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Sancionada lei que cria 180 cargos para o Idema

Foto: Reprodução

 

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) agora conta com mais 180 novos cargos criados de provimento efetivo. As vagas foram aprovadas por meio da Lei Complementar Nº 751, sancionada pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (19), e serão ocupadas por meio de concurso público. O salário inicial dos profissionais será de R$ 4.882,69 e pode chegar a R$ 7.655,42 por meio da progressão de carreira. As informações constam no Diário Oficial do Estado (DOE).

Das 180 vagas criadas, 113 são para Analista Ambiental; 27 voltadas aos cargos de Analista Administrativo e 40 para Fiscal Ambiental. Para cada uma das oportunidades, o profissional precisa ter diploma de curso superior ou habilitação equivalente com formação nas áreas indicadas. Além disso, nos casos especificados no edital normativo do concurso, registro em Conselho de Classe (se houver).

Em relação ao cargo de Analista Ambiental, especialmente, a atuação dos profissionais terá foco na execução, coordenação e supervisão da Política Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. Entre as atividades inclusas, estão regular, controlar, licenciar e avaliar impactos ambientais e auditoria ambiental, além de definir padrões e parâmetros para o monitoramento ambiental.

Já o Analista Administrativo será responsável pelo exercício de todas as atividades administrativas e logísticas relativas às competências legais a cargo do Idema/RN. O Fiscal Ambiental, por sua vez, será responsável por demandas relacionadas ao exercício do poder de polícia ambiental a cargo do Instituto, a exemplo de fiscalizar e promover monitoramento sistemático de atividades potencialmente poluidoras autorizadas e/ou licenciadas.

A norma passa a vigorar nesta sexta-feira, considerando sua data de publicação.

Deu na Tribuna do Norte

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Lei sancionada por Lula transforma cargos efetivos em funções de confiança e cargos em comissão

João Américo/Secom/PGR

 

Diário Oficial da União desta segunda-feira (15) traz a publicação da Lei 14.810, que dispõe sobre a transformação de cargos efetivos do Ministério Público da União (MPU) em cargos em comissão e funções de confiança. A Lei foi sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva com veto.

De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso, ficam transformados 360 cargos de Analista e 200 cargos de Técnico do MPU em cargos em comissão e funções de confiança. Os cargos comissionados podem ser ocupados por pessoas sem vínculo com o órgão e as funções de confiança são dadas a servidores efetivos, como atribuição adicional.

Esses cargos serão providos pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Trabalho. A Lei diz ainda que o primeiro provimento dos cargos transformados fica condicionado à expressa autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias com a respectiva dotação suficiente para atender a despesa de pessoal.

O presidente, no entanto, vetou trecho da proposta aprovada pelo Congresso que permitia que o procurador-geral da República transformasse cargo de provimento efetivo vagos em cargos em comissão.

Segundo as razões do veto, também publicadas no Diário Oficial de hoje, a alteração pretendida com o dispositivo vetado “incorre em vício de inconstitucionalidade, pois permite ao Procurador-Geral da República converter, em ato próprio, cargos efetivos em cargos em comissão, de modo a violar o princípio da reserva legal.

O inciso X do caput do art. 48 da Constituição atribui ao Congresso Nacional a competência para dispor sobre transformação de cargos”.

Deu no UOL

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‘Enem dos concursos’ terá mais de 6.500 vagas; veja cargos por ministério

Ministério da Gestão recebeu a adesão de 20 órgãos

 

A publicação do edital do Concurso Público Nacional Unificado, chamado de “Enem dos concursos públicos”, devido ao grande número de vagas e de cidades de realização das provas, está prevista para acontecer até o dia 20 de dezembro.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou na última sexta-feira (29) a adesão de 20 órgãos e entidades ao certame, que ofertará 6.590 vagas no serviço público federal.

Há vagas em diferentes carreiras em diversos ministérios, agências e outras entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. O concurso, conforme previsto em decreto, terá de forma conjunta e simultânea a aplicação de provas em todos os estados e no Distrito Federal.

Confira as vagas disponíveis até agora em cada setor

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

• Especialistas em políticas públicas e gestão governamental: 150
• Analista de infraestrutura: 300
• Analista técnico de políticas sociais: 360
• Analista em tecnologia da informação: 300
• Analista técnico-administrativo: 190
• Economista: 27
• Psicólogo: 2
• Estatístico: 12
• Técnico em comunicação social: 10
• Técnico em assuntos educacionais: 2
• Arquivista: 16
• Arquiteto: 14
• Engenheiro: 68
• Bibliotecário: 4
• Contador: 5
• Médico: 20

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

• Analista de comércio exterior: 50
• Analista técnico-administrativo: 50
• Economista: 10

Agência Nacional de Transportes Aquaviários

• Especialista em regulação de serviços de transportes aquaviários: 30

Agência Nacional de Energia Elétrica

• Especialista em regulação de serviços públicos de energia: 40

Ministério da Agricultura e Pecuária e Instituto Nacional de Meteorologia

• Auditor-fiscal federal agropecuário: 200
• Analista em ciência e tecnologia: 40
• Tecnologista: 40
• Agente de atividades agropecuárias: 100
• Agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal: 100
• Técnico de laboratório 40

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

• Analista administrativo: 137
• Analista em reforma e desenvolvimento agrário: 446
• Engenheiro-agrônomo: 159

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

• Analista em ciência e tecnologia: 296

Ministério dos Direitos Humanos

• Analista técnico de políticas sociais: 40

Ministério da Educação

• Analista técnico de políticas sociais: 70

Fundação Nacional dos Povos Indígenas

• Indigenista especializado: 152
• Administrador: 26
• Antropólogo: 19
• Arquiteto: 1
• Arquivista: 1
• Assistente social: 21
• Bibliotecário: 6
• Contador: 12
• Economista: 24
• Engenheiro: 20
• Engenheiro-agrônomo: 31
• Engenheiro florestal: 2
• Estatístico: 1
• Geógrafo: 4
• Psicólogo: 6
• Sociólogo: 12
• Técnico em assuntos educacionais: 2
• Agente em indigenismo: 152
• Técnico em comunicação social: 10

Ministério da Saúde

• Tecnologista: 220

Ministério da Justiça e Segurança Pública

•Analista técnico administrativo: 100
• Analista técnico de políticas sociais: 30

Ministério do Trabalho e Emprego

• Auditor fiscal do Trabalho: 900

Superintendência Nacional de Previdência Complementar

• Analista administrativo: 15
• Especialista em previdência complementar: 25

Agência Nacional de Saúde Suplementar

• Especialista em regulação de saúde suplementar: 35

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

• Tecnologista em informações geográficas e estatísticas: 312
• Pesquisador em informações geográficas e estatísticas: 8
• Técnico em informações geográficas e estatísticas: 300

Advocacia-Geral da União

• Administrador: 154
• Arquiteto: 5
• Arquivista: 2
• Analista técnico-administrativo: 90
• Contador: 47
• Economista: 35
• Engenheiro: 18
• Estatístico: 7
• Médico: 3
• Psicólogo: 10
• Técnico em assuntos educacionais: 20
• Técnico em comunicação social: 9

Ministério dos Povos Indígenas

• Analista técnico-administrativo: 30

Ministério do Planejamento e Orçamento

• Analista técnico-administrativo: 45
• Economista: 15

Ministério da Cultura

• Analista técnico-administrativo: 50

*Com Agência Estado

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Sincerão, Lula admite ser ele quem oferece cargos

 

Em live semanal, mais uma vez de baixa audiência, Lula (PT) afirmou nesta quarta (19) a seu entrevistador particular que é dele a iniciativa de oferecer cargos aos partidos do Centrão.

A confissão desmente a história difundida pelo Palácio do Planalto de que o Centrão estaria pressionando por cargos. É bem o contrário. Acabou no suborno coletivo do Mensalão o “presidencialismo de cooptação” que ele inaugurou no primeiro governo, e degenerou no Petrolão quando reincidiu na segunda gestão.

Em raro Instante de sinceridade, ele mostrou coerência com o Lula 1 e Lula 2: “Não é o partido que pede ministério. É o presidente que oferece.”

Lula não entendeu o espírito da coisa e implantou o “presidencialismo de cooptação”, sua versão do “presidencialismo de coalizão” de FHC.x

Desatualizado, o petista continua achando que o Congresso é formado por “300 picaretas”, como afirmou certa vez, por isso acena com cargos.

O PT e membros do Judiciário conseguiram criminalizar procuradores e policiais que os investigaram. Eles podem estar feridos, mas não mortos.

Deu no Diário do Poder

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Lula quer que ministros liberem cargos para ‘salvar’ articulação política

articulação governo

 

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que Lula pediu para os ministros darem andamento às nomeações de cargos que ainda não foram designados oficialmente nas pastas para “ajudar” o governo na articulação com o Congresso Nacional.

“O presidente reiterou o pedido para que todos apoiem e ajudem Padilha a cumprir os compromissos que ele assumiu — uma vez que tem uma quantidade de cargos que foram indicados na negociação da composição do governo, e os ministérios ainda não colocaram no sistema essas indicações”.

Segundo o site da CNN, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável por essa articulação com o Congresso, cobrou a liberação dos cargos na reunião realizada na quinta-feira 15 entre o presidente e os ministros. A reportagem informou que Padilha já havia indicado a existência de uma lista com aproximadamente 400 nomes que já foram passados para a sua pasta e que ele deu encaminhamento aos ministérios para avalizarem as nomeações.

No entanto, os ministérios nem sequer deram início aos trâmites burocráticos para aprovar esses nomes. Padilha citou nomes travados nesse processo há três meses e teria pedido ainda para os ministros se abrirem mais aos parlamentares.

Rui Costa ainda acrescentou: “A articulação política exercida pelo Padilha precisa da contribuição de todos. O pedido do presidente foi para haver essa colaboração mútua, e todo mundo tocar afinado e no mesmo tom”.

Deu na Oeste

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Com articulação fraca no Congresso, Lula guarda 60 cargos para agradar aliados

 

Em quase cinco meses de governo, mais de 60 postos espalhados pela Esplanada dos Ministérios seguem desocupados. São 39 cargos de segundo e terceiro escalão — entre secretarias, diretorias e departamentos dos 37 ministérios de Lula (PT) —, e 27 entidades vinculadas (nas quais se enquadram empresas públicas, autarquias e outros).

Os números são de levantamento da consultoria Ética Inteligência Política, obtido pelo Metrópoles.

Pela relevância política ou orçamento robusto, as colocações atraem aliados e podem ser usadas para contemplar partidos do Centrão, através da indicação de afilhados políticos. As nomeações para esses postos estão sob análise do Palácio do Planalto, enquanto a articulação política do governo ainda patina dentro do Congresso Nacional.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) é o que possui mais cadeiras de segundo escalão vagas, com duas secretarias: de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital, além de quatro departamentos vinculados. A pasta está sob comando de Luciana Santos, do PCdoB.

Fonte: Metrópoles

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Órgãos estratégicos do Executivo federal têm 190 mil cargos vagos

Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde atuam servidores do Executivo federal

 

O Poder Executivo federal tem 190.196 cargos vagos em órgãos estratégicos, como ministérios, institutos e agências. O levantamento feito pelo R7 — a partir das informações mais recentes do portal de Dados Abertos do governo federal — considerou os 20 órgãos com o maior número de cargos vagos.

O número representa 68,8% dos postos civis disponíveis na administração pública direta, autarquias e fundações, sem contar o Banco Central. Entre os motivos que levam às vacâncias, estão exonerações, morte de servidores, transferências de pessoal e aposentadorias (confira, ao fim desta reportagem, as cinco funções com mais desocupações em cada órgão).

Todo ano, os órgãos da adminsitração pública enviam ao organismo central — hoje, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos — as demandas necessárias para recompor o quadro de pessoal. Cabe à pasta federal, após receber os pedidos de todas as estruturas ligadas à União, a liberação de novas contratações.

Entre os ministérios, Economia, Saúde e Educação lideram a lista. Estruturas caras ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também estão esvaziadas, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Áreas de inteligência, controle e segurança também carecem de servidores. É o caso dos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, da Polícia Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Procurado pela reportagem, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que o número de cargos vagos no Executivo federal “reflete um acumulado de demandas históricas que perpassa décadas de administração pública”. De acordo com a pasta, o preenchimento das funções “está condicionado a uma série de fatores, que incluem prioridades dadas às diferentes políticas públicas e limitações orçamentárias e jurídicas”.

“Há, além disso, um processo intenso em andamento de digitalização de serviços públicos, o que, naturalmente, reduz a necessidade de mão de obra para algumas áreas de atuação. O fato, portanto, de haver cerca de 200 mil cargos vagos não significa que há deficiência no atendimento, defasagem ou que a administração necessite dessa força de trabalho. Significa, apenas, que há uma margem de atuação que o Estado poderá usar conforme as necessidades”, escreveu, em nota, o ministério.

O órgão se comprometeu, ainda, a “autorizar, à medida do possível, a recomposição das áreas estratégicas de governo, observada a disponibilidade orçamentária”.

Deu no R7

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Ministros de Lula têm esposas em tribunais de contas com salário de R$ 35 mil e cargo vitalício

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante entrevista no Palácio do Planalto

 

As esposas de quatro ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são conselheiras em tribunais de contas estaduais e municipais, função que garante cargo vitalício e salário básico de R$ 35.462,22, de acordo com o Portal da Transparência. Na prática, os vencimentos podem ser ainda maiores, devido ao acréscimo de benefícios.

Os chefes de pastas federais casados com as conselheiras são Rui Costa, da Casa Civil; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Renan Filho, dos Transportes; e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional.

A conselheira Aline Peixoto, do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), é casada com Rui Costa. Ela assumiu o posto na última quarta-feira (8), ou seja, quando o marido já ocupava a função de ministro.

A situação é a mesma de Rejane Dias, conselheira do Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI) e casada com Wellington Dias. Ela tomou posse em 13 de janeiro deste ano, após ser indicada pelo governador Rafael Fonteles (PT). Ela renunciou ao mandato de deputada federal para assumir a função no tribunal.

Renata Calheiros, esposa de Renan Filho, é conselheira do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE-AL) desde dezembro de 2022.

Marília Góes, casada com Waldez Góes, tomou posse ocmo conselheira do Tribunal de Contas do Amapá (TCE-AP) em março de 2022, enquanto ainda era primeira-dama do estado.

A situação chegou a ser levada para a Justiça por meio de uma ação popular, que questionava possível nepotismo. A posse e o decreto de nomeação chegaram a ser suspensos, mas Marília Góes foi liberada pela Justiça seis dias depois.

Deu no R7

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Apagão no governo: demora em nomeações deixa órgãos federais vagos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda negocia cargos com os partidos políticos

 

Diversos órgãos da administração pública federal estão há dois meses sem comando. Das 178 secretarias ou repartições com status de secretarias existentes, pelo menos 60 estão com a chefia vaga. Outros cem departamentos e diretorias abaixo dessas secretarias também estão sem um responsável oficializado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Nas estatais e nas autarquias a situação é ainda pior: 47 de 72 entidades em que os diretores não têm mandato seguem sem definição de seus novos presidentes ou diretores-executivos. Os dados são de levantamento da consultoria Ética Inteligência Política e foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo jornal Valor Econômico.

A demora nas nomeações tem provocado apagão em algumas áreas, geridas por interinos ou por escolhidos pela gestão anterior. A consequência é uma demora excessiva para formar o governo de Lula, implantar a agenda e colocar em prática as políticas públicas.

No Ministério das Relações Exteriores, por exemplo, nenhuma das secretarias teve a nomeação oficializada ainda. A pasta alega que há trâmites demorados porque os futuros secretários estão em embaixadas.

Nos Portos, os dois secretários foram escolhidos, mas seguem sem nomeação. No Turismo, apenas um dos dois postos já é oficial. Na Ciência e Tecnologia, as quatro secretarias estão vagas, embora duas já tenham os nomes divulgados.

No Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva só nomeou até agora o gestor de uma das seis secretarias, a que é responsável pelos povos e comunidades tradicionais.

Nas Cidades, o Minha Casa Minha Vida foi lançado sem que haja um responsável pela Secretaria de Habitação. A indefinição fez com que outras duas secretarias continuem à espera de um acordo.

Em nota, a Casa Civil respondeu que “o fluxo de nomeações está correndo normalmente e sem acúmulo de demandas”.

Deu na Oeste

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Em reunião com lideranças, Lula é cobrado por cargos e alertado sobre autonomia do Banco Central

 

Durante reunião realizada ontem com lideranças partidárias no Palácio do Planalto, o presidente Lula foi cobrado pela liberação de cargos de segundo e terceiro escalão e alertado que qualquer proposta que põe fim à autonomia do Banco Central não seria aprovada hoje pelo Congresso.

Lula conversou com líderes de partidos alinhados como PCdoB, Rede, PSB e PDT. Também participaram integrantes de siglas de centro como PSD e União Brasil e até líderes de agremiações consideradas independentes como Cidadania e Podemos. Pelo Cidadania, participou o deputado Alex Manente (SP) e pelo Podemos, o deputado Fábio Macedo (MA).

Ao longo da conversa com os deputados, Lula foi cobrado por liberação de cargos pelos parlamentares, principalmente após os partidos aliados terem colaborado pela aprovação da chamada PEC da Gastança e terem ajudado a eleger Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para as Presidências da Câmara e Senado, respectivamente.

Em um segundo momento, parlamentares reconheceram que a taxa de juros na casa de 13,75% ao ano não ajuda no crescimento do país, mas Lula foi alertado por correligionários que ele não terá apoio do Congresso para fazer mudanças no Banco Central e que a solução seria pressionar Roberto Campos Neto a baixar juros ou trabalhar por uma agenda positiva na área econômica, principalmente a reforma tributária.

Deu no Antagonista