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Uma a cada três crianças está acima do peso no Brasil, segundo estudo

Foto: GETTY IMAGES

 

O excesso de peso reflete um descompasso na equação entre consumo e gasto energético. Por mais simples que pareça, esse cálculo está inserido em um contexto complexo que é influenciado pela família, ambiente, economia e até política.

Entre as crianças, a condição se torna ainda mais preocupante, já que aumenta as possibilidades de que esses indivíduos desenvolvam obesidade quando adultos. Um estudo recente, publicado no The Lancet Regional Health – Américas, revelou que o sobrepeso tem aumentado entre as crianças brasileiras. De acordo com a pesquisa, uma a cada três pessoas nascidas entre 2008 e 2014 apresenta sobrepeso.

O levantamento dos dados foi feito por especialistas do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz/Bahia), junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London.

Para chegar aos números, eles observaram as medidas de mais de cinco milhões de crianças brasileiras entre 3 e 10 anos de idade.

Na análise do IMC, 30% dos meninos e 26,6% das meninas que nasceram entre 2008 e 2014 estão com excesso de peso ou até mesmo obesidade.

Isso significa que, atualmente, uma a cada três crianças está acima do peso recomendado para a sua idade aqui no Brasil. Quando comparados com os dados de 1980 e 1990, os números geram mais espanto ainda já que, nessa época, apenas 5% da população infantil apresentava sobrepeso ou obesidade.

A Organização MundialdaSaúde tem como meta deter o aumento da prevalência da obesidade até 2030. Os números divulgados recentemente colocam a meta ainda mais distante.

Dessa forma, é preciso intervenção das políticas públicas para que as famílias sejam conscientizadas. Crianças não são responsáveis pela sua alimentação uma vez que, para isso, dependem dos pais e das instituições para proverem os alimentos que estão inseridos no dia a dia.

Deu no Metrópoles

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Senado discute obrigatoriedade da vacinação contra Covid-19 em crianças

 

A inclusão no Programa Nacional de Imunizações (PNI) da vacina contra Covid-19 para crianças de 6 meses a 5 anos motiva a discussão de senadores. O plenário do Senado recebe nesta segunda-feira (26) uma sessão temática para debater a obrigatoriedade da imunização no público infantil. A partir do debate, os parlamentares devem juntar elementos para a elaboração e discussão de propostas sobre o assunto.

O requerimento para a realização do debate foi apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE). “Faz-se necessário um amplo debate acerca da vacinação infantil, bem como que sejam trazidos os esclarecimentos acerca de riscos e possíveis danos, que, muitas vezes, ainda são desconhecidos”, diz o requerimento.

Girão afirmou que o objetivo é promover um debate científico capaz de nortear “estratégias de acordo com o que for demonstrado na discussão”. “Uma grande preocupação que tenho é em saber o porquê em nenhum outro país tem essa imposição. Temos que ouvir os especialistas, cientistas, médicos do Brasil e de fora do Brasil”, disse Girão.

O pedido para a sessão foi subscrito pelos líderes do PL, senador Carlos Portinho (RJ), do Podemos, senador Oriovisto Guimarães (PR), do PP, senadora Tereza Cristina (MS) e do PSDB, senador Izalci Lucas (DF). Eles querem avaliar se há um lobby da indústria farmacêutica influenciando nas decisões do governo em incluir a vacina do PNI. “Vamos ouvir os dois lados. Esperamos que o governo brasileiro esteja presente também”, completou Girão.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi convidada. Não há confirmação da presença na agenda oficial da ministra. Entre os participantes confirmados estão o pneumologista Pierre Kory, a bióloga Jessica Rose, o virologista Geert Vanden Bossche, o ginecologista James Thorp, o radiologista Chris Flowers, o epidemiologista Peter McCullough e o médico cirurgião Andrea Stramezzi.

Com a inclusão da vacina contra a Covid no PNI, na prática a aplicação passa a ser obrigatória no caderno de vacina dos 6 meses até os 5 anos a partir de 2024. Isso porque, em caso de descumprimento, há previsão legal de aplicação de multas e até perda de benefícios sociais, como o Bolsa Família.

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. As mudanças seguem a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Deu no R7

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Esquerda diz que abusos infantis no Marajó são mentira

 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) compartilhou em suas redes sociais um comentários de um ativista de esquerda que tenta dizer que é falsa a informação de que exista tráfico sexual e infantil na Ilha do Marajó.

O perfil exibido pelo parlamentar chega a dizer que as igrejas evangélicas, que possuem associações evangelísticas, estariam inventando esses casos para atrair recursos financeiros. O que é falso.

A mensagem do ativista usa o mesmo discurso que vários perfis de esquerda estão levantando no X, antigo Twitter, tentando desmerecer a luta de instituições sérias que tentam chegar nos lugares onde o poder público não alcança.

Vídeos de ativistas de esquerda e muitos perfis falsos na rede de microblog levantam mentiras sobre a questão do Marajó que é conhecida há décadas, incluindo, tendo grandes reportagens divulgadas na grande imprensa muito antes da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) ter voz para denunciar os casos.

O jornalista Roberto Cabrini, da Record TV, fez uma reportagem direto da ilha paraense há seis anos para denunciar a exploração sexual infantil. Além disso, o assunto foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado, em 2010, outra informação que prova que a situação é antiga e não tem nenhuma ligação com organizações evangélicas interessadas em lucro, ou com a “extrema-direita”.

Deu no Pleno News

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RN registra quase 3 violações de direitos de crianças por hora

 

O Rio Grande do Norte registrou, só em janeiro de 2024, quase três violações de direitos em relação a crianças de 0 a 14 anos. É o que apontam dados do Disque 100, plataforma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O tema voltou à tona no Estado após a prisão de duas mulheres acusadas de tortura e maus-tratos contra suas próprias filhas, uma criança e uma adolescente. Segundo os dados do Disque 100, só em janeiro de 2024 foram registradas 289 denúncias e 1.902 violações de direitos, isso porque uma denúncia pode ter mais de uma violação. O número é ligeiramente menor do que em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registradas 308 denúncias e 1.911 violações.

A violação de direitos é qualquer atitude de pais ou tutores que negligenciem questões básicas das crianças, como direito à educação, acesso à saúde e alimentação, lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Em alguns casos, a denúncia só acontece após vários meses de violação do direito daquela criança.

O psicólogo, assessor técnico e consultor de proteção a infância, Gilliard Medeiros Laurentino, aponta que apesar do Brasil possuir legislações que dispõe sobre esses crimes e violações de direitos às crianças, ainda falta rede de apoio para acolher e atender essas vítimas. Ele cita exemplos como o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Henry Borel (14.441/2022).

“No aparato legal temos uma gama de serviços que deveriam funcionar para lidar com essas questões, mas quando vamos para a prática é mais complicado. Por exemplo: municípios de pequeno porte, com 3 a 5 mil habitantes, as questões de média e alta complexidade não são de responsabilidade deles. Os CREAs já não existem, eles acabam dependendo do CRAS e do Conselho Tutelar. A rede para os pequenos municípios é mais difícil”, aponta.

Crianças passam por perícia

As duas meninas que foram resgatadas pela Polícia Civil na semana passada após denúncias de maus-tratos e tortura praticadas pelas próprias mães passaram por mais uma perícia médica e psicológica no Itep. O procedimento é comum nesse tipo de investigação. O resgate aconteceu no bairro Parque das Nações, em Parnamirim, na última sexta (02). Elas estão em uma casa de acolhimento.

A Polícia Civil afirmou ainda que as mães também privaram as vítimas de alimentação e realizaram agressões contra elas quase todos os dias, de acordo com a titular da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de Parnamirim, Ana Gadelha. A Polícia Civil não informou a identidade das duas mulheres acusadas. Informações apuradas pela TN dão conta de que ambas são professoras, uma da UFRN e outra da UERN. As duas mulheres negam as acusações.

Segundo a delegada, as investigações constataram que as agressões começaram a ocorrer um ano após a adoção da criança e da adolescente. As vítimas (que não tiveram idades reveladas por questões de preservação e foram as primeiras a serem ouvidas) detalharam o cotidiano com as duas mães. A Polícia concluiu que há materialidade e indícios concretos dos crimes. Para isso, foram ouvidas 17 pessoas e foram utilizados laudos periciais. Essas agressões ocorriam tanto de forma física quanto psicológica, ainda segundo a delegada.

Deu na Tribuna do Norte

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Mais de 50% das crianças do 2º ano do fundamental não conseguem ler

 

Mais da metade das crianças do segundo ano do Ensino Fundamental da rede pública não aprenderam a ler e escrever no Brasil. A informação é do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base nos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2021.

Segundo o Unicef, os resultados indicam que 56% dessas crianças não foram alfabetizadas na faixa etária esperada e elas se somam a outros milhares de meninas e meninos no Brasil que estão na escola sem saber ler e escrever.

A situação já era preocupante antes da pandemia da covid 19, quando o país registrava quase 40% de crianças não alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental, e se agravou ao longo da emergência mundial.

Com informações da Agência Brasil

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Queda, afogamento e queimadura lideram acidentes de crianças em férias

 

As férias escolares exigem atenção redobrada dos pais, conforme revela um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Os dados mostram que, nas férias de janeiro e de julho de 2023 houve um aumento de 84,5% nos acidentes domésticos envolvendo crianças do estado paulista.

Segundo a secretaria, nas férias escolares de 2023 foram registrados 969 atendimentos e internações de crianças menores de 12 anos por acidentes domésticos, enquanto em 2022 foram 525 ocorrências desse tipo.

Além disso, os meses de dezembro de 2022 e de julho de 2023 foram os que mais registraram atendimentos ambulatoriais e hospitalizações de crianças – com 403 e 508 ocorrências, respectivamente. Os dados consideram apenas os atendimentos realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) do estado de São Paulo.

A maioria desses acidentes é provocada por afogamento, quedas, queimaduras e intoxicação acidental por exposição a substâncias nocivas. Por isso, a secretaria alerta sobre a importância de pais e responsáveis estarem mais atentos durante o período de férias das crianças.

“Hoje, o uso de telas, principalmente celulares, gera uma maior desatenção dos responsáveis e, consequentemente, acontecem os acidentes. É naquele segundo de distração que os acidentes domésticos ocorrem”, disse, em nota, a pediatra Silvana Grotteria, responsável pelo setor de emergência do Hospital Infantil Darcy Vargas.

Acidentes domésticos

Os tombos lideram o ranking de acidente doméstico envolvendo crianças. Segundo a secretaria, dos 4,2 mil procedimentos clínicos e internações realizados no estado paulista entre janeiro e outubro do ano passado, 4,1 mil se referiam a quedas.

“Em casos de traumas graves e quedas de grandes alturas, os pais devem levar os filhos ao pronto-socorro, ou se a criança apresentar sinais de alerta, como dores de cabeça, náuseas, vômitos ou alteração no nível de consciência”, orientou a pediatra.

Os acidentes envolvendo afogamento e queimadura também preocupam. Das 14 hospitalizações ocorridas entre janeiro e outubro de 2023 por afogamento, nove ocorreram durante as férias escolares. Nesse mesmo período, foram registradas 19 internações por queimaduras, sendo que oito delas ocorreram nos meses de janeiro e julho.

Para evitar os acidentes domésticos, a secretaria informa que é importante que os pais não deixem crianças e bebês sozinhos e instalem grades ou telas de proteção em berços, escadas e janelas.

Também é preciso evitar o acesso de crianças a locais que oferecem maior risco como cozinhas e lavanderias. Outro alerta da secretaria é para que se proteja tomadas e instalações elétricas. Também é importante utilizar protetor solar e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h.

Fonte: Agência Brasil

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Vereadora de Natal quer proibir participação de crianças em eventos LGBTQIA+

 

Um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal de Natal pretende proibir a participação de crianças em eventos como Paradas LGBTQIAPN+ na capital potiguar. A iniciativa do projeto é da vereadora Camila Araújo (União Brasil), que protocolou a matéria no dia 9 de novembro.

De acordo com o texto proposto, a participação de crianças de até 12 anos ficaria proibida em paradas ou eventos similares “que exponham a criança a ambiente de erotização precoce, nos termos do artigo 227 da Constituição Federal e dos artigos 4º e 5º da Lei Federal nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Ainda segundo o texto, as crianças não poderão participar de movimentos realizados por entidades públicas ou privadas “que sob o argumento da conscientização da população para a causa, termina por expor às crianças qualquer tipo de nudez total ou parcial ou ambiente e condutas propícias a erotização infantil”, diz o projeto.

Sanções
O documento ainda prevê sanções, como advertência nos casos da primeira infração e multas que podem variar de cinco a 20 salários mínimos em caso de reincidência.

Nos casos em que o descumprimento for promovido por ente público, a previsão é de abertura de procedimento administrativo para apurar a conduta do gestor responsável pela realização do evento.

O texto não, fala, porém, quem seria responsável pela fiscalização dos eventos.

Vereadora afirma que projeto não tem viés ideológico
Na justificativa do projeto de lei, enviada ao presidente da Câmara e demais vereadores, Camila Araújo afirmou que o projeto de lei “não guarda qualquer laço com atitude de preconceito ou de viés ideológico” e visa resguardar os direitos da criança previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

“Nesse aspecto, não é de difícil constatação que nos eventos realizados com a denominação de paradas LGBTQIAPN+ é comum serem verificadas cenas de nudez (ou seminudez) dos participantes dos eventos, ou ainda, cenas que remetam a prática do ato sexual, se configurando em flagrante erotização”, disse a parlamentar.

“Em que pese os eventos se revestirem, segundo os organizadores, de cunho de conscientização da população para a causa, ao não se exigir uma faixa etária mínima para a participação e acesso ao conteúdo, termina por expor às crianças a essas cenas de nudez total ou parcial ou ambiente e condutas propícias a erotização infantil”, declarou.

Com informações do G1

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Câmara de João Pessoa aprova lei que proíbe crianças em paradas LGBTQIA+

 

A Câmara de Vereadores de João Pessoa (PB) aprovou, na manhã desta terça-feira (7), a proibição de crianças em paradas da comunidade LGBTQIA+.

De autoria do vereador Tarcísio Jardim (PP), o projeto, teria o objetivo de atuar com total proteção infantil. “As crianças têm que se preocupar em brincar, estudar e ficar no convívio familiar doméstico. Não estar sendo usada de ferramenta sexual, que eventos desse, ao meu ver e de várias pessoas, não é o local adequado para crianças. Na minha visão, temos de deixar de influenciar crianças com pautas que não são ainda para serem vistas por elas”, disse o vereador.

Após a aprovação da Casa, o texto seguirá para análise do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) — o chefe do Executivo é correligionário do autor do projeto.

O único vereador a votar contra o projeto foi Carlos Henriques, do PT. Para ele, a ideia de proibir a ida de crianças às paradas LGBTQIA+ vai de encontro à liberdade e à diversidade.

O parlamentar também viu interpretações ‘homofóbicas’ e ‘transfóbicas’ no argumento de que crianças não poderiam marcar presença em paradas da comunidade LGBT.

Deu no Conexão Política

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Três crianças morrem em MG após apresentarem sintomas de amigdalite e vômitos; entenda

Três crianças morrem em MG após apresentarem sintomas de amigdalite e vômitos; entenda

 

A Prefeitura de São João del Rei, um município situado na Zona da Mata de Minas Gerais, localizado a 190 km da capital Belo Horizonte, investiga as circunstâncias que levaram à morte de três crianças e à hospitalização de outras quatro, após elas apresentarem sintomas como dor de garganta, febre, vômitos e manchas na pele.

As autoridades acionaram o Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais) para auxiliar na investigação. A suspeita é de que essas crianças possam ter sido infectadas pela bactéria Streptococcus pyogenes, que tem a capacidade de causar doenças como faringite e escarlatina, entre outras.

As mortes e internações ocorreram em datas distintas, mais precisamente em 24 de setembro, 8 e 23 de outubro. As crianças que vieram a óbito em 24 de setembro e 23 de outubro tinham 10 anos de idade, enquanto aquela que faleceu no dia 8 tinha 3 anos. Ao menos uma das crianças internadas já recebeu alta e permanece sob observação.

Em um comunicado emitido na última segunda-feira (23), a Secretaria Municipal de Saúde de São João del Rei informou que uma reunião havia sido realizada com representantes do Cievs para discutir a situação das crianças no município.

O comunicado afirmou que algumas crianças apresentavam sintomas de amigdalite, febre, vômitos e manchas ou erupções cutâneas. A maioria delas já havia sido avaliada por profissionais médicos na rede pública ou privada e estava em condição estável, de acordo com o texto.

Entretanto, nesta quarta-feira (25), a prefeitura anunciou o fechamento das escolas públicas municipais da cidade para desinfecção. A reabertura está prevista apenas para o dia 5 de novembro. As escolas estaduais e particulares continuarão funcionando normalmente.

Além disso, a prefeitura informou a aquisição de 3.750 kits rápidos para a identificação da bactéria no sistema de saúde da cidade. Exames adicionais estão sendo conduzidos pela Funed (Fundação Ezequiel Dias) para confirmar as causas das mortes e das hospitalizações.

Deu no Conexão Política

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ABSURDO: Livros entregues a crianças de 4 anos contém imagens obscenas

 

Livros distribuídos para crianças de apenas quatro anos de idade em um jardim de infância em Brasília, no Distrito Federal, revoltaram os pais por conta do conteúdo obsceno presente nas obras. A publicação não faz parte do material didático utilizado, mas teria sido entregue por um artista local durante a semana de arte da instituição de ensino.

– Eu não acreditei quando eu vi aquelas imagens, sabe? Uma mulher com seios à mostra, em uma posição obscena. Para ser mais específico, em uma posição de quatro, no mundo adulto, né? Eu achei uma cena muito forte para uma criança de quatro anos ter que pintar – disse um dos pais ao site Metrópoles.

 

 

Segundo o veículo, cada criança teria recebido um livro diferente, mas diversos responsáveis se sentiram escandalizados com as imagens vistas por seus filhos. Em um grupo no WhatsApp, a diretora do jardim de infância reconheceu o erro, pediu desculpas e informou que irá cobrar mais atenção por parte dos professores quanto aos livros oferecidos para as crianças.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) disse “que adotará todas as providências pertinentes para verificar o ocorrido no Jardim de Infância de 302 Norte”. A direção da escola, por meio de uma carta aos pais, alegou que a questão foi “um grave descuido” e disse que o problema foi registrado em apenas cinco das 170 revistinhas distribuídas para as crianças.

DEPUTADO DENUNCIA CASO
Com a repercussão do caso entre os pais, o assunto foi parar no Parlamento do Distrito Federal. Na sessão da última quarta-feira (27), o deputado Thiago Manzoni (PL), da Câmara Legislativa do DF, denunciou o material distribuído no jardim de infância e reclamou da violência visual e da sexualização precoce que as crianças têm sofrido.

– É pior do que só a sexualização precoce, é uma perversão nojenta, nociva, lesiva às nossas crianças – protestou.

Com informações do Metrópoles