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Chinesa BYD “dobra” investimento para produzir carros elétricos na BA e construirá prédios para funcionários

 

A BYD vai quase dobrar o seu investimento para produzir carros elétricos no Brasil. O valor, que inicialmente era de R$ 3 bilhões, agora passará a ser R$ 5,5 bilhões – um salto de 83% -, conforme anúncio feito em um evento realizado na fábrica em Camaçari, na Bahia.

A gigante chinesa não deu detalhes de como aplicará o valor extra, mas disse que vai construir cinco prédios residenciais para abrigar os funcionários.

Os prédios ficarão em uma área de 81 mil metros quadrados e a 3,5 quilômetros de distância da fábrica. A capacidade da área residencial é para 4.230 pessoas. A expectativa é gerar 10 mil empregos.

Segundo a BYD, pela área de 4, 6 milhões de metros quadrados foi pago R$ 287,8 milhões ao Governo da Bahia. Na primeira fase de obras serão 26 novas instalações entre galpões de produção e pista de testes.

Em nota para a imprensa, a vice-presidente-executiva global da BYD, Stella Li, disse que nos últimos 30 anos “pouco foi investido no setor automotivo no Brasil”, e que a chegada da BYD mexeu com o mercado, levando outras montadoras a anunciarem investimentos para o longo prazo.

“Importante ressaltar que os nossos R$ 5,5 bilhões serão investidos num curto espaço de tempo. Nós queremos acelerar as obras para logo ter os primeiros carros produzidos na Bahia”, afirmou a executiva.

O plano é começar a produzir os primeiros carros elétricos brasileiros da BYD no Brasil ainda neste ano, conforme disse Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD no Brasil.

Camaçari fica na região metropolitana de Salvador. A fábrica é no mesmo terreno onde ficava a antiga Ford, e produzirá inicialmente os modelos Dolphin, Dolphin Mini e a SUV híbrida Song Plus, num total de 150 mil unidades por ano.

A expansão da companhia inclui um centro de pesquisas e o desenvolvimento de novos produtos e negócios.

Os planos incluem uma mina de lítio – principal matéria-prima das baterias – em Minas Gerais, e a produção local de peças. Baldy diz que projetos de investimento na cadeia de produção estão em andamento e que o foco agora é colocar a planta baiana em pé e começar a fabricar carros elétricos brasileiros.

Informações da Gazeta do Povo

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BYD abre pré-venda do Dolphin Mini: O elétrico mais barato do Brasil

 

O BYD Dolphin Mini, uma das mais esperadas inovações automotivas do ano, está oficialmente em pré-venda. O subcompacto elétrico fez sua estreia pública no Brasil durante o programa Domingão do Huck, transmitido pela TV Globo no último domingo (25). A montadora chinesa também divulgou os detalhes técnicos do veículo, enquanto o preço está programado para ser revelado em 28 de fevereiro.

Aqueles que optarem por adquirir o carro durante a pré-venda, mesmo sem conhecer todos os detalhes, serão beneficiados com uma condição especial. Ao realizar um sinal de R$ 10 mil, esse valor será descontado do preço final. A expectativa é que o BYD Dolphin Mini se posicione como o carro elétrico mais acessível do Brasil, com um preço estimado de R$ 99.800. Considerando o bônus oferecido, os primeiros compradores podem adquirir o modelo por aproximadamente R$ 89.800.

O BYD Dolphin Mini estará disponível em uma única versão de acabamento e oferecerá quatro opções de cores. Foi confirmado que o modelo será inicialmente lançado com capacidade para quatro ocupantes, com uma versão de cinco lugares programada para ser lançada posteriormente.

O veículo é equipado com um motor elétrico dianteiro de 75 cavalos e 180 Nm de torque. Utilizando baterias Blade de LFT com capacidade de 38 KWh, o carro apresenta uma autonomia de 280 km, conforme testes realizados pelo Inmetro.

O processo de carregamento do Dolphin Mini pode ser realizado em Wallbox AC, atingindo uma velocidade de até 6,6 kWh, ou em estações rápidas DC, que permitem um carregamento de até 60 kWh. No segundo caso, a recarga de 10% a 80% da bateria é concluída em aproximadamente 30 minutos.

O veículo elétrico está equipado com seis airbags (frontais, laterais e de cortina), faróis e lanternas com guias de LED, direção elétrica com ajuste de altura e profundidade, e controle de velocidade de cruzeiro (sem função adaptativa ou ACC).

O Dolphin Mini apresenta a conhecida central multimídia da BYD, com uma tela giratória de 10,1 polegadas, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, navegador GPS e Spotify nativos, além de um quadro de instrumentos digital de 7 polegadas. O carro também inclui carregador de celular por indução, rodas de liga leve aro 16 e sistema de freios a disco nas quatro rodas, juntamente com um freio de estacionamento eletrônico.

Esses recursos, muitos dos quais são incomuns em veículos com preços até R$ 100 mil no Brasil, tornam o Dolphin Mini uma opção atraente. Se o preço, com o bônus limitado a 3 mil unidades, permanecer em R$ 89,8 mil, o veículo se destaca como uma escolha proporcionalmente mais acessível do que modelos mais básicos, como Citroën C3 ou Volkswagen Polo.

Em termos de design e dimensões, o Dolphin Mini faz parte da linha de design “Ocean” da BYD, compartilhada com o Dolphin e Seal, mas apresenta uma abordagem mais esportiva. Os recortes dos faróis e sua integração ao capô inclinado conferem ao veículo um visual agressivo. Na parte traseira, o design segue a mesma linguagem estilística, com destaque para a lanterna alongada sobre a tampa do porta-malas, que se ilumina ao acionar o freio. Linhas elegantes se estendem pelas laterais, evidenciando vincos que partem das rodas dianteiras e elevam a linha de cintura das portas traseiras.

Com 3,78 metros de comprimento, 1,71 de largura e 1,58 metros de altura, o Dolphin Mini possui uma distância entre-eixos de 2,50 metros, superando modelos como o Fiat Mobi e Renault Kwid. Com um peso de 1.568 kg e altura do solo de 110 mm, o veículo destaca sua vocação urbana, embora o porta-malas com capacidade de 230 litros seja mais restrito em termos de espaço.

Informações da CNN