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Sem surpresas: Gleisi Hoffmann afirma que PT não vai apoiar abertura da CPI da Petrobras

 

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados não vai manifestar apoio à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras.

A debanda já estava sendo ventilada nos bastidores de Brasília, mas foi confirmada na manhã desta terça-feira (21).

Em declaração, a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, disse que os parlamentares do partido não vão assinar qualquer pedido de CPI para investigar a Petrobras. Em tom incisivo, ela alega que o objetivo do governo é “criminalizar” a estatal.

— Vai fazer uma CPI para investigar uma política que eles estão implantando. É só acessar o Portal da Transparência. Aí, vem falar em CPI? É tentar criminalizar, desconstruir para vender. [É] Má-fé, oportunismo político e, com certeza, possibilidade de muito negócio — repudiou a esquerdista.

— É um escândalo o que está acontecendo. Essa gente está fazendo negócio o tempo inteiro — acrescentou.

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Lira diz que CPI da Petrobras depende de partidos e cobra participação ativa do governo nas discussões

 

Após o anúncio da Petrobras do novo aumento no preço dos combustíveis, divulgado no final da semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os diretores da estatal.

Na noite da última segunda-feira, 20, após horas de reunião na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o parlamentar disse que a criação de uma CPI depende dos partidos e que é importante uma participação mais ativa do governo federal e do Ministério da Economia nas discussões sobre a atuação da empresa.

“Se estiver com todos os embasamentos, as assinaturas necessárias, fato determinado, teria a instalação. Com relação aos outros assuntos, há um sentimento quase que unânime, se não quiser dizer unânime, por parte de todos os líderes que participaram dessa reunião, de que o Ministério da Economia e o governo federal também têm que se envolver diretamente nessas discussões”, disse o presidente da Câmara.

“As situações que o Brasil passou transformaram as estatais em seres autônomos e com vida própria, muitas vezes dissociadas do governo do momento”, completou. Lira defende ainda que algumas medidas na Petrobras seriam mais rápidas se viessem por meio de medidas provisórias.

Enquanto os líderes estavam reunidos na residência de Lira, a Comissão de Constituição e Justiça aprovava o parecer do deputado Danilo Forte (PSB-CE) pela admissibilidade da proposta de emenda à constituição (PEC) que assegura a competitividade dos biocombustíveis em relação a combustíveis fósseis.

A medida complementa o PLP18, de autoria de Forte, que reduz a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e outros itens de para 17% em território nacional. O texto aguarda sanção presidencial e deve reduzir a inflação em até 1,6% este ano.

A reunião na residência oficial do presidente da Câmara ocorreu após o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, renunciar ao cargo e ser substituído por um interino, Fernando Assumpção Borges, então diretor-executivo de Exploração e Produção da companhia.

Mauro Coelho deixou o cargo após receber pressões do Palácio do Planalto devido ao último aumento dos combustíveis, no qual o valor da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, o que representa um aumento percentual de 5,18%. No mesmo aumento, o valor diesel subiu de R$ 4,90 para R$ 5,61, alta de 14,6%.

Informações da Jovem Pan

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Governo intensifica ofensiva por CPI da Petrobras; Lira se reunirá com lideranças

 

Depois da definição de um novo aumento na gasolina e no diesel, o governo federal e sua liderança na Câmara dos Deputados promete força total para instalação de uma CPI para investigar a política de preços da Petrobras.

Não foram poucas as ameaças de parlamentares no final de semana, em uma entrevista à Jovem Pan, o deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP) afirmou que o governo trabalha para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“Teremos uma ação apresentando essa proposta de criação da CPI. O que de mais importante poderia ser carreado é porquê há aumentos seguidos e nessa proporção? A gente precisa descobrir se tem alguma sabotagem por trás disso. O que está fazendo o conselho de administração da Petrobras, que metade dele é nomeado pelo governo. Alguns já estão há algum tempo, outros foram nomeados recentemente, mas surpreendendo essa avassaladora vontade de lucrar cada vez mais com a Petrobras”, afirmou.

Pelas contas do deputado, não será difícil conseguir um número mínimo de assinaturas. “Acredito que são 171 assinaturas inicialmente para se abrir uma CPI e aí depende da vontade do presidente da Casa. E hoje, pelas últimas declarações que vi do deputado Arthur Lira, ele está absolutamente irritado com a postura da Petrobras. Acredito que teríamos não só as assinaturas, como vontade política para que essa CPI seja instalada o mais rápido possível”, completou.

Desde a sexta-feira, 17, o presidente da Câmara, Arthur Lira, vem demonstrando sua insatisfação com o preço dos combustíveis nas redes sociais. Em mensagem compartilhada no Twitter ele chegou a afirmar que vai se reunir nesta segunda com as lideranças. “Em relação à Petrobras, só um ponto: chegou a hora da verdade”, escreveu.

Deu na Jovem Pan