos”, mencionou.

Após horas na delegacia, a mulher, condenada por matar e esquartejar o marido e herdeiro da indústria alimentícia Yoki, foi liberada.

Deu no R7

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“Bem sistemática”, diz mulher que pegou carro de aplicativo com Elize Matsunaga

Elize Matsunaga matou e esquartejou o marido e agora trabalha como motorista

 

Elize Matsunaga matou e esquartejou o marido Marcos Kitano Matsunaga no ano de 2012. A mulher colocou as partes do corpo em três malas e as jogou em uma mata em Cotia, na Grande São Paulo.

Após cumprir dez anos de prisão pelo crime, ela ganhou o direito ao chamado “livramento condicional”, mas, para permanecer nesta condição, precisa cumprir algumas exigências determinadas pela Justiça: uma delas é trabalhar.

Hoje em dia, a mulher atua como motorista de aplicativo onde mora, em Franca (SP), e o Cidade Alerta conversou com uma passageira de Elize.

Isabela usou um aplicativo de viagem para ir ao Fórum de Franca no começo deste mês. No entanto, ela só percebeu quem era motorista quando chegou ao destino final: “Eu entrei no carro e ela só falou ‘bom dia’ e foi o trajeto todo quieta. Ela estava com uma máscara branca e óculos de sol. Percebi que era a Elize na hora em que foi me dar o troco, que eu olhei bem no rosto dela. Ela não falou nada, eu também não puxei assunto porque gosto de ficar mexendo no celular. Os outros [motoristas] já são mais tagarelas, ela já foi bem mais sistemática. Ficou no canto dela”, contou.

No comprovante do aplicativo, a assassina não usa o sobrenome do ex-marido e se apresenta apenas como Elize Araujo Giacomini.

Deu no R7

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Elize Matsunaga vira motorista de app em SP

Elize Matsunaga vira motorista de app em SP

 

Condenada pela morte do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki Alimentos, Elize Matsunaga agora tenta a ressocialização como motorista em três aplicativos, na região de Franca, no interior de São Paulo. O brutal assassinato aconteceu em 2012.

Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas, em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 16 anos e 3 meses. Em liberdade condicional desde maio de 2022, ela cumpriu regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos.

De acordo com o jornalista e escritor Ulisses Campbell, os relatos dos passageiros são de que Elize é “bem tranquila” e que a maioria a recebe bem. “Ela usa o nome de solteira [Elize Araújo Giacomini]”, disse. A nota dela como condutora é 4.80, e o carro utilizado, um Honda Fit, informou uma publicação na página “Mulheres Assassinas”.

“Essas mulheres que cometeram crimes de repercussão nacional, como a Suzane von Richthofen, escolheram voltar à sociedade em empregos de atendimento ao público quando o natural seria se esconder. Isso chama a atenção”, observou Ulisses Campbell, em conversa com o Metrópoles. Ele é autor da biografia “Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido” (Ed. Matrix).

Apesar do relato de que é bem tratada pelos passageiros, Elize utiliza máscaras e óculos para dificultar a identificação. Ela tem curso superior completo em contabilidade, é técnica em enfermagem, sommelier e bacharel em direito.

Com informações do Metrópoles

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Justiça de SP concede liberdade condicional a Elize Matsunaga

 

A Justiça de São Paulo concedeu liberdade condicional a Elize Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em 2012.

A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP). Em nota, a pasta informou que Elize deixou o presídio na tarde desta segunda-feira, 30. “A Secretaria da Administração Penitenciária informa que hoje (30), às 17h35, após decisão judicial, a direção da Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé deu cumprimento ao Alvará de Soltura em favor da presa Elize Matsunaga, em virtude de Livramento Condicional”, diz o comunicado.

Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão pela morte de Marcos, então presidente da Yoki. Ela atirou no marido e esquartejou o corpo em sete partes, que foram espalhadas na região de Cotia. Na época, Elize alegou que foi ameaçada e agredida por Marcos após descobrir traições.

Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 16 anos e três meses por ela ter confessado a autoria do crime. A detenta também teve direito à saídas temporárias depois que começou a trabalhar na prisão. No ano passado, o caso foi tema do documentário “Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime”, lançado pela Netflix.

Informações da Jovem Pan