Saúde

RN registra a menor taxa de ocupação de leitos críticos na pandemia

Foto: Rogério Santana

O Rio Grande do Norte registrou, ontem (29), a menor taxa de ocupação de leitos críticos desde o início da pandemia da Covid-19, resultado do conjunto de ações e medidas adotadas pelo Governo do Estado e Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e adesão da população à campanha estadual de vacinação.

Segundo dados da plataforma Regula RN, a taxa de ocupação dos leitos críticos foi de 21,75% e a média móvel no estado marcou 24,41%, a menor média já registrada na série histórica.

A Região Metropolitana também registrou a menor taxa de ocupação dos leitos críticos da série histórica (24,13%). A Região Oeste marcou 18,51%, e a Região do Seridó registrou ocupação de 11,76%.

A maior taxa de ocupação de leitos críticos no RN aconteceu em 31 de maio deste ano, com 99,01%, aponta a série histórica da plataforma Regula. Na manhã desta quinta-feira (30), por volta das 10h, a taxa de ocupação no RN é de 22,7%; na Região Metropolitana 24,8%; Região Oeste 20,4% e Região Seridó 11,8%.

Atualmente, o RN dispõe de 387 leitos destinados aos pacientes acometidos pelo coronavírus, sendo 225 leitos críticos e 162 leitos clínicos. E nenhum paciente aguardava por leitos no estado, considerando a quantidade de leitos disponíveis. Ontem, 54,24% dos leitos críticos eram ocupados por pacientes idosos e 45,76% por pacientes não idosos.

De acordo com o último boletim epidemiológico emitido pela Sesap, o RN tem 368.500 casos confirmados do coronavírus; 176.172 suspeitos; 734.408 descartados; 259.490 descartados; e, 7.336 óbitos, sendo 01 (um) óbito confirmado nas últimas 24 horas.

 

Tribuna do Norte
Saúde

Saúde vai abolir intervalo para vacinação contra covid-19 e gripe

Foto: Alex Régis/ Trbuna do Norte

Ministério da Saúde recomendou a suspensão do intervalo entre a aplicação das vacinas contra a covid-19 e contra o vírus Influenza, causador da gripe. A informação foi confirmada pelo titular da pasta, Marcelo Queiroga, em rede social.

“Proteção em dose dupla: a nova recomendaçao do @minsaude retira o intervalo entre as vacinas da influenza e da #Covid19. A vacina da gripe pode ser aplicada a partir dos 6 meses de vida. Toda população pode ir a um posto de saúde e garantir sua imunização contra a gripe!, disse Queiroga por meio de sua conta no Twitter.

O ministro não informou quando a nova recomendação vai começar a valer. A decisão foi tomada após reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) que recomendou ao Ministério da Saúde o fim do prazo mínimo para a aplicação entre as vacinas, com o objetivo de aumentar a vacinação contra as duas doenças.

Atualmente, o Programa Nacional de Imunização (PNI), diz que o intervalo entre a vacinação contra a covid-19 e o do imunizante contra a Influenza deve ser de no mínimo 14 dias. O intervalo também vale para as outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

 

Agência Brasil

Saúde

Sesap confirma duas mortes por variante Delta da Covid no RN

Após confirmada a circulação da variante Delta em 12 municípios potiguares, o Rio Grande do Norte oficializou as duas primeiras mortes pela nova variante nesta quarta-feira (15). Apesar de apresentar de apresentar uma maior transmissibilidade, a nova variante não é necessariamente mais letal. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) reforça a “necessidade da manutenção de medidas sanitárias”, como uso de máscara, distanciamento social e higienização sendo eficazes para minimizar a possibilidade do contágio do vírus em todas as suas variantes.

As vítimas da infecção foram dois homens, um com 89 anos, que morreu no dia 4 de setembro; e outro de 45 anos, este sem a confirmação da data do óbito por parte da pasta. Deles, apenas o idoso havia se vacinado contra a covid. A pasta confirmou que as vítimas eram moradores de São José de Mipibu, na região metropolitana da capital.
Nesta terça-feira, a Sesap divulgou o resultado das amostras analisadas pela Fiocruz sobre a circulação da nova variante. O resultado mostrou que a nova tipificação do vírus em São José do Mipibu, Parnamirim, Equador, São Gonçalo do Amarante, Nísia Floresta, Natal (que já havia confirmado casos anteriormente), Extremoz, Canguaretama, Jucurutu, Santa Cruz e Macaíba. Também anteriormente já tinha sido confirmado casos em Mossoró;
A variante Delta do SARS-CoV-2 (B.1.617.2) foi identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020. Somente em julho de 2021, havia uma predominância global da variante em quase 90% das amostras a nível global. Segundo dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Diante dessas informações, a pasta reforça a necessidade da manutenção das medidas sanitárias e da importância de completar o esquema vacinal, pois a variante identificada está circulando por transmissão comunitária e os estudos apontam que ela conta com um alto potencial de transmissão. As equipes do setor de vigilância epidemiológica da Sesap seguem trabalhando no rastreio dos casos e no monitoramento do cenário em todo o Rio Grande do Norte.
Saúde

Após internação por covid-19, pacientes enfrentam distúrbios de sono

Inauguração do
primeiro hospital de campanha da rede estadual.
Foto: Mauricio Bazilio

Pesquisadores do Instituto do Sono apontam que pacientes internados com covid-19 podem apresentar distúrbios do sono como manifestação de estresse pós-traumático. Durante o período de internação, é comum a piora na qualidade de sono decorrente do atendimento médico em horários diversos, barulho e iluminação excessiva. E, após o retorno para casa, são relatados casos de pesadelos e dificuldades para retomar um sono sem fragmentação.

“O ciclo circadiano [espécie de relógio interno controlado pela luz] está interrompido, então manter um horário de dormir e acordar é fundamental para que ele possa ter melhora na recuperação”, aponta Priscila Kalil Morelhão, pesquisadora do Instituto do Sono. A definição de um horário para deitar faz parte do que se conhece como “higiene do sono”, que envolve uma série de regras para garantir uma noite reparadora.

“O sono é um comportamento essencial para a nossa vida. A gente precisa dormir para que os reparos musculares e reparos na memória ocorram. Se eu não tenho uma boa qualidade do sono, o meu sistema musculoesquelético pode ser afetado, pode ser, não necessariamente é, por atrofias musculares, além de questões como mau humor, ansiedade e depressão”, explica Priscila. Ela destaca que a boa qualidade do sono é fundamental para a recuperação completa de paciente que tiveram covid-19.

A pesquisadora orienta que o ideal é buscar ajuda profissional para que sejam avaliadas as medidas necessárias em cada caso, mas algumas ações podem ajudar pacientes que já estejam num estágio de maior autonomia. Além de ter horário regular para deitar e acordar, é importante evitar estimulantes a partir do fim da tarde, como café. Atividades físicas também podem ajudar na regulação do sono. “Nós recomendamos não fazer essas atividades próximo do horário de dormir, porque pode ter aumento da adrenalina.”

A ingestão de bebidas alcóolicas também impactam na fragmentação do sono. Não é recomendado ainda o uso de eletrônicos, como televisão e celular, antes de dormir. “Todas essas medidas são importantes para que ele possa ter uma melhora da qualidade do sono e consequentemente uma melhor recuperação”, afirma a pesquisadora.

Em paralelo a essas medidas, profissionais de fisioterapia podem avaliar a necessidade de exercícios motores e cardiorrespiratórios.

O Instituto do Sono sistematizou alguns exercícios que podem ajudar pessoas com dificuldade no sono. Após receber orientação de um profissional, para agilizar o processo de recuperação, o paciente poderá realizar exercícios em casa duas vezes ao dia.

“A pessoa deve começar de forma lenta, bebendo água no intervalo dos exercícios e aumentando a intensidade à medida que sentir mais confiança. Os exercícios devem ser suspensos em caso de febre, palpitações, dor de cabeça e coração acelerado”, alerta o instituto.

 

Exercício de respiração

Respire suavemente, usando o mínimo de esforço possível;

Inspire pelo nariz e expire pela boca, franzindo os lábios como se fosse apagar uma vela;

Tente liberar qualquer tensão em seu corpo a cada expiração;

Gradualmente tente respirar mais lentamente e fechar os olhos para se concentrar na respiração e relaxar.

 

Exercícios motores

Deite-se de lado na cama, dobre a perna de baixo e mantenha a perna de cima esticada;

Levante a perna esticada em direção ao teto;

Abaixe lentamente a perna em direção à cama. Se achar que é muito fácil, segure a perna para cima por 10 segundos.

 

Sentar e levantar

Sentar e levantar 5 vezes de uma cadeira.

 

Fortalecimento de ombro

Sente-se reto em uma cadeira ou fique de pé com os braços ao lado do corpo;

Levante o braço lateralmente até a altura do ombro e lentamente de volta ao seu lado;

Se achar que é muito fácil, segure um peso em suas mãos.

 

Exercícios de perna em pé

Fique de pé com os pés juntos, segurando uma cadeira firme para se apoiar;

Levante a perna de fora para o lado e retorne lentamente à posição inicial;

Repita o exercício levantando a perna para trás ou elevando o joelho para a frente.  Se achar que é muito fácil, repita os movimentos sem segurar na cadeira.

 

FONTE: Agência Brasil

Saúde

Brasil tem mais de 200 milhões de doses de vacina aplicadas contra Covid-19

 

Foto: Lucas Lins / Reprodução

A esperança de dias melhores cresce exponencialmente com o aumento da vacinação. O Brasil ultrapassou a marca de 200 milhões de doses de vacinas aplicadas contra a covid-19. Segundo dados do Ministério da Saúde, até o momento são 134 milhões de pessaos com a primeira dose e 66,5 milhões com a imunização completa, ou seja, com dose única ou com as duas doses.

Apesar da diminuição de números de mortes e de complicações em decorrência do vírus, os cuidados individuais devem continuar, como o uso de álcool em gel, distancialmento social e o uso da máscara é extremamente importante para evitar o contágio.

Estudos recentes mostram que as vacinas reduzem significativamente o risco de morte, de internações e de infecções causadas pelo vírus. No entanto, a vacina não evita completamente que a pessoa se contagie nem que leve o vírus para outras pessoas.

O país registra desde o início da pandemia 583.362 mil mortes. Os dados foram divulgados ontem, 4, pelo Ministério da Saúde. Vale ressaltar o número de pessoas recuperadas do vírus, 19.838.912 (95%). De acordo com o balanço, há 455.590 casos em acompanhamento e 3.475 óbitos em investigação.