Política

Candidato do PSOL ao Governo do RN é suspeito de ser funcionário fantasma

O candidato ao governo do RN nas eleições deste ano, Danniel Morais (PSOL), é alvo de Procedimento Investigatório Criminal voltado à apuração da suspeita de atuação como funcionário fantasma da Câmara Municipal de Natal. O processo (nº 116.2016.000078) tramita, desde outubro de 2016, na 60ª Promotoria de Justiça (Natal), do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), e teve sua última movimentação em junho deste ano.

Segundo o Diário do RN, Danniel foi nomeado pela Mesa Diretora da Casa em 2011 e passou por vários cargos. Entre os anos de 2016 e 2019, ele foi cargo comissionado no gabinete do vereador Maurício Gurgel.

Em novembro de 2017, uma portaria da mesa-diretora exonerou 158 assessores parlamentares. Só não foram demitidos os nomeados nos gabinetes dos vereadores. O então presidente do Poder Legislativo de Natal, vereador Ney Lopes Júnior (PSD), que estava substituindo o vereador Raniere Barbosa, disse: “pode ser que haja pessoas recebendo sem trabalhar”.

Na época, em declaração ao G1 sobre os 58 assessores parlamentares exonerados, Ney Lopes afirmou que desse total, apenas 33 deveriam ser recontratados, sendo comprovada a “origem” de suas indicações. Ele ainda pontuou: “esses 125 exonerados não vão mais voltar aos quadros. Eles não são necessariamente servidores fantasmas, mas não sabemos quem são, por quem foram indicados para esses cargos, quais suas funções no Legislativo. Não tem como controlar se estão trabalhando”.

Com informações do Agora RN

Política

Styvenson é o primeiro candidato ao Governo entrevistado na Jovem Pan nas sabatinas do RN

 

O senador Styvenson Valentim (Podemos) deu a largada das sabatinas realizadas pela Jovem Pan News com os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. O parlamentar disse ser contra o fundo eleitoral e garantiu que não vai usar sua parte da verba na campanha de 2022. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, o político afirmou que se for eleito vai exigir exame toxicológico para secretários, a exemplo do que fez com funcionários, quando assumiu como senador: “Eu tenho um Projeto de Lei, que está tramitando no Senado Federal, que estende esse exame toxicológico obrigatório para as Forças Policiais. Eu não conheço um drogado pelos olhos, a não ser se for pelos dedos, se for dependente de crack ou de maconha, isso é uma experiência policial. Eu não vejo constrangimento nenhum um comissionado ser submetido a isso, pelo contrário, é uma forma de localizar e tratar essas pessoas, uma forma de antecipar e evitar que as pessoas utilizem drogas”. O candidato também justificou o motivo de fazer campanha sem usar dinheiro público: “É um desrespeito à população o fundo eleitoral. Votei contra. Sou contra os partidos políticos. Ainda é uma forma do candidato se manifestar ao entrar, democraticamente, mas não é nada democrático partido político. Partido político não tem nada de democracia. Se juntam vários caciques que escolhem para as pessoas escolherem o que já foi escolhido por eles, isso eu não concordo”.

O parlamentar comentou também a proposta de reduzir os repasses para os diferentes poderes, no caso o Legislativo e o Judiciário: “O Tribunal de Justiça, em comparação com nossos vizinhos como Paraíba, que tem um número menor de desembargadores, ou Ceará, que recebe bem menos de R$ 1 bilhão para pagar funcionário e custeio, ele não vive muito bem no nosso Estado [Rio Grande do Norte]. Creio que as pessoas tem o mínimo de empatia. A gente vive em um Estado que precisa e tem uma margem de investimento de 5%. A gente só tem 5% dentro do orçamento para investir em infraestrutura e segurança pública. Não se resolve nenhum problema, no Estado ou no país, sem ter recurso, sem ter dinheiro. É desproporcional, disse que ia reduzir, tenho consciência de que é constitucional a devolução das sobras, porque você faz um esforço para economizar. A gente vai mostrar que é possível ser eficiente com pouco dinheiro, economizando dinheiro público”. Questionado sobre quem vai votar na disputa pelo Palácio do Planalto, o senador disse que não vai apoiar ninguém.

Deu na Jovem Pan News