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GSI alertou governo Lula sobre vazamento de dados e recomendou dobrar segurança para acesso

Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR Gov), subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), emitiu um alerta na última sexta-feira (19) para o aumento dos casos de vazamento de credenciais do acesso a sistemas do governo.

O CTIR Gov também recomendou aos órgãos federais que redobrasse os protocolos de segurança para ingressar nas plataformas.

A advertência foi feita três dias antes da confirmação, nesta segunda (22), de que a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar uma invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal. O GSI e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) acompanham a apuração.

A invasão à plataforma de pagamento do governo ocorreu no início de abril. Há a suspeita que recursos da União possam ter sido transferidos ilegalmente por meio de emissão de ordens bancárias.

De acordo com informações preliminares, o ataque ocorreu justamente no sistema de autenticação. Com isso, os invasores conseguiram utilizar os dados de acesso de pessoas habilitadas a fazer as operações financeiras.

É para evitar este tipo de vazamento de dados que o GSI emitiu o alerta para que os usuários passem a adotar, por exemplo, o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA) para todos os processo de logins. Além disso, recomendou a utilização de Certificados Digitais de Governo para os processos de login com privilégios elevados.

A combinação das duas barreiras, afirma o comunicado, garante proteções sucessivas ao acesso a sistemas críticos.

“O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR Gov), colaborativamente com o Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (CISC Gov.Br), tem verificado a tendência de aumento do número de credenciais válidas comercializadas de modo ilícito, com o objetivo de possibilitar acesso indevido e, como consequência, permitir outras ações maliciosas como disseminação de phishing, malwares, movimentação lateral e ataques de maior proporção, como Ransomware, por exemplo”, diz o comunicado.

Até março de 2024, o GSI por meio do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidente Cibernéticos de Governo (CTIR Gov) identificou 4.106 tentativas de mau uso de dados públicos.

Foram apurados 2830 incidentes e 1276 vulnerabilidades em sistemas. A última atualização do sistema foi feita em 1º de abril, portanto, ainda não estão disponíveis os dados deste mês.

O maior número de ocorrências registradas, até agora, é de vazamento de dados. Ao todo, foram 1599 ocorrências.

A informação da invasão ao Siafi foi revelada pela “Folha de S.Paulo” e confirmada pela CNN. Há a suspeita de que recursos da União foram transferidos ilegalmente por meio de emissão de ordens bancárias.

No início da noite desta segunda, o Tesouro Nacional divulgou nota sobre o caso. O informativo esclareceu que “o episódio não configura uma invasão, mas sim uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular”. E reforçou que o Tesouro colabora com as investigações conduzidas pelas “autoridades competentes”.

Fonte: CNN

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Desemprego sobe a 7,8% e atinge quase 9 milhões de brasileiros

 

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre setembro e novembro, o período teve alta de desocupação (7,5%). No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,6%.

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 4,1% contra o trimestre anterior, atingindo 8,5 milhões de pessoas. Foi a primeira alta desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2023. Na comparação anual, o recuo é de 7,5%.

Entre dezembro e fevereiro, houve estabilidade na população ocupada, em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,2%, com mais 2,1 milhões de pessoas ocupadas.

Deu no Uol Notícias

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Facebook pode estar te devendo uma grana! Saiba como receber

Empresa de Mark Zuckerberg vai desembolsar R$ 3,5 bilhões após caso da Cambridge Analytica

 

O Facebook terá que pagar R$ 3,5 bilhões (725 milhões de dólares) a usuários que tiveram seus dados vazados. Até 87 milhões de pessoas que têm perfis na rede social podem ter tido informações pessoais acessadas indevidamente pela Cambridge Analytica, empresa especializada em prospecção e análise de dados envolvida num escândalo em 2018.

Após aceitar a decisão da Justiça, o Facebook criou um site para identificar os eventuais prejudicados com o vazamento de dados — clique aqui e veja se você tem direito a algum recurso.

O dinheiro, porém, está restrito a usuários que acessaram o Facebook dos Estados Unidos entre maio de 2007 e dezembro de 2022. “Se você foi usuário do Facebook nos Estados Unidos entre 24 de maio de 2007 e 22 de dezembro de 2022, pode ser elegível a receber indenização em dinheiro por conta do Acordo de Ação Coletiva”, diz o site.

O usuário que avalia ter sido prejudicado precisa registrar a reclamação em formulário específico. O acesso pode ser feito por meio de link, no site criado. O prazo para enviar a solicitação é 25 de agosto de 2023.

Quem não aceitar o acordo poderá entrar com uma nova ação na Justiça contra a Meta — empresa dona do Facebook, WhatsApp e Instagram. Nesse caso, basta cancelar a indenização solicitada pelo site até 26 de julho de 2023.

Ao longo dos anos, a Meta enfrentou alguns processos judiciais de usuários que alegam ter a empresa permitido que seus dados pessoais fossem acessados por terceiros sem a devida permissão deles.

Os advogados das vítimas afirmam, em ação coletiva, que, além de falhar no monitoramento desses conteúdos, o Facebook facilitou o acesso a dados de amigos dos usuários prejudicados. Para completar, segundo os advogados, depois de descobrir os vazamentos a rede social não aplicou punições aos implicados no acesso indevido.

Para ter direito a indenização, além de ter acessado o Facebook do território americano, o usuário deverá pagar taxas administrativas, o que reduzirá consideravelmente a quantia final, alerta o site Mashable, especializado na cobertura de tecnologia. De qualquer forma, é dinheiro que pode voltar para o seu bolso.

Deu no R7

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Dados de Moraes são vazados em grupos de WhatsApp: “Xandão, tô na sua cola”

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante evento na Corte, no dia do segundo turno da eleição - 30/10/2022 | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

 

Dados pessoais do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, vazaram em grupos de WhatsApp, informou o jornal Folha de S.Paulo, na quinta-feira 17. O juiz do TSE trocou o número do celular.

Conforme a publicação, os dois lotes de arquivos “Leak Alexandre” e “Xandão tô na sua cola” circulam nos grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Os dados sobre Moraes são assinados por um hacker que se denomina “Luxetveritas”. No cabeçalho dos links, o programador escreveu a seguinte mensagem: “Ilegal você expor dados e censurar patriotas. Estou na sua cola”.

As informações misturam dados atuais e antigos de Moraes, muitos da época em que o magistrado era ministro da Justiça no governo de Michel Temer (MDB), além de seus familiares (não se sabe quais são os parentes). Há informações recentes, inclusive o número do celular que ele acabou de mudar.

Moraes é relator de inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Os procedimentos são considerados inconstitucionais por juristas. No âmbito das investigações, o ministro mandou prender conservadores e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Durante sua presidência no TSE, o magistrado conseguiu aprovar uma resolução que concede à Corte superpoderes para tirar posts de redes sociais, sem a necessidade de consultar o Ministério Público Federal.

Deu na Oeste

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Problemas em banco de dados podem prejudicar segurados de benefícios do INSS

Pessoas em frente a uma agência da Previdência Social

 

Um problema no banco de dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais pode atrasar a concessão de novos benefícios de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A complicação afeta principalmente os usuários que tentam atualizar seus dados através da plataforma “Meu INSS“, seja pelo computador ou pelos aplicativos.

As informações inseridas pelos beneficiários dentro desses meios não são registadas no CNS, o que pode levar o sistema a entender que não existem documentos que comprovem o direito de receber o benefício, atrasando a concessão e até mesmo cancelando o pedido.

A falha onde são registradas as contribuições da previdência e entradas e saídas de emprego é alvo de reclamações de usuários que relatam instabilidades no sistema e de que não há atualização nas informações.

A senhora Luzia Helena de Paula sentiu na pele as dificuldades para conseguir o benefício, que só condedido após entrar com ação na Justiça. A luta durou mais de um ano.

“Quando eu fui me aposentar foi bem difícil, porque eu trabalhei na panificadora e no supermercado. Eu tive que arrumar um advogado, se não eu não conseguia de jeito nenhum”, relatou Luzia, que continuou, dizendo que precisou da ajuda financeira do filho. “Eu contava com esse dinheirinho. Meu filho me ajudava um pouco e assim foi”, concluiu.

O tempo de espera leva prejuízos aos cidadãos. A advogada especialista em direito previdenciário Maria Faiock indica que a demora está cada vez maior.

“O tempo legal, que está na legislação, é de 30 a 45 dias para fazer a análise e realizar o pagamento dos benefícios. A gente tem relatos hoje de pessoas que estão aguardando há mais de um ano a concessão e a análise desses benefícios. Tudo isso se deve a esse sistema que não está funcionando bem”, explica a advogada.

Informações da Jovem Pan