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Sem novidades: STF proíbe ‘poder moderador’ das Forças Armadas e intervenção militar

STF forma maioria de votos contra “poder moderador” das Forças Armadas |  BRADO JORNAL

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) já tem maioria para declarar inconstitucional a possibilidade de intervenção militar no Brasil. Trata-se de um processo ajuizado em 2020 pelo PDT em que a sigla questiona alguns pontos da lei de 1999 que regula o uso das Forças Armadas.

O julgamento ainda não foi finalizado e deve continuar até 8 de abril. Apesar disso, irá prevalecer o entendimento de que a Constituição não permite e nem encoraja a ruptura “democrática” ao atribuir um poder moderador aos militares em caso de conflito entre os poderes da República.

Até agora, foram seis votos contra a intervenção militar: Luiz Fux (relator), Roberto Barroso, Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça e Gilmar Mendes.

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PEC do PT prevê substituir artigo 142 da Constituição

Em substituição às operações de GLO, a PEC cita que as Forças Armadas poderão ser designadas apenas para ajudar missões civis

 

Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) finalizaram o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera o artigo 142 da Constituição e delimita poderes das Forças Armadas. A intenção é apresentá-la durante esta semana, segundo informou a CNN, nesta segunda-feira, 13. Os formuladores do texto são os deputados Carlos Zarattini, Alencar Izidoro e Rui Falcão.

A minuta do texto, à qual a reportagem teve acesso, acaba com as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), cita que as Forças Armadas poderão ser designadas apenas para ajudar missões civis; obriga os militares que quiserem exercer cargos públicos a irem direto para a reserva; e veda o uso do cargo, função ou arma para qualquer intervenção política.

A minuta exclui do caput do artigo 142 o trecho que destaca que as Forças se destinam “à defesa da Pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. E inclui no lugar desse trecho que as Forças “se destinam a assegurar a independência e a soberania do país e a integridade do seu território”.

A ideia é acabar com a GLO da forma como existe hoje, quando as Forças podem ser convocadas por algum dos Poderes, e deixar claro que elas, como diz outro artigo da PEC, “poderão ser escaladas por designação do presidente da República, nos termos da lei, para colaborar em missões de defesa civil”.

A minuta também afirma que “o militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea ‘c’, será imediatamente transferido para a reserva, nos termos da lei”.

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URGENTE: Veja o que falta para Bolsonaro invocar o artigo 142

 

Sem apoio das Forças Armadas, não será possível concretizar a intervenção que todos os patriotas e defensores da verdadeira lisura eleitoral esperam.

Segundo aliados do presidente Jair Bolsonaro, apenas um, dos três comandantes das Forças Armadas, demonstra disposição de apoiá-lo na invocação do artigo 142. Trata-se do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior.

Já os comandantes do Exército e da Marinha, Marco Antônio Freire Gomes e Carlos Chagas Vianna Braga, não apoiam o plano de intervenção, de acordo com pessoas próximas ao presidente.

Inicialmente, Bolsonaro tentou convencer Valdemar da Costa Neto, presidente do seu partido, a ingressar com ação contestando a diplomação de Lula. Diante da negativa, passou a cogitar invocar o artigo 142. Àqueles que acreditam, força e coragem!

Com informações da Coluna de Paulo Cappelli