Entretenimento, Tecnologia

Nova parabólica digital chega às famílias de baixa renda

 

 

O bom e velho rádio continua sendo o xodó da casa para muitas famílias, um companheiro que oferece aquela trilha sonora perfeita e muita informação ali, à beira do fogão, ou durante a faxina. Sejam jovens ou idosos, seus ouvintes são pessoas que apreciam a nostalgia e a praticidade que esse meio de comunicação proporciona.

O que muita gente não sabe é que existe a possibilidade de ouvir rádio também pela TV, por meio da nova parabólica digital.

Entre os mais de 80 canais oferecidos, pelo menos 20 são de rádios, com uma qualidade de som melhor do que o bom e velho radinho de pilha. E de graça. Há opções de gêneros musicais, de notícias e as estações religiosas. A lista é grande, e tem opções como Bandeirantes, Band News FM, Jovem Pan News, Aparecida News, Rádio Gospel, Rede Life Brasil e Saudade FM.

Para aproveitar essa experiência, é preciso substituir a parabólica convencional pela nova parabólica digital. Isso porque os equipamentos antigos deixarão de funcionar em breve, mas antes disso, poderão sofrer interferências, ruídos e chiados, até ter o sinal interrompido após a chegada da tecnologia 5G. Famílias de baixa renda, inscritas em algum programa social do Governo Federal, podem ter direito à instalação gratuita do kit com a nova parabólica digital, desde que tenham a parabólica antiga instalada e funcionando.

A mudança
A instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital está sendo feita pela Siga Antenado, entidade sem fins lucrativos criada por determinação da Anatel e responsável por oferecer o serviço de migração das parabólicas em todo o país, sem qualquer custo. A mudança acontece devido à chegada da tecnologia 5G, que vai operar na mesma frequência da parabólica tradicional (Banda C). Assim, a população que utiliza esse serviço para receber sinal de TV aberta deverá trocar seus equipamentos pelos que operam em outra faixa, a Banda Ku.

A costureira Gerusa Souza, 55 anos, moradora do bairro Abolição IV, em Mossoró/RN, é ouvinte de programas de rádio, mas não sabia que poderia acompanhar tudo pela televisão também. “Em nossa casa a parabólica digital foi instalada. Fiquei muito satisfeita com a instalação e, agora, sabendo que posso ouvir programa de rádio pela TV é ainda mais gratificante”, comemora.

Gerusa Souza faz parte do grupo de mais de 780 mil beneficiários que fizeram o agendamento e a instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital. Quem quiser saber se também tem direito a receber o equipamento deve entrar no site sigaantenado.com.br e informar o NIS (Número de Identificação Social) ou CPF. Outra opção é ligar para 0800 729 2404.

 

 

Economia

Terrenos sem uso do governo federal terão moradias para pessoas de baixa renda

 

O governo federal publicou hoje (17) no Diário Oficial da União portaria que cria o programa Aproxima. Terrenos ociosos da União, localizados em áreas urbanas, serão destinados à construção de moradias de interesse social para pessoas de baixa renda. Poderão participar famílias com renda bruta mensal de até cinco salários mínimos.

Pelas regras do programa, que será implantado em conjunto com os municípios, serão feitas parcerias com a iniciativa privada para construção e manutenção das unidades residenciais nos terrenos da União. Como contrapartida, as empresas poderão explorar comercialmente o local, uma vez que o programa libera a exploração do comércio e a prestação de serviços nos condomínios.

As famílias que participarem do programa terão direito à propriedade do imóvel após o pagamento das prestações previstas em contrato.

A portaria diz que os imóveis deverão estar localizados em área urbana consolidada, situada dentro do perímetro urbano delimitado em lei pelo poder público local. O texto estabelece ainda que o terreno deve estar em local com malha viária já implantada, próximo a “edificações residenciais, comerciais, institucionais ou mistas e com serviços e infraestrutura urbana implantados”.

É necessária a adesão do poder público local (municípios e o Distrito Federal) para que o programa seja implementado, e esses entes ficarão responsáveis pelas ações de adequação ao ordenamento urbanístico local.

Eles também terão que realizar o procedimento licitatório para a escolha das empresas que participarão do programa, assim como serão responsáveis por selecionar e indicar as famílias beneficiárias.

O programa será coordenado pelos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional. Pela portaria, caberá ao Ministério da Economia fazer o levantamento e a indicação dos imóveis que serão usados, e o Ministério do Desenvolvimento Regional ficará responsável por atestar o enquadramento do projeto de empreendimento imobiliário no programa.

A portaria também estabelece que qualquer pessoa jurídica de direito público ou privado poderá indicar imóveis da União com potencial para destinação ao Aproxima. As regras entram em vigor a partir de 1º de abril deste ano.

Saúde

Senado aprova distribuição de absorventes a mulheres de baixa renda

Foto: Pixabay

O Senado aprovou esta semana um projeto de lei que viabiliza a distribuição de absorventes gratuitamente para mulheres de baixa renda em todo o Brasil.

Com a aprovação, a proposta agora vai para sanção do presidente da república. Se ele acatar o texto, as regras entram em vigor 120 dias após a publicação do texto no “Diário Oficial da União”.

De acordo com a proposta, o governo criar o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

Mulheres beneficiadas

Inicialmente, o programa prevê a distribuição gratuita de absorventes para mulheres que se encaixam no seguinte perfil:

  • jovens estudantes de baixa renda, que estejam devidamente matriculadas em escolas da rede pública de ensino;
  • mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema;
  • mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal;
  • mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.

Com exceção das mulheres em situação de rua, para receber os absorventes será indispensável o registro no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico).

Precariedade menstrual

A medida pretende combater a precariedade menstrual, que atinge a maioria das mulheres carentes e em situação de vulnerabilidade social.

O texto estabelece que os critérios de quantidade e de oferta gratuita de absorventes, sejam definidos em regulamento, a ser editado após a publicação da lei.

De acordo com o relatório “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos“, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil tem aproximadamente 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em casa e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais.

Para ler o projeto de lei completo, você pode acessá-lo pelo site da Câmara, neste link.

A sugestão de lei foi apresentada por Emilly Silva, de Pernambuco, por meio do Portal e-Cidadania e apresentada pela autora do projeto Marília Arraes (PT-PE).

Informações do Correio Braziliense