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Beber todo dia ou tomar um porre por semana? Estudo revela o que é pior para a saúde

 

Fazer uma maratona etílica em uma noite é mais perigoso para a sua saúde do que o consumo constante de álcool. A conclusão é de um novo estudo que mapeou os efeitos de padrões de ingestão de bebida alcóolica — ou seja, como se bebe, em vez de apenas quanto.

Pesquisadores do University College London (UCL), do Royal Free Hospital, e das universidades de Oxford e Cambridge examinaram dados de 312,5 mil adultos que costumam beber da base de dados do UK Biobank. A intenção era verificar se havia evidências de risco aumentado de doença hepática com base nos hábitos de vida, além da presença de fatores genéticos e diabetes.

Embora se saiba que o “binge drinking” (beber sem parar em um curto intervalo de tempo) é prejudicial à saúde, pela primeira vez uma pesquisa comparou esse hábito com outras formas de consumir álcool. A conclusão foi que maratonar uma vez por semana é pior que dividir a mesma quantidade de bebida alcoólica pelo mesmo período.

O consumo médio de álcool foi calculado na pesquisa dentro quatro grupos, por quantidade: os que bebem dentro do limite (menos de 24g para mulheres e 32g para homens), acima do limite mas abaixo do binge (24g a 48g para mulheres e 32g a 64g para homens), binge (48g a 72g para mulheres e 64g a 96g para homens) e binge pesado (mais de 72g para mulheres e mais de 96g para homens).

Cerca de 20% da população bebe dentro do limite tolerável e 42% ficam acima dessa margem. Os “maratonistas” são 23%, enquanto 15% fazem maratona etílica pesada.

Os resultados da pesquisa apontam que adultos saudáveis que bebem acima do limite diário mas menos que o binge tiveram um risco de doenças do fígado como cirrose e esteatose hepática um pouco aumentado (1,33 vez), enquanto “maratonistas” tiveram o dobro do risco (2,37). Já quem faz binge pesado quase quadruplica o risco (3,85).

Quando os pesquisadores refinaram os dados, incluindo relatos dos participantes sobre seus padrões de consumo de álcool, as conclusões foram ainda mais impressionantes. Quem descreveu seu hábito como moderado teve um aumento do risco de doenças hepáticas entre 1,33 e 2,39, enquanto as pessoas que admitiam maratonar apresentavam mais de cinco vezes mais probabilidade de consequências danosas para o fígado (5,16) e, por fim, os que faziam noitadas de bebedeira ainda mais pesadas multiplicaram esse risco por 9,38.

“Uma entre três pessoas que bebem em níveis elevados terá alguma doença séria do fígado”, afirmou o autor sênio do estudo, Gautam Mehta, da divisão de medicina da UCL e do Royal Free Hospital. “A genética tem influência, mas este estudo ressalta que o padrão de ingestão de álcool também é um fato determinante. Os resultados sugerem, por exemplo, que pode ser mais danoso beber 21 doses em duas sessões do que distribuir essa quantidade pela semana”.

O estudo também destaca conclusões anteriores sobre por que as pessoas que adotam a abordagem “ou tudo ou nada” em relação ao álcool apresentam mais risco de prejuízos para a saúde. Pesquisas iniciais apontam para a possibilidade de as maratonas etílicas aumentarem os níveis de proteínas bacterianas (lipopolissacarídeos) e citocinas pró-inflamatórias, dois fatores cruciais para as doenças do fígado.

Fonte: O Globo.

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Pequenas quantidades de álcool reduzem estresse no cérebro e beneficiam o coração

 

Um grupo de pesquisadores diz que pode ser explicado por que beber pequenas quantidades de álcool beneficia o coração e como seu principal efeito decorre não de mudanças no sangue – como os cientistas inicialmente acreditavam – mas de suas repercussões no cérebro.

No entanto, como o álcool também aumenta o risco de câncer, não importa o quanto seja ingerido, os pesquisadores esclarecem que não aconselham as pessoas a consumi-lo. Em vez disso, entender esse mecanismo pode indicar maneiras mais saudáveis de colher o mesmo benefício, como exercícios ou meditação.

Durante décadas, grandes estudos epidemiológicos mostraram que pessoas que consomem quantidades moderadas de álcool – menos de um drinque por dia para mulheres e um a dois drinques por dia para homens – têm menor risco de sofrer eventos cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e acidente vascular cerebral (AVC), em comparação com pessoas que se abstêm de álcool e em relação aos que bebem mais.

Fonte: CNN Brasil

Saúde

Ressaca piora com a idade? Sim; entenda por quê

Desidratação causada pelo álcool gera uma série de sintomas no dia seguinte

 

Nestas festas de fim de ano, muita gente se empolga nas reuniões sociais e exagera no álcool. A conta do dia seguinte é um misto de arrependimento e sintomas físicos característicos da ressaca.

É a hora que você se lembra de quando era mais jovem e costumava acordar sem os efeitos horríveis do dia pós-bebedeira.

De fato, existe uma explicação para as ressacas ficarem piores conforme envelhecemos.

O gastro cirurgião Alexandre Sakano, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica que “a ressaca ou a tolerância ao álcool dependem muito do ‘treinamento’ que o organismo tem”.

Segundo ele, “é igual ao esporte, quanto mais habituado, mais condicionado”.

“Quem bebe pouco por hábito vai ficando menos tolerante ao álcool ao longo da vida. O organismo vai envelhecendo um pouco e a pessoa já não tem tanta resistência para dormir até tarde, o fígado já não metaboliza o álcool tão rápido quanto antes…”

Pessoas que estão acostumadas a beber com frequência e em maiores quantidades terão mais resistência e, consequentemente, não sofrerão tanto com os efeitos colaterais no dia seguinte. Entretanto, o hábito pode causar uma série de males a longo prazo.

Antes de entender um pouco sobre a ressaca, é preciso saber sobre os efeitos do álcool no organismo.

O fígado, em condições normais, tem a capacidade de metabolizar cerca de 50 g de álcool por hora.

“Isso equivale a algo entre uma e duas latinhas de cerveja, uma ou duas taças de vinho”, exemplifica Sakano.

Ou seja, se você passar o dia bebendo devagar, as chances de ficar bêbado são menores.

Mas aí existe outro item a ser considerado. O álcool ‘rouba’ água do nosso corpo durante o metabolismo.

“E tem também o efeito diurético, que faz com que a pessoa urine com mais frequência, também perdendo água”, acrescenta o médico.

Por isso, a importância de se hidratar constantemente enquanto estiver bebendo.

Comer antes de beber também faz a diferença. Alimentos mais gordurosos costumam retardar os efeitos do álcool.

O que deixa uma pessoa bêbada é o álcool que o fígado não consegue metabolizar e é jogado na corrente sanguínea.

Posteriormente, a metabolização vai gerar toxinas, que ficam circulando no sangue no dia seguinte.

“A boca seca, com gosto de ‘cabo de guarda-chuva’ é devido à desidratação. A ressaca também se caracteriza por edema [inchaço] no cérebro. Por isso tem dor de cabeça, tontura, mal-estar. A melhora está relacionada à capacidade do organismo de digerir tudo e voltar ao normal”, diz Sakano.

Outro mito em que as pessoas normalmente acreditam na hora de beber é que não se deve misturar os tipos de bebidas.

O gastro cirurgião ressalta que “a ressaca é igual”, pois depende apenas da quantidade de álcool da bebida.

“Uma latinha de cerveja tem cerca de 4% de álcool; uma dose de uísque, 40%. É óbvio que se você beber dez latinhas e depois uma dose de uísque, a quantidade de álcool vai ser como se tivesse bebido mais ou menos 15 cervejas.”

Deu no Portal R7.

 

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No RN, portaria determina que bebidas alcoólicas só sejam vendidas a quem apresentar comprovante de votação

 

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) editou uma portaria determinando que a venda e consumação de qualquer tipo de bebida alcoólica em locais públicos, bares, restaurantes, supermercados e outros estabelecimentos afins no Rio Grande do Norte, entre às 6h e 17h deste domingo (2), ficam condicionadas à apresentação do comprovante de votação no primeiro turno das Eleições Gerais de 2022, juntamente com um documento de identificação com foto.

Criada para regular o comércio e consumo de bebidas alcoólicas, a medida será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (30), segundo a Sesed. A norma, justifica a pasta, visa evitar que os eleitores compareçam aos locais de votação sob efeito de bebidas alcoólica.

A portaria foi editada após diálogo entre o Estado e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RN) e a Associação dos Supermercados (Assurn), que deverão orientar os seus representados.

Em caso de inobservância à regra, as forças de segurança estarão autorizadas a conduzir o infrator e o gerente ou responsável pelo estabelecimento a uma delegacia de Polícia Civil para a realização dos procedimentos legais previstos.

Esquema de segurança

A Sesed e as Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-científico de Perícia (Itep-RN) deverão funcionar em regime de plantão durante o fim de semana de eleições.

Cerca de 6,3 mil militares vão atuar em serviço extra no Rio Grande do Norte, segundo o Comando Geral da PM. Mais de 10 mil agentes públicos de segurança serão empregados.

A Sesed deverá intensificar o policiamento ostensivo nos locais de maior fluxo de eleitores, em busca de atuação preventiva e repressiva quando necessário. O foco será combater o tráfico de entorpecentes, desarmamento geral, crimes eleitorais e outras providências operacionais inibam e controlem a criminalidade durante o período eleitoral.

Deu no G1