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Judiciário

TRF-3 mantém condenação para Lula pagar quase R$ 830 mil em honorários

Foto: Reprodução

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região confirmou uma condenação em primeira instância que tinha sido imposta em 2018 ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que ele pague R$ 829,7 mil em honorários advocatícios. O valor, contudo, pode ser corrigido.

Lula foi condenado pela 1ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo. O processo que motivou a pena contra o ex-presidente investiga se ele desviou recursos do Instituto Lula, entidade sem fins lucrativos, para atividades políticas e privadas.

Segundo a ação, formulada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o ex-presidente teria utilizado a estrutura, funcionários e diretores do instituto para exercício de atividades políticas e empresariais de 2011 a 2014.

Além disso, o inquérito apura a falta de pagamento de tributos por parte de outra empresa mantida pelo ex-presidente, a LILS Palestras, Eventos e Publicações LTDA. Segundo as acusações contra Lula, ele realizou palestras por meio da LILS a partir de contratos firmados no âmbito do instituto que leva o seu nome. Aproveitando que a entidade se declarava isenta de IRPJ e desobrigada de apuração de CSLL, o ex-presidente teria se furtado de suas obrigações tributárias.

Ao tomar conhecimento da confusão operacional do Instituto Lula e da empresa de palestras, a PGFN suspendeu a isenção tributária da entidade, apurando-se débitos de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS no período de 2011 a 2014. Com isso, a Procuradoria calculou um débito de R$ 15,3 milhões das empresas controladas por Lula, dívida superior a 30% do patrimônio conhecido do ex-presidente e das empresas à época.

Além da multa de R$ 829,7 mil em honorários advocatícios, o tribunal de primeira instância ordenou o bloqueio de R$ 525,2 mil das contas da LILS para quitar parte do que Lula deve à PGFN. Essa determinação também foi mantida pela Quarta Turma do TRF-3. Ainda cabe recurso contra a decisão do colegiado.

Com informações de R7

Política

Deputados pedem ação do STF contra Lula por incitar manifestações na casa de parlamentares

Em um evento da CUT na última terça-feira (05), o ex-presidiário Lula (PT) defendeu a manifestação popular na porta da casa dos parlamentares como uma forma de pressionar a votação de pautas que são do interesse da esquerda.

“Se a gente pegasse, mapeasse o endereço de cada deputado e fosse 50 pessoas na casa do deputado, não para xingar não, para conversar ele, conversar com a mulher dele, conversar com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele…”, disse Lula.

Em resposta, alguns parlamentares cobraram uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o petista.

Em um vídeo publicados nas redes sociais, o deputado federal Cabo Júnior Amaral (PL-MG) aparece carregando uma arma enquanto chama Lula para visitá-lo em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde mora: “Eu vou esperar você lá. Tanto sua turma como você, para conversar com a minha esposa, com a minha filha, serão muito bem-vindos”.

Em discurso no plenário da Câmara, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) também condenou a fala do ex-presidente petista: “Será que se o Lula trocasse a palavra ‘deputado’ por ‘ministro do Supremo’, a gente veria uma mágica, uma reação diferente? Quando um ex-presidiário condenado a 12 anos e 11 meses pode participar de eventos, pode fazer propaganda política, pode se candidatar a presidente e pode incentivar o terrorismo?”.

O deputado Marcel Van Hattem (PP-RS) classificou as declarações de Lula como irresponsáveis e criminosas: “O problema é que ele não tem cara de andar na rua. Ele que vai ter problemas em andar na rua. Eu não. Se o ministro Alexandre de Moraes ouviu esse pronunciamento, será que não vai pedir também a prisão do ex-presidiário, que deveria estar na cadeia, Luiz Inácio Lula da Silva?”.

Com informações do Terra Brasil Notícias.

 

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