Política

DECEPÇÃO : Aliança com Alckmin não afeta desempenho de Lula nas pesquisas

 

 

Pesquisas mais recentes têm efeito de balde de água fria no otimismo parcial do PT com a presença do ex-tucano Geraldo Alckmin como vice, na chapa liderada por Lula. Noves fora, nada: a pesquisa do Poderdata, realizada dois dias depois do factoide da reconfirmação de Alckmin como vice, acabou por registrar a menor diferença entre o ex-presidente a o atual: apenas 5 pontos percentuais. Nunca estiveram tão próximos.

Pouco adiantou a generosa transmissão dos discursos de Lula e Alckmin em redes de rádio e TV, no factoide da semana passada.

A eleição definirá o “tamanho” real de Alckmin, que nas presidenciais de 2018 teve só 4% e em 2010 foi menos votado no 2º turno do que no 1º.

De acordo com o Poderdata, que entrevistou 3 mil eleitores, em pesquisa registrada no TSE sob nº 0368/22, Lula tem 40% e Bolsonaro 35%.

Alckmin não consegue explicar ao eleitor por que agora se juntou àquele a quem se referia como um ladrão pretendendo voltar “à cena do crime”.

 

Informações do Claudio Humberto

Economia

Desempenho da construção civil sobe em outubro e alcança melhor nível de 2021

 

O nível de atividade da construção civilsubiu em outubro e registrou o melhor desempenho do ano, segundo dados da Sondagem Indústria da Construção divulgados nesta quarta-feira, 24, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador foi a 51,7 pontos no mês passado — o segundo resultado positivo consecutivo. Nos últimos cinco meses, o índice apresentou avanço ante o mês anterior, ficando negativo apenas em agosto. Segundo a CNI, a trajetória sinaliza a alta mais forte e disseminada na atividade econômica em 2021. O desempenho favorável também se reflete na intenção de investir por parte dos empresários. O índice de outubro foi 44,5 pontos, bem acima da média histórica de 35,4 pontos. Esse é o segundo ponto mais alto do indicador desde novembro de 2014.

O índice do número de empregados também ficou acima da linha divisória de 50 pontos, em 50,3 pontos. O indicador mostra recuperação do emprego em outubro, após acumular dois meses
consecutivos de recuo em agosto e setembro. Já a expectativa de novos empreendimentos e de número de empregados se mantiveram estáveis em relação a outubro, em 54,2 pontos e 54,3 pontos, respectivamente. As expectativas do nível de atividade e de compras de insumos e matérias-primas registraram queda, de 0,8 ponto e 0,6 ponto, para 55,1 pontos e 54,4 pontos, respectivamente.
“Apesar da queda, todos os índices de expectativas seguem acima da linha divisória de 50 pontos, indicando que as expectativas dos empresários são de crescimento para os próximos seis meses”, diz o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Em novembro, o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da Indústria de Construção recuou 0,4 ponto, para 54,9 pontos. Desde setembro, a confiança tem permanecido relativamente estável. O ICEI se mantém acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança, e da média histórica, 53,8 pontos. A CNI afirma que, embora a confiança tenha se tornado menor e menos disseminada entre os empresários do que em outubro, as empresas seguem confiantes na atividade. A CNI consultou 446 empresas, sendo 167 pequenas construtoras, 187 de médias e 92 de grandes, entre 3 e 12 de novembro de 2021.

Economia

Economia do Brasil está se saindo melhor do que o esperado, diz o FMI

Foto: Divulgação

Enfim uma boa notícia sobre o Brasil.

O Fundo Monetário Internacional disse que o desempenho econômico do Brasil tem sido melhor do que o esperado “em parte devido à resposta enérgica das autoridades” à medida que a economia emerge da desaceleração causada pela pandemia.

O FMI afirma que a economia do Brasil recuperou o nível anterior à pandemia no primeiro trimestre deste ano e que o ímpeto continua “favorável”, apoiado pelos resultados positivos dos termos de troca e crescimento “robusto” do crédito ao setor privado.

“Um mercado de trabalho em melhoria e altos níveis de poupança das famílias apoiarão o consumo e, à medida que a vacinação continuar, a demanda reprimida por serviços pessoais retornará”, diz o relatório do FMI.

A previsão do Fundo para o crescimento econômico da maior economia da América Latina é de expansão de 5,3% do Produto Interno Bruto em 2021, inalterada em relação à estimativa de julho.

O FMI projeta que o Brasil deve crescer 5,3% em 2021. Para 2022 e 2023, as estimativas são de 1,9% e 2%, respectivamente.

FMI apoia aperto monetário adotado pelo BC

O FMI avaliou em relatório como positiva a atuação do Banco Central brasileiro ao adotar um ciclo de alta de juros a fim de combater a alta dos índices de preços ao consumidor, que foi motivada em boa medida pela depreciação cambial e elevação de preços de commodities.

“Diretores apoiam a atual (postura) de aperto da política monetária para enfrentar o aumento da inflação e manter as expectativas de inflação bem ancoradas”, apontou o FMI, no documento.

O FMI prevê que o IPCA subirá 5,8% neste ano, baixará para 3,7% em 2022 e recuará um pouco para 3,3% em 2023. Entre 2024 e 2026, a instituição multilateral prevê que o indicador apresentará taxa de 3% nestes três anos.

O Fundo destaca que, em relação às decisões do BC sobre os juros, “devido à incerteza em relação ao cenário (econômico), políticas precisariam continuar a depender de dados, complementadas por comunicação proativa e claro forward guidance”.

Os diretores do Fundo apontaram que é bem-vindo o compromisso do BC com a taxa de câmbio flexível e “limitar intervenções para conter condições desordenadas de mercado”.

Segundo os diretores do FMI, o “sistema bancário tem sido resiliente e apoiou a recuperação” do nível de atividade em meio à pandemia da covid-19. “Eles concordaram que a gradual retirada do apoio financeiro relacionado à crise é apropriado e endossam os esforços das autoridades para ampliar a inclusão financeira e promover competição no sistema bancário.”

Os diretores do FMI também receberam de forma positiva as iniciativas das autoridades no Brasil para “adotar atividades para responder a riscos climáticos” e ressaltaram que muitos deles encorajam uma colaboração próxima entre elas e membros do staff do Fundo para “analisar riscos climáticos em avaliações macroeconômicas e de estabilidade financeira”.

Desemprego deve continuar em 2 dígitos até 2025

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalias que o Brasil terá uma elevada taxa de desemprego, acima de dois dígitos, até 2025. Só a partir de 2026 é que ela reduzirá a um dígito, quando chegará a 9,8%.

“O mercado de trabalho está atrasado em relação à recuperação da produção e a taxa de desemprego é alta, especialmente entre jovens, mulheres e afro-brasileiros”, destacou o FMI, no documento que trata da conclusão das consultas do seu conselho executivo ao país.

O Fundo ressalta que a questão do desemprego é um dos principais desafios do país, que ocorrem especialmente em um contexto marcado de depreciação cambial e aumento das cotações internacionais de commodities que elevaram a inflação e as expectativas para os índices de preços, mesmo que ainda exista um hiato do produto.

O FMI estima que a taxa de desemprego subirá de 13,5% em 2020 para 13,7% neste ano. A partir de 2022, o indicador deve registrar redução, de 12,9% para 11,7% em 2023. No ano seguinte chegará a 10,9% e ainda estará em dois dígitos em 2025, quando alcançará 10,2%. Em 2026, a taxa ficará em 9,8%.

“Transferências emergenciais de dinheiro serão encerradas e, na ausência de permanente fortalecimento da rede de proteção social, a pobreza e desigualdade poderão se tornar mais agudas”, ressalta o FMI.

Deu na CNN