Política

Bolsonaro: “Não podemos aceitar mais prisões políticas para o nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”; confira discurso completo:

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou para seus apoiadores na Esplanada dos Ministérios na manhã desta terça-feira, 7.

Em seu breve discurso, a entidade máxima do Estado afirmou que atrocidades não podem passar por cima da nossa Constituição e disse também que “ou o Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos“.

O palanque de onde discursou o presidente estava tomado por apoiadores, assessores e ministros, como Fabio Faria (das Comunicações), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), general Walter Braga Netto (Defesa) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). Logo após a fala do presidente, a multidão começou a se dispersar.

Leia abaixo a íntegra do discurso do presidente:

Nós não mais aceitaremos que qualquer atrocidade usando a força do poder passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer certeza que venha de fora das 4 linhas da Constituição.

Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas para o nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República.

Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela, se enquadra ou pede para sair.

O Supremo Tribunal Federal perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele Tribunal. Nós todos aqui, sem exceção, somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito “ordem e progresso”, é isso que queremos.

Não queremos ruptura, não queremos brigar com Poder nenhum, mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade. Eu jurei um dia, juntamente com Hamilton Mourão, vice-presidente do meu lado, juntamente com Braga Netto, ministro da Defesa, darmos a nossa vida pela pátria.

Todos vocês que porventura não fizeram esse juramento fizeram outro, também igualmente importante, dar a sua vida pela sua liberdade. A partir de hoje, uma nova história começa a ser escrita aqui no Brasil.

Peço a Deus mais que sabedoria, força e coragem para bem decidir. Não são fáceis as decisões. Não escolham o lado do conforto. Sempre estarei ao lado do povo brasileiro. Esse retrato que estamos tendo nesse dia não é de mim nem ninguém em cima desse carro de som. Esse retrato é de vocês.

É um comunicado, é um ultimato para todos que estão na Praça dos Três Poderes, inclusive eu, presidente da República. Para onde devemos ir, cada um de nós deve se curvar à nossa Constituição Federal. Nós temos essa obrigação. Se queremos paz e harmonia, devemos nos curvar à nossa Constituição.

Enquanto vocês estiverem comigo, eu estarei com vocês. Não importa, não importa quais obstáculos porventura tenhamos ao longo do nosso caminho. Cheguei aqui. Entendo por uma missão de Deus, e a Ele devo a minha 2ª vida. E devo também a condução dessa nação. Todos nós somos passageiros nessa Terra. Todos nós temos responsabilidades. Todos nós temos o dever de lutar para aquilo que se faça de melhor para cada um de nós.

Indo para o encerramento, peço que me ouçam hoje, por volta de 16h, lá na [avenida] Paulista. Como chefe do Executivo, seria mais fácil ficar em casa, mas como sempre disse ao longo de toda a minha vida de político, sempre estarei onde o povo estiver.

Vou a São Paulo e retorno. Amanhã estarei no Conselho da República, juntamente com ministros, juntamente com o presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Com essa fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir. Acredito no Brasil. Acredito em vocês. E todos nós acreditamos em Deus. Muito obrigado a todos vocês. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Política

45,5% aprovam gestão de Fátima e desaprovação é de 37,9%, aponta pesquisa

Foto: Divulgação

Nova rodada de pesquisas mexe com o cenário politico do Estado. Além dos números eleitorais, o instituto AgoraSei! também divulgou os números da chamada pesquisa administrativa, e avaliou a administração da governadora Fátima Bezerra. Conforme pesquisa, 45,5% disseram aprovar a gestão estadual. Outros 37,9% afirmaram desaprovar. Os indecisos somaram 16,6%.

Para a realização do estudo, o instituto AgoraSei! entrevistou 1800 eleitores de todas as regiões do estado entre os dias 28 e 31 de agosto. Os resultados foram calculados com intervalo de confiança de 95% e com margem de erro de de 2,3% para mais ou para menos.

Deu no Blog do BG

Política

Desprezando bloqueios e barreiras multidão toma conta da Esplanada dos ministérios em Brasília para o 7 de setembro

Desprezando os bloqueios e barreiras feitas pela polícia, uma multidão tomou conta da Esplanada dos Ministérios na noite desta segunda-feira (6) para participar das comemorações de 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e contra as decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal (STF).

Inicialmente, não seria permitido o acesso ao local, mas devido a grande quantidade de pessoa, a polícia decidiu retirar a barreira e liberar o acesso. Milhares de pessoas, carros, motos e caminhões tomaram conta do local. O grito dos manifestantes em Brasília será “Supremo é o Povo”, que demonstra muito bem o total repúdio da população aos atos e atitudes antidemocráticas do STF.

Foto: Divulgação
Política

Promotores aposentados pedem a prisão de 9 ministros do STF

Foto: Nelson Jr. / STF

Em peça direcionada ao Ministério Público Militar, dois advogados e promotores de Justiça aposentados do DF apresentaram notícia-crime pleiteando a prisão em flagrante ou afastamento dos cargos de 9 ministro do STF, Toffoli, Fux, Gilmar Mendes, Lewandowski, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes, “por estarem incursos nas penas de crimes permanentes e inafiançáveis contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito”.
No documento, os apoiadores de Bolsonaro dizem que os ministros, objetivando se opor ao presidente da República, cometeram crimes de genocídio, tortura e outros previstos na já revogada lei de segurança nacional, “praticados pela organização criminosa promovida, constituída e integrada por todos os representantes”. Na peça, pedem ainda a suspensão das medidas sanitárias contra a disseminação do coronavírus.

O único ministro que não está na lista é Nunes Marques, ministro indicado pelo atual presidente.
De acordo com o documento, os 9 ministros, cada um em seu cargo e com apoio da TV Globo, teriam divulgado notícias inverídicas, alarmantes e causadoras de pânico relativamente aos casos de infecções e mortes pelo coronavírus.

Afirmam que os ministros, “cada um abusando do poder em razão do exercício dos cargos que ocupam, dando continuidade ao pacto criminoso” e objetivando se opor ao presidente Bolsonaro, levaram à morte de diversas formas pessoas humildes, trabalhadoras, honestas, pequenos comerciantes e outros, “com finalidade nitidamente político-ideológica”.
Além disso, diz a peça que os ministros vêm contribuindo para impedir o fornecimento de medicamentos enviados pelo Executivo para a cura do coronavírus, e que foram inconstitucionais prisões de bolsonaristas autorizadas pelo Supremo (de Daniel Silveira, Oswaldo Eustáquio e Roberto Jeferson).
Segundo o texto, o STF “criminalizou o conservadorismo e o cristianismo, opondo-se à esmagadora maioria do povo brasileiro”.
Os autores dedicam-se também a criticar vacinas, dizendo que em todos os imunizantes há substâncias que podem causar alergias, e cita artigo dizendo que as máscaras são “o grande engodo. Viraram estereótipo universal, com sua ausência sendo punida como invocação do diabo na Idade Média, verdade única inapelável”.

 

Notícias, Política

Atos marcarão o dia 7 de setembro na capital; confira programação:

Foto: Everton Dantas / Reprodução

Simpatizantes do Governo Federal estão organizando um ato para as 11h, na Praça Pedro Velho, a chamada Praça Cívica. O local será ponto de encontro de caravanas que foram organizadas em outras regiões de Natal e também no interior.

A concentração na zona Sul capital potiguar será às 9h, no Centro de Convenções, com o destino final sendo a praça Pedro Velho, enquanto outras está prevista para as 7h30, na avenida das Fronteiras, na zona Norte.

Ainda para a manifestação da praça Pedro Velho, estão previstas caravanas saindo do conjunto Amarante, em São Gonçalo do Amarante, às 7h; de Extremoz (9h), Parnamirim (8h30), Canguaretama (7h45), Assu (4h30), Macaíba (8h), Goianinha (8h), São José de Mipibu (7h), Ceará-Mirim (8h) e São Paulo do Potengi (8h).
Além dessa manifestação às 11h, também há a previsão de que ocorra outra de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro às 15h, próximo ao cruzamento das avenidas Nevaldo Rocha e Salgado filho.
ATOS CONTRA BOLSONARO
Além das manifestações a favor do presidente da república, Natal também terá passeata contra o atual chefe do Estado, que está prevista para as 9h, na Praça das Flores, em Petrópolis. Centrais sindicais e partidos adversários da atual gestão do Governo Federal farão a concentração no local e seguirão pela Ladeira do Sol até a praia do Forte.

A manifestação faz parte também do chamado “Grito dos Excluídos”, uma mobilização que acontece em todo o Brasil. O grupo afirma que vai se manifestar “em favor da democracia, contra privatizações de estatais e em defesa do serviço público”.
Política

Moeda de troca: Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de partidos na câmara

A Farra dos partidos continua sendo um dos atrasos da política brasileira .De acordo com um levantamento feito pelo jornal O GLOBO, o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de partidos na Câmara dos Deputados. A análise teve como base estatísticas públicas da União Interparlamentar, organização internacional de parlamentos da qual o Congresso brasileiro faz parte.

Entre os 31 países analisados, a Câmara brasileira fica atrás apenas da indiana. Em 2018, o Brasil elegeu deputados de 30 siglas diferentes. Após fusões promovidas a partir da exigência de desempenho mínimo, imposta pela cláusula de barreira, que condiciona o acesso ao fundo eleitoral ao desempenho nas urnas, a Câmara dos Deputados do país é hoje composta por 24 legendas.

Em 1998, 18 tinham representação na Câmara, seis a menos do que hoje. Desde então, a maior alta ocorreu em 2014, quando o número de legendas passou de 22 para 29.

o resultado disso tudo é que os grandes caciques dos partidos políticos do País comandam o jogo em Brasília, ditando regras e fazendo arrumadinhos de acordo com interesses particulares, e não os interesses da nação.

Deu no O Globo

Política

Comunismo desnudado: Relatório da ONU afirma que o Regime Norte-coreano pune com tortura até presos que roncam

Foto: Divulgação

Os absurdos e atrocidades cometidos pela Coreia do Norte vão pouco a pouco sendo mostradas ao mundo. Um novo relatório feito pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, mostra que o regime Coreia do Norte, comandando por Kim Jong-un, comete tortura até com detentos que roncam.

Em um episódio, 12 detidos foram obrigados a fazer mil agachamentos após um deles roncar durante a noite. Os mais velhos não resistiram ao castigo e desmaiaram no meio dos exercícios forçados, revelaram fugitivos da ditadura comunista.

O documento oficial será apresentado este mês à Assembleia Geral.

Além de pesquisar incidentes ocorridos entre agosto de 2020 e julho de 2021, o documento, baseado em depoimentos de vítimas e informações de Inteligência, também inclui casos no período entre 2010 e 2019.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos fez entrevistas com fugitivos recentes, alguns deles dissidentes políticos, na Coreia do Sul, destacando uma série de desafios de direitos humanos que o regime do Norte deve enfrentar, disse Guterres, segundo reportagem do site “Unilad”.

Um capítulo do relatório trata especificamente do tratamento desumano, com “relatos consistentes e confiáveis ​​da imposição sistemática de dor física e mental severa ou sofrimento aos detidos, por meio de espancamentos, posições de estresse e fome”.

Diz-se que pessoas foram espancadas durante os interrogatórios para “extrair confissões à força, como meio de disciplina (por exemplo, por não ficarem sentadas absolutamente imóveis por períodos prolongados ou por não criticar outros detidos de forma suficientemente severa durante as sessões de crítica em grupo) e por falta de pagamento de subornos”.

Uma mulher contou de ter sido espancada por um oficial do Ministério da Segurança do Estado com lenha.

“A pele do meu rosto se rasgou, meu queixo se deslocou e quatro dos meus dentes foram arrancados”, declarou ela.

Outra mulher encarcerada foi forçada a se ajoelhar “e bateram-me na coxa. Não consegui andar direito durante um ano”.

Também foi pedido a alguns detidos “que colocassem a cabeça nas grades (da cela) e os guardas nos espancariam com um porrete. Éramos como sacos de pancadas para eles”, de acordo com um homem que conseguiu escapar do regime ditatorial.

 

Deu no Extra

 

Política

Natália Bonavides (PT) é contra aliança do partido com o MDB

Em entrevista ao Meio-Dia RN na última sexta-feira, 3, a deputada federal Natália Bonavides (PT), questionada sobre uma aliança do seu partido com o MDB para as eleições em 2022, manifestou-se contra.

“Não acredito que seria acertado que o PT do Rio Grande do Norte se aliasse com as oligarquias que, no fim das contas, foram as que trouxeram o nosso estado a situação em que a governadora Fátima pegou”.

Natália ainda disse que não acredita que hoje exista uma afinidade de projeto entre os partidos. “É só a gente ver como é que se dão as votações no Congresso Nacional. Representantes dessas oligarquias tem sim sustentado a política de Bolsonaro em vários temas, especialmente, numa política neoliberal que está piorando as condições de vida do povo”.

 

Fonte: Blog do BG