Notícias

RJ tem ato por impeachment de Bolsonaro comandado pelo MBL

Foto: Carolina Farias / UOL

O ato possui presença de pessoas que dizem ter se arrependido em votar no presidente e outros que votaram nulo nas eleições em 2018. Movimento acontece desde às 10h da manhã deste domingo, 12, e quem o convocou foi o Movimento Brasil Livre.

Os participantes dizem estar atrás de uma terceira via para as eleições presidenciais de 2022, pois não acreditam que Bolsonaro e nem Lula estejam mais aptos a governar o país.

A manifestação aconteceu também em outros estados como em Minas Gerais e em São Luís do Maranhão.

Notícias

Barco brasileiro naufraga na Guiana Francesa

Foto: Reprodução

Equipes de resgate da França buscam encontrar brasileiros que sumiram no Oceano Atlântico, na costa da Guiana Francesa, depois que uma embarcação ilegal naufragou em alto mar. O barco saiu de Oiapoque, a 590 km de Macapá, em 28 de agosto, com destino a Caiena, capital do território francês. Pelo menos 24 pessoas estavam a bordo, sendo 17 homens e sete mulheres.

Segundo o Centro Operacional Regional de Vigilância e Resgate (CROSS) Antilhas-Guiana, 24 brasileiros estavam no barco de pequeno porte. Pelo menos quatro sobreviventes foram resgatados e três óbitos foram confirmados pelas equipes de resgate.

O resgate foi mobilizado somente na terça-feira (31) após uma mulher sobrevivente ter sido achada por pescadores agarrada a uma boia próximo ao canal de Behage, na costa da cidade de Kouruou, a 60 km da capital Caiena.

Os outros três brasileiros resgatados estavam próximos às ilhas de Le Pére e Grande Condestável. Já em Kourou, um corpo ainda sem identificação foi encontrado.

 

Fonte: Uol

Concursos

Salários de até R$28 mil e 21 mil vagas: Confira alguns dos 117 concursos abertos no País

Os concursos abertos são para todos os níveis de escolaridade - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles
Foto: Rafaela Felicciano

Uma ótima notícia para os concurseiros: A semana começa com 117 concursos abertos no Brasil. São 21.497 vagas para todos os níveis de escolaridade e os salários que chegam a R$ 28 mil.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está realizando nova seleção simplificada com a oferta de mil vagas nos cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agente de Vigilância Ambiental em Saúde (AVA).

Serão oferecidas 500 vagas para cada um dos cargos, além de formação de cadastro reserva.

Os interessados devem se inscrever no site do IBFC (na aba “Inscrição e 2ª via do boleto”), até 21 de setembro. A taxa é de R$ 42 para ambos os cargos.

Ibama

Ministério da Economia autorizou a realização de concurso público preencher 568 cargos do quadro de pessoal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

ICMBio

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) divulgou novos editais para selecionar profissionais temporários. O concurso ICMBio 2021 abre 608 vagas imediatas para atuação na prevenção e combate a incêndios florestais em diversos estados.

Para concorrer a qualquer um dos cargos do concurso, é necessário ter nível fundamental incompleto. Demais requisitos, devem ser lidos nos editais de abertura.

Rede Sarah

A Associação das Pioneiras Sociais (APS) abriu dois editais do processo seletivo Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação. A oferta é de oito vagas imediatas para Médicos que serão lotadas nas cidades de Brasília, Salvador e São Luís.

Os aprovados e convocados serão contratados por tempo determinado.

Serão seis vagas para o cargo de Médico – Clínica Médica com salário bruto de R$ 29.879,79 e duas vagas para o cargo de Médico Neurocirurgião que receberá salário bruto de R$ 32.781,77.

As inscrições ficarão abertas até 12 de setembro de 2021 e devem ser feitas pelo site do órgão.

CRTI

O Conselho Regional de Técnicos Industriais da 1ª Região, que abrange os estados do Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do Distrito Federal, abre 31 vagas para contratação imediata e 364 para formação de cadastro reserva no concurso da entidade. As oportunidades são para profissionais de níveis médio, técnico e superior.

As vagas são de assistente administrativo, assistente de manutenção, agente de fiscalização, assistente de tecnologia da informação e assistente técnico. Os salários variam de R$ 2 mil a R$ 3 mil, além de vale-refeição e vale-transporte.

Os interessados devem fazer a inscrição, exclusivamente via internet, até 9 de setembro de 2021.

É necessário acessar a página do processo seletivo do Instituto Quadrix e preencher o formulário de inscrição para o cargo que deseja concorrer.

A taxa de inscrição é de R$ 58 para cargos de nível médio e de R$ 65 para os demais cargos.

Veja outros concursos abertos

Marinha do Brasil
Nível técnico
24 vagas
Inscrições: até 24 de setembro
Salário: R$ 1,4 mil

Secretaria de Educação do Rio de Janeiro
Nível Superior
2 mil vagas
Inscrições: até 30 de novembro
Salário: até R$ 2.211,25
Defensoria Pública do Estado do Pará

Nível superior
10 vagas
Inscrições: até 4 de outubro
Salário: R$ 20.565,34

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
Nível Superior
266 vagas
Inscrições: até 17 de setembro
Salário: Inicial de R$ 28.883,97

 

Com informações do Metrópolis

Política

Moeda de troca: Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de partidos na câmara

A Farra dos partidos continua sendo um dos atrasos da política brasileira .De acordo com um levantamento feito pelo jornal O GLOBO, o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de partidos na Câmara dos Deputados. A análise teve como base estatísticas públicas da União Interparlamentar, organização internacional de parlamentos da qual o Congresso brasileiro faz parte.

Entre os 31 países analisados, a Câmara brasileira fica atrás apenas da indiana. Em 2018, o Brasil elegeu deputados de 30 siglas diferentes. Após fusões promovidas a partir da exigência de desempenho mínimo, imposta pela cláusula de barreira, que condiciona o acesso ao fundo eleitoral ao desempenho nas urnas, a Câmara dos Deputados do país é hoje composta por 24 legendas.

Em 1998, 18 tinham representação na Câmara, seis a menos do que hoje. Desde então, a maior alta ocorreu em 2014, quando o número de legendas passou de 22 para 29.

o resultado disso tudo é que os grandes caciques dos partidos políticos do País comandam o jogo em Brasília, ditando regras e fazendo arrumadinhos de acordo com interesses particulares, e não os interesses da nação.

Deu no O Globo

Saúde

Brasil tem mais de 200 milhões de doses de vacina aplicadas contra Covid-19

 

Foto: Lucas Lins / Reprodução

A esperança de dias melhores cresce exponencialmente com o aumento da vacinação. O Brasil ultrapassou a marca de 200 milhões de doses de vacinas aplicadas contra a covid-19. Segundo dados do Ministério da Saúde, até o momento são 134 milhões de pessaos com a primeira dose e 66,5 milhões com a imunização completa, ou seja, com dose única ou com as duas doses.

Apesar da diminuição de números de mortes e de complicações em decorrência do vírus, os cuidados individuais devem continuar, como o uso de álcool em gel, distancialmento social e o uso da máscara é extremamente importante para evitar o contágio.

Estudos recentes mostram que as vacinas reduzem significativamente o risco de morte, de internações e de infecções causadas pelo vírus. No entanto, a vacina não evita completamente que a pessoa se contagie nem que leve o vírus para outras pessoas.

O país registra desde o início da pandemia 583.362 mil mortes. Os dados foram divulgados ontem, 4, pelo Ministério da Saúde. Vale ressaltar o número de pessoas recuperadas do vírus, 19.838.912 (95%). De acordo com o balanço, há 455.590 casos em acompanhamento e 3.475 óbitos em investigação.

Saúde

Brasil tem 692 mortes e 21,8 mil novos casos de covid-19 em 24 horas

Foto: Reprodução

O Brasil registrou 21.804 novos casos por covid-19 e 692 mortes nas últimas 24 horas. No total, são 20.877.864 casos notificados desde o início da pandemia e 583.362 mortes. Os dados foram divulgados neste sábado (4) pelo Ministério da Saúde, com base em informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

O número de pessoas recuperadas da doença chegou a 19.838.912 (95%). De acordo com o balanço, há 455.590 casos em acompanhamento e 3.475 óbitos em investigação.

Nos estados

São Paulo se mantém como a unidade federativa que registra tanto o maior número de mortes por covid-19 (146.526) quanto de casos da doença (4.288.443). Em segundo lugar, vem o Rio de Janeiro, com 63.142 registros, seguido de Minas Gerais, com 53.323 óbitos. Depois vêm o Paraná, com 37.721 mortes, e o Rio Grande do Sul, com 34.313 óbitos.

O Rio Grande do Norte possui de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SESAP no dia 03/09, um total de 7.278 mil mortes em decorrência da Covid-19. Com 365.395 casos confirmados e 1.333 casos suspeitos até o momento.

 

Agência Brasil

Polícia

Assassinatos no Brasil caem 8% no 1ºsemestre

Apenas seis estados registram alta nas mortes — Foto: Kayan Silva/G1
Foto: Kayan Silva/G1

O Brasil teve uma queda de 8% nos assassinatos no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2020.

Nos seis primeiros meses deste ano, foram registradas 21.042 mortes violentas, contra 22.838 no primeiro semestre de 2020. Ou seja, 1.796 a menos. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

A queda acontece após um 2020 violento, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. No ano passado, o país teve uma alta nos assassinatos após dois anos consecutivos de queda.

Agora, apenas seis estados contabilizam uma alta: dois do Norte (Roraima e Amazonas) e quatro do Nordeste (Maranhão, Piauí, Paraíba e Bahia).

Os dados apontam que:

  • houve 21.042 assassinatos no 1º semestre, 1.796 mortes a menos que no mesmo período de 2020
  • apenas 6 estados registraram uma alta nas mortes
  • Ceará teve a maior queda: -28,8%
  • Roraima registrou o maior aumento nos crimes: 40,4%

 

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O que dizem os especialistas

 

Para Bruno Paes Manso, do NEV-USP, o balanço da variação dos homicídios no Brasil no primeiro semestre de 2021 traz alguns motivos para comemoração e outros de preocupação.

“A queda de 8% é importante, com destaque para o estado do Ceará, que em 2020 tinha liderado o crescimento de mortes intencionais violentas. Neste semestre, foi o que mais reduziu entre as 27 unidades da federação. Houve queda em 21 estados do Brasil, enquanto seis registraram aumentos. Difícil apontar as causas no calor dos fatos, mas a força da pandemia em todo o semestre e o distanciamento social podem ter contribuído para a redução de conflitos nas ruas”, diz.

 

“Os motivos para o alerta vêm da região Norte. Roraima (40%) e Amazonas (36%) ficaram nos primeiros lugares entre os que mais cresceram, justamente estados onde os conflitos em áreas indígenas foram mais intensos, com suspeita de participação do crime organizado na invasão de terras.”

Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que é preciso destinar esforços para a contenção da violência letal na região, que está associada à atuação de organizações criminosas que migraram do Sudeste e passaram a brigar com facções locais. “Ou seja, o problema é nacional.”

Além disso, ela chama a atenção para o arrefecimento do ritmo de queda nos últimos três meses. “Os homicídios ficaram muito elevados no 1º trimestre de 2020 por conta do motim da PM no Ceará, o que fez explodir os assassinatos no estado e aumentar o número nacional”, diz. Em maio e junho de 2020 e 2021, por exemplo, os números de crimes violentos são muito próximos.

Samira também diz que houve uma tendência de queda nos homicídios nos períodos em que o isolamento foi mais rígido.

Maior queda: Ceará

 

Após um ano violento, com um aumento expressivo no número de assassinatos, o Ceará figura agora como o estado com a maior queda no Brasil.

Parte dessa queda pode ser explicada justamente por um 2020 atípico, marcado pelo motim dos policiais militares em fevereiro. Durante os 13 dias da greve policial, houve 312 homicídios, uma média de 26 por dia (mais de três vezes o registrado na média).

Polícias Militar e Civil fazem, junto com o Detran, operação, batizada de Sicarius, contra o crime organizado em Roraima em 2021 — Foto: Divulgação/Governo de Roraima
Foto: Divulgação/Governo de Roraima

De acordo com a socióloga Ana Letícia Lins, da Rede de Observatórios da Segurança, é importante que, após um ano “caótico”, haja uma diminuição dos indicadores no Ceará. Mas ela alerta: “A gente tem que olhar para esse número com atenção. Temos tido situações que nos remontam à situação de conflito muito intenso, com a ocorrência de chacinas, por exemplo. E chamo a atenção para o caso de Caucaia, que despontou como o município mais violento do Brasil no Anuário Brasileiro de Segurança Pública”.

Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, que teve em 2020 uma taxa de 98,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes, a maior do país, teve duas chacinas neste ano e se mantém na cobertura policial da mídia em função das disputas de facções criminosas.

Para o sociólogo Ricardo Moura, do Laboratório de Estudos da Violência, alguns pontos ajudam a entender a mudança de cenário neste ano, como uma série de operações que prenderam chefes das facções, a repressão da comunicação entre chefias nos presídios e nas ruas e uma natural baixa após dois anos de conflito intenso promovido por elas.

Maiores altas: Roraima e Amazonas

 

Na contramão da maioria dos estados, Roraima e Amazonas aparecem com alta nos índices de violência. Um com 40,4% de aumento e o outro, com 35,6%.

No início do ano, por exemplo, uma série de crimes foi registrada pela polícia em Boa Vista. Em dois dias, quatro homens, sendo três venezuelanos, foram mortos a tiros.

Para a polícia, uma das explicações é a disputa de território pelo tráfico de drogas por grupos de facções rivais. Na semana passada, um trio foi preso suspeito de assassinar cinco venezuelanos por dívida de drogas com traficantes.

Para Nannibia Cabral, mestre em segurança pública, direitos humanos e cidadania e pesquisadora da Universidade Estadual de Roraima, a alta está, de fato, atrelada a uma briga por espaço. “Novas facções venezuelanas têm se instalado com o processo migratório. Essa disputa por espaço, que fomenta a rivalidade, associada muitas vezes a dívidas dos traficantes, colabora sobremaneira para um aumento do número de homicídios dolosos.”

No Amazonas, a Secretaria da Segurança Pública também credita o aumento da violência ao tráfico. Segundo a pasta, 80% dos homicídios no estado são consequência da disputa pelo mercado de drogas.

Para Messi Elmer Castro, mestre em segurança pública, cidadania e direitos humanos pela Universidade do Estado do Amazonas, o problema é que o combate aos crimes violentos não é feito da forma adequada.

“A violência urbana é um problema complexo que engloba diversos fatores para que a gente possa enfrentá-la de modo adequado”, diz. “Há, sim, uma relação muito direta com o enfrentamento das drogas ilícitas. Por isso, é importante que haja uma política sobre as drogas, que possa fazer frente ao modo de tratamento que a gente tem hoje. Enfrentando, com racionalidade, com inteligência, o problema.”

 

Segundo ele, a população mais vulnerável é hoje a mais impactada por essa dinâmica criminal. “As pessoas mais vulneráveis ficam à margem dos grupos organizados, que exploram esse tipo de atividade. A proposta contemporânea a respeito desse tema é que se tenha uma nova proposta de política criminal sobre as drogas ilícitas, seja no âmbito federal ou na redefinição da jurisprudência.”

Assassinatos explodiram no Ceará em 2020 em razão do motim da polícia — Foto: Alex Gomes/O Povo/AFP/Arquivo
Foto: Alex Gomes

Índice nacional de homicídios

 

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O governo federal anunciou a criação de um sistema similar ainda na gestão do ex-ministro Sergio Moro. Mas os dados não estão tão atualizados quanto os da ferramenta do G1.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço fechado do ano de 2020 foi publicado em abril. Os números deste ano serão divulgados posteriormente.

G1