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Assalto ao BC: Responsável por túnel é preso após 12 anos solto

 

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta sexta-feira (1°), Marcos Rogério, conhecido como Bocão e Cabeção, engenheiro apontado como sendo o responsável por ter projetado e supervisionado o túnel que permitiu o furto de R$ 164 milhões dos cofres do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará, em 2005. A prisão aconteceu em Sorocaba, no interior paulista.

Marcos estava foragido havia 12 anos, desde que foi retirado por homens fortemente armados do Presídio de Itatinga, no Ceará. A prisão foi realizada por homens do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A investigação apurava informações de que o procurado estava frequentando um imóvel na cidade de Salto, também no interior de São Paulo.

O engenheiro do túnel do assalto ao Banco Central passou então a ser monitorado e foi localizado em um shopping na Zona Sul de Sorocaba. A abordagem ocorreu na avenida Professora Izoraida Marques Peres. Não houve resistência à prisão. Os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão no imóvel no Residencial Icaraí, em Salto, onde morava a esposa de Marcos.

SOBRE O ASSALTO AO BANCO CENTRAL
O crime foi concretizado na madrugada do dia 5 para 6 de agosto de 2005, quando uma quadrilha entrou no caixa-forte do Banco Central por meio de um túnel, levando mais de três toneladas em notas de R$ 50. Para retirar as cédulas, os membros do grupo criminoso passaram por baixo de uma das mais movimentadas vias do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel.

O túnel que foi utilizado na prática do crime era originado de uma casa alugada pela quadrilha. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feira. Dos R$ 164,7 milhões furtados, a Polícia Federal estima que, no máximo, R$ 60 milhões foram recuperados, por meio da venda de bens dos participantes ou pelo resgate de quantias em espécie durante as investigações.

Deu no Pleno News

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Banco Central prevê redução da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual

Banco Central - Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define, na próxima quarta-feira (1°/11), a taxa básica de juros, a Selic. Na sétima reunião de 2023, que começa amanhã (31), a expectativa é que o órgão reduza a taxa dos atuais 12,75% ao ano para 12,25% ao ano, segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do BC com analistas de mercado.

Este deverá ser o terceiro corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

Os membros do Copom já previam cortes de 0,5 ponto percentual nas reuniões do segundo semestre. Na ata do último encontro, em setembro, o órgão manteve a avaliação que esse é o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista (juros que desestimulam a economia) necessária para controlar a inflação.

A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Ao reduzir a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Fonte: Agência Brasil

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BC deve manter promessa e cortar Selic para 12,75% nesta quarta, dizem economistas

 

Após pouco mais de um mês sem grandes surpresas, há poucas razões que possam levar o Banco Central (BC) a ampliar ou reduzir o seu ritmo de cortes para a Selic, a taxa básica de juros, e a crença virtualmente unânime entre economistas e analistas é que ele deve fazer uma nova redução de 0,5 ponto nesta quarta-feira (20).

Isto levaria a Selic dos atuais 13,25% para 12,75%. O Comitê de Política Monetária (Copom), corpo que reúne a diretoria do BC, anuncia no final da tarde desta quarta-feira sua nova decisão em relação à taxa básica de juros.

No encontro anterior, no início de agosto, o Copom cortou a Selic pela primeira vez, também em 0,5 ponto, depois de um ano em que a taxa ficou estacionada nos 13,75%, maior nível desde 2016.

Em seus comunicados à época, o comitê também já deixou expresso que seus próximos cortes seriam igualmente de 0,5 ponto. Caso cumprida a promessa, a taxa cai dos 13,25% atuais para 11,75% até o fim do ano — considerando três cortes de 0,5 nas três reuniões que o Copom ainda terá sobre a Selic entre esta semana e dezembro.

Fonte: CNN

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Crédito deve crescer 7,7% neste ano, prevê Banco Central

 

O Banco Central (BC) prevê que o volume de crédito bancário crescerá 7,7% em 2023. A projeção teve uma ligeira alta diante da previsão anterior de 7,6%, divulgada em março deste ano, e continua indicando um processo de desaceleração do crédito, “compatível com o ciclo de aperto monetário” de alta na taxa Selic, os juros básicos da economia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, o maior nível desde janeiro de 2017, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo para redução dos juros básicos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, evitando a demanda aquecida. Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.

A nova estimativa incorpora os novos dados do mercado de crédito e a revisão do cenário macroeconômico futuro. As informações são do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (29).

“Os dados do mercado de crédito divulgados desde o relatório anterior mostram evolução do saldo dos empréstimos às famílias acima do esperado, principalmente no segmento direcionado, enquanto os financiamentos às empresas recuaram de forma mais intensa, destacando-se o segmento livre”, informou o órgão.

Deu na Agência Brasil

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Comissão do Senado aprova indicações de Galípolo e Aquino para direção do Banco Central

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (4) as indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Banco Central. Ex-secretário-executivo da atual gestão, Gabriel Galípolo vai assumir a direção de Política Monetária. Já o servidor de carreira Ailton de Aquino é o indicado para ser diretor de Fiscalização. Os nomes ainda precisam passar pelo crivo dos senadores no plenário da Casa.

A pauta do plenário desta terça-feira (4) já prevê a análise dos indicados e, por isso, a previsão é de que haja uma resposta definitiva até o início da noite.

Galípolo é economista e até então ocupava o cargo número 2 do Ministério da Fazenda. Ele trabalhou no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e no Banco Fator. Graduado em economia e com mestrado em economia política, Galípolo também já chefiou as secretarias de Economia e de Transportes no governo estadual de São Paulo. Na CAE, o nome dele foi aprovado com 23 votos a favor e 2 contra.

Da mesma forma o nome do advogado Aquino foi aprovado, com 24 votos a favor e 1 contra. Ele é servidor de carreira do BC, onde está desde 1998, já ocupando diversas funções, inclusive a de auditor-chefe da instituição.

Deu na CNN

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Banco Central diz que pode reduzir taxa de juros em agosto, se inflação estiver em queda

Edifício do Banco Central, em Brasília

 

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), afirmou, nesta terça-feira (27), que a continuidade da deflação, verificada nos últimos meses, pode possibilitar a redução da taxa de juros em agosto. A informação foi divulgada na ata da reunião, encerrada na última quarta-feira (21), a sétima seguida em que os diretores da entidade decidiram manter a taxa Selic em 13,75% ao ano.

“A avaliação predominante foi de que a continuação do processo deflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião”, diz o documento.

Com isso, os membros do Copom, responsáveis por fixar a taxa de juros básica da economia, afirmaram que a queda da Selic vai ocorrer de forma gradual e cuidadosa, o que pode ter início já na próxima reunião do grupo, marcada para o início de agosto.

Segundo os diretores do BC, o processo de queda da inflação, ainda em ritmo lento, “demanda serenidade e paciência na condução da política monetária para garantir a convergência da inflação para suas metas”.

A ata confirma a estimativa de alguns especialistas, anterior à reunião, de que o BC poderia iniciar o ciclo de flexibilização em agosto, quando o aperto monetário mais longo da história do comitê completa um ano. Essa avaliação levava em conta um conjunto de notícias favoráveis sobre o cenário inflacionário, posteriores à reunião realizada em maio.

Deu no R7

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Ex-presidente do BC defende Campos Neto e critica regra fiscal

 

O BC (Banco Central) reduzirá a taxa básica de juros, a Selic, quando se sentir confortável para esse movimento. Foi o que avaliou Affonso Celso Pastore, sócio-fundador da A.C Pastore & Associados e ex-presidente do Banco Central.

“Simplesmente estamos discutindo quando o Banco Central vai começar a baixar, quando omitimos o que segura juros em nível alto, que é a política fiscal expansionista”, declarou Pastore, durante o IX Seminário Anual de Política Monetária, promovido virtualmente pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Pastore criticou a postura do governo, dizendo achar esquisito que bata no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por estar fazendo seu trabalho.

“Ele (BC) está fazendo o trabalho dele. Agora o juro, quando ele terminar de fazer o trabalho dele, vai estar muito alto”, disse Pastore. “Existe um erro crasso da política fiscal, não do Banco Central.”

Quanto ao momento de início do ciclo de corte de juros, Pastore afirmou que não gosta de fazer projeções, mas deixou seu palpite: “Não vou dizer quando vai começar, mas acho que começa em agosto”.

Para ele, em algum momento o BC vai cortar o juro, mas agora a inflação está alta e o mercado de trabalho vive um momento de pleno emprego.

Quanto à questão de gastos de governo, o economista criticou o arcabouço fiscal em votação no Congresso, dizendo que leva a um aumento das despesas.

“Esse que está aí espera cobrir gastos com aumento de receita, essa é a expectativa”, resumiu. Para ele, o arcabouço não eliminou, mas reduziu o risco de um evento extremo (chamado tecnicamente de risco de cauda) de descontrole nas contas públicas.

Deu no R7

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Meirelles contradiz Lula e afirma que BC acertou

 

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles avalia que o Banco Central acertou ao manter a taxa de juros sem alteração e disse que o BC “está dando segurança nas projeções inflacionárias”. Meirelles, que já presidiu a instituição financeira, fez a avaliação em apresentação no Blockchain SP,.

“O BC decidiu corretamente não cortar os juros ontem” e seguiu: “qual será a evolução da inflação com a manutenção da taxa de juros, qual seria com um corte de 0,25 ponto percentual? Qual seria a evolução da inflação com a aprovação do arcabouço fiscal?”

A declaração diverge das falas do presidente Lula horas antes. O petista fez ataques pessoais ao atual presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Acho que esse cidadão joga contra a economia brasileira. Ele não tem explicação, não existe explicação aceitável por que a taxa de juros está em 13,75%, Não temos inflação de demanda”, disse Lula.

Lula tem pressionado o BC para abaixar a taxa de juros e chegou a cobrar uma posição do Senado sobre Campos Neto.

“Foram os senadores que colocaram o cidadão lá, tem que verificar se ele está cumprindo com o que tem de cumprir. Ele tem que ser cobrado”, disse.

Deu no Diário do Poder

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Lula volta a atacar presidente do Banco Central

Lula Banco Central

 

O presidente Lula voltou a criticar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 22, em Roma, Lula disse que o presidente do BC joga contra a economia.

“Eu acho que esse cidadão joga contra a economia brasileira. Não existe explicação aceitável para que a taxa de juros esteja em 13,75%. Não temos inflação de demanda no Brasil”, declarou o petista.

Na quarta-feira 22, o Conselho de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa de juros da economia em 13,75%. “É irracional o que está acontecendo no Brasil. Você tem uma taxa de juro de 13,75% com inflação de 5%, ou seja, cada vez que reduz meio ponto a inflação, aumenta o juro real no país. Não é possível ninguém tomar dinheiro emprestado para pagar 14% ao ano, às vezes 18% ao ano”, afirmou Lula, atribuindo a responsabilidade ao presidente do Banco Central.

Desde o começo do mandato, Lula lidera ataques contra Campos Neto. Petistas e aliados têm feito campanha para a saída do executivo do cargo. O presidente do Banco Central tem mandato até 2024 e só pode ser demitido com aprovação do Senado.

Lula disse que já pediu providências a senadores sobre o presidente do Banco Central. “Eu tenho cobrado dos senadores porque foram eles que colocaram esse cidadão lá. Os senadores têm que analisar se ele está cumprindo aquilo que ele tem de cumprir. Na lei, ele tem que cuidar da inflação, do crescimento econômico e da geração de emprego. Então, tem que ser cobrado”, afirmou o petista. “O Senado é que tem responsabilidade de cobrar dele”.

No comunicado divulgado depois da reunião, o Copom deu sinais de que a partir da próxima reunião, em agosto, começará a cortar os juros.

Deu na Oeste

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‘Dinheiro esquecido’: mais de R$ 7 bilhões aguardam resgate em sistema do BC

 

O Banco Central divulgou na quarta-feira (7) que R$ 7,07 bilhões podem ser resgatados por pessoas físicas e empresas no Sistema de Valores a Receber (SVR), ferramenta que mostra o dinheiro “esquecido” por clientes em instituições financeiras. Os dados são do mês de abril.

Segundo a instituição, a cifra é referente a contas encerradas ainda com saldos disponíveis, tarifas cobradas indevidamente, entre outras fontes.

O sistema tem disponíveis cerca de R$ 5,68 bilhões em valores a receber para 36,1 milhões de CPFs. R$ 1,39 bilhão ainda podem ser resgatados por 2,75 milhões de CNPJs. Veja mais abaixo como consultar e resgatar.

De acordo com as estatísticas do Banco Central, quase 63% dos beneficiários dos resgastes devem receber até R$ 10. No total, serão 27,71 milhões de pessoas.

A segunda maior parcela — 11,15 milhões de pessoas ou 25% — têm entre R$ 10,01 e R$ 100,00 esquecidos.

Confira a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber:

Veja quantos pagamentos estão pendentes por faixa de pagamento

  • entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 4.557.428 beneficiários
  • entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 11.158.001 beneficiários
  • entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 27.712.747 beneficiários

As estatísticas do Banco Central apontam que, desde o ano passado, R$ 3,93 bilhões já foram devolvidos a pessoas físicas e empresas.

A maior parte do valor foi resgatada por pessoas: R$ 2,94 bilhões para 13,47 milhões de brasileiros. Outros R$ 984,5 milhões foram devolvidos a 493.146 CNPJs.

Como consultar e resgatar
O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas, incluindo falecidas, é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. A consulta está disponível desde o dia 7 de março.

É importante ressaltar que, via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.

Caso não tenha uma chave cadastrada, você precisará entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.

Deu na CNN