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Mulher tem mãos e pés amputados após sentir dor de garganta; entenda o caso

Sherri Moody/ Arquivo pessoal

 

Uma professora de ensino médio nos Estados Unidos teve que passar por uma amputação de mãos e pés devido a uma infecção respiratória que se desenvolveu a partir de uma dor de garganta, culminando em uma sepse.

Sherri Moody, uma texana de 51 anos, compartilhou em uma entrevista ao jornal Today dos Estados Unidos que experimentou pela primeira vez uma sensação de arranhão na garganta em abril de 2023, durante uma excursão escolar. Inicialmente, ela não deu muita atenção ao sintoma.

No entanto, o quadro clínico evoluiu rapidamente, e em poucos dias, Sherri começou a apresentar febre alta, vômitos, fadiga e dificuldades respiratórias. O diagnóstico revelou uma pneumonia bilateral, uma infecção nos dois pulmões causada pela bactéria Streptococcus.

“Reconheci rapidamente que estávamos em uma situação grave. Eu estava morrendo de medo”, diz Sherri. O agravamento do quadro resultou em sepse, conhecida também como infecção generalizada.

O que é sepse

A infecção pode apresentar origem bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou por protozoários. Geralmente, seu início ocorre nos pulmões, manifestando-se como pneumonia; no trato urinário, configurando uma infecção urinária; ou ainda no trato gastrointestinal, caracterizando uma infecção abdominal.

Quando não tratada precocemente, a sepse tem a capacidade de disseminar-se rapidamente pelo corpo, impactando o sistema imunológico e comprometendo o funcionamento dos órgãos. Em resposta a esse quadro, o organismo experimenta alterações na temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e contagem de células brancas do sangue, conforme esclarece o Ministério da Saúde.

Como consequência desse processo, o paciente pode enfrentar situações como parada cardíaca, falência múltipla dos órgãos e, em casos extremos, a fatalidade.

No caso de Sherri, apenas dois dias após buscar atendimento médico, seus pulmões e rins entraram em colapso, e sua pressão arterial registrou queda significativa. Os profissionais de saúde optaram por induzir um estado de coma para estabilizar a situação, contudo, os problemas de circulação sanguínea agravaram-se, dificultando a irrigação das extremidades dos membros.

“Literalmente vi os pés e as mãos da minha esposa morrerem. Eles ficaram escuros e pálidos”, conta David, o marido de Sherri.

A americana teve que amputar as pernas, dos joelhos para baixo, em junho do ano passado. No mês seguinte, teve as duas mãos amputadas.

Com informações de Metrópoles

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Já lavou hoje? Brasil registra mais de 600 amputações de pênis por ano

Já lavou hoje? Brasil registra mais de 600 amputações de pênis por ano –  São Bento em Foco – Noticias de São Bento – Paraíba – Brasil

 

Nos últimos 10 anos, o Brasil testemunhou mais de 6 mil procedimentos de amputação peniana, resultando em uma média anual superior a 600 casos, conforme apontado por um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), baseado em informações do Ministério da Saúde.

Durante esse período, a amputação de pênis foi adotada como medida de tratamento em cerca de três a cada 10 pacientes diagnosticados com estágios avançados de câncer peniano, uma situação que, de acordo com a SBU, poderia ser prevenida com práticas simples, como hábitos adequados de higiene e a vacinação contra o HPV.

O Dr. Maurício Dener Cordeiro, coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, destaca que o número alarmante de amputações está principalmente relacionado à falta de informação. Ele enfatiza que muitos homens desconhecem a possibilidade de desenvolver câncer no pênis, o que resulta na ausência de busca por especialistas e, consequentemente, em diagnósticos tardios.

É importante ressaltar que, quando detectado em estágio inicial, o câncer peniano apresenta altas taxas de cura e pode ser tratado de maneira menos invasiva. Em situações precoces, o tumor é restrito à camada superficial da pele e não afeta estruturas mais profundas, permitindo a remoção apenas da área afetada, sem a necessidade de amputação completa.

A amputação é considerada em situações extremas, sendo o câncer peniano geralmente uma infecção crônica do prepúcio, a pele que cobre a glande (a cabeça do pênis). Inicialmente, manifesta-se como uma ferida que não cicatriza e evolui para uma úlcera ou lesão grave. Uma das causas comuns é a falta de higiene adequada na região, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias.

O Dr. Maurício destaca a importância da higiene diária, especialmente durante o banho, recomendando a retração do prepúcio, exposição da glande e lavagem da região com água e sabão. Pacientes com fimose, caracterizada pela dificuldade na exposição da glande, estão mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença, podendo considerar a remoção cirúrgica do prepúcio para facilitar a higienização.

Deu no Estadão

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Jovem é internada com asma e sai de hospital com braço amputado

 

A estudante de Medicina Bárbara Maia, de 27 anos, viu sua vida sofrer uma reviravolta. Isto porque ela deu entrada em um hospital com uma crise de asma e acordou 36 dias depois com o braço direito amputado, além de diagnóstico de uma doença autoimune.

A doença, Síndrome do Anticorpo Anti-Fosfolípide (SAAF), – também conhecida como síndrome do “sangue grosso” – afetou o pulmão, o braço direito e a cabeça da jovem de Belo Horizonte, Minas Gerais. No hospital, após os esforços para melhorar a saturação, os médicos haviam optado por intubá-la, devido à piora de sua respiração.

– A última coisa que eu lembro desse dia foi segurar a mão da minha mãe e falar que eu estava com muito medo devido à intubação – contou Bárbara, em vídeo.

– Acordei cerca de 36 dias depois, mas não sabia exatamente o que tinha acontecido, nem do tempo que eu tinha ficado em coma, nem dos vários episódios de várias coisas diferentes que poderiam ter levado a minha vida – disse.

A síndrome do “sangue grosso” é uma doença autoimune rara, não hereditária e mais comum em mulheres. Durante o coma, Bárbara passou por diversas complicações: tromboembolismo pulmonar, pneumonia, dois AVCs, falência renal, hemorragia intestinal e anemia severa. Ao todo, a estudante precisou usar 13 bolsas de sangue.

Antes deste período turbulento, Bárbara estava prestes a começar o internato, fase de treinamento do curso de Medicina. Ela tem o sonho de ser médica cirurgiã e está determinada a colocar uma prótese em seu braço. Bárbara chegou a lançar uma campanha de arrecadação no site vakinha.com.br. De acordo com a jovem, o valor do modelo ideal de prótese para que ela consiga ser uma cirurgiã é de R$ 480 mil. O valor também inclui os gastos necessários com a adaptação e fisioterapia.

Em seu perfil no Instagram, a estudante tem compartilhando seu dia a dia após a amputação, inclusive o início do processo de protetização.

Deu no Pleno News

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Deputado afirma que fila para amputações no RN é 3 vezes maior que o anunciado pelo Governo Fátima

Sindjorn lança nota de repúdio a deputado Getúlio Rego por agressão a  jornalista

 

Relator do Orçamento Geral do Estado para 2023, o deputado estadual Getúlio Rêgo (PSDB) propôs que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, de forma consensual entre todos os parlamentares, destine emendas para a regularização da fila de cirurgia vascular no Estado. O tucano, que também é médico, alertou que já há relatos de potiguares que morreram aguardando cirurgia.

Ainda de acordo com Getúlio Rêgo, a fila para amputações é três vezes maior que a anunciada pelo Governo Fátima na semana passada. Ou seja: se a Secretaria Estadual de Saúde Pública estima ter 300 pessoas na fila, aguardando por uma operação para retirar algum membro, o parlamentar afirma que tem informações de que esse número gira em torno de mil pessoas, com base em números de levantamentos da Federação dos Municípios (Femurn).

“Poderíamos aproveitar a tramitação do projeto do Orçamento para solicitar informações junto a Secretaria de Saúde, sobre o representamento na fila da regulação para cirurgias vasculares. Seria uma oportunidade para tomarmos conhecimento da real fila represada para que a gente possa, de forma convergente, alocar recursos para resolução dessa questão”, sugeriu Getúlio em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (08).

O parlamentar relembrou que recentemente a morte de um idoso ganhou repercussão na imprensa após o mesmo ter passado dois meses na fila de espera pelo procedimento. “Um fato que causou grande consternação na sociedade. Não tem cabimento alongar mais esta fila, sob pena de mais óbitos acontecerem por omissão do estado”, completou Getúlio.

Segundo o deputado, com os dados da Secretaria de Saúde será possível calcular os valores necessários para que o Legislativo destine recursos suficientes ao setor. “Ninguém pode mais suportar perda de pessoas por falta de atendimento na saúde, complicações em pacientes que em vez de perder um dedo do pé perde a perna. É uma oportunidade ímpar para darmos apoio para resolução de lastimável situação”, finalizou.

Deu na 96 FM

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DESCASO NA SAÚDE: Morre paciente que esperou dois meses por amputação na rede pública do RN

 

O senhor José Alves de Souza faleceu no último sábado (29) aos 78 anos. Zequinha ou, simplesmente, 19, como era conhecido, morreu após passar os últimos dois meses na fila de espera por uma amputação na rede pública de saúde do RN. O caso dele chegou a ser noticiado, com a promessa da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), de que ele seria operador nos próximos dias – infelizmente, isso não chegou a acontecer.

Assim como outros muitos casos que acontecem no Rio Grande do Norte, Zequinha tinha uma série de complicações por causa da diabetes descompensada. Já estava cego há alguns anos, inclusive.

Há dois meses, sofreu um arranhão no dedão do pé. Diante do problema crônico de saúde, a ferida rapidamente evoluiu para uma inflação mais grave. A família o levou para a Unidade de Pronto Atendimento de Cidade Satélite. Ele chegou a ser internado, mas o diagnóstico era claro: precisava de uma cirurgia para amputação.

A fila imensa para essa operação, dado o fato do RN ter apenas o Hospital da PM, o HUOL e o João Machado para esse procedimento, fez com que o Zequinha ficasse dois meses esperando. O problema é que a doença não espera.

A ferida no dedão se transformou em uma infecção que tomou conta do pé inteiro. Na semana passada, segundo familiares que entraram em contato com a 96 FM, já seria necessária amputar a pena completa. Mas nem isso ele conseguiu.

Em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, a pasta informou que houve um crescimento nos procedimentos desse tipo. Mas Zequinha já estava na fila para ser operado e a cirurgia deveria acontecer nos próximos dias.

No da seguinte, a UPA de Cidade Satélite informou a morte. Mais um paciente que deixou a fila de espera por um procedimento cirúrgico. Infelizmente, não pelo jeito correto.

“Infelizmente a cirurgia não chegou a tempo. O que era uma arranhão no dedo, resultou na partida do meu avô. A infecção do pé generalizou, comprometeu os rins e o pulmão, ele precisou ser entubado e não resistiu. Agora está com Deus”, desabafou Joice, neta de Zequinha, e uma das várias pessoas que entraram em contato com a 96 FM.

Os profissionais da 96 FM lamentam o falecimento do Seu Zé Alves.