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Polícia Civil deflagra operação contra grupo de extermínio responsável por mais de 40 homicídios na Grande Natal

Foto: Reprodução/Divulgação

 

Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), com apoio da Polícia Federal, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), deflagraram nesta quinta-feira (16) a “Operação Caronte“, que visa desarticular um grupo de extermínio responsável por aproximadamente 41 homicídios, além de extorsão, tráfico de drogas e vendas de munições e armas ilegais. A operação aconteceu na Zona Norte de Natal e no município de Extremoz.

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Inquéritos de homicídios sem solução no RN crescem 40% em um ano

 

O número de inquéritos policiais por homicídio sem resolução no Rio Grande do Norte aumentou 40,1% de 2021 para 2022, de acordo com dados do Raio-X das Forças de Segurança Pública do Brasil, relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O levantamento mostra que o número de investigações de homicídios sem indiciamento saltou de 446, em 2021, para 625, em 2022. Além disso, no mesmo recorte de tempo, a quantidade de homicídios solucionados caiu 20,9%, de 234 para 185 casos com indiciamento. Sindicato fala em um “estoque” de 10 mil crimes sem solução no Estado.

O Raio-X divulgado neste ano inclui homicídios dolosos e culposos e se concentra no biênio 2021-2022. Em relação ao total de inquéritos relatados, incluindo todos os crimes, a quantidade de casos cresceu 67,9% no Estado, no mesmo período: de 8.567 para 14.390 inquéritos instaurados. A diminuição da capacidade de investigação é atribuído à falta de tecnologia e ao efetivo reduzido da Polícia Civil, diz o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN), Nilton Arruda.

“Para você ter uma ideia são mais de 10 mil crimes a serem apurados pela Polícia Civil, envolvendo tudo, furto, roubo, homicídio. Temos um efetivo muito baixo, estamos com cerca de 29% do nosso efetivo e além disso a gente tem baixo investimento em tecnologia para a nossa polícia. Hoje nossos gestores entendem que basta colocar computador na delegacia para informatizar e não é bem assim. Precisamos de sistemas que façam a mineração de dados criminais, que criem vinculações de informações para que possamos chegar mais rápido na resolução do crime”, diz.

No entanto, reforça Arruda, o principal gargalo está na falta de pessoal. Por causa do problema, há uma tendência de que os crimes mais complexos fiquem impunes, diz Arruda. O Estado tem um déficit de 9,1 mil policiais e bombeiros. Somente na Polícia Civil, o déficit chega a 70%. Também de acordo com o Raio-X das Forças de Segurança Pública do Brasil, do FBSP, a Polícia Civil do RN tem 1.561 servidores entre delegados, escrivães e agentes/investigadores, quando deveria ter um efetivo de 5.160 policiais, conforme o previsto em lei.

“Hoje o policial civil escolhe qual crime vai investigar. E o normal é ir para os crimes de menor dificuldade. Aqueles crimes em que o bandido tem um certo cuidado para dificultar a resolução, há uma tendência muito grande para que ele fique impune, então o próprio policial decide investigar aqueles crimes mais fáceis, até para que isso possa gerar uma estatística melhor”, detalha Nilton Arruda.

Números
Inquéritos de homicídio sem indiciamento
2021 – 446;
2022 – 625;
Aumento de 40,1%.

Inquéritos de homicídio com indiciamento (solução)
2021 – 234;
2022 – 185;
Redução de 20,9%.

Inquéritos totais relatados
2021 – 8.567;
2022 – 14.390;
Aumento de 67,9%.

Deu na Tribuna do Norte

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Lula fala em ‘humanizar’ combate ao ‘pequeno crime’ no Brasil

Tribuna do Sertão - Compromisso com a verdade

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (31) que o governo quer ‘humanizar o combate ao pequeno crime’ e ‘jogar muito pesado’ contra o que chamou de ‘indústria internacional do crime organizado’.

“A gente quer ver se a gente consegue humanizar o combate ao pequeno crime, as pessoas mais humildes, e jogar muito pesado, jogar muito pesado, eu não sei como […] como é que a gente vai jogar pesado para enfrentar a chamada indústria internacional do crime organizado. Essa tem avião, navio, iate, indústria, ela tem tudo, poderes em muitas decisões de governo, partido, países, e essa que nós temos que enfrentar”, declarou o petista.

A fala controvérsia do mandatário ocorreu no Palácio do Planalto durante um evento de balanço das ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no primeiro ano do governo.

Segundo o esquerdista, o crime organizado virou uma indústria e está presente em diversas instâncias da sociedade, como o judiciário, a política e entre os empresários.

“O crime organizado hoje não é uma coisa fácil de combater, porque o crime organizado virou uma grande indústria multinacional. Maior do que a General Motors, Volkswagen , maior que a Petrobras, é uma coisa muito poderosa. E o crime organizado está na imprensa, está na política, no judiciário, no futebol, nos empresários, estão em tudo quanto é lugar do planeta Terra”, declarou.

Em concordância, Flávio Dino, que assumirá o Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro, comentou sobre a população carcerária no país, defendendo a prisão em casos de crimes hediondos e medidas alternativas para outros delitos.

Deu no Conexão Política

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Nardoni, Rugai, Cravinhos e Lindemberg deixam cadeia na última saída temporária do ano

Penitenciário de Tremembé

 

Somente no Estado de São Paulo, cerca de 40.000 detentos em regime semiaberto foram soltos de suas unidades prisionais para cumprir a saída temporária de Natal e Ano Novo neste ano, com previsão de retorno no dia 3 de janeiro de 2024. A medida, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, faz parte da ressocialização dos presos e está prevista em lei.

São beneficiados os detentos do regime semiaberto que demonstram bom comportamento. São concedidas quatro saídas ao ano, de acordo com um calendário determinado pelo Poder Judiciário. Entre os beneficiados pela saída temporária, estão criminosos famosos, como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai e Lindemberg Alves. Todos cumprem suas penas na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista.

Nardoni foi condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato da filha Isabella. Em março de 2008, ele jogou a criança de cinco anos do sexto andar do prédio onde morava.

Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato de Manfred Albert e Marísia von Richthofen, pais de Suzane von Richthofen, em outubro de 2002.

Lindemberg Alves Fernandes cumpre pena de 38 anos pelo sequestro e assassinato de Eloá Pimentel, em outubro de 2008.

Gil Rugai foi condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e de sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino.

Deu na Jovem Pan

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Pesquisa aponta que apenas 35% dos homicídios dolosos ocorridos no Brasil são esclarecidos; RN tem os menores indicadores do país

 

Pesquisa realizada pelo Instituto Sou da Paz mostrou que a impunidade no Brasil é mais incidente em crimes contra a vida. Dos 30.883 mil homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) ocorridos no Brasil em 2021, apenas 35% foram esclarecidos. Em 2020, a situação foi parecida: dos 29.051 casos, somente 33% foram solucionados pela Justiça.

Esclarecimento de homicídios nos estados; RN tem os menores indicadores

Esta edição apresenta dados de esclarecimentos de homicídios de 18 estados para as mortes ocorridas em 2020 (e denunciadas até o final de 2021) e dados de 16 estados para as mortes ocorridas em 2021 (denunciadas até o final de 2022).

Dentre esses, o Paraná se destaca com a maior proporção de resolução do Brasil, com 78% dos casos esclarecidos em 2020, e 76%, em 2021.

Por outro lado, o Rio Grande do Norte teve apenas 8% dos casos solucionados, em 2020, e 9%, em 2021, os menores indicadores do país.

O estudo chama atenção para os baixos indicadores de esclarecimento de homicídios visto que o Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, com 642.638 pessoas presas em regime fechado. No entanto, entre pessoas presas, apenas 11% são por homicídios. A grande maioria é por crimes patrimoniais (40%), seguido por crimes relacionados a drogas (21%).

A série histórica dos últimos sete anos revela ainda que não houve mudanças significativas nesse período no que se refere ao esclarecimento de homicídios no país. Em 2015, por exemplo, a taxa foi de 32%. O único ano que ultrapassou a média foi 2018, quando 44% dos casos de homicídio foram solucionados.

Fonte: O Globo

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Juristas denunciam terroristas do Hamas por crimes sexuais contra mulheres

 

Juristas e ativistas israelenses denunciaram às organizações internacionais de defesa dos direitos das mulheres os vários relatos de violações sexuais cometidas pelo grupo terrorista no seu ataque do dia 7 de outubro.

Segundo as autoridades israelenses, 1.200 pessoas foram mortas durante o ataque do movimento, na maioria civis. Além do massacre, a polícia investiga supostos crimes sexuais, incluindo estupros coletivos e mutilação de cadáveres.

Até agora, os investigadores recolheram “mais de 1.500 depoimentos chocantes e dolorosos” de testemunhas, patologistas e médicos, afirmou um agente da polícia nesta semana no Parlamento israelense.

Mas até esta semana, quando tanto o secretário-geral das Nações Unidas quanto a ONU Mulheres emitiram declarações sobre as acusações, os ativistas dizem que as respostas foram mínimas, sentindo-se traídos pela comunidade internacional.

A ONU Mulheres disse estar “consciente das preocupações” sobre as reações das organizações de mulheres, afirmando que foi “a primeira parte do sistema da ONU a expressar publicamente alarme sobre relatos de violência com base no gênero, incluindo violência sexual”.

A notícia é do R7.

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Senado engaveta 817 emendas e leis contra o crime já aprovadas na Câmara

 

O governador Cláudio Castro (PL) visitou várias autoridades de Brasília, em busca de socorro e parceria para o combate ao crime que atormenta o Rio de Janeiro, mas deveria ter centrado suas cobranças no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cuja gaveta acumula, somente na área de segurança pública, 817 leis aprovadas na Câmara dos Deputados desde 1993, mas pendentes de votação dos senadores.

Propostas como o fim de “saidinhas” ou “saidões” e a extinção de medidas que reduzem a permanência de bandidos na cadeia, a título de “progressão de regime”.

Pacheco tampouco permite que os senadores avaliem e votem, por exemplo, o fim da maioridade penal, aprovada na Câmara desde 2015.

Muitos crimes poderiam ter sido evitados com o endurecimento das penas e o restabelecimento do temor dos bandidos à lei e à Justiça.

Cláudio Castro pode ter pregado no deserto, ao cobrar de Lula ações contra o ingresso de armas e drogas nas fronteiras desguarnecidas.

Responsável pelo levantamento, o deputado Alberto Fraga (PL-DF) agora estuda cada proposta que dormita na gaveta de Pacheco.

Deu no Diário do Poder

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Ativista ligado a Flávio Dino ridiculariza estupro e ministro se cala

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, ignorou ontem o caso do militante do PCdoB, ligado a seu grupo maranhense, que ridicularizou vítimas dos terroristas nas redes sociais, incluindo até uma vítima de estupro.

Dino fez declarações contra “casos graves de abusos contra crianças e adolescentes”, referindo-se à operação policial, mas não fez qualquer condenação enfática ao assassinato e decapitação de 40 crianças e até bebês, por terroristas do Hamas, em um kibutz de Israel.

Como o governo que integra, o ministro também perdeu a chance de demonstrar senso de justiça, diante de vítimas brasileiras do terror.

Familiares e amigos de Bruna e Ranani não ouviram a condenação do ministro da Justiça aos terroristas que executaram os jovens brasileiros.

Governo, seus aliados e até os chefes de Poder envergonharam o País deixando de condenar o terror do Hamas, até contra brasileiros.

Deu no Diário do Poder

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Dois homens são mortos a tiros em menos de uma hora em Natal; uma mulher também foi baleada

 

Um homem morreu e uma mulher foi baleada no início da noite desta segunda-feira, 09, na rua Padre Cícero, em Felipe Camarão, zona oeste de Natal.

De acordo com as informações, homens chegaram em um veículo de cor prata e efetuaram vários disparos contra três pessoas que conversavam em uma oficina mecânica na região.

O homem que ainda não teve a identidade revelada foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele seria um cliente da oficina. Já a mulher, que também foi baleada, foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança e em seguida transferida para o Hospital Walfredo Gurgel.

Menos de uma hora após o crime em Felipe Camarão, um homem foi morto a tiros próximo a um bar e restaurante na avenida Capitão-Mor Gouveia, no bairro Cidade da Esperança.

De acordo com testemunhas, ele estava no local quando um veículo se aproximou e efetuou os disparos contra a vítima, identificado como José Ricardo Pereira Quirino, de 34 anos.

Fonte: Novo Notícias e g1 RN

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Justiça condena mais cinco acusados de integrar grupo de extermínio que agia em Ceará-Mirim e região

 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação de mais cinco homens acusados de integrarem um grupo de extermínio que atuava em Ceará-Mirim e região.

Adilson Lima da Cruz, Francisco Kytayama Varela da Cunha e outros dois homens que colaboraram com as investigações foram condenados pelo assassinato de Daniel Jerônimo Fernandes e pela tentativa de homicídio da companheira dele, Simone Duarte Ferreira de França, que estava grávida de seis meses.

Já Ivan Carlos de Souza, foi condenado pelo homicídio consumado contra Daniel. Os crimes foram cometidos na madrugada de 11 de setembro de 2017, na zona rural de Ielmo Marinho.

Adilson Lima da Cruz e Francisco Kytayama Varela da Cunha foram condenados a 46 anos, seis meses e oito dias de reclusão cada. Ivan Carlos de Souza recebeu pena de 21 anos, 11 meses e 26 dias de prisão. Os dois homens que decidiram colaborar com as investigações foram condenados a 18 anos, um mês e 14 dias de reclusão cada. Todos os cinco condenados pelos crimes de homicídio, tentativa de assassinato e ainda por constituição de milícia. Eles irão cumprir suas penas em regime fechado.

O crime

De acordo com a denúncia do MPRN, os criminosos chegaram à casa de Daniel Fernandes na madrugada de 111 de setembro e 2017 e arrombaram a porta da frente Todos entraram e deram ordem para que a vítima levantasse as mãos. Daniel não obedeceu a ordem e pegou uma arma de fogo que estava em cima do guarda-roupa, momento em que iniciou-se uma troca de tiros. Daniel foi atingido por vários disparos e morreu no local.

Ainda de acordo com o que foi apurado nas investigações, o grupo tentou matar Simone Duarte Ferreira de França somente pelo fato de ser testemunha ocular do assassinato do companheiro. Ela foi atingida por um tiro no braço direito. Mesmo assim, conseguiu fugir e se esconder em casa vizinha.

Deu no Portal da 98