Economia, Política

Veja os benefícios criados caso a PEC dos Auxílios seja aprovada

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Câmara dos Deputados espera aprovar, nesta quarta-feira (12/7), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que turbina auxílios e programas sociais, e cria novos benefícios a serem pagos este ano, em razão de um estado de excepcionalidade provocado pela escalada da inflação e pela crise nos preços de combustíveis.

A matéria já recebeu a aprovação dos deputados em um primeiro turno de votação. É necessário, porém, que a PEC seja submetida a um segundo turno de deliberação para, enfim, ir à sanção.

A PEC dos Auxílios, um dos vários nomes que recebeu ao longo de sua tramitação no Congresso Nacional, tem custo estimado de R$ 41,25 bilhões, que serão despendidos na forma de gastos extraordinários, fora do limite previsto pelo teto de gastos públicos.

Todas as propostas previstas na PEC tem caráter temporário e limitado ao exercício deste ano. Ou seja, os benefícios previstos por ela só terão validade até dezembro.

Veja os benefícios previstos na PEC:

  1. Auxílio Brasil de R$ 600 (o benefício atual é de R$ 400 e a proposta prevê aumento de R$ 200);
  2. Vale-gás no valor de um botijão por bimestre;
  3. Auxílio financeiro de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos de carga;
  4. Auxílio financeiro para motoristas de táxi (valor ainda não definido).

A PEC ainda se propõe a zerar a fila de beneficiários que ainda aguardam a inclusão no programa social.

A União também tem o intuito de ressarcir estados que aderirem à gratuidade para idosos nas passagens de transporte público.

Com informações de Metrópoles

Economia

Investimento com Auxílio Brasil deve superar os R$ 114 bilhões em 2022

Foto: Divulgação

O investimento no Auxílio Brasil, programa de transferência de renda criado pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família, pode ultrapassar os R$ 114 bilhões em 2022.

A estimativa inicial de gastos com o benefício neste ano é de R$ 88 bilhões. No entanto, mais R$ 26 bilhões devem ser incluídos na conta caso seja aprovado o aumento de R$ 400 para R$ 600. A medida recebeu aval do Senado nesta semana e segue para análise da Câmara dos Deputados.

Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que o governo projeta, sem contar com o possível aumento, R$ 46,6 milhões diretamente para o valor-base do auxílio e outros R$ 41,7 milhões para benefícios extraordinários — além do subsídio básico, há possíveis benefícios complementares, de acordo com o perfil de cada grupo familiar, como a Bolsa de Iniciação Científica e a Inclusão Produtiva Rural.

O auxílio, criado no final de 2021, deve subir para R$ 600. O custo desse extra, que será dado apenas em 2022 e ainda está em discussão no Congresso, é de R$ 26 bilhões. A proposta de aumentar o benefício está incluída na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões. Caminhoneiros e taxistas também são alvos da medida e receberão auxílios.

Com informações do R7

Política

Presidente do PT se revolta contra o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT/PR), protestou contra a intenção do Presidente Jair Bolsonaro de aumentar o Auxílio Brasil para 600 reais. Além do aumento do valor para os mais pobres, o governo também avalia um possível subsídio a caminhoneiros, para compensar a alta dos combustíveis. “É uma coisa absurda. Querem mudar a Constituição para burlar a lei eleitoral e dar um novo benefício às vésperas das eleições“, disse Gleisi.

A parlamentar teme que isso dê votos a Bolsonaro: “Isso não vai comprar o voto do povo pobre. Esse tempo já passou“, disse a petista.

A deputada demonstrou insegurança, porém, sobre como o PT deverá reagir às medidas. Ela teme a reação popular contra o petismo e, consequentemente, contra Lula, caso votem contra. Para tentar diminuir os danos do voto contrário ao aumento do Auxílio Brasil, Gleisi afirmou que avalia criar uma narrativa: “Vamos discutir nossa estratégia no início da semana. Mas queremos esclarecer a população de que isso é puro oportunismo eleitoral”, confessou a presidente da legenda.
Na verdade não há nenhuma novidade nessa “posição extrema” do PT, porque tudo que é bom para a população, mas que possa beneficiar de alguma forma o governo Bolsonaro, o partido vermelhinho sempre votará contra.  Isso é fato.