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“Liberalização de aborto, arma e droga não passa na Câmara”, diz Lira

Foto: Reprodução YouTube/Câmara dos Deputados

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que propostas que mudam a legislação do aborto ou que liberem armas ou drogas não passam na Casa, mas precisam ser discutidas, porque os parlamentares têm cada vez mais protagonismo e é natural que esses debates aconteçam no Parlamento.

Segundo Lira, muitos requerimentos de urgência são votados sem compromisso com o mérito da proposta. Um desses projetos é o polêmico texto que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio, cuja urgência foi aprovada no mês passado a (PL 1904/24).

Assistolia fetal
O presidente explicou que o objetivo do projeto era debater a técnica da assistolia fetal, e que foi objeto de conflito entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Federal de Medicina (CFM). A técnica consiste na injeção de cloreto de potássio para interromper os batimentos cardíacos do feto antes da sua retirada do útero.

O CFM havia proibido a utilização da técnica clínica, e o STF derrubou a decisão por avaliar que houve indícios de abuso do poder regulamentar por parte do conselho, ao limitar a realização de procedimento médico reconhecido, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e previsto em lei.

A resolução do CFM dificultava aborto em gestação decorrente de estupro.

“O que discutimos foi uma técnica, e foi o resto do projeto que deu uma versão horrenda. Quando você tenta explicar o assunto, esse assunto fica complicado e, para não ter versões, vamos ter várias discussões sobre a assistolia e não sobre a mudança da legislação do aborto, porque isso não passa no Congresso”, disse o presidente em entrevista à Globonews nesta sexta-feira (19).

Deu no Diário do Poder

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“Operação Liberdade”: Polícia Civil deflagra operação e desmantela “boca de fumo” na praia de Pipa

Foto: Divulgação

 

Policiais Civis da 103ª Delegacia de Polícia (DP) de Tibau do Sul deflagram, nesta quinta-feira (11), mais uma fase da “Operação Liberdade”. A ação teve como objetivo fechar um ponto de venda de drogas, conhecido também como “boca de fumo”, no centro da praia de Pipa, no município de Tibau do Sul/RN. Um jovem, de 18 anos, foi preso por tráfico de drogas.

Com o suspeito que foi preso em flagrante, foram apreendidos materiais ilícitos, incluindo 140 trouxinhas de maconha, 20 papelotes de cocaína, além de cadernetas com anotações de tráfico, sacos zip lock, dinheiro e uma balança de precisão.

O suspeito foi conduzido à delegacia local e posteriormente encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A ação de hoje representa a 18ª fase da “Operação Liberdade” e resultou nas prisões de 28 pessoas em Tibau do Sul. O objetivo da operação, que tem como intuito “libertar”, é coibir o tráfico de drogas e crimes conexos, tais como organização criminosa, posse e porte de armas de fogo.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Deu no Portal da 98

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PEC contra drogas somente deverá ser votada no fim do ano… e olhe lá

Foto: Deborah Sena/Diário do Poder

 

A anunciada comissão especial da Câmara para analisar a PEC que criminaliza posse de drogas de qualquer quantidade, com sorte, sai só no fim do ano. Com recesso parlamentar marcado para o início da segunda quinzena deste mês, o colegiado tem tudo para subir no telhado. O ato de criação da comissão foi publicado no Diário Oficial da Câmara em 17 de junho, mas os partidos não indicaram os nomes que vão compor o grupo. Ao todo, serão 34 membros titulares e mais 34 suplentes.

O pouco do avanço que se conseguiu é apenas na divisão das cadeiras, duas para cada partido. O Novo, até agora, deve ficar de fora.

Tudo correndo bem, a Câmara só volta do recesso em agosto. No mesmo mês, dia 16, se inicia a campanha eleitoral, que esvazia Brasília.

Com o fim das eleições, em outubro, a palavra de ordem no Congresso é Orçamento, que tinha previsão de votar o relatório final até 9 de julho.

No caso da PEC sobre as drogas, o próprio prazo regimental para votar o projeto, no mínimo 10 sessões, já empurra a votação para o fim do ano.

Deu no Diário do Poder

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Governador de SC irá sancionar lei que prevê multa para consumo e porte de maconha

SC: Governador diz que vai sancionar lei que prevê multa para consumo e  porte de maconha
Reprodução

 

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), anunciou na última quarta-feira (4) que irá sancionar um projeto de lei estadual que prevê a aplicação de multa administrativa pelo porte e uso de drogas em locais públicos no estado.

A proposta foi aprovada na terça-feira (2) pela Assembleia Legislativa, poucos dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizar o porte de até 40g de maconha para uso pessoal.

Segundo o projeto de Santa Catarina, um dos estados mais conservadores do Brasil, aqueles que forem encontrados portando ou consumindo drogas ilícitas poderão ser multados. A multa estabelecida é equivalente a um salário mínimo, ou seja, R$ 1.412.

O texto especifica os locais onde a fiscalização poderá ocorrer: espaços públicos, sejam eles abertos ou fechados, nas proximidades de órgãos, instituições ou edifícios públicos, incluindo ruas e parques.

Para o governador, a proposta é constitucional e tem o objetivo de combater o consumo de drogas no estado. “Tem que sancionar, temos que livrar a sociedade do mal do século que é a droga”, afirmou Jorginho Mello.

Na semana passada, o STF decidiu, por maioria, descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal. Com essa decisão, deixa de ser crime no Brasil adquirir, guardar, transportar ou portar maconha para uso próprio.

No entanto, a prática ainda é proibida e passa a ser considerada uma infração administrativa, sujeita a punições mais leves, como medidas educativas e advertências sobre os efeitos das drogas. Não há definição sobre a aplicação de multas aos usuários.

Deu no Conexão Política

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Com auxílio de cães, PF apreende maconha enviada para o RN em caixa de som e pelos Correios

Foto: PF / Reprodução

A Polícia Federal apreendeu, no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), localizado na Rua dos Tororós, em Natal, uma encomenda remetida da região Sul do país para a capital potiguar contendo 1,70 kg de maconha prensada. Não houve prisões.

Durante a ação, a PF teve apoio da Área de Segurança dos Correios e da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz).

droga estava camuflada no interior de uma caixa de som e foi encontrada graças ao trabalho dos cães detectores de drogas pertencentes ao canil da PF.

Com auxílio de cães, a PF apreende maconha enviada para o RN em uma caixa de som e pelos Correios – Foto: PF / Reprodução

A ação de rotina, que objetiva combater o tráfico de substâncias entorpecentes através do fluxo postal, vistoriou também no mesmo dia uma
transportadora de coleta e entrega de encomendas no bairro de Lagoa Nova, porém nada de ilícito foi encontrado. Após interceptada, a droga passa por análise da perícia na sede da Polícia Federal, e será instaurado inquérito policial visando apurar o fato e responsabilizar supostos envolvidos na ação criminosa.
Deu no Portal da 98
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Polícia Civil incinera mais de 700 quilos de drogas na Grande Natal

Foto: Polícia Civil

Policiais civis da Delegacia Especializada de Narcóticos (DENARC/Natal) realizaram, na manhã da última quarta-feira (26), a incineração de mais de 700 quilos de drogas que foram apreendidas nos últimos sete meses na Grande Natal. A ação contou com a participação da Polícia Militar do RN (PMRN), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e da Coordenaria de Vigilância em Saúde (COVISA).

A incineração foi realizada com autorização judicial para destruição de diversos tipos de entorpecentes como maconha, cocaína, crack e substâncias sintéticas. As drogas apreendidas foram resultados de apreensões da Polícia Civil do RN, PRF e PMRN.

A ação está dentro do contexto da “Operação Narke 2”, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp/MJSP). A iniciativa visa integrar as forças de segurança pública de todo o Brasil, com o objetivo de prevenir e reprimir de forma qualificada o tráfico de drogas.

Deu no Portal da 98

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Decisão do STF sobre maconha pode beneficiar entre 8 mil e 19 mil presos

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de fixar a quantidade de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas para definir quem é usuário da droga pode beneficiar milhares de criminosos atualmente presas por tráfico —mas esse contingente representa menos de 3% da população carcerária brasileira.

O grande número de pessoas encarceradas no país que é um dos principais motivos citados pelos ministros da corte ao justificar a decisão desta quarta (26).

Agora, quem foi condenado por uma quantidade abaixo do novo limite poderá, na teoria, procurar a Justiça para ser tratado como usuário e, assim ser libertado. Projeções do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indicam que de 1% a 2,4% dos presos no país estão nessa situação.

Deu no Uol

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PL terá maioria em comissão especial sobre PEC das Drogas

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), enviou um ofício nesta quarta-feira (26) solicitando aos líderes partidários que indiquem os parlamentares que farão parte da comissão especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte e a posse de qualquer quantidade de entorpecente.

A comissão será composta por 68 deputados, sendo 34 titulares e 34 suplentes. Conforme a regra da proporcionalidade, o PL, que possui a maior bancada na Câmara, terá direito a 12 membros (seis titulares e seis suplentes). A sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro está pressionando para que a PEC avance rapidamente.

A federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, indicará dez membros para a comissão, seguida pelo União Brasil com oito membros. PP, MDB, PSD e Republicanos indicarão seis cada. Já partidos como Podemos, PSDB-Cidadania, PDT, PSB, Avante, PRD e PSOL-Rede indicarão dois membros cada, sendo um titular e um suplente.

Não foi estabelecida uma data para as indicações partidárias, mas a comissão poderá ser instalada assim que todos os titulares forem indicados.

Deu no Conexão Política

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Mesmo impedido de votar, Dino influenciou decisão do STF sobre descriminalização do porte de maconha

O ministro Flávio Dino, mesmo impedido de votar no julgamento que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal, conseguiu influenciar na decisão final tomada pela Corte.

Partiu de Dino a sugestão para que fosse vedado o contingenciamento, ou seja, a retenção de repasses, do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), estabelecendo que parte da verba seja usada para campanhas sobre o uso de drogas. A medida foi facilmente acolhida nesta quarta-feira, contando com o aval de todos os demais ministros.

Por ter sucedido a ministra Rosa Weber, que já havia votado no julgamento antes de se aposentar, Dino não votou, mas não deixou de participar dos debates. A ideia sobre o Fundo Nacional Antidrogas foi apresentada na última quinta-feira, após o voto de Dias Toffoli.

Deu na CNN

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Após decisão do STF, Lira cria comissão na Câmara para PEC das Drogas

Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criou uma comissão especial para analisar a PEC das Drogas na Casa. O texto, já aprovado pelo Senado, criminaliza o porte e a posse de qualquer quantidade de drogas e a comissão acabou sendo oficializada nesta terça-feira (25/6), em edição extra do Diário Oficial da Câmara, após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela descriminalização do porte de maconha para o consumo individual.

A chamada PEC das Drogas é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 45/2023, que altera o art. 5° da Constituição Federal para prever como mandado de criminalização a posse e o porte de entorpecentes e drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal. Ao usuário, a proposta aponta aplicação de penas alternativas à prisão e tratamento contra a dependência química.

A comissão oficializada por Lira terá 34 membros titulares e 34 suplentes. A PEC tem a assinatura do próprio presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que criticou, mais cedo nesta terça, a decisão do STF. Deputados federais também usaram o plenário da Câmara para pressionar pelo avanço da Proposta de Emenda à Constituição.

Deu no Metrópoles