Notícias

Preço sobe e gasolina vai a R$ 6,59 em Natal

Foto: Adriano Abreu

 

Os postos de combustíveis de Natal voltaram a elevar os preços nesta primeira semana de maio, chegando a R$ 6,59 o litro da gasolina em boa parte dos estabelecimentos e a R$ 5,29 o etanol. A atualização dos valores ainda estava em andamento nesta segunda-feira (6) em alguns dos postos. A medida não segue nenhuma grande alteração nas refinarias ou fatores externos que possam ter influenciado.

A elevação nos postos acontece após uma breve redução dos preços promovida por eles próprios nas últimas semanas. “Eu percebi que está cerca de 30 centavos mais cara a gasolina nos últimos dias. Isso interfere no planejamento das contas no mês porque eu uso a minha moto para o trabalho e a gente sabe que o salário não acompanha essas mudanças”, comentava o mobilizador social, Francimário Gomes, ao abastecer em um posto de combustível na zona Leste da capital.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos/RN) não se posiciona sobre os preços praticados pelos empreendedores do setor, mas o presidente da entidade, Maxsuel Flor, faz uma observação particular sobre o comportamento do mercado no último mês. “O que eu observo é que, desde meados do mês passado houve algumas reduções pontuais por parte de alguns revendedores que foram baixando seus preços e por iniciativa própria mesmo, uma vez que não tivemos redução das distribuidoras nem das refinarias”, conta.

Maxsuel explica que isso pode ter ocorrido como estratégia das empresas do ramo para atrair consumidores. “Penso eu que foi na tentativa de aquecer as vendas, de tentar bater suas metas junto às distribuidoras também, no caso desses postos que têm bandeira. Com isso, na virada do mês, a gente percebeu, de fato, que teve uma readequação com alguns postos voltando a praticar os preços que estavam em vigor antes dessa redução”, relata.

No seu último levantamento semanal finalizado sábado passado (4), quando parte dos postos ainda não tinham modificado as tabelas, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) identificou que Natal estava com o terceiro menor preço médio da gasolina entre as capitais, sendo também o terceiro menor das nordestinas. O preço médio ficou em R$ 5,59 para o litro da gasolina, variando de R$ 5,39 a R$ 5,99 e de R$ 4,34 (de R$ 3,89 a R$ 5,19) para o etanol nos postos pesquisados.

Deu na Tribuna do Norte

Economia

URGENTE: Petrobras anuncia aumento de R$ 0,41 no preço da gasolina e de R$ 0,78 no diesel

Foto: José Aldenir

 

A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,41 por litro no preço médio da gasolina tipo A para as distribuidoras a partir desta quarta-feira (16). Com a alta, o preço médio passará a ser de R$ 2,93 por litro.

A empresa também afirmou que vai aumentar o preço médio do diesel tipo A em R$ 0,78, chegando a R$ 3,80 por litro para as distribuidoras.

Em nota, a Petrobras destaca que o “o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”.

Apesar das altas, a companhia diz que até aqui em 2023, a variação acumulada nos preços dos combustíveis apresenta uma redução de R$ 0,15 por litro para a gasolina e de R$ 0,69 por litro para o diesel.

Informações do G1

Economia

Bolsonaro incentiva população a checar redução do preço dos combustíveis

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou a live transmitida nesta quinta-feira (7) para incentivar os cidadãos a checar se o preço dos combustíveis foi reduzido após a aprovação da lei que fixa em 17% o teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Ele listou os impostos federais de diesel e gás de cozinha que foram zerados na atual gestão. Na sequência, comentou a assinatura do decreto que veio do Ministério de Minas e Energia e que obriga postos de combustíveis a exibir de forma clara e ostensiva os preços dos combustíveis praticados em 22 de junho, antes da sanção à lei do teto do ICMS.

“Peço a vocês que botam combustível no carro, peçam a nota do posto de combustível e tem que vir lá, na nota fiscal, o preço do combustível praticado no dia 22 último e o preço de agora para você ver se diminuiu em média 20% ou não. Caso não diminuiu, vamos cobrar do dono do posto de combustível o porquê não diminuiu”, disse Bolsonaro.

Em seguida, reclamou novamente dos governadores do Nordeste que acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei do teto do ICMS alegando perda de arrecadação.

“A responsabilidade talvez não seja dele [dono do posto], seja do respectivo governador. Não podemos esquecer que os nove governadores do Nordeste entraram na Justiça contra a redução do preço dos combustíveis.”, disse o presidente.

Com informações do Grande Ponto

Economia

Gasolina sobe 2,25% em uma semana e chega a custar quase R$ 8

Foto: Divulgação

O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 2,25% na semana passada, chegando a R$ 6,71 o litro, de acordo com o levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já é possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 20 estados brasileiros. O valor máximo encontrado foi de R$ 7,99, no Rio Grande do Sul. Essa foi a quinta semana consecutiva de alta. A escalada de preços é reflexo do reajuste no valor da gasolina e do diesel feito pela Petrobrase em vigor desde o dia 26 de outubro. Por conta do reajuste, o preço do litro do diesel subiu 2,45% nos postos brasileiros na semana passada, chegando a R$ 5,33 em média. Mas, em Cruzeiro do Sul, no Acre, o preço ultrapassa R$ 6,70 o litro. Já o valor médio do litro do etanol subiu 4,5% na semana, chegando a R$ 5,24. O preço máximo encontrado foi de R$ 7,89 na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. Em relação ao gás, o valor do botijão do tipo GLP se manteve estável e fechou a semana em R$ 102,48. Com as altas da gasolina, do gás natural e do etanol, a inflação impacta diretamente no bolso e já chega a 18,46% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É a maior inflação pra esse grupo desde os anos 2000. O principal motor para o aumento é a desvalorização do real. Até a última sexta-feira, o dólar acumulava alta de 6,40% sobre o real nesse ano.

Economia

Parabéns RN : Temos a gasolina mais cara do País

 

Finalmente o RN alcança o primeiro lugar: Somos a gasolina mais cara do País.

Uns culpam a Petrobras pelo exorbitante preço cobrado (em dólar) nas refinarias, outros afirmam que a culpa é do Governo do Estado, por ter uma aliquota de ICMS das mais altas do Brasil, incidindo diretamente no valor final da gasolina. Mas o fato é quem paga o pato e a conta é sempre o consumidor, e consumidor, diga-se de passagem, de um dos estados mais pobres do País.

Natal também é a capital com o preço médio mais alto, na comparação com todas as outras. Os dados foram levantados pela agência entre 17 e 23 de outubro.

preço médio do litro do combustível encontrado pela ANP no Rio Grande do Norte foi de R$ 6,948, na semana passada. Em Natal, o valor foi ainda maior: R$ 6,983.

Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias.

Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

Diferença

 

Na capital do estado vizinho, Paraíba, o preço médio da gasolina ficou R$ 0,80 mais barata em relação a Natal, sendo comercializada a R$ 6,180.

Para se ter uma ideia da diferença, um motorista que encheu o tanque do seu carro com 40 litros na capital potiguar pagou R$ 32,12 a mais em relação a outro motorista que fez o mesmo em João Pessoa.

preço médio do litro de gasolina vendido no Rio Grande do Norte é quase R$ 1,44 mais caro em relação ao comercializado no Amapá – o estado com menor preço médio registrado pela ANP, que foi de R$ 5,511. Um motorista que encheu o tanque de 40 litros no RN pagou quase R$ 60 a mais.

O estado também teve o segundo menor desvio padrão (diferença entre os preços encontrados) nos estados (0,059), maior apenas que o de Roraima (0,025). Natal, que teve desvio padrão de 0,018, maior apenas que o de Manaus (0,011).

Preço médio da gasolina por estado de 17 a 23 de outubro

 

  • Rio Grande do Norte – R$ 6,948
  • Rio de Janeiro – R$ 6,914
  • Piauí – R$ 6,905
  • Acre – R$ 6,732
  • Goiás – 6,713
  • Rio Grande do Sul – 6,650
  • Minas Gerais – R$ 6,603
  • Ceará – R$ 6,599
  • Distrito Federal – R$ 6,586
  • Tocantins – R$ 6,556
  • Espírito Santo – R$ 6,410
  • Sergipe – R$ 6,404
  • Mato Grosso – R$ 6,403
  • Rondônia – R$ 6,397
  • Pará – R$ 6,341
  • Pernambuco – R$ 6,317
  • Alagoas – R$ 6,313
  • Amazonas – R$ 6,307
  • Bahia – R$ 6,264
  • Mato Grosso do Sul – R$ 6,231
  • Maranhão – R$ 6,218
  • Paraíba – R$ 6,197
  • Santa Catarina – R$ 6,141
  • Paraná – R$ 6,101
  • São Paulo – R$ 6,023
  • Roraima – R$ 5,973
  • Amapá – R$ 5,511

 

Diesel

 

O Rio Grande do Norte também foi o segundo estado do país com maior preço do litro de diesel (R$ 5,450), ficando abaixo apenas do Acre (R$ 5,865).

Deu no G1
Economia

Natal tem gasolina mais cara dentre as capitais e maior aumento em 4 semanas

Foto : Divulgação

Ninguém explica porque a gasolina é praticamente o mesmo preço em quase todos os postos da cidade do sol.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou mais um levantamento sobre os valores dos combustíveis no Brasil. Na semana entre 26 de setembro e este sábado (2), Natal aparece como a capital com o maior preço médio do país. O Rio Grande do Norte e Natal acumulam o maior aumento no período de quatro semanas.

De acordo com o levantamento, a gasolina tipo C em Natal tem preço médio de R$ 6,681, com o maior chegando a R$ 6,699 e o menor a R$ 6,640. Goiânia (R$ 6,676), Teresina (R$ 6,660) e Rio de Janeiro (R$ 6,628) são as cidades que completam o ranking das capitais com os maiores preços médios.

As vizinhas Recife e João Pessoa têm preços bem mais acessíveis do que o praticado nos postos da capital potiguar. Enquanto os recifenses pagam, em média, R$ 5,929, os pessoenses têm gasolina custando R$ 5,961, em média.

Natal também tem a segunda menor variação no preço da gasolina entre os postos. O desvio padrão da capital potiguar é de 0,020, superior somente ao de Manaus, onde o desvio é de 0,008. O preço da gasolina na capital do Amazonas, contudo, varia entre R$ 5,950 e R$ 5,999, o correspondente a pouco menos que R$ 0,05. Em Natal, a diferença é um pouco inferior a R$ 0,06. Em João Pessoa, há diferença de até R$ 0,16, enquanto em Recife a diferença chega a R$ 0,33. Em São Paulo, a diferença nos postos chega a R$ 1,50 por litro.

 

 

 

 

Economia

Caminhoneiros ameaçam fazer greve para forçar governo Bolsonaro baixar diesel

8.set.2021 - Paralisação de caminhoneiros em Lages (SC), em protesto contra o preço da gasolina e do diesel - Fom Conradi/iShoot/Estadão Conteúdo
Foto: Reprodução

A sequência de aumentos no preço do diesel fez a categoria dos caminhoneiros cogitar entrar em greve para forçar o governo a baratear o combustível. Novo reajuste foi anunciado ontem. Presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plinio Dias diz que o assunto vai ser tratado na próxima reunião das lideranças da categoria, que será realizada no dia 16 de outubro, no Rio de Janeiro.

“Tem vários motoristas querendo parar, mas tudo vai depender desse encontro no Rio”, afirmou Dias à coluna. “Nossa intenção não é essa e sim sentar e dialogar pra todos saírem com ótimas condições de trabalho, sem ter que paralisar nosso país”.

O líder caminhoneiro diz que a solução do problema cabe ao governo federal.”Nossa intenção é que o presidente Bolsonaro e o presidente da Petrobras resolvam isso, pois está nas mãos deles”, diz o presidente do CNTRC. Ele não concorda com a argumentação do presidente da República, que costuma repassar a responsabilidade da alta do combustível para os governadores, por causa da cobrança do ICMS. Assim como várias outras que representam os motoristas de caminhão, a entidade de Plinio Dias não apoiou a mobilização de caminhoneiros convocada no dia 7 de setembro, em apoio ao presidente Bolsonaro. Para ele, o movimento, que criou barricadas em estradas de vários estados, foi obra de profissionais ligados ao agronegócio e não de caminhoneiros autônomos. O secretário nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, confirma a insatisfação com o governo, mas argumenta que é cedo para falar em paralisação. “O fantasma da greve ronda sempre, mas precisamos evoluir pra chegar nela. É um processo”.

Informações do UOL