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Governo Lula chegou a anunciar aquisição de vacinas da Covid, mas depois apagou publicação; imunizantes ainda não foram comprados

Imagem: Reprodução do X/@SecomVC

 

O governo Lula (PT) anunciou nas redes sociais a chegada, na próxima semana, de vacinas atualizadas da Covid-19. A publicação foi apagada horas mais tarde, pois as doses ainda não foram compradas pelo Ministério da Saúde, que teve de adiar a campanha de imunização.

O post feito pelo perfil da Secom (Secretaria de Comunicação Social) no X, antigo Twitter, ainda afirmava que as doses seriam da Pfizer, preparadas para a variante XBB, e que a compra teve início em 2023. O texto direcionava para notícia da Agência Brasil com o mesmo conteúdo.

A notícia da Agência Brasil também foi alterada. “Diferentemente do publicado, os imunizantes a serem comprados não serão da farmacêutica Pfizer”, afirma a versão atualizada do texto, ainda que a compra não esteja fechada.

A Anvisa aprovou há quatro meses a vacina preparada para a variante XBB, mas ainda se arrasta um processo de compra no governo Lula, disputado por Pfizer e Moderna, farmacêutica que apresentou menor preço.

A área técnica da Saúde avalia documentos das duas empresas e a sessão relacionada à compra será reaberta na tarde de sexta-feira (19), segundo dados do site “compras.gov.br”

Deu no Folhapress

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UÉ? Governo Lula adia campanha de vacinação da Covid após atraso na compra de doses

Foto: Folhapress

 

O Ministério da Saúde adiou o começo da campanha nacional de vacinação contra a Covid por causa de atraso na compra das doses. O plano era abrir a campanha aos grupos prioritários neste mês. Mas uma compra emergencial de 12,5 milhões de doses, disputada por Pfizer e Moderna, está travada na Saúde.

A nova projeção é começar em maio a imunização contra a Covid, mas não está certo que a nova compra será concluída e quando as doses serão entregues. A última aquisição de vacinas da Covid da Pfizer foi feita em 2022, ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL). O governo Lula assinou contrato em 2023 para receber doses da Coronavac.

O ministério discutiu a compra de vacinas bivalentes no segundo semestre de 2023, mas travou o processo por recomendação da área técnica de esperar o registro do modelo atualizado do imunizante, já adaptado à variante XBB. Em dezembro, a Anvisa aprovou a atualização da vacina da Pfizer contra a Covid para esta variante. Em março, a agência concedeu o registro para o imunizante da Moderna também atualizada.

Mais de um mês após a abertura da disputa e quase quatro meses após a Anvisa dar aval para a vacina atualizada, a Saúde ainda não assinou o contrato de compra das doses.

Deu na Folha de S. Paulo

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‘Falso prefeito’ é preso em condomínio de luxo em Natal após dar golpe da vacina da Covid

Portal 96FM - Natal

 

As Polícias Civis de Sergipe e Rio Grande do Norte desencadearam uma ação conjunta na manhã desta terça-feira, 19, na cidade de Natal. Durante o trabalho integrado, foi cumprido um mandado de prisão por crime de estelionato contra um homem que fingiu ser prefeito de Aracaju, objetivando aplicar golpes em empresários. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21).

A investigação foi iniciada no Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) de Sergipe, por meio da Delegacia Especial de Repressão à Crimes Cibernéticos (DRCC), quando foram registradas, inicialmente, duas notícias de crimes praticados supostamente pela mesma pessoa e utilizando-se de semelhante modus operandi. A partir daí, houve trocas de informações com a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

Fonte: Portal da 96

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Inquérito dos respiradores fantasmas de R$48 milhões dormita no STF há 1 ano

 

Na próxima semana completa um ano que o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu o inquérito envolvendo escandalosa compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste ao custo de R$48 milhões. Desde então, nunca mais se teve notícia da falcatrua.

A investigação envolve figuras conhecidas do PT, como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que à época dos fatos governava a Bahia e, como presidente do grupo, fez o pagamento milionário por aparelhos que nunca foram entregues.

Criada dez meses antes da falcatrua, a empresa de produtos de maconha HempCare levou a bolada milionária do Consórcio Nordeste.

O escândalo é ainda mais antigo do que sua permanência no gavetão no STF: a compra dos respiradores fantasmas é datada de abril de 2020.

O contrato passou longe da midiática CPI da Pandemia, tampouco teve no STF a celeridade de casos como os que envolvem cartão de vacina.

O caso tem digitais de Flávio Dino, à época governador do Maranhão, do ex-ministro petista Carlos Gabas e de um sobrinho de Eduardo Suplicy.

Deu no Diário do Poder

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Randolfe quer reapresentar relatório da CPI da Covid à PGR

 

Nesta segunda-feira (11), o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) afirmou que pretende apresentar novamente o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid à Procuradoria-Geral da República. A expectativa é de que o novo PGR, Paulo Gonet, pode prosseguir com as investigações.

O assunto foi abordado por Randolfe durante seminário para a construção do Memorial da Pandemia de Covid-19. O parlamentar estava ao lado do senador Humberto Costa (PT-PE).

– A direção anterior da Procuradoria-Geral da República deliberadamente se omitiu e prevaricou. Isso consta porque não houve uma análise pormenorizada do conteúdo todo do relatório [da CPI da Covid]. Havia uma intenção no arquivamento. Os fatos que se seguiram das investigações da Polícia Federal e do próprio Tribunal de Contas da União mostram a responsabilidade do Estado brasileiro nos crimes que foram cometidos e a necessidade de reabrir e instaurar essas investigações – apontou Randolfe.

O senador afirmou que uma reunião com Gonet deve ocorrer na próxima semana, quando será entregue o documento.

Já Humberto Costa disse acreditar que uma denúncia deve ser feita.

– Já estamos dando um importante voto de confiança à PGR neste momento, porque aquelas ações que não foram arquivaras estão tendo continuidade e eu acredito que teremos, muito em breve, alguma denúncia também ao Supremo Tribunal Federal – explicou o petista.

Deu na Gazeta do Povo

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Covid: Estudo associa vacinas a aumento de doenças

 

Um estudo associou vacinas a um aumento de doenças cardíacas e cerebrais. Detalhes do texto foram publicados, nesta segunda-feira (19), no site da Forbes. De acordo com a pesquisa, “as vacinas contra a Covid de empresas como Pfizer, Moderna e AstraZeneca foram associadas a ocorrências raras de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas”.

Pesquisadores da Global Vaccine Data Network – um braço de pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) – analisaram as taxas esperadas versus as observadas de 13 condições médicas que foram consideradas “eventos adversos de interesse especial” em uma população de estudo de 99 milhões de pessoas vacinadas em oito países, tornando é o maior estudo de vacina Covid até o momento – reportou.

Os casos raros de miocardite foram identificados na primeira, segunda e terceira doses das vacinas de mRNA da Pfizer-BioNTech e Moderna. A pesquisa foi publicada na revista Vaccine.

Uma doença cardíaca chamada pericardite apresentou um risco de 6,9 vezes mais em pessoas que tomaram uma terceira dose da vacina de vetor viral da AstraZeneca. Já a primeira e a quarta doses da vacina da Moderna tiveram um risco aumentado de 1,7 e 2,6 vezes, respectivamente.

Também foi descoberto um risco 2,5 vezes maior de desenvolver a rara doença autoimune síndrome de Guillain-Barré entre quem tomou a vacina da AstraZeneca, além de um risco 3,2 vezes maior de desenvolver coágulos sanguíneos entre a mesma população.

Um risco 3,8 vezes maior de desenvolver o distúrbio neurológico encefalomielite disseminada aguda foi percebido após a administração da vacina Moderna, e um risco 2,2 vezes maior após a vacina da AstraZeneca.

Estima-se que número de vacinas contra a Covid administradas em todo o mundo seja 13,5 bilhões, conforme a organização de pesquisa científica Our World in Data.

Por volta de 71% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina a Covid-19.

Deu no Pleno News

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Vera Magalhães testa positivo para Covid: “Tomei cinco vacinas”

 

A jornalista Vera Magalhães comunicou seus seguidores nas redes sociais que testou positivo para Covid-19. Segundo a apresentadora do programa Roda Vida, da TV Cultura, disse que teve febre e ficou prostrada por conta da doença.

– Carnaval tem seu fim e pra mim teve seu preço. E a coisa tá tão braba que fiquei feliz por a febre e prostração que tive no sítio não ser dengue. Se cuidem! – disse ela no Instagram.

Ela também falou sobre a doença no X, antigo Twitter, e antes mesmo que as críticas surgissem, Magalhães se antecipou e esclareceu que se vacinou sim e tomou as cinco doses indicadas para a imunização contra a doença.

– E antes que algum antivax venha buzinar aqui: sim, tomei 5 vacinas. Graças a isso só soube que estou com covid, e não uma gripe leve, porque testei. Ah, então por que testou? Para poder me isolar e não transmitir para alguém que poderia ficar mal. Protocolos, bom senso – declarou a jornalista.

Esta não é a primeira vez que Vera Magalhães contraiu a doença. Em abril de 2022 ela também comunicou em suas redes que estava infectada com o novo coronavírus.

Deu no Pleno News

Saúde

Teve Covid? Pesquisadores da UFRN pedem voluntários para entender sequelas

Para participar da pesquisa, é preciso ter tido covid e não ter sequelas Foto: Divulgação

 

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão à procura de pessoas que tiveram Covid-19 e se recuperaram completamente da doença, sem apresentar queixas de sequelas.

Quem se encaixar no perfil pode colaborar com uma pesquisa que busca identificar como as características individuais (fatores genéticos e imunológicos) contribuem para o desenvolvimento de alterações cognitivas após infecção por Covid-19.

A participação das pessoas que não têm queixas após terem tido Covid é importante para que os pesquisadores vejam quais seriam as diferenças entre elas e pessoas que desenvolveram sintomas como perda de memória e dificuldades de atenção após contraírem o coronavírus.

A pesquisa é realizada no Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas do Centro de Ciências da Saúde da UFRN. O pesquisador responsável é o professor André Ducati Luchessi.

Os pesquisadores afirmam que serão utilizadas técnicas sensíveis para identificar variações no DNA que podem influenciar a resposta ao vírus.

Indivíduos que tiveram Covid-19 e apresentam queixas cognitivas (dificuldades em realizar atividades diárias, problemas de concentração e/ou perda de memória) por mais de 8 semanas já foram recrutados. Assim como também indivíduos que tiveram Covid-19 e se recuperaram totalmente após 14 dias, sem apresentar sintomas.

A primeira etapa da pesquisa é feita por videochamada online e a segunda é feita presencialmente na Faculdade de Farmácia da UFRN. É importante que interessados em contribuir com o estudo tenham disponibilidade para participar de ambas as etapas.

 

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Saiba o que são ‘condições pós-covid’ e conheça as orientações para diagnóstico

 

Pessoas que tiveram Covid-19, mesmo nas formas leve ou assintomática, podem apresentar um conjunto de sinais e sintomas que se prologam e não têm causa aparente: são as chamadas ‘condições pós-covid’. Dificuldade de concentração e memória, conhecida como névoa cerebral; perda prolongada de olfato e paladar; e alterações cognitivas são os sintomas neurológicos mais comuns. Mas as condições também podem afetar outros sistemas como cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, mental, muscoesqulético e geniturinário.

Para auxiliar os profissionais na identificação clínica dos casos e orientar quanto aos critérios de diagnóstico, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica que reúne as informações mais atualizadas sobre o tema. Um dos pontos explicados é que as condições pós-covid ocorrem a partir de quatro semanas desde a infecção inicial. Outro ponto é que os sinais e sintomas permanecem a longo prazo, mesmo depois que a pessoa passa pela fase aguda da doença.

Sistema Afetado Sinais e Sintomas Recorrentes

Neurológico

Dificuldade de memória e concentração (“névoa cerebral”)Alteração cognitivaCefaleiaPerda de paladarPerda de olfato

Cardiovascular

PalpitaçãoDisautonomiaDor torácicaArritmiasTrombose/coagulopatiasIntolerância ao esforço físico

Respiratório

TosseDispneiaTaquineiaDor torácica

Gastrointestinal
Alterações do hábito intestinalNáuseas e dor epigástricaDisfagiaRefluxo gastroesofágico

Saúde mental
Distúrbios de sonoDepressãoAnsiedade

Geniturinário
Disfunção erétilAlterações menstruais

Outras alterações

AlopeciaAlterações cutâneasDesordens endócrinasFadigaMialgiaArtralgiaAlterações na visão
Fonte: Ministério da Saúde

Pesquisas buscam entender a prevalência das condições pós-covid no Brasil

Por se tratar de um tema novo, as pesquisas e inquéritos de base populacional que investigam a prevalência das condições pós-covid ainda estão em andamento. O Ministério da Saúde financia algumas delas, em parceria com instituições e universidades, a fim de entender melhor o cenário no Brasil. Entretanto, a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics) já consegue fazer uma análise preliminar de cenário com base em estudos avaliados pela área técnica responsável.

Foi descoberto, por exemplo, que 40% da amostra de pessoas investigadas apresentou alguma condição pós-covid, com maior concentração no sexo feminino. Obesidade foi considerado o principal fator de risco e os sintomas mais verificados foram dispneia, fadiga e tosse. Tudo isso é levado em conta tanto no desenvolvimento de políticas públicas para tratar o problema, quanto na orientação aos profissionais para o correto diagnóstico.

Diagnóstico leva em conta o histórico do paciente e prevenção é fundamental

Por ora, não existem testes específicos para o pós-covid. O diagnóstico se baseia em um histórico de exame positivo para a Covid-19 ou exposição ao vírus, associados a uma avaliação clínica abrangente e minuciosa. Exames laboratoriais, de imagem, eletrocardiograma, entre outros, podem ser úteis para auxiliar no diagnóstico. Recomenda-se que, antes de definir uma manifestação como condição pós-covid, se investigue outras razões que podem justificar o quadro apresentado.

Para se proteger dessa condição, o documento do Ministério da Saúde orienta que sejam seguidos os mesmos cuidados para evitar a infecção por Covid-19. Além da vacinação contra o vírus, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para todos aqueles que possuem mais de 6 meses de vida, recomenda-se realizar a higiene adequada das mãos, etiqueta respiratória, ventilação adequada de ambientes, evitar contato com casos positivos e uso de máscara em situações específicas para evitar contrair a infecção.

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Estudo identifica remédios que podem reverter envelhecimento do cérebro após Covid

 

Pesquisadores da Universidade de Queensland (UQ), na Austrália, descobriram uma maneira de reverter um processo celular desencadeado pela Covid-19 que contribui para o envelhecimento prematuro do cérebro.

O cientista Julio Aguado e uma equipe do Instituto Australiano de Bioengenharia e Nanotecnologia (AIBN) da UQ usaram modelos organoides cerebrais sintéticos, cultivados em laboratório a partir de células-tronco humanas, para estudar o efeito de diferentes variantes do SARS-COV-2 no tecido cerebral.

“Descobrimos que a Covid-19 acelera a presença de células ‘zumbis’ ou senescentes, que se acumulam natural e gradualmente no cérebro à medida que envelhecemos”, disse o médico.

O artigo científico com os resultados da pesquisa foi publicado neste mês na revista Nature Aging.

O pesquisador afirmou que já se sabe que as células senescentes provocam inflamação e degeneração dos tecidos, deixando os pacientes expostos a deficiências cognitivas, como confusão mental e perda de memória.

Por isso, a confirmação de que a Covid-19 foi um catalisador para este envelhecimento prematuro levou a uma tentativa de reiniciar o relógio biológico do cérebro.

“Usamos os organoides cerebrais para examinar uma série de estímulos terapêuticos, procurando algum capaz de remover essas células senescentes”, disse ele.

Os pesquisadores encontraram quatro medicamentos que eliminavam seletivamente as células geradas pela Covid-19: navitoclax, ABT-737, fisetina e um coquetel de dasatinibe mais quercetina (D+Q).

O pesquisador disse que os medicamentos rejuvenesceram o cérebro e diminuíram a chance de sintomas neurodegenerativos nos organoides, bem como em um modelo de camundongo infectado com Covid-19.

“É necessária mais investigação para compreender completamente os mecanismos em jogo, mas este estudo marca um avanço significativo no nosso conhecimento da intrincada relação entre infecções virais, envelhecimento e bem-estar neurológico”, disse ele.

“No longo prazo, podemos esperar o uso generalizado destes medicamentos para tratar síndromes de infecção pós-aguda persistentes causadas por infecções virais como a Covid-19”.

O especialista em organoides da AIBN, Professor Ernst Wolvetang, disse que os organoides cerebrais derivados de células-tronco humanas permitem que os pesquisadores realizem experimentos que seriam ética e praticamente difíceis em seres humanos.

“O nosso estudo demonstra como os modelos do cérebro humano podem acelerar o rastreio pré-clínico de terapêuticas – ao mesmo tempo que avançam para testes sem animais – com impactos potencialmente globais”, disse o professor Wolvetang.

“Esse mesmo método de triagem de drogas também poderia ajudar a pesquisa do Alzheimer e de uma série de doenças neurodegenerativas onde a senescência é o fator determinante.”

Fonte: CNN