Pesquisa

Pesquisa revela pessimismo com a economia do país: mais de 40% veem piora no último ano

 

Pesquisa realizada com eleitores de quatro estados mostra que mais de 40% dos entrevistados consideram que a situação da economia brasileira piorou nos últimos 12 meses.

O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 7 pela Genial Investimentos e pela Quaest. Foram ouvidos 5.410 eleitores com mais de 16 anos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

A pior avaliação da economia nacional ocorreu no Paraná: 49% dos entrevistados afirmaram que a situação piorou nos últimos 12 meses. Apenas 21% viram melhorias.

Em Minas Gerais e Goiás, 45% dos entrevistados também perceberam uma deterioração na economia. Entre os mineiros, 23% notaram melhorias, enquanto 24% dos goianos viram progresso.

Em São Paulo, 42% dos entrevistados acreditam que a situação econômica do país piorou, enquanto 23% viram melhorias.

A percepção em relação às economias estaduais é diferente da nacional. Em São Paulo e Minas Gerais, que têm dois dos três maiores PIBs do país, 30% dos entrevistados acreditam que a economia regional piorou nos últimos 12 meses. No Paraná, esse número é de 23% e em Goiás, de 21%.

Pelo menos 30% dos entrevistados pela Genial Investimentos/Quaest acreditam que sua situação financeira pessoal piorou em 12 meses. O problema é mais evidente no Paraná e em Minas Gerais, com 34% de respostas negativas. Em São Paulo, 31% dos entrevistados relataram uma piora, enquanto em Goiás esse número foi de 30%.

A pesquisa ouviu 1.656 pessoas em São Paulo, com uma margem de erro de 2,4 pontos percentuais. Em Minas Gerais, foram 1.506 pessoas, com uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais. No Paraná e em Goiás, a margem de erro é de 2,9 pontos percentuais, com 1.121 paranaenses e 1.127 goianos entrevistados.

Deu na Gazeta do Povo

Economia

Confiança da indústria aumenta em abril pela primeira vez em 2022, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu de 55,4 pontos em março para 56,8 pontos em abril. O avanço de 1,4 ponto reverte a queda de 1,3 ponto no primeiro trimestre deste ano. O ICEI varia de 0 a 100 e tem uma linha de corte em 50 pontos, todo valor acima indica confiança e abaixo falta de confiança. Foram entrevistadas 1459 empresas, sendo 564 pequenas, 577 médias e 318 grandes, entre 1º e 7 de abril de 2022.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que é a primeira vez, neste ano, que o índice avança, após uma sequência de três recuos. Parte dessa melhora pode ser explicada pela visão dos empresários em relação ao momento atual da economia. Neste mês, o Índice de Condições Atuais, que compõe o ICEI, subiu um ponto e ficou em 49,9 pontos.

“Por estar muito próximo da linha divisória dos 50 pontos, o indicador mostra uma percepção neutra das condições atuais em relação aos seis meses passados, ao contrário, do que vinha ocorrendo desde o início no ano, quando a visão era mais negativa”, explica Marcelo.

Índice de Expectativas avançou 1,6 ponto, para 60,2 pontos. Ao se mover para mais acima da linha divisória dos 50 pontos, o indicador sinaliza expectativas ainda mais otimistas da indústria para o futuro próximo.

Clique aqui Confira a pesquisa na íntegra.

 

Economia

Volvo anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão no Brasil até 2025


 

A Volvo anunciou nesta quarta-feira (2) que vai investir R$ 1,5 bilhão no Brasil até 2025, após registrar vendas recordes de caminhões no país no ano passado.

Os recursos serão voltados principalmente para pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, afirmou a empresa sueca.

Em 2021, a Volvo vendeu 21,8 mil caminhões no Brasil, alta de 45,7% sobre o ano anterior. O desempenho ocorreu em meio a um crescimento do mercado da ordem de 43,5%, a 128,7 mil veículos.

Do total vendido pela Volvo no Brasil, 17.980 foram caminhões pesados, deixando a montadora na liderança do segmento, à frente de Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus, segundo dados da associação de montadoras Anfavea.

“O Brasil manteve a posição de segundo maior mercado de caminhões da Volvo no mundo, mesmo numa época de limitações por conta da pandemia e das restrições da cadeia de suprimentos”, disse o presidente do grupo para América Latina, Wilson Lirmann.

Segmentos como agronegócio, mineração e indústria florestal puxaram as vendas do mercado nacional no lado dos pesados, enquanto o varejo ajudou a impulsionar veículos mais leves, diante da demanda por serviços de comércio eletrônico.

“Para 2022, também vemos boas perspectivas. Mas os desafios da cadeia de produção, tanto em capacidade quanto em aumento de custos, vão exigir atenção ano longo do ano”, disse Lirmann, referindo-se à crise global de suprimento de componentes eletrônicos e problemas na oferta de outras partes como pneus.

Economia

Governo Federal pagará bolsas a jovens e desempregados acima de 50 anos

Divulgação

 

O governo federal lançou nesta sexta-feira (dia 28) um programa que oferecerá cursos de qualificação para jovens entre 18 e 29 anos e para pessoas acima de 50 anos que estejam desempregadas há mais de dois anos. O projeto depende da adesão de municípios, que serão os responsáveis pelos custos e pela implementação.

Batizado de Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário, o programa foi lançado em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni. Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP), que ainda não foi publicada, criando o projeto.

Os participantes vão atuar em atividades de “interesse público” e receberão cursos de qualificação do Sistema S. A definição da jornada de trabalho será de 22 horas semanais e as atividades de qualificação durarão no mínimo 12 horas por mês.

Agência O Globo

Economia

Desemprego recua, mas ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros

A taxa de desemprego recuou 1,6 ponto percentual e caiu para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28/1).

O número de desempregados diminuiu 10,6% nessa mesma comparação com o trimestre anterior, chegando a 12,4 milhões. Trata-se de uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 14,5%, o que equivalente a 2,1 milhões brasileiros a menos em busca de trabalho.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo IBGE.

“Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Rendimento médio

O rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e 11,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020. O indicador foi estimado em R$ 2.444 no trimestre encerrado em novembro — o menor já registrado pela série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

Metrópoles 

Economia

Orçamento prevê a abertura de 43 mil vagas no serviço público federal em 2022

O Orçamento de 2022, sancionado nesta segunda-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, autoriza a contratação de 43.192 servidores públicos federais, a maioria deles no Poder Executivo. Desses, 4.263 são novas vagas e 38.929 são para reposição de postos já existentes.

Embora conste a autorização na Lei Orçamentária, o governo não é obrigado a contratar esses servidores. Em todos os anos, é comum ter uma grande quantidade de cargos autorizados, mas eles são preenchidos em sua totalidade.

O preenchimento de todos os cargos geraria uma despesa de R$ 4,1 bilhões.

A maior parte dos cargos estão no Poder Executivo e são destinados para preencher o banco de professores do Ministério da Educação, num total de 19.272 vagas. Ainda está prevista a criação de 1.129 novos cargos voltados para o anteprojeto de Lei que cria os “Cargos Comissionados de Militares” e as “Gratificações de Militares Fora da Força”.

O Poder Judiciário tem a previsão de reposição de 1.490 vagas, além da criação de 2.117 novos cargos. Na Defensoria Pública da União, a estimativa é de reposição de 95 vagas e a criação de outras 1.011. Para o Ministério Público da União e o Conselho Nacional do MP o Orçamento prevê a reposição de 191 vagas e a criação de 6 postos.

Já em todo o Poder Legislativo Federal, a previsão é de reposição de apenas 63 postos, sendo 28 na Câmara dos Deputados, 19 no Senado e 16 no Tribunal de Contas da União (TCU).

Esse total de cargos não considera as vagas temporárias abertas pelo IBGE para o Censo 2022. Há concursos federais com inscrições abertas como Aeronáutica e Marinha.

O governo ainda reserva R$ 1,9 bilhão para reajustes para servidores. Embora não carimbe os valores, Bolsonaro já indicou que irá destinar o recurso para aumentar os vencimentos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional.

Nos vetos que fez ao Orçamento de 2022, o presidente Jair Bolsonaro cortou R$ 1,2 bilhão em investimentos (de um total de cortes de R$ 3,2 bilhões). Com isso, o total dos investimentos previstos para este ano é de R$ 42,3 (de gastos totais de cerca de R$ 1,5 trilhão).

É o maior valor de investimento federal desde 2018, quando os investimentos na largada do Orçamento somaram R$ 44 bilhões.

O Globo

Economia

Selic no fim de 2022 permanece em 11,75% ao ano, prevê Focus

Apesar do avanço na estimativa para inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção de 11,75% para taxa Selic no fim de 2022 no Relatório de Mercado Focus. Há um mês, era de 11,50%. Considerando apenas as 80 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para a Selic no fim deste ano também continuou em 11,75%.

Após subir a Selic em 1,50 ponto percentual, de 7,75% para 9,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou, no comunicado de dezembro, mais um aumento da mesma magnitude em fevereiro, o que levaria a taxa a 10,75%.
O colegiado ainda garantiu que irá perseverar na estratégia de aperto monetário “até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, preocupado com o aumento das projeções de inflação e o risco de descolamento da inflação em prazos mais longos.
No Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, o cenário para a taxa básica de juros da economia foi mantido para os anos seguintes. A estimativa do Focus para a taxa Selic no fim de 2023 continuou em 8,00%, ante igual taxa há quatro semanas. Para 2024, ficou em 7,00%, mesmo porcentual de um mês atrás. Da mesma forma, a previsão para o fim de 2025 continuou em 7,00%, repetindo a taxa de quatro semanas atrás.
Estadão Conteúdo
Economia

Brasil teve 1.239 recuperações judiciais e falências em 2021; confira comparativos com 2020

 

Segundo o relatório pulicado pelo Serasa Experian, em 2021 houve queda de 9,8% no número de empresas que decretaram falência –622 companhias fecharam as portas no ano passado, ante 690 em 2020.

 

Em recuperações judiciais, os números mostram aumento. Ao todo, 617 empresas tiveram o requerimento de recuperação concedida em 2021, enquanto em 2020, foram 467 concessões.

 

O número é ainda mais alto na quantidade de pedidos de falência e de recuperação judicial.