Cidade

Inscrições prorrogadas em censo da população indígena de Natal

Foto: Alex Régis

A prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Igualdade Racial, Direitos Humanos, Diversidade, Pessoas Idosas, Pessoas com Deficiência e Juventude (SEMIDH) prorrogou as inscrições para o processo seletivo simplificado, destinado à seleção de pesquisadores bolsistas de nível médio, para atuarem no Projeto de Realização do Censo dos Povos Indígenas no município de Natal, para até o dia 21 de fevereiro.

O projeto é um convênio da Prefeitura de Natal e a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte (Funcitern) e de acordo com a titular da pasta, Yara Costa, a realização do Censo é fundamental para a obtenção de dados.  “O objetivo é realizar o Censo dos Povos Indígenas no município de Natal para orientar os órgãos municipais quanto à implementação de políticas públicas especificas que atendam a os anseios dessa população que vem constantemente lutando por melhorias nas condições de vida dos indígenas que vivem em contexto urbano, principalmente na Zona Norte de Natal”, disse.

De acordo com o prefeito Álvaro Dias, os povos indígenas foram silenciados ao longo da história, como também os povos africanos. Ainda segundo o chefe do executivo municipal, a colonização portuguesa foi responsável pelo massacre, desaparecimento e silenciamento dos povos originários. “A nossa história precisa ser recontada, revisada e revista. Nós temos uma dívida social impagável. Com o recenseamento, vamos atenuar essa dívida com políticas públicas voltadas para a população indígena, garantindo educação, saúde e assistência social. O censo é uma reafirmação dos direitos indígenas. Nós enviamos um projeto de lei para a Câmara Municipal do Natal com o objetivo de implementar a obrigatoriedade do estudo dos povos originários no currículo escolar das escolas municipais”, assinalou o gestor.

Inscrições 

As inscrições são realizadas via internet, na área do candidato, através do preenchimento de formulário próprio disponibilizado no endereço eletrônico https://www.funcitern.org/ no período das 00:00 horas do dia 31/01/2024 até às 23:59 do dia 21/02/2024, observado o horário oficial local.

Notícias

População brasileira chega a 203,1 milhões de pessoas e fica abaixo das projeções iniciais

população mundial

 

população do Brasil chegou a 203,1 milhões de pessoas em 2022, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 28.

O número representa um aumento de 6,5% em relação a 2010, quando foi realizado o levantamento anterior. Ainda assim, a quantidade ficou abaixo do que o projetado pela própria instituição. No final de 2022, o IBGE estimava que o Brasil tinha 207,8 milhões de habitantes, enquanto o Censo ainda era realizado.

No período de doze anos, houve um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas. Os dados também revelam que, de 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, a menor desde o primeiro Censo realizado no Brasil, em 1872, há 150 anos.

“Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%)”, afirma o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte. A região que concentra o maior quantitativo de pessoas é o Sudeste, com 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três Estados brasileiros mais populosos – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentram 39,9% da população brasileira. Já o Centro-Oeste é a região menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país.

O Censo também levantou que o número de domicílios do país cresceu 34% frente a 2010, totalizando 90,7 milhões. São Paulo concentra o maior número de domicílios, com 4,9 milhões,  crescimento de 27% em relação a 2010. No país, a média de moradores por domicílio é de 2,79, queda em relação a 2010 (3,31).

De acordo com o demógrafo do IBGE Márcio Minamiguchi, o aumento no número de domicílios é explicado por uma mudança nas estruturas das famílias do país, que, menores, passaram a ocupar uma quantidade maior de lares.

“Com o envelhecimento da população, que é ligado a uma taxa menor de fecundidade, é natural que se diminua o número de moradores por domicílio. No passado havia uma quantidade maior de famílias constituídas de um casal com filhos e normalmente eram muitos filhos. Hoje em dia, houve queda nesse tipo de arranjo familiar, com aumento de participação de outros arranjos, como casal sem filhos, mãe solo e unipessoais. Quando há casais com filhos, a quantidade é menor, em geral um ou dois. Ou seja, houve um aumento no número de arranjos com menos pessoas”, esclarece.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Natal tem segunda maior perda de população entre as capitais do país, aponta IBGE

 

Natal registrou queda de 6,52% na população, de acordo com o Censo 2022 divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (28). A população da capital potiguar passou de 803.739 em 2010 para 751.300 em 2022.

Entre as capitais, Natal ocupa a segunda posição em termos de perda populacional, ficando atrás apenas de Salvador, que teve uma redução de 9,63%.

A população de Natal representa 22,75% do total do Rio Grande do Norte, que é de 3.302.406 habitantes. A densidade demográfica da cidade é de 4.488,03 habitantes por km², o que a coloca como a 20ª capital mais densamente povoada do país. Já no estado do Rio Grande do Norte, a densidade demográfica é de 62,53 habitantes por km².

Os dados revelam ainda que a capital potiguar conta com 270.045 domicílios ocupados, o que representa cerca de 23% do total do estado. A média de moradores por domicílio em Natal é de 2,77 pessoas.

Além de Natal, outros três municípios da região metropolitana tiveram queda no número da população:

  • Ielmo Marinho: passou de 12.171 pessoas em 2010, para 11.615 em 2022 – queda de 4,57%.
  • Maxaranguape: passou de 10.441 pessoas em 2010, para 10.255 em 2022 – queda de 1,78%.
  • Vera Cruz: passou de 10.719 em 2010, para 10.676 em 2022 – queda de 0,40%.

Deu no Portal da 96

Notícias

IBGE divulga primeiros resultados do Censo 2022 nesta quarta

Censo 2022

 

Os primeiros dados sobre a população brasileira coletados no Censo Demográfico de 2022 serão divulgados na manhã desta quarta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O órgão prevê anunciar os totais populacionais e de domicílios em diferentes níveis geográficos e recortes e outros indicadores derivados dessas informações, como a média de moradores por domicílio, a densidade demográfica e a taxa de crescimento anual da população e dos domicílios. Uma prévia do Censo divulgada em dezembro do ano passado informou a estimativa de 207,8 milhões de habitantes no país.

Segundo o IBGE, 83,9% da população foi recenseada em 2022 – cerca de 178 milhões de pessoas. O Censo estava programado para acontecer em 2020, mas foi adiado mais de uma vez devido à pandemia de Covid-19 e por falta de recursos. O levantamento começou em agosto de 2022.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Brasil tem 207,8 milhões de habitantes, aponta prévia do Censo 2022

Foto Paulo Pinto

 

A prévia divulgada nesta quarta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, aponta que o Brasil tem 207.750.291 habitantes.

O número é referente aos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022até 25 de dezembro. De acordo com o resultado preliminar, o Sudeste conta com 87.348.223 habitantes e o Nordeste tem 55.389.382. Já o Sul obtém 30.685.598 habitantes, o Norte tem 17.834.762 e o Centro-Oeste tem 16.492.326.

O IBGE destaca que a publicação dos números tem por finalidade cumprir a lei que determina ao instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU). Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada. “Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, explicou o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.

Informações da JP News