Política

URGENTE: relatora Eliziane Gama pede indiciamento de Bolsonaro por atos do 8 de janeiro

 

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pediu indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu parecer final sobre a investigação da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. O relatório tem mais de 1,3 mil páginas.

Eliziane começou a leitura dizendo que “tinha um nome em evidência: Jair Messias Bolsonaro”. A relatora pediu ainda o indiciamento de Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

“Foi uma mobilização coordenada. Houve método na invasão. Autoridades protegeram manifestantes. O 8 de janeiro não foi ordeiro e pacífico. Proposta não era ocupar, mas depredar. Bolsonaristas radicais agrediram policiais, defecaram e urinaram nas sedes dos poderes. Foi uma tentativa propositada de golpe de Estado, provocar o caos e até mesmo, se necessário, uma guerra civil”, disse a relatora no começo da leitura.

Foram quatro meses de CPMI, 20 depoimentos e 957 documentos obtidos pela comissão.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) elaborou um relatório alternativo ao apresentado pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro. A base de oposição refuta que houve uma tentativa de golpe de Estado.

A votação do relatório final deve ficar para quarta-feira (18).

O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), chegou a dizer antes do início da sessão que o relatório deveria ser aprovado com diferença de “20 a 21 votos favoráveis”. Na visão do senador Sergio Moro (União-PR), a CPMI deixou claro que “o governo falhou ao prevenir” os atos e que “é inegável que houve falha operacional”.

Informações da CNN

Política

Para o Deputado Ramagem, fotógrafo do 08 de janeiro ‘dirigiu cena’ de depredação

 

As questões levantadas pelo deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) durante oitiva na CPMI do 08 de janeiro foi um marco na separação dos comportamentos apresentados pelo fotógrafo da Reuters, Adriano Machado, durante a oitiva. Perguntado se disponibilizaria seu sigilo telefônico à apreciação da Comissão, o fotógrafo chegou a gaguejar e tentar falar sob uma aparente tensão, sem concluir raciocínio. Na sequência, consultou seu advogado e recusou a proposta de Ramagem. “Estou aqui na condição de testemunha”, justificou.

O deputado Delegado Ramagem disse que o inquirido foi contratado para fazer “um ensaio [fotográfico] de Golpe” com os manifestantes que registrou durante o tempo que ficou no Palácio.

Ainda de acordo com o parlamentar há uma coincidência na presença de Machado durante dois eventos: 08 de janeiro [depredação dos prédios da esplanada] e 12 de dezembro [invasão da sede da Polícia Federal]. “É incrível a coincidência de o senhor estar nesses dois episódios, em locais e horários privilegiados. É estranho que o senhor sequer tenha sido chamado pelas autoridades a depor como testemunha ocular, diferente da jornalista Klio Irano que continua presa”, comparou.

Na avaliação do deputado, o fotógrafo faltou com a ética e atuou em consonância com os manifestantes que pareciam pousar para as lentes da agência Reuters e até chegaram a checar a qualidade das imagens feitas por Adriano.

“O senhor não foi testemunha passiva. O senhor influenciou, auxiliou e dirigiu uma cena de dano ao patrimônio público”, refletiu o parlamentar. Ramagem destacou a apresentação de requerimento para a quebra do sigilo telefônico e telemático do fotojornalista “para elucidar questões de total interesse público e para o bem das investigações”.

Deu no Diário do Poder

Polícia, Política

Ex-diretor da Abin diz em depoimento que G. Dias mandou fraudar relatório

 

O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, afirmou textualmente que o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias mandou retirar do relatório encaminhado a autoridades a informação de que ele, recebeu alerta individualizado, encaminhado diretamente ao ex-ministro por Saulo cunha, sobre o risco de depredação às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro.

Interrogado pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), Saulo afirmou que “não adulterou o relatório mas, retirou uma informação por ordem de G. dias”. 

O general decidiu que essa informação do envio de alerta que recebeu não constaria do relatório a ser encaminhado pela ABIN. E é o ministro que decide o que será encaminhado conforme a lei.

As declarações de Saulo foram feitas em depoimento nesta terça-feira (1) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

Cunha relatou ainda que a Abin produziu 33 alertas de inteligência entre os dias 2 e 8 de janeiro sobre a na época possível depredação ás sedes dos Três Poderes.

“Entre o dia 2 de janeiro e o final da madrugada do dia 8 de janeiro, a Abin produziu 33 alertas de inteligência. Não são relatórios. Há uma diferença conceitual. O relatório de inteligência é um documento estratégico, é um documento que passa por um processamento, leva um tempo para ser produzido”, declarou.

Deu no Diário do Poder

Justiça

Presa no 8 de janeiro promete romper o silêncio e ‘contar toda a verdade’

 

Ana Priscila Silva de Azevedo, presa durante os protestos na Praça dos Três Poderes, disse que quer ser convocada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro para “falar a verdade”. A mulher está detida há cinco meses. Ela supostamente é uma das organizadoras das manifestações. O aviso foi feito pelo advogado que a representa, o doutor Claudio Avelar.

Em vídeos publicados na internet, Ana Priscila anuncia antecipadamente a intenção de “colapsar o sistema, sitiar Brasília e tomar o poder de assalto” no 8 de janeiro. Ela convocou mais de 30 mil pessoas num grupo de Telegram para irem a Brasília. “A Babilônia vai cair”, disse. Nas redes sociais, internautas acusaram a mulher de ser de esquerda. Não há confirmações sobre isso.

“Ela está isolada desde que chegou”, afirmou o advogado dela, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira, 12. “E não foi por conta de problema disciplinar. Não tem acesso a nada e ninguém, está como se fosse em uma solitária, como se fosse um castigo. Está sendo tratada como bicho, o que não está escrito na lei brasileira. Ela está sob uma condição degradante, sem banho de sol. Uma prisão de castigo, de vingança.”

Deu na Oeste

Justiça

Defesa de Anderson Torres quer adiar depoimento à CPMI de 8 de janeiro

 

A defesa do ex-ministro Anderson Torres vai pedir o adiamento do depoimento CPMI de 8 de janeiro. Ele está entre os primeiros da fila dos convocados para depor à comissão.

“Vai alegar que o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro não tem ainda condições psicológicas para o depoimento. Pretende conseguir um mês a mais de prazo”, informam seus advogados, segundo o jornal O Globo.

Na semana passada, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (MA), aliada do ministro Flávio Dino (Justiça), confirmou que Anderson Torres será o primeiro indicado a ser ouvido nos depoimentos.

Torres chegou a ficar preso por quatro meses, acusado de omissão nos atos de vandalismo de 8 de janeiro. À época, ocupava o cargo de -\secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele deixou o Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal em 11 de maio.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica.

Prisão ‘ilegal’ de Anderson Torres

A defesa do ex-ministro argumenta que os requisitos para a prisão preventiva — que são a garantia da ordem pública e econômica, a conveniência da instrução processual e segurança da aplicação da lei penal — não estão presentes no caso de Torres. Ainda conforme a defesa, o prazo previsto para a conclusão do inquérito, de 81 dias, também se esgotou.

Deu na Oeste

Política

CPMI vai pedir quebra de sigilo de relatório do GSI sobre os atos do 8 de Janeiro

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro vai pedir a quebra de sigilo do relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que supostamente foi adulterado pelo ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), o general Gonçalves Dias.

A relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), defendeu que o colegiado precisa dos documentos para entender o que de fato aconteceu. “Precisamos ter efetivamente o que consta nesse relatório. Se houve de fato fraudes, rasuras ou coisas parecidas. Devemos ter o documento em mãos concretamente para que possamos fazer uma apresentação sobre o que efetivamente ocorreu”, comentou.

Gonçalves Dias teria supostamente adulterado o relatório enviado a Comissão de Inteligência do Congresso, o qual mostra que ele havia sido informado sobre o risco de ataques violentos a Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) recebeu o relatório e confirmou que houve adulteração. “É verdade. No primeiro relatório existem 11 supressões de ter o ministro chefe do GSI recebido as mensagens entre as 19h40 de 6 de janeiro, inclusive a mensagem que informava que o Congresso Nacional seria invadido”, disse.

A CPMI que vai investigar os atos do 8 de Janeiro já recebeu mais de 600 requerimentos, entre eles convites, convocações para depoimentos e até mesmo quebra de sigilo. O colegiado também iniciou tratativas com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e com a Polícia Federal (PF) em busca de apoio técnico para colaboração das investigações.

A relatora da CPMI confirmou que na próxima terça-feira, 6, vai apresentar um plano de trabalho.l

Deu no JP News

Política

Governo Lula se articula para ter presidência e relatoria da CPMI do dia 8 de janeiro

 

O governo Lula deu início às articulações para ficar com a presidência e com a relatoria da CPMI do 8 de Janeiro. Nesta quinta-feira, 20, o vice-líder do governo no Congresso, o deputado Lindbergh Farias(PT-PB), convocou a imprensa para dizer que os líderes da base aliada não vão aceitar que o autor do requerimento da CPMI, o deputado André Fernandes (PL-CE), seja o relator. Segundo Lindbergh, o próprio regimento não permite que nenhum deputado ou senador vote em assuntos de interesse pessoal: “Nós nunca aceitaríamos, e eu chamei também para falar sobre isso, que o autor desse pedido de CPI, um deputado do Ceará chamando André Fernandes, que está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal por sua participação nos atos de 8 de Janeiro… Essa turma não pode presidir uma comissão parlamentar de inquérito séria”.

No Senado, a oposição critica a mudança de posicionamento da base aliada do governo em relação à CPMI. Parlamentares alegam que o governo quer ficar com a presidência e com a relatoria na tentativa de controlar as investigações para que a verdade não venha à tona. Por outro lado, os governistas já preparam uma lista de nomes para indicações. “Estamos separando os melhores quadros para estar lá. Lá no Senado já tem uma turma, Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues, Humberto Costa, Omar Aziz, vamos preparar os melhores para participar. Há uma maioria do governo, a presidência vai ser do governo, do bloco governista, e o relator também”, declarou Lindbergh. Apesar de declarar apoio à CPMI, os governistas não assinaram o requerimento.

Não existe regra que garanta a relatoria ou presidência da comissão para algum grupo ou parlamentar específico. Tudo depende de muita negociação entre os parlamentares. Considerando que a instalação da CPMI é praticamente inevitável, os líderes do governo se reuniram nesta quinta e decidiram apoiar a comissão. Como se trata de uma comissão mista, ela deve ser composta por deputados e senadores. A oposição, que predominantemente assinou o requerimento, deve fazer suas indicações respeitando critério de proporcionalidade. Os líderes de partidos fazem as indicações dos membros, que posteriormente elegem o presidente. E o presidente indica o relator.

Após as novas imagens, que mostram a atuação do GSI no Palácio do Planalto, mais 26 deputados assinaram requerimento, minando qualquer tentativa de esvaziamento da comissão por parte do governo. A sessão chegou a ser adiada nesta semana a pedido dos governistas, no entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não há como evitar a instalação da CPMI do 8 de Janeiro. O requerimento é o primeiro da pauta. A sessão do Congresso está marcada para o dia 26 de abril. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que as imagens que foram divulgadas recentemente que mostram o ministro do GSI, Gonçalves Dias, no Palácio do Planalto junto de vândalos no dia 8 de Janeiro, estão editadas e que se trata de teoria da achar que poderes públicos tiveram responsabilidade pelas invasões das sedes dos Três Poderes.

Informações da JP News

Política

Emparedado, governo não tem mais como conter CPMI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O líder do governo na Câmara, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), disse na noite desta quarta-feira, 19, que, caso aconteça a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, a base petista vai “ajudar”.

“Se o Congresso quiser instalar a CPMI, estamos prontos para ajudar, inclusive para investigar”, declarou o petista. “Vamos colaborar, vamos para dentro e vamos querer que a CPMI apure tudo, para que a verdade seja cada vez mais explicitada para o país.”

A “mudança” de discurso do líder acontece depois que a CNN Brasil divulgou imagens que mostram a presença do então ministro-chefe Marco Edson Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no Palácio do Planalto, em 8 de janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram depredados.

Depois de uma reunião repentina convocada pelo presidente Lula, Dias pediu exoneração do governo. Segundo Guimarães, os partidos da base vão ser os primeiros a indicar os membros do colegiado.

No Senado, o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), exclamou em alto e bom som que “quer a CPMI”.

“Ouçam bem claramente: queremos a investigação”, afirmou Rodrigues. “Queremos porque no 8 de janeiro tivemos três vítimas neste país: a República, a democracia e o atual governo. Não fomos os algozes do 8 de janeiro, nós somos as vítimas.”

Até então, membros do governo eram contrários à instalação da CPMI e tentavam deixar as investigações com a polícia e o Judiciário. Contudo, o cenário mudou após a demissão de Gonçalves Dias do cargo de ministro-chefe do GSI.

Governo contra CPMI

Desde que a oposição protocolou a CPMI, o governo tenta retirar assinaturas do requerimento, represando emendas aos parlamentares que mantivessem o apoio ao pedido. A ação resultou no recuo de nove deputados.

No Congresso, o governo atuou — por intermédio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) —, para adiar a sessão por três vezes. Mesmo com as investidas, o deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da CPMI, coletou 194 assinaturas de deputados e 37 de senadores. A sessão para a leitura do requerimento está marcada para a quarta-feira 26.

Deu na Oeste

 

Polícia, Política

BOMBA: Imagens mostram que membros do GSI de Lula e até Ministro do Governo facilitaram a entrada dos manifestantes

Parece que a máscara está caindo, e comprovam o verdadeiro motivo do presidente Lula não querer, de jeito nenhum,  a instalação da CPMI do dia 8 de janeiro.

Imagens exclusivas da emissora CNN divulgadas nesta quarta-feira, 19, mostram mais detalhes sobre os atos de 8 de janeiro.
Entre as pessoas flagradas, surge o general da reserva e ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula (PT), Marco Edson Gonçalves Dias.

Em outras imagens membros do GSI de Lula facilitam a entrada dos manifestantes abrindo portas e até servindo água para os invasores .

A CPMI do 8 de janeiro será instalada, de um jeito ou de outro, pois está claro que existe muito mais do que foi exposto pela mídia até agora.

O povo não é idiota e não vai engolir mais essa armação do governo petista.

Veja nas imagens, obtidas com exclusividade pela CNN, que comprovam mais essa denúncia contra o Governo Lula.