Cidade, Economia

Reajuste da conta de luz pode chegar a 5,6% neste ano segundo a Aneel

 

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, anunciou nesta segunda (22) que a conta de luz dos brasileiros pode ter um aumento de 5,6% este ano, superando a estimativa da inflação de 3,9% prevista pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No ano anterior, a agência reguladora projetou um aumento de 6,8%, mas o acréscimo efetivo foi de 5,9%.

Feitosa apontou diversas razões para essa previsão, destacando o crescimento da rede de energia, impulsionado pela “expansão natural” do país e os “encargos setoriais” determinados pelo governo e pelo Congresso Nacional.

O diretor da Aneel confirmou que, ao longo do ano passado, a tarifa esteve “um pouco acima” dos índices de inflação, e que o reajuste de 2024 será um pouco menor, mas não o suficiente do que seria esperado por conta dos contratos firmados com as concessionárias e “componentes” que ajudaram a reduzir as tarifas.

“É fato que a tarifa não reduziu mais porque os contratos de distribuição possuem encargos setoriais de geração e transmissão que precisam ser pagos conforme aprovação em lei, e também pelo fato de que, no ano passado, conseguimos aliviar a tarifa do consumidor de energia elétrica em função de alguns componentes de custo que este ano vão sair da conta e não mais servirão para reduzir a conta de energia elétrica”, disse em entrevista à CNN Brasil.

A conta de luz dos brasileiros vem sendo alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já determinou ao Ministério de Minas e Energia (MME) que encontre saídas para reduzí-la sem precisar tomar medidas que gerem grandes impactos financeiros no futuro. A expectativa é de que uma medida provisória seja publicada até o final deste mês remanejando recursos e cortando benefícios para baratear as tarifas.

Entre os principais pontos de atenção do governo está a previsão de uma disparada nas contas de luz dos moradores do Amapá, que podem ver as tarifas darem um salto de até 34% neste ano.

No final do ano passado, Lula reclamou que “rico” paga menos conta de luz, mas o próprio governo vem atrasando a apresentação de uma nova política de energia elétrica. “Três milhões de pessoas, que são os empresários, pagam um terço do preço da energia que paga o pobre. Eu faço uma pergunta: é justo o rico pagar menos do que o pobre”, questionou.

Além de já garantir que as contas de luz devem ter um reajuste médio de 5,6% neste ano, Sandoval Feitosa afirmou que a Aneel está atenta e fiscalizando as empresas que prestam serviços de distribuição de energia, e que sempre que há alguma interrupção os consumidores são ressarcidos. A explicação se deu por conta dos impactos causados pela chuva nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.

“Quando fazemos um retrato dos últimos 5 anos, as multas aplicadas a essas empresas foram bem elevadas. Desde o primeiro momento, a Aneel atuou com vigor, cobrando ações das empresas, e, ao longo de todos esses anos, foram aplicadas multas bastante elevadas”, completou.

Informações da Gazeta do Povo

Economia

Inmetro e Ipem/RN dão dicas para economizar na conta de luz

Consumo de energia elétrica (Foto:Fernando Frazão)

 

O fim do ano está chegando e com ele as temperaturas sobem gradativamente, obrigando muita gente a recorrer aos eletroeletrônicos como ar-condicionado, ventilador e refrigeradores para driblar o calor. Isso impacta diretamente na conta de luz no final do mês, mas com ações simples é possível diminuir em até 40% esse impacto no orçamento, como orienta o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do qual o Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte – Ipem/RN é órgão delegado..

O Inmetro criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para ajudar as famílias a terem um consumo mais racional de energia. A etiqueta classifica os aparelhos de acordo com sua eficiência energética, auxiliando o consumidor a fazer uma compra mais consciente. Os produtos classificados com a letra A são os mais eficientes. Dependendo do eletrodoméstico, essa classificação pode chegar a G para os menos eficientes, no caso dos refrigeradores.

“No momento da compra de um novo eletrodoméstico, além do preço, da qualidade, da durabilidade e da aparência, considere também a eficiência energética. Afinal, uma maior eficiência energética reduzirá o custo de usar o eletrodoméstico, com uma conta de luz menor”, ressaltou o presidente do Inmetro, Márcio André Brito.

Considerar informações das etiquetas do Inmetro nos eletrodomésticos é muito importante, mas mudanças sutis de hábito também podem evitar desperdícios e melhorar os gastos com energia elétrica.

Confira as dicas do Inmetro:

O tamanho da residência e as necessidades familiares são determinantes para escolher os eletrodomésticos. O ideal é ter a metragem de cada cômodo de sua casa e verificar se tem a instalação elétrica adequada antes de receber os novos eletrodomésticos, com quantidades de tomadas disponíveis e, para caso de instalação de ar-condicionado, recomenda-se verificar com um eletricista se a fiação está compatível para receber o equipamento.

Além desses cuidados, você deve escolher o eletrodoméstico mais adequado ao seu perfil e a sua necessidade de uso. Não esqueça que a voltagem do eletrodoméstico deve ser compatível com a da sua residência.

Ar-condicionado ou ventilador, qual o mais econômico?

Sem dúvida, os ventiladores consomem menos energia, comparados aos aparelhos de ar-condicionado. Cabe ressaltar que os aparelhos de ar-condicionado oferecem o conforto térmico e a estabilidade na climatização do ambiente, enquanto os ventiladores apenas circulam o ar e não refrigeram.

Vamos às dicas para cada equipamento:

Ar-condicionado

– Antes de comprar, escolha o tipo de aparelho de ar condicionado de acordo com seu perfil, necessidade e tamanho do seu cômodo.

Os aparelhos de ar-condicionado mais conhecidos são:

– Split: É o mais encontrado na atualidade, por ser o mais silencioso e econômico. Isto é possível, pois ele está dividido em duas partes, uma interna e uma externa. Sendo a parte externa a única que emite ruídos, garantindo um conforto total na parte interna do ambiente. A desvantagem é o custo da instalação.

– Janela: Ele é mais barato e compacto, já que possui apenas uma parte. Outra vantagem é que a sua instalação é mais simples e se precisar mudar basta retirar aparelho e levar para outra residência. Já o ponto negativo é que são bem mais barulhentos que os modelos split.

– Antes de comprar, calcule o efeito na economia de energia, pela etiqueta do Inmetro que está colada no equipamento, informando o consumo anual de energia por ano. (kWh/ano)

– Para saber o consumo multiplique a energia consumida pelo aparelho em kWh (kilowatts hora) pela tarifa de energia praticada na sua região. Por exemplo: a tarifa residencial no valor de R$ 0,754 por kWh. Assim, se o ar-condicionado consome, por exemplo, 600 kWh por ano, o gasto anual será 600 x 0,754, que resultará em R$ 452,4 por ano.

–  Na dúvida entre dois modelos compare o consumo de ambos e dê preferência ao que consome menos energia. Eventualmente, se esse produto for um pouco mais caro, pode ser que a diferença de preço se pague ao longo dos meses pela economia na conta de luz.

–  Evite o abre e fecha de portas dos ambientes refrigerados e só deixe ligado enquanto você estiver no ambiente.

–  Feche as janelas e isole bem o ambiente para que o ar frio não escape.

–  Cortinas e toldos diminuem a incidência do calor do sol no ambiente, o que também contribui para o isolamento térmico.

–  E não acredite no mito de que ao configurar o aparelho de ar-condicionado para 17ºC ele vai gelar o ambiente mais rapidamente. A velocidade de refrigeração será a mesma, com a diferença que o compressor do seu aparelho trabalhará mais até atingir a temperatura de 17ºC. O Inmetro recomenda manter a temperatura em 23ºC que, em geral, é a de melhor trabalho do ar-condicionado.

Ventilador

–  Tradicional item nos lares brasileiros, os ventiladores podem ser um bom aliado para aplacar o calor gastando menos do que ao usar o ar-condicionado.

–  No chão, no teto ou na parede são sempre uma opção mais em conta para refrescar os ambientes.

–  Observe a quantidade de vento que o ventilador é capaz de produzir. Na Etiqueta do Inmetro, você é informado quanto à vazão do ventilador. Assim, se dois modelos consomem a mesma quantidade de energia, opte por aquele de maior vazão, porque certamente será capaz de ventilar mais do que o outro.

–  O índice de eficiência energética constante na etiqueta traz essa relação entre vazão (quantidade de vento) e energia consumida: assim, opte pelos produtos de maior eficiência!

–   Seja qual for o modelo do ventilador, é importante fazer a limpeza e manutenção para facilitar a circulação do ar.

–  Os parafusos devem estar sempre firmes, as hélices balanceadas e, no caso do modelo de teto, verifique se a lâmpada é a indicada pelo fabricante.

– Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente e só deixe ligado enquanto você estiver no espaço.

Refrigerador

Outro equipamento que demanda muito no verão é o refrigerador, o Inmetro, em 2022, criou novos índices de eficiência energética para os refrigeradores, as novas etiquetas do Inmetro possuem as classificações A+++ (mais eficientes) até classificação C (menos eficientes).

Confira algumas dicas para economizar:

– Na hora de escolher o tipo de refrigerador, dê preferência pelo equipamento mais eficiente de acordo com a etiqueta do Inmetro. Nela contém a informação de consumo mensal de energia (kWh/mês).

– Para saber o consumo, multiplique a energia consumida pelo aparelho em kWh (kilowatts hora) pela tarifa de energia praticada na sua região. Por exemplo: a tarifa residencial no valor de R$ 0,754 por kWh. Assim, se o refrigerador consome, por exemplo, 60 kWh por ano, o gasto mensal será 60 x 0,754, que resultará em R$ 45,24 por mês.

–  Fique atento ao distanciamento recomendado pelo fabricante ao colocar o refrigerador nas paredes. É preciso que haja espaço suficiente para que ocorra a troca de calor – isso também vale para refrigerador cujo condensador é embutido nas laterais.

– Evitar a entrada de ar quente também é uma boa dica porque, toda vez que isso ocorre, o refrigerador tem que trabalhar mais para manter as temperaturas adequadas para conservar os alimentos.

– Evite abrir e fechar a porta o tempo todo, pois isso evita a entrada de ar quente do ambiente para o interior do refrigerador.

– Organize os itens do refrigerador para já saber onde eles se encontram e não precisar fazer escolhas com a porta aberta.

– Nunca coloque alimento quente no refrigerador. Espere a comida esfriar fora até chegar à temperatura ambiente.

– Verifique as borrachas (gaxetas) das portas do refrigerador periodicamente. Sujeira e ressecamento comprometem o isolamento que ela deve proporcionar.

– Não coloque roupas para secar no condensador (aquela serpentina preta que em geral fica atrás do refrigerador), pois isso impacta diretamente no maior consumo de energia.

Política

Câmara aprova urgência para votar PL que reduz conta de luz

Foto: Pablo Valadares

A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (31.mai.2022) o requerimento de urgência do projeto de lei 1143, de 2021, que propõe a redução de tarifas de energia elétrica a partir da devolução de impostos cobrados a mais. O PL já tinha sido aprovado no Senado.

A Casa também aprovou a urgência para o PL 3677 , de 2021, que obriga a divulgação de valores dos componentes que influenciam os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras.

O requerimento de urgência permite que uma proposta seja analisada com mais rapidez na Casa, sem precisar passar pelas comissões. Com isso, os projetos podem ser votados na sessão desta quarta-feira (1.jun.2022).

O projeto 1143 faz parte do conjunto de pautas energéticas que está em articulação na Câmara para tentar diminuir o valor da conta de luz nos Estados, depois do reajuste tarifário de 2022 aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Com informações do Poder360

Economia

Aneel anuncia bandeira verde na conta de luz em maio

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nessa sexta (29), em Brasília, que a bandeira tarifária de maio será verde para todos consumidores do Sistema Interligado Nacional, que abrange a maior parte do país. Assim, não haverá cobrança extra na conta de luz, segundo a agência.

Segundo a Aneel, devido às condições favoráveis de geração de energia, é a primeira bandeira verde anunciada para todos os consumidores desde o fim do período de escassez hídrica, que vigorou entre setembro de 2021 e abril deste ano.

Custo real

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

Agência Brasil

Economia

Conta de luz deve ter bandeira verde até o fim de 2022, diz Operador Nacional do Sistema Elétrico

Cinco dias após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir pra ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.

“Essa é a expectativa”, disse hoje (11) Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS. A entidade é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia. Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.

No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.

Ciocchi afirmou que, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá ao país atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, observou.

Segundo o diretor-geral da ONS, a geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis, que são aquelas que não podem parar e que possuem uma capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts). Nos piores momentos da crise hídrica de 2021, as térmicas respondiam por mais de 20 mil MW.

Atualmente, as hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da geração de energia no país. A matriz brasileira vem sendo modificada nos últimos anos com o crescimento de novas fontes renováveis, como eólica, que já representa aproximadamente 9% do total.

Apesar da recuperação das usinas hidrelétricas, Ciocchi considera ter sido acertada a decisão do governo de contratar térmicas emergenciais no ano passado. Elas deverão garantir, até dezembro de 2025, a reserva de energia que era considerada necessária para uma recuperação de longo prazo. “Na hora que tomamos a decisão, existia uma incerteza muito grande. Tínhamos duas escolhas: o arrependimento de contratar e o arrependimento de não contratar”, pontuou.

Agência Brasil

Economia

Bolsonaro prevê queda na conta de luz com aumento das chuvas

Agência Brasil

Sem precisar uma data, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nessa quinta-feira, 23, que as bandeiras da conta de luz vão cair com o aumento das chuvas pelo País. “A chuva está nos garantindo: não sei quando, mas essa bandeira vai começar a cair”, declarou o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.

De acordo com Bolsonaro, trata-se da mesma lógica que teria sido utilizada por ele ao antecipar a queda no preço dos combustíveis. A declaração de Bolsonaro de que a Petrobras iria reduzir o valor da gasolina e do gás com a redução do valor do barril de petróleo no exterior, posteriormente se confirmou.

Terra

Economia

Quem economizar energia terá um desconto na conta : Veja como funciona

Foto : Marcello Casal Jr

Os consumidores que conseguirem economizar energia entre setembro e dezembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2020 poderão receber um bônus na conta de luz.

O programa de desconto na conta de luz foi anunciado pelo governo no final do mês passado, quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) também divulgou a criação de uma nova bandeira tarifária que prevê uma taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

A redução mínima no consumo para ingressar no programa é de 10%, e o pagamento do bônus é limitado a 20% de redução.

Entenda como funciona esse bônus na conta de luz

Tire outras dúvidas sobre o programa

Sou obrigado a reduzir o consumo?

Segundo a Aneel, o consumidor não é obrigado a reduzir o consumo de energia.

Se o consumidor economizar menos de 10%, ele recebe tem direito ao bônus?

Não. Só terá direito ao bônus se a soma dos consumos de energia de setembro a dezembro deste ano for ao menos 10% menor do que a do mesmo período do ano passado.

Economizei mais de 20%, recebo mais por isso?

Não. O bônus é limitado a 20%. Ou seja, mesmo que o consumidor economize 30%, por exemplo, receberá o bônus de 20%.

A redução precisa superar os 10% em todos os meses de setembro a dezembro?

Não. O que vale é a soma dos consumos de energia elétrica de setembro a dezembro de 2021 que precisa ser inferior à soma dos mesmos meses em 2020.

Se o consumidor não conseguir uma redução em algum mês ainda pode compensar nos demais meses.

Qual será o valor do bônus?

Caso seja atingida a meta de redução, o consumidor receberá um bônus de R$ 0,50 por quilowatt-hora (kWh) do total da energia economizada entre setembro e dezembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020, diz a Aneel. O Ministério de Minas e Energia dá o seguinte exemplo:

Se uma família consumiu 120 kWh em setembro, 130 kWh em outubro, 110 kWh em novembro e 140 kWh em dezembro de 2020, a sua média foi de 125 kWh no ano passado

Se a família consumir 105 kWh em setembro, 110 kWh em outubro, 100 kWh em novembro e 110 kWh em dezembro de 2021, seu consumo médio durante a apuração do programa terá sido de 106,25 kWh

Essa família terá reduzido 15% o seu consumo em relação à média dos mesmos meses do ano passado

Ao final do programa, a família terá direito de receber R$ 37,50 a título de bônus

Quais consumidores estão aptos a receber o bônus?

Segundo a Aneel, os consumidores aptos a receber o bônus são os da baixa tensão (grupo B) e os de média e alta tensão (grupo A), apenas das classes de consumo residencial, industrial, comércio, serviços e outras atividades, rural e serviço público, incluindo aqueles residenciais com benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica.

Deu na CNN Brasil