Saúde

Secretário de Saúde de Natal revela que fim da obrigatoriedade do uso de máscaras “está muito perto”

O secretário de Saúde de Natal, George Antunes, revelou que o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras está próximo. Em entrevista ao Jornal das 6, na 96 FM, o titular da SMS reforçou que há uma expectativa para que a liberação aconteça, especialmente para frequentar ambientes abertos.

“Está muito perto. Já tem lugares que até eu mesmo tiro a máscara. Em ambientes mais livres. Até o final do ano deveremos retirar essa exigência”, contou.

Antunes ainda citou o Carnatal como exemplo de eventos em que o uso do equipamento de proteção seja visto como “indispensável”. De acordo com o secretário, a população tem situações de proximidade maior dentro do evento.

“Eventos como o Carnatal, que é de muita pegação e beijo. Por estarem muito perto, a carga viral é maior. Aí é necessária a proteção”, explicou.

O andamento da vacinação é visto como um dos fatores principais para que a liberação do uso seja realizada. De acordo com o aplicativo RN Mais Vacina, já foram aplicadas 1,2 milhão de doses em Natal. No RN, 82% da população apta a se imunizar já tomou pelo menos uma dose da vacina.

Portal 96FM

Saúde

Astrazeneca diz que coquetel desenvolvido pela farmacêutica tem proteção de 83% contra a Covid

Foto: Divulgação

 

A AstraZeneca afirmou nesta 5ª feira, 18, que o coquetel de remédios desenvolvido pela farmacêutica contra a covid-19 apresentou um índice de 83% de proteção contra a doença. Os medicamentos, chamados AZD7442 ou Evusheld, ainda estão em fase de testes.

O coquetel é formado por uma combinação de anticorpos de longa duração, administrada por via intramuscular. Segundo os resultados dos testes, esse índice de proteção foi oferecido por um período de 6 meses. Os testes foram realizados em pessoas com comorbidades e/ou com os indivíduos com maior potencial para desenvolver a forma mais grave da doença. O estudo não incluiu voluntários vacinados.  Os resultados também mostraram que em pacientes infectados com covid de forma leve ou moderada o risco de agravamento da doença caiu em 88%.

Segundo a farmacêutica, não houve nenhum caso de covid-19 grave ou morte pela doença nos pacientes tratados com o Evusheld.  Inicialmente, os medicamentos conferiram 77% de proteção contra casos sintomáticos de covid-19 depois de 3 meses, indicou uma leitura prévia divulgada pela AstraZeneca em agosto.

Os testes ocorreram com a metodologia duplo-cego, isto é, os participantes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos. Uma parte recebeu um placebo ineficaz, enquanto a outra tomou o coquetel, administrado dentro dos 3 primeiros dias de sintomas.  A pesquisa foi realizada com cerca de 5.200 voluntários. A AstraZeneca deve acompanhá-los por 15 meses para analisar se o Evusheld oferece proteção duradoura contra a doença.

O coquetel foi desenvolvido, sobretudo, para auxiliar o tratamento de indivíduos imunocomprometidos e de alto risco, mas a expectativa é de que o medicamento possa beneficiar futuramente o restante da população.  Em outubro, a AstraZeneca solicitou o uso emergencial do Evusheld ao FDA (agência reguladora dos Estados Unidos). O coquetel também está sendo analisado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

No Brasil, há 6 medicamentos aprovados pela Anvisa para o tratamento da Covid-19: Remdesivir, Regen-cov, o regdanvimabe, sotrovimabe, baricitinibe e o coquetel desenvolvido pela empresa Eli Lilly. Os fármacos precisam da aprovação da Conitec para serem incorporados no SUS.